A Irmã de Ana Bolena

A Irmã de Ana Bolena Philippa Gregory




Resenhas - A Irmã de Ana Bolena


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Fernanda 25/05/2012

Maravilhoso!
Philippa Gregory se superou! "A irmã de Ana Bolena" é o melhor relato da corte Tudor que já li! A autora consegue captar o clima de incerteza, ambição e os jogos de poder que permearam o reinado do instável Henrique VIII e o fez de forma soberba.

A trama é narrada por Maria Bolena, a outra garota Bolena (aliás, por que o tradutor resolveu mudar o título original?). Amante do rei antes de sua irmã famosa, Maria tem uma visão privilegiada da corte e das artimanhas que levaram o rei a se separar da rainha Catarina e coroar Ana Bolena em seu lugar.

Neste livro, que cronologicamente é o segundo da série Tudor, embora tenha sido lançado primeiro, temos de volta a magnífica Catarina de Aragão. Firme, leal, corajosa, a verdadeira rainha! Embora tenha gostado muitíssimo do livro, senti falta do ponto de vista de Catarina.

Maria Bolena coloca o leitor bem no centro das intrigas da corte. Impossível não ficar com raiva de Ana Bolena! E, cá entre nós, tio Howard é páreo duro com Rodrigo Bórgia.

Sexo, intrigas, poder. Ingredientes perfeitos para um bom livro. Gregory não decepciona o leitor e faz de "A irmã de Ana Bolena" um livro para ser lido mais de uma vez. Leitura recomendadíssima.

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Rita 24/04/2012

Maravilhoso!! É a história de Maria irmã de Ana Bolena, quando foram enviadas para a corte do rei Henrique viii. O rei se agradou de Maria , uma moça doce e meiga,e sua irmã com um coração ávido por poder, acaba usurpando seu lugar como a favorita do rei,daí desenrola intrigas e traições,muitas ambições e assassinato para se chegar ao poder. Acaba de uma maneira trágica, mas, afinal é a história, basta ler nos livros que contam a vida de Henrique viii.
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Léia Viana 01/04/2012

Leitura espetacular!
O livro é narrado pelos olhos de Maria Bolena, mas Catarina de Aragão tem uma presença forte e constante em toda essa história. Impossível não admirá-la, não se compadecer com sua sorte e muito menos deixar de sentir repulsa a Henrique VIII, e uma fúria sem tamanho em relação à Ana Bolena. Para mim, as irmãs Bolena são meras coadjuvantes de uma trama ardilosa para que a família Bolena e Howard, conseguisse cada vez mais poder e riqueza.

Philippa Gregory me conquistou por completo ao narrar a era Tudor, com seus escândalos, conspirações, traições e futilidades com uma riqueza de detalhes nas roupas, adereços, costumes, lugares e comida, tornando fácil, para quem lê este livro, imaginar a Corte e os personagens que nela faziam parte, além de perceber como, a vida na corte inglesa era fútil e vazia.

Maria Bolena, a “outra garota bolena”, irmã mais nova da famosa Ana bolena (a rainha dos mil dias), chega a corte dos Tudors aos 14 anos junto com sua irmã Ana e o irmão George. A beleza de Maria encanta Henrique VIII, conhecido por ser conquistador. Inicia-se, então, sobre as ordens e incentivos da família Bolena, um flerte, e os dois começam a ser amantes. No entanto, Ana é a garota Bolena mais ambiciosa e não quer ser preterida pela irmã, afinal, a rivalidade é o que de fato as mantém juntas.

Ana quer ser rainha e dona absoluta do coração de Henrique VIII, sua ambição desconhece limites e, aos poucos, Ana conquista o rei com a mesma intensidade com que faz inimigos na Corte inglesa. Trama vinganças, é ardilosa para atingir seus objetivos e não pensa duas vezes em mostrar a irmã o quanto tem de poder sobre ela. Perdão e misericórdias são palavras que não entram em seu vocabulário.

A parte que mais me deixou intrigada foi a de o rei romper com o papa e fundar a igreja anglicana, tudo para que pudesse ser livre para casar com quem desejasse, para que pudesse ter o tão desejado filho varão, o qual herdaria dele o trono da Inglaterra, e, ter o poder absoluto sobre a igreja. Fiquei me perguntando: “como o povo não se rebelou a tamanha heresia?” Tudo em uma época em que a igreja tinha quase que plenos poderes sobre a realeza e o povo. Como o povo permitiu isso?

O livro é uma delícia, principalmente para quem gosta de ler romances históricos, sem se esquecer que, por “Romance histórico” é, por definição uma narrativa que mescla a ficção com a verdade, algo que foi criado, inventado a partir de algo que aconteceu realmente e, Philippa é genial em conduzir histórias sobre este ângulo.

Não posso negar que fiquei muito triste com o destino de Catarina de Aragão, uma mulher tão cheia de fibra não merecia o fim que teve. Isolada de tudo e de todos, prrincipalmente de sua filha.

No todo, “A Irmã de Ana Bolena” é um livro espetacular, narrado com maestria, mostrando as fraquezas e virtudes do caráter humano, numa época governada por um rei, que estava mais atento a se exibir a uma Corte corrupta, fútil e pouco glamurosa de índole.

Leitura recomendada!
Evy 30/04/2012minha estante
Eu sou simplesmente apaixonada por essa história e compartilho do mesmo sentimento que o seu. Sofro por Catarina que foi a única e verdadeira Rainha da Inglaterra, em minha humilde opinião!
Bjossss




Kamila 19/11/2011

Como leitura, “A Irmã de Ana Bolena” é uma obra um tanto cansativa. O ritmo empregado pela autora Philippa Gregory é um tanto inconstante e vai chegar horas em que você vai estar de saco cheio diante de tanta coisa feia ordenada pelos Bolena – tudo, relembrando, para eles conseguirem realizar seu desejo de ascensão ao trono inglês. O livro termina com um tom um tanto obscuro, mas a piedade por estes personagens já tinha sido perdida há muito tempo – impossível sentir simpatia por quem fez tanta coisa suja. A única personagem que causa empatia é a rainha Catarina de Aragão. Acredite quando eu digo que você irá lamentar quando ela sair de cena. O jeito é tentar ler “A Princesa Leal”, livro que Philippa Gregory fez sobre Catarina; ou assistir “A Outra”, filme dirigido por Justin Chadwick, baseado nesta obra e que, descaracteriza por completo a obra literária, mas, pelo menos, não é tão chata quanto esse livro.
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Marcia Pimentel 13/11/2011

Minha preferida!!!
Maria sempre foi a minha favorita das irmas Bolena, e uma pena que a historia de pouca importancia para Maria Bolena. Com o fim do romance com o Rei Henrique ela saiu muito magoada. O livro tras toda as intrigas que existia na corte inglesa.
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Karol 30/09/2011

A irmã de Ana Bolena - Resenha para Livros em Série
Sempre fui fascinada, não sei porque, pela história de Henrique VIII e toda a Era Tudor. Mas meu lado cinéfilo me levou ao filme ‘A irmã de Ana Bolena’ antes do livro. Fiz o oposto do que normalmente as pessoas fazem: primeiro vi o filme, depois corri para ler o livro. E devo confessar que o livro é muito melhor!

‘A Irmã de Ana Bolena‘ é narrado pela irmã mais nova de Ana, Maria Bolena, que foi amante de Henrique VIII antes de Ana. Mas como não virou Rainha, e nem foi mãe de uma das rainhas mais amadas da história da Inglaterra, foi esquecida. Pudera, depois de seis rainhas, quem lembraria de uma mera amante? Porém a história de Maria e Henrique durou anos, com direito à filhos e muitas controvérsias.

A grande maioria sabe um pouco da história de Henrique VIII, suas numerosas esposas e amantes. A vida do rei galanteador e a sua busca atormentada por um filho legítimo para ser seu sucessor inspirou inúmeras peças de teatro e filmes, porém o mais conhecido foi o seriado ‘The Tudors’, que conta detalhadamente seu romance com Ana Bolena, mas parece esquecer que antes dela havia Maria e também que o rei era bem feio, e não tão bonito como o ator Jonathan Rhys Meyers. No livro, é a profundidade dos sentimentos, a humanidade dos personagens (mesmo os secundários), os detalhes mais íntimos criados pela Philippa Gregory, grande conhecedora da Dinastia Tudors, que dão graça e te deixam querendo sempre saber mais.

A família Bolena era ascendente no reino de Henrique VIII. Novos ricos da época, completamente ambiciosos, insensíveis e faziam de tudo para chegar onde mais queriam: o trono inglês. Maria era jovem quando se envolveu com o rei, muito mais velho e conquistador, pela primeira vez. Incentivada por sua família, ela renega seu marido e passa a se deitar com o rei quase todas as noites. Sua rivalidade com a sua irmã Ana fica clara desde o início da história e aumenta conforme Maria vai se tornando importante para o rei, e que Ana passa a ser rejeitada pela família e sofre uma desilusão amorosa. Isso demonstra o pouco de moral das duas, e você pode perceber em várias situações do livro, principalmente da parte de Maria, que suas consciências somem de vez em quando e dão lugar a instintos quase que animais. A vontade de serem as melhores e preferidas do rei mostra o quanto são mimadas e sem limites. Ao mesmo tempo você não consegue odiar nenhuma das duas porque percebe que são crianças manipuladas, desiludidas e carentes no lugar errado: o reinado mais importante e rico do século XVI.

Esse é o primeiro livro lançado de uma série de sete livros chamada ‘Série Tudors‘. Eles não foram escritos, e nem lançados, na seqüência real da história. Mas isso não tem importância porque, apesar de serem sobre uma família, cada um conta uma história em particular que começa e termina no mesmo livro, sem precisar da seqüência para ser esclarecida. No Brasil você já encontra cinco desses sete. O último volume será lançado em maio de 2011. Se você quiser ler os livros pela seqüência da história dos Tudors é da seguinte forma:

* A Princesa Leal
* A Irmã de Ana Bolena
* A Herança de Ana Bolena
* O bobo da rainha
* O Amante da Virgem
* The Wise Woman
* The Other Queen

A Irmã de Ana Bolena é um ótimo livro que conta uma parte importante da história da Inglaterra pelo viés das primitivas emoções de seus personagens. Lindo!

http://livrosemserie.com.br/2010/09/18/resenha-a-irma-de-ana-bolena-de-philippa-gregory/
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Vivi 25/09/2011

Fiquei sem fôlego com esse livro maravilhoso!
Uauuuuu....Philippa Gregory nos deixa sem ar nesse romance épico, quente, repleto de detalhes da Corte de Henrique...amei!!! maravilhoso...super indicado!
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Daniela742 07/08/2011

Apaixonante, como todos os outros livros da autora sobre os Tudor. Contado através da "outra garota Bolena", nos é mostrado toda a rede de intrigas da corte para se chegar ao poder. A doce e obediente Maria, o interesseiro George e a mais famosa dos irmãos, a ambiciosa e astuta Ana Bolena. Nesse livro vemos a ascenção e queda da mulher que fez um rei mudar a história de seu povo. Recomendo...
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Roberta Barbosa 20/07/2011

Maravilhoso
"Nunca obedeço ao meu desejo, nunca o consulto - disse George implacável - Coloquei minha família em primeiro lugar, o que me custa uma pulsação do meu coração a cada dia de minha vida. Não faço nada que possa causar a Ana um constrangimento. Nós, os Howard, não temos direito ao amor. Antes de mais nada, somos cortesãos. Nossa vida é na corte. E o amor verdadeiro não tem lugar na corte." -Pág. 411

O livro acompanha a história da famosa Ana Bolena e sua conquista do rei Henrique VIII, na época em que os Tudor dominavam a Inglaterra. É um relato em primeira pessoa sob o ponto de vista de Maria Bolena, a outra garota Bolena, a mais doce entre as duas. Maria se casa com apenas 14 anos, e logo após isso, capta o interesse de Henrique sobre si mesma. Ela, assim como todos da corte, tem que fazer o que os matriarcas da família (homens) mandam e agradar ao máximo o rei, conseguindo assim muitos benefícios para os homens da família,como terra, presentes entre outros. Mas quando Maria engravida de Henrique -todos esperando que seja um menino, pois era tudo o que o rei mais queria já que sua esposa Catarina de Aragão, princesa da Espanha não conseguia manter um bebê vivo no ventre, com exceção de sua filha Mary, todos nasciam mortos- ela tem que tomar cuidado e não pode satisfazer o rei. Seu tio e seu pai resolvem fazer com que Ana, a irmã mais velha, seduza o rei e deixe-o pensando unicamente em sua irmã grávida. Ana, muito ambiciosa, conquista o rei e quer ele só para si.

Esse é o primeiro livro que leio de autoria de Philippa Gregory. Ela escreve de um jeito simples e prático, mas nem um pouco menos merecedor do que deveria. O que mais atrai são as reviravoltas constantes que a história dá, tudo baseado em fatos reais.

As duas irmãs, Maria e Ana, são surpreendentemente diferentes, Maria é doce e no início muito ingênua, enquanto Ana é ambiciosa e astuta. Tanto é que Maria fica dividida entre o amor do rei e sua lealdade à Catarina. A rainha é uma mulher extraordinária, não tenho palavras para descrevê-la e espero ver mais disso em "A Princesa Leal" livro que fala mais sobre ela e que pretendo ler em breve. Outro personagem que cativa bastante é George Bolena, irmão de Ana e Maria, ele é divertido e interessante. Contudo, seguindo a "tradição" dos Bolena, esconde um segredo considerado terrível pela sociedade do século XVI.

O filme, intitulado "A Outra" falha absurdamente como adaptação, desde a ordem de como as coisas acontecem até a personalidade dos personagens. Recomendo-o sim, mas para vê-lo como filme solo, como se não fosse adaptado do livro. É estrelado por Eric Bana, como o rei Henrique VIII, Natalie Portman interpreta Ana Bolena e Scarlet Johansson como Maria Bolena.
Trailer do filme http://www.youtube.com/watch?v=Ia-6Wm9L7kw&feature=fvst
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Alexandre 07/06/2011

Um retrato dos Bolena manchado de sangue
Ao escrever o titulo desta legenda não pude deixar de remeter ao clássico livro (e muito bom) de Oscar Wilde, O Retrato de Dorian Gray. Pois assim avalio os Bolena, e generalizando a corte Tudor, vendo superficialmente o esplendor do modo de vida enche os olhos, mas por detras de toda a belle vide, há segredos que no mínimo são assustadores.

Mas voltando ao Romance em questão, a história é centrada na corte dos Tudor, quando Herique é jovem, e casado com Catarina uma princesa que não consegue gerar herdeiros para o trono, a personagem principal e a qual narra os relatos é Maria Bolena, filha do casal Bolena e irmã da amplamente conhecida Ana Bolena, e do homossexual, porém carismático George Bolena.

A trama segue o destino dos 3 irmãos que por intermédio da familia, buscam ascender mais e mais(Maria nem tanto) na cadeia alimentar da corte, mas os meios que buscam, apenas serve para cairem num fim já pré-selado.

Indico demais o livro, me assustou um pouco mas favoritei, porque é perfeito.
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Saskia 31/05/2011

É como reviver novamente a corte de Henrique VIII,em certas ocasiões tens a sensação de que realmente aconteceu e não é romanceado;Em outras tive um revolta enorme pelas intrigas,o jogo de interesses,frivolidades,
falsidades,traições e a trama em geral.Alguns personagens são frios ao extremo como a Elizabeth Howard(mãe das irmãs Bolena).
O principal pano de fundo é a rivalidade entre as irmã tão diferentes fisicamente,intelectualmente e em suas personalidades;Maria a servil e Ana,a destemida,indomável!
Personagens de uma trama intrincada,no fundo vitima de sua própria ganância e de sua família sedenta de dinheiro,títulos e poder.Tudo galgado no desepero de um rei beirando a infantilidade mimada,e egoista em busca de um herdeiro varão ao trono da Inglaterra,capaz de sobrepujar qualquer um em prol de seus caprichos.É também uma lição de como as nossas tramas podem voltar-se contra nós.
A irmã Bolena é um relato seco e por vezes cruel de uma corte hipócrita e corrompida capaz de sacrificar a felicidade e a juventude ,e até malucar os votos sagrados do casamento em prol dos favores do rei;e de como um homem apaixonado e seduzido ,e principalmente com poderes sem limites é capaz de dispor da vida de pessoas como peças em um tabuleiro;criando até uma nova igreja onde ele era o representande de Deus na terra;um homem com poder sem igual que personificava o Estado e o clero.
É a a saga de duas irmã sacrificadas pela felicidade de um rei;em que uma pagou junto com seu amado irmão com a vida.
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Bru 23/04/2011

Ascensão e Queda de uma Rainha
Eu já tinha visto o filme que foi inspirado nesse livro que é A OUTRA, e o livro é muito mais completo, ele tem mais de 600 páginas, é gigante, mas é muito hipnotizador. Eu não conseguia parar de ler, lia no ônibus, na escola, em casa, fiquei até à uma da manhã lendo pra terminar ele, porque estava empolgante de mais. Eu já sabia a história toda porque já tinha visto o filme, como eu disse, mas é que o livro conta tantos outros detalhes deixados de lado pelos diretores do filme, que não consegui parar de ler. O fim da história é impactante pra quem nunca leu o livro, nunca viu o filme ou não conhece a história da dinastia Tudor (os três eram meu caso quando eu vi o filme), portanto fiquei chocadérrima com o que acontece no final. Lendo o livro esse sentimento se amenizou porque eu já estava preparada para o que iria acontecer, mas não posso negar que mesmo assim fiquei meio balançada com esse final, mesmo já conhecendo ele, não é algo com que alguém se acostuma assim tão fácil.
Quem conta a história é Maria Bolena, irmã de Ana Bolena. O livro retrata a ascensão de Ana quando se torna Rainha da Inglaterra e mulher de Henrique VIII, desbancando assim Catarina (coitada da Cat), e após, sua decadência, quando deixa de ser a preferida do rei, é trocada por uma Seymour, e acaba sendo .... não vou contar o final :P Esse livro trás personagens incríveis como Maria Bolena, William Stafford, Catarina e Henrique Carey, entre outros. E claro, aqueles insuportáveis como Ana Bolena, Thomas Howard, Tomás Bolena, Isabel Howard, Jane Parker. E aqueles indefinidos que às vezes amamos e às vezes odiamos como Henrique VIII e George Bolena.
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Karla 02/02/2011

Muito bom
O livro é muito grande, mas também é muito bom.
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Thaís 28/01/2011

Não sei outra maneira de começar a falar desse livro sem ser com a narrativa que precede a abertura de The Tudors, feita por “Henrique VIII”(obviamente pelo Jonathan e não pelo próprio rei). Essa narração resume muito bem o que você precisa saber para entender a história, mas o melhor é conhecer os fatos sob o ponto de vista de um coadjuvante. Esse livro é narrado pela irmã de Ana Bolena, segunda esposa de Henrique VIII.

Maria Bolena foi para a corte inglesa aos 12 anos para se casar, junto de seus irmãos mais velhos George e Ana. Aos 14 chamou atenção do rei, sua família ávida por ter posses e poder a afastou do marido e a tornou amante do rei. Maria é, pelo menos por um tempo, o meio para sua família atingir seus fins. Chega a ter dois filhos com o rei, um menino que mesmo bastardo no caso de a rainha não dar um varão ao rei poderia ser rei da Inglaterra.

Tudo parecia perfeito, se não fosse a competição entre as irmãs. Ana não aceitava ser colocada em segundo plano e ser a outra garota Bolena, enquanto sua irmã caçula era favorecida por um dos Reis mais poderosos do mundo. Enquanto Maria espera seu segundo filho do rei, Ana se aproveita disso e começa a atrair e flertar com o rei.
Ana consegue mais do que isso como todos sabem. Conseguiu com que o rei pedisse anulação de seu casamento, rompesse com a Igreja Católica, fosse excomungado, criasse uma Igreja Inglesa, que se proclamasse representante de Deus na Terra e chefe da Igreja.
No livro vemos a inveja e a disputa entre duas irmãs, uma que não aceita ser preterida e a outra que no começo não consegue aceitar ser deixada de lado depois ter sido a preferida.

No decorrer do livro Maria amadurece, não devemos esquecer que no começo ela não é mais que uma criança que é usada por sua família como uma prostituta, e no fim tem quase trinta anos e tem de conviver com seus atos e de sua família, atos que levaram George e Ana a serem acusados e executados por diversos crimes como adultério, incesto e bruxaria.
Como diz a narrativa com que comecei o post você conhece o fim da história, mas o que levou aquele fim nem sempre estudamos nas aulas de história no colégio, lá eles estão mais interessados em nos mostrar até o rompimento com a Igreja e a criação do Anglicanismo o resto é o Google ou as enciclopédias que te ensinam, como no meu caso.

Eu adorei o livro, como já disse no post sobre Nerfetiti (só clicar logo abaixo no nome para ler a resenha) sou apaixonada por história, ter duas paixões unidas só desperta ainda mais meu interesse. A história é velha conhecida, mas Philippa nos da o ponto de vista da irmã de Ana, uma personagem importante para a história que muitas vezes é esquecida. O livro tinha tudo para ser cansativo, um livro de fato histórico que é bastante comentado pode ser um pouco cansativo, mas a autora consegue narrar de uma forma que, pelo menos a mim, não cansou. Philippa Gregory ainda tem outros livros que tem como protagonista a dinastia Tudor, mas isso é tema para outro post.
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Evy 18/01/2011

Fascinante!
Uma das mais fascinantes histórias de Corte já conhecidas e narrada por Philippa Gregory de forma fantástica e fascinante. Leitura leve e intrigante que te faz entrar na história e ficar pensando nela por muito tempo depois. É impossível esquecer os personagens extremamente marcantes dessa história de traição, rivalidades, paixão, ódio e busca incessante pelo poder.

Este romance começa contando a história da inocente Maria Bolena, irmã mais nova da famosa Ana bolena. Aos 14 anos Maria, Ana e o irmão George chegam à corte dos Tudors. Nesta época, os aristocratas viviam nos arredores do palácio real, pois ter uma mulher de sua família nas proximidades do Rei era garantia de ascensão social. Logo, a doçura e a beleza de Maria chamam a atenção de Henrique (um soberano da dinastia Tudor conhecido por ser conquistador, teve 6 esposas além das inúmeras amantes que mantinha na corte) e começam a manter um caso. Maria se apaixona de verdade pelo nobre e também pelo papel não oficial de Rainha, afinal era tratada como tal: ganhava presentes caríssimos e tinha a total atenção do Rei. Incentivada pela família estende esse relacionamento por anos, gerando dois filhos, um homem inclusive.

Mas Ana tem uma ambição ainda maior que a de Maria, conformada em apenas ser sua amante e gerar algumas regalias para a família Bolena. Ana quer SER Rainha e não se contentará com menos. Começa aos poucos a conquistar as atenções do Rei, roubando-o da irmã e galgando uma subida ao poder que tem como objetivo final a dissolução do casamento de Henrique com Catarina de Aragão e sua nomeação como Rainha.

A narração de Philippa neste romance é simplesmente magistral! O que torna tudo mais fascinante ainda é que a história é toda contada pela irmã de Ana, Maria, uma personagem muito importante na história e que sempre é deixada de lado. Também neste romance, a autora dá o destaque certo a Catarina de Aragão, da qual sou ultra-fã embora nesta história tenha um final tão triste. Uma Rainha verdadeira, orgulhosa, determinada, a mais admirável pessoa em toda corte Tudor. Não que eu não admire a ambição e determinação de Ana Bolena. Também tenho que admitir que ela tinha uma determinação inabalável para alcançar o que desejava, mas ela foi bastante cruel em sua subida, o que de certo modo me fez respeitá-la um pouco menos.

Leitura recomendadíssima.
Roseli Camargo 06/10/2010minha estante
Para vc que gosta da Catarina, A Princesa Leal será um deleite.




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