O Perfume

O Perfume Patrick Süskind




Resenhas - O Perfume


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ThayAvalon 09/05/2022

Sombrio horrível, e repugnante.sentia muito pavor desse personagem. No início da leitura é digno de pena, logo bebê ele é jogado com víceras de peixes em um balde na rua, quem cuidou dele nunca teve um pingo de sentimentos e ele nem um pingo de odor, ele não tinha cheiro. Era um ser humano sem cheiro, que não exalava nenhum perfume. Porém nasceu com um nariz inteligente , que conseguia fabricar as melhores fragrâncias , até que ele teve a brilhante ideia de fazer um perfume do cheiro físico de alguém ( literalmente tentar extrair o cheiro que o ser humano pode exalar) e é aí que a leitura fica cada vez mais sombria e de uma forma quase que poética o autor conta essa história ansiosa.
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Thayná 26/04/2021

Surpreendente
Livro com uma capa simples e linda, de conteúdo surpreendente!
De fácil leitura, mas não menos instigante.
Descreve a trajetória de vida de uma pessoa muito peculiar com um objetivo ainda mais peculiar.
Recomendo demais!
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Gleyce Delmas 01/03/2021minha estante
Gostei bastante dos pontos q vc levantou, tanto na sinestesia, como no cuidado descritivo do autor. Como todo triller, o foco é psicológico, tanto nosso quando do protagonista. Tanto q o narrador é onisciente dos seus personagens. Ainda estou no processo, mas tua resenha já me despertou para pontos importantes.


Ronaldo Thomé 01/03/2021minha estante
Opa! Muito obrigado! Espero poder ter ajudado. Abraços;)




Manezera 20/11/2021

Jean Batiste Grenouille nasceu em meio a podridão e a sujeira de um mercado de peixes em Paris, abandonado pela mãe, se agarrou a vida, e seu primeiro choro causou a desgraça dela.
De instituição em instituição para órfãos, ainda criança descobre seu grande talento, possuir um "nariz absoluto" capaz de sentir, separar e catalogar milhões de odores, se torna obcecado em possuir todos os cheiros e fragrâncias do mundo, custe o que custar.
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Isabella 24/03/2020

Uau!
Livro envolvente, bem escrito e um dos mais sinistros que já li. Muito bom. A parte ruim é quando acaba!
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Pietra 15/05/2023

Horripilante de ruim
Eu fui ler as resenhas, e só tem coisa positiva sobre o livro e juro que eu to me sentindo burra e zero culta, pq acho que esse foi um dos piores livros que eu ja li na vida! redundante, sem sentido, nojento? não consegui captar a essência não
Ray 08/06/2023minha estante
Achei ele superestimado, tem uns méritos aqui e ali, mas pra mim foi só uma história sobre um cara obcecado sem qualquer tipo de dilema, nem "bestial" ele era, porque não sentia medo ou raiva, sequer media consequências, que no fim termina tudo em um bacanal, canibalismo e mulheres assassinadas




Lucienne Alves 10/04/2020

Um livro para despertar a mente
O Perfume traz a história de Jean-Baptiste Grenouille, que nasceu com um olfato apuradíssimo. Ele era capaz de perceber cheiros a quilômetros de distância, e conseguia manter a lembrança olfativa em seu cérebro.

A história de Grenouille é muito bem construída, o que me levou a ter pena dele em muitos momentos, apesar das barbaridades por ele cometidas.
E o que dizer dele? A história de um assassino? Não, a historia de alguém, a quem a vida não deu nada, mas ainda assim, que luta a sua maneira, pra conseguir o seu cheiro humano, a sua aceitação.

Mas existia um aroma específico e especial que ele não conseguia perpetuar em suas lembranças olfativas. Assim, ele parte para uma busca desenfreada, procurando desesperadamente cultivar o aroma inacessível.

O que Grenouille buscava em todo a história é ser reconhecido, ser amado, ser querido.
Oscilando entre o suspense, ironia e uma boa dose de humor negro, o autor faz de "O Perfume" uma experiência perturbadora, que não deixará o leitor indiferente.

Quanto ao final, ainda que a principio eu tenha ficado decepcionada, agora vejo que é o melhor e único final possível. Até que para quem encontrou a formula mágica que permite ter o mundo a seus pés, mas mesmo assim não encontra a sua essência, não tem mais nada a descobrir, nenhum caminho mais a percorrer. o final é mais que apropriado, é perfeito!

Recomendadíssimo o livro!
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Sarah L.T. 15/03/2023

A alma sendo descrita em aroma
Quem já leu sobre ou viu documentários sobre Serial Killers, sabe que existe um ponto em comum entre todos eles: A aparente completa ausência de motivo para assassinar. É algo que nem eles mesmos conseguem descrever em palavras, um impulso, o "Fator X".

Em "O Perfume", questões completamente abstratas como afinidade, amor, impulso, empatia, alma e essência são colocadas em termos de aromas. A obra trata tudo o que é inexplicável aos seres humanos, como cheiros que não podem ser percebidos conscientemente por nosso olfato inferior ao de tantos animais.

Com isso, o protagonista, Jean-Baptiste Grenouille, o único capaz de discernir os mais diminutos aromas, se destaca. Desde o início do livro, ele é retratado como um homem sem cheiro e que, por isso, é assustador a todos os outros. Essa ausência de cheiro pode ser vista como uma analogia para a falta de alma, essência ou até mesmo empatia. Como não possui cheiro ou propósitos além do campo olfativo, sua única ambição é fazer um perfume que contém a soma dos cheiros, ou essências, de garotas que seu nariz julgou como as que possuíam os cheiros naturais mais divinos.

Com tudo isso, podemos notar toda a analogia com assassinos em série sendo construída: a motivação, clara para o assassino e inexplicável aos outros; a escolha de vítimas, aparentemente aleatórias, sendo descrita como uma atração olfativa imperceptível a outros; e a sua ausência de cheiro como uma ausência de empatia ou alma.

O livro é absolutamente poético e fantástico, cheio de outras analogias e investigações sobre a essência humana e críticas profundas à humanidade.
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caromitts 09/01/2023

até cheira, mas não fixa
O protagonista é um chato narcisista cujo único traço de personalidade é ter um olfato apurado (além de ser feio). De tão chato e presunçoso, a cada pensamento dele eu só conseguia revirar os olhos. No início me pareceu interessante, logo depois ficou arrastado e no meio eu não aguentava mais tanta descrição de cheiro, acontecimentos aleatórios sem propósito. Daí até o final eu só torci pra acabar logo. Cheguei para uma história "babadeira" de serial killer, fui embora com mortes toscas numa cartilha do "Boticário".
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Brunna C. 04/12/2012

O Perfume – Patrick Süskind

‘’... Quem dominasse os aromas dominaria o coração das pessoas...’’

Certamente esse livro não recebe críticas positivas à toa, O Perfume é um livro que te ‘’marca’’. Patrick Süskind criou um personagem totalmente extremo, ou você gosta ou detesta Grenouille, não há meio termo. Acho que está história ficará na minha memória por muito tempo, já é uma das minhas favoritas. Todo o diálogo sobre os cheiros me fascinou completamente.

O livro se inicia em Paris, a cidade mais ‘’fedorenta do mundo’’, Grenouille nasce na sujeira, na podridão, mas ele próprio não tinha cheiro! Isso afastava as pessoas, mantinha-as longe dele, até sem que soubessem o motivo, ele apenas não era notado.

Apesar de viver nas piores condições possíveis, indignas a um ser - humano Grenouille sobreviveu, e com ele também sobreviveu à vontade quase louca de possuir o cheiro de todas as coisas.

Com a sua habilidade olfativa sobre-humana, Grenouille procurou métodos para conseguir tirar o cheiro das coisas e transformá-las em perfumes, mas não conseguiu alcançar seus objetivos em Paris, e partiu em busca de outros lugares onde houvesse métodos mais eficientes de se obter o cheiro das coisas.

Já em outra cidade, Grenouille ficou totalmente encantado pelo cheiro de uma mulher, naquele momento ele soube que precisava ter seu cheiro e com ele criar o melhor perfume de todos os tempos! Trabalhando como aprendiz de uma loja de perfumaria e afins, ele descobriu um método perfeito para obter o cheiro da mulher que tanto o fascinou, quando criasse o perfume todos o trataria como igual... Não, igual não! Superior!

‘’ Sim, amá-lo é o que deveriam fazer quando estivessem sob o fascínio do seu cheiro, não apenas aceitá-lo como igual, mas amá-lo até a loucura, até o sacrifício pessoal; deveriam tremer de encanto, uivar e gritar, chorar de prazer, sem saber o por quê, cair de joelhos – isto é o que deveriam fazer como sob o incenso frio de Deus, só por chegarem a cheirá-lo!...’’

Para conseguir criar o melhor perfume de todos e ser o Deus onipotente do aroma, Grenouille era capaz de tudo, até matar e morrer.
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Janaina Edwiges 19/12/2012

O Perfume - Patrick Suskind
Em um mercado de peixes, na fétida e imunda Paris do século XVIII, nasce um garotinho que revelaria ao longo de sua vida um talento raro e especial: um olfato extremamente apurado, que lhe daria a capacidade de perceber os odores mais imperceptíveis, reunindo-os, combinando-os em sua memória, criando cheiros que nem seguer existiam no mundo real.

Este é Jean-Baptiste Grenouille, um dos personagens mais enigmáticos e fascinantes que já conheci,capaz de despertar no leitor sentimentos tão ambíguos ... pena, amor, ódio, compaixão ... que é impossível não se deixar hipnotizar por esta estória tão sedutora.

Recomendadíssimo!!
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Haila.Batistao 02/06/2010

À primeira vista, o que me chamou a atenção nesse livro, além da própria história - um tanto quanto excêntrica - foi o fato de não ter praticamente nenhum diálogo, o que depois de começar a ler entendi o porquê.
Este é um livro muito descritivo, e o personagem principal, Jean-Baptiste Grenouille, quase não tem contato com os seres humanos a sua volta, pelo menos não da forma como as pessoas geralmente tem, ele tem contato com algo muito especial e delicado: os cheiros, dos mais simples e sutis aos facilmente percebidos. Grenouille se relaciona especificamente com isso, o que acaba tornando-o extremamente cruel na busca pelo perfume ideal, o qual ele descobre que poderia ser criado a partir do cheiro de mulheres - aliás, determinadas mulheres-, cheiro que, para ele transmitem amor, paz, felicidade, desejo...
O livro é muito bem escrito, é incrível como Patrick Süsckind consegue definir aromas e unir isso aos sentimentos.
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Leila de Carvalho e Gonçalves 19/07/2018

O Dom Sublime
Quem tem mais de quarenta anos, com certeza se recorda do enorme sucesso do livro "O Perfume", de Patrick Suskind, em meados da década de oitenta. Um best-seller que frequentou durante meses a lista dos livros mais vendidos da revista "Veja" e também angariou rasgados elogios da crítica.

É uma pena que ele ande meio esquecido. Acabo de relê-lo e sem sobra de dúvida, o passar dos anos não conseguiu apagar sua originalidade. Belíssimo, irônico e destilando erotismo, sua história tem como palco os anos que antecederam a Revolução Francesa e exibe um dos protagonistas mais intrigantes da literatura: Jean-Baptiste Grenouille.

Hábil perfumista, ele possui um dom sublime, reconhece qualquer odor, do pútrido ao mais celestial. Em contrapartida, não exala nenhum cheiro, um aleijão cuja incapacidade de ser reconhecido pelo olfato impede que seja amado.

Porém, essa desventurada criatura também é um sociopata megalomaníaco e presunçoso, disposto a matar sem piedade para criar um perfume ideal, capaz de catapultá-lo do ostracismo e tornar as pessoas submissas a seus desejos.

Através dessa história, Suskind prova que é um exímio escritor. Com uma linguagem fluida e palavras escolhidas a dedo, ele monta um enebriante painel visual que parece ganhar vida ao longo da narrativa. Centenas de aromas escapam das páginas: o frescor do vento, o cheiro de uma virgem, da lã de ovelha ou do sumo da laranja madura. Ele usa e abusa das metáforas e explora com total liberdade a animização, dando vida aos objetos.

Não menos interessante é seu contexto histórico. No estertor da monarquia, é possível observar alguns indícios do futuro do país como o avanço da indústria e da ciência e o distanciamento religioso. Seu final é dramático e fortemente alegórico. Fui a nocaute, recomendo não só para os saudosistas, mas para quem estiver interessado numa boa leitura.

Nota: O filme homônimo de 2006 com Dustin Hoffman no elenco é decepcionante. Não perca seu tempo.
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nino 06/01/2021

O aroma da vida
Demorei muito para ler "O perfume – A história de um assassino", não porque a obra não parecesse interessante, mas porque tenho uma grande tendência a acumulação, é a boa, velha e complicada fissura de possuir tudo o que seja possível baseado no medo de que saiam de catalogo e não se consiga mais.

Foi em um documentário sobre Michael Hutchence, do INXS, que um comentário sobre o livro veio a tona e despertou minha total atenção e meus olhos finalmente abraçaram a obra, dando inicio a mais uma sangrenta, original e curiosa viagem.

Jean-Baptiste Grenouille não nasceu em berço de ouro, muito pleno contrario, sua mãe deu luz a ele em um fétido mercado de peixes, mas havia algo de muito diferente nesse menino, seu olfato era mais apurado do que qualquer outro, estando ele em meio ao aroma de tanta podridão, miséria e sujeira ele aos poucos foi desenvolvendo uma busca por algo maior, muito maior do que o perfume de flores, muito mais completa do que qualquer agradável aroma que pudesse descobrir em seu caminho, ele encontrou no cheiro de um corpo humano que a ele exalava o amor e a sensualidade, a chance de encapsular mais poderoso perfume entre todos os outros existentes nessa terra: o perfume da vida, nem que para isso fosse preciso matar.

Dessa forma ele acaba preso dentro de uma mente doentia e moralmente deformada que o transforma em um assassino em série brutal.

A terceira obra do alemão Patrick Süskind oscila entre a beleza e a maldade pura.

Uma obra que não pode faltar em sua estante.
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