Amada

Amada Toni Morrison




Resenhas - Amada


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naoeumaresenha 01/08/2023

Um livro completo!
A escrita da toni morrison me levou pra outro lugar mas também me machucou. é perspicazes, doloroso e emocionante.
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Bruna.Toledo 16/08/2023

Poderoso
Amada é uma colcha de retalhos. Toni Morrison nos apresenta recortes do presente seguidos de flashbacks e nada parece fazer sentido inicialmente. Até que as coisas começam a se encaixar e você não consegue mais parar de ler porque, contrariando as expectativas, o enredo não se torna mais fácil de acompanhar. São camadas sobre camadas sobre camadas de vivências e a soma de tudo torna os personagens únicos, profundos, fascinantes.

Mas não se engane. Amada vai triturar seu otimismo. Por trás da escrita rica e poderosa de Toni, se esconde um mundo de dor e desamparo.
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Clarissa 13/02/2023

Soco no estômago resume esse livro. Que força narrativa. Dá pra sentir na leitura o ressentimento (justificado) de um povo e as consequências negativas que isso infelizmente traz para as próprias pessoas que se envolvem nesse ressentimento, ainda que com muita luta. Só lendo pra entender, mas algumas das narrativas mais assustadoras relativas a esses eventos nefastos que são a escravidão e a segregação racial estão descritas aqui de maneira avassaladora. Obra não recomendável pra todos, complexa e chocante em alguns momentos, mas de uma força sem igual.
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Barbr 29/03/2021

Impactante e reflexivo
Esse livro me impressionou de diversas maneiras, seja na narrativa, seja com os personagens e até mesmo os elementos "fantasmagóricos".
O fato de ser ambientando pós sistema escravista, contribuiu muito para uma história impactante, por justamente vermos o que aconteceu com os ex-escravizados. Tanto numa perspectiva trabalhista, quanto em aspectos como a solidariedade compartilhada entre os seus, religiosa, afetiva e psicológica.
Creio que principalmente psicológica em torno da mãe que tentou matar seus filhos, os filhos que sobreviveram, as ações da comunidade e de um companheiro ignorante do fato.
Nessa história não há certo ou errado, os acontecimentos desenrolaram do que acreditou-se ser a única saída para os personagens, e aos poucos vamos entendendo todos os seus pormenores. Em uma narrativa que vai e vem no presente e no passado, passamos a compreendê-los a partir das narrativas dos seus pontos de vista.
Amada com certeza é um livro que faz você refletir semanas depois de ter lido, e repensar possíveis julgamentos. Apesar de uma narrativa angustiante, o final nos apresenta uma esperança, tantos para os personagens quanto para o leitor.
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Lilian 19/02/2022

Amada
A história é interessante, mas não me prendeu. As últimas 100 páginas foram mais dinâmicas, tornando a leitura mais fluída.
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leo 01/05/2023

O aclamado romance de Toni Morrison se desdobra em 3 partes principais contando a história de "Amada", ao mesmo tempo em que se desloca sob narrativas do núcleo familiar e descrição socioespacial dessa personagem. O que é interessante destacar de início, visto que é um aporte específico e sensorial do romance, é a história sendo nivelada antes, durante e depois (há um porvir aqui?) no regime da escravidão nos Estados Unidos. A partir dela e da aparição de "amada", vemos a mobilização de narrativas apontando para um trabalho de "rememory" (termo cunhado pela autora) para significar os signos relacionais do trabalho de caracterizar experiências traumáticas e violências centralizadas na pele de uma pessoa preta daquela época. Amada, além de assumir tal posto de enunciação, é também um gatilho existencial, sendo um espectro antropomorfizador da angústia de cada personagem: Denver, Sethe, Paul D, por exemplo. A autora esquadrinha uma linha peculiar, complexa e inovadora fazendo Amada coexistir em um plano coletivo, como um emblema da escravidão e da história de 70 milhões e mais, como também no plano psicológico, tecido no íntimo de uma maternidade conflituosa, das emoções paradoxais de sua irmã, e da psique de seus abusadores. Para além da expectativa vil de seus críticos, Toni Morrisson bagunça o mercado editorial com a chegada da obra e constrói uma outra perspectiva sobre problemas históricos, inclusive que assolam a própria Literatura. É preciso reinventá-la, tendo em vista a ausência de fontes confiáveis sobre o tema e encaminhamentos de estórias que extrapolem a branquitude, escritas anteriormente por seus "pares" (até que ponto?) como Mark Twain, Herman Melville para citar en passant. A ficção e memória aqui são as estratégias utilizadas, não eludindo à equivocação dos fatos, mas a síntese e construção de um passado detentor de uma nova forma imaginativa: "There was and is another source that I have at my disposal, however: my own literary heritage of slave narratives." A estrutura do texto é manipulada por uma temporalidade não-linear como já ficou claro, sem despistar do trauma e dor, estes balizam a trama. Afinal, a violência racial é um ponto de fragmentação da subjetividade dos personagens construídos pela escrita impecável, geniosa, individualizada e sensível de Morrison, que efetiva exitosamente a difícil tarefa de narrar um brutalismo moderno e não tão distante assim. Temos muito a aprender com ela.
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Luciana Luz 12/11/2021

Amada
Pulitzer mais do que merecido.
Que livro!
Morrison vai nos envolvendo página por página. Como não sentir a dor e insegurança de cada personagem? Como não compreender seus atos? Como não se revoltar com os homens baixos e professores que atravessam livros e estão ainda ao nosso redor?
Que livro!
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Vanessa 18/04/2023

Deve-se ficar atento, cada linha há uma revelação sobre o passado das mulheres e das mulheres antes delas. Causa certo estranhamento no início.
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Cristiano.Vituri 01/02/2020

Amada ou Sethe ou Denver...
O título é Amada. A personagem principal é Sethe. Denver sua filha, é forte e salva ela. Baby Suggs sua nora e avó de Denver deu inicio a uma saga no 124.

Algo além da imaginação acontece quando uma mãe( ex-escrava) para não ver seus filhos capturados com escravos pode fazer para tentar "salva-los". Somos capturados pela história da fuga de negros escravos no sul dos EUA por volta de 1850. Uma familia tentando escapar, dos horrores de um periodo muito bem explicado pela autora, sucinta mas pontual. As crueldades não foram poupadas.

Outros personagens ganham vida de forma marcante para o leitor: Halle, pai dos filhos de Sethe, Seiso ( e sua amante ) , Selo Pago, que particularmente gostei muito das conversas dele, principalmente com Paul D, o homem que vai ao encontro de Sethe, que ja conhecia ela e tenta viver ao seu lado, com todas as dificuldades ao longo de uma vida desgraçada.

Amada, a grande incógnita que faz o livro ter esse ar surreal. Enfim, um livraço.
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Babi.Dias 23/03/2020

Eu tô tremendo! Que LIVRAÇO.
Tá tudo nele.
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Bia @biaeseuslivros 14/09/2020

Leitura inicialmente desafiadora, mas depois que você começa a se enveredar pela história, você se vê caminhando por uma escrita rica, poética e cheia de simbolismos. Uma história triste, mas cheia de significado.
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OceaneMontanea 19/05/2020

Esta (como quase todas do Skoob) não é uma resenha
O que é ser livre? Quão longe alguém precisa ir para fugir do seu passado? Qual é a relação que se estabelece entre pessoas que sofreram os mesmos males? Alguém que é "dono" de outro ser humano pode ser considerado "justo e bom", inclusive pela própria pessoa que é objetificada?
Para as personagens de "Amada", fechar-se, trancar tudo o que lhes aconteceu numa caixinha bem lacrada no fundo da memória, correr para longe, para o lugar mais diferente possível do local de sofrimento é a única possibilidade de seguir em frente. "Libertar-se era uma coisa; reclamar a propriedade desse eu libertado era outra".
No auto exílio em que vivem, as lembranças do passado isolam e unem essas pessoas. Da mulher mais velha a mais nova se notam diferentes níveis de raiva, vingança, trauma e tristeza, atenuados quanto mais longe no tempo estão dos acontecimentos. Ao mesmo tempo em que se sentem [*****]mplices e intimamente ligados pelas memórias que compartilham, como é o caso do encontro entre Sethe e Paul D inicialmente, esse mesmo conhecimento do passado afasta quem não quer reviver dores e problemas éticos, como também acontece com Sethe e Paul D mais tarde. "A cabeça dele que entendia a dela. A história dela que era suportável porque era dele também".
Para lidar com tudo o que foi vivido, todos desenvolvem suas pequenas loucuras: a mulher cuja comida era regada de lágrimas, a velha que dormia de olhos abertos, outro que dormia debaixo da cama. A liberdade algum dia será plena para quem já foi escravizado?
O corpo de Baby Suggs toma consciência de si mesmo no momento da libertação oficial, comprada por seu filho quando "já era tarde demais", e sua vida já estava resumida a deixar seus filhos de lado para cuidar dos outros. Seu corpo escravizado nunca existiu fora de sua função de trabalho. Quando está oficialmente livre, nota pela primeira vez que seu coração bate. Mas algum dia estará livre do medo, dos fantasmas (de dentro e os de fora- Amada)? As marcas da escravidão vão deixar de influenciar as mulheres dessa família, na medida em que as gerações passam? Até onde vai a memória da dor vivida pelos nossos ancestrais?
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MJ 28/09/2020

Achei a leitura algo arrastada, confusa, daqueles livros que você só quer terminar pra acabar logo.
Não é péssimo, mas eu não indicaria.
Thaís Furlan 29/10/2020minha estante
Esse é o segundo livro dessa autora que eu pego pra ler e não aguentei. O outro que li é tão confuso e cansativo quanto, mas li inteiro.
Quando vi que esse ia ser igual, desisti




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