Resenhas - A inconveniente loja de conveniência

yugydoubleb 02/05/2024

A vida é uma resolução de problemas
Uma leitura que deve ser feita com calma e tentar extrair tudo que há de melhor dela. Dá pra notar que não é um livro acelerado, muito pelo contrário, ele te convida a ir com calma e aproveitar o caminho.

gigisplace 24/04/2024

É um ótimo livro pra quem quer ter uma leitura calma e fluída.
Não é perfeito, obviamente, mas te envolve de uma forma que você não consegue parar de ler.
Por ter POVs de personagens diferentes é um pouco confuso de início, mas depois que você se acostuma não é um problema.
O livro mostra várias nuances da sociedade como um todo e te faz refletir um pouco sobre ser mais humano com o próximo. É um livro sobre humanidade, com ensinamentos, conselhos e reflexões.

leticiaalifig 28/01/2024

As vezes as pessoas só precisam ser ouvidas.
Superficialmente, eu diria ser um livro fofo. Fácil de ler. Fácil de gostar. Mas, por detrás da sua fofura, há sua profundidade. A história sobre erros, acertos e segundas chances. Sobre o que aconteceria se vez ou outra a gente olhasse para além da superfície de alguém. É a tradução perfeita do ?cada pessoa é um universo, cada pessoa carrega consigo uma história ?. E nesse livro nosso protagonista é alguém que as enxerga, as histórias, enquanto vamos aos poucos enxergando a dele mesmo.

Recomendo. Esse livro traz um conforto.

Tathi (@Doidosporserieselivros) 22/12/2023

Olá queridos amigos leitores! Por aqui sempre batemos na tecla da literatura nacional, mas hoje gostaria de perguntar se vocês leem ou já leram literatura asiática?
Agora pela manhã, finalizei o livro A Inconveniente Loja de Conveniência do coreano Kim Ho-Yeon e estou apaixonada!
E sim vou panfletar ele para vocês!

???? Senti uma energia positiva em seu rosto sorridente enquanto ela relatava sua tragédia. não seria esse o poder de uma pessoa que vive cheia de sonhos, que tem um propósito??

O livro acompanha a loja de conveniência da Sra.Yeom, que em certo dia, perde sua bolsinha de documentos, e fica desesperada com isso.
Um morador de rua encontra e devolve para ela, ocasionando assim o início de uma grande amizade.
Acontece que Dok-Go, o morador de rua, tem amnésia causada pelo excesso de bebidas que danificou seu cérebro, e além de não lembrar seu nome verdadeiro e o seu passado, ele é lento e fala gaguejando.
Mesmo assim, a bondosa senhorinha o acolhe na Loja de Conveniência para que seja digno e trabalhe.
Para surpresa de todos, Dok-Go começa sua luta diária, e se torna um dos melhores funcionários, aconselhando clientes e se livrando dos JS que é como eles chamam os clientes chatos ou ignorantes.

???? ?Aquela loja de conveniência continuava sendo bem inconveniente. In-gyeong ficou irritada e, enquanto pensava no que fazer, encontrou uma folha de papel A4 no balcão ?

Esse livro é de uma delicadeza ímpar, ao contar sobre o cotidiano de vários frequentadores da loja, enquanto nos levanta o mistério da vida do protagonista.

A obra mostra de diversas formas o conceito de não julgarmos as pessoas , pois não sabemos o que elas estão passando em particular, e que o que revelamos ao mundo nem sempre condiz com a realidade.

Por ser uma obra coreana, temos muito de sua cultura, mas não vemos isso apenas nas comidas, e costumes, e sim no modo que as mulheres se posicionam na sociedade, ou como é frustrante para eles ter um parente, ou ser uma pessoa desempregada, ou mal sucedida.

A trama levanta questões sobre alcoolismo, erros médicos, bloqueios criativos, planos de vida, e a busca pela felicidade nas coisas simples.

Gostei muito do final que foi apresentado pois nos mostra que a jornada de cura deve ser pessoal, e que devemos focar nos nossos objetivos, não esperando que tudo volte a ser como era antes, apenas porque mudamos.

Este livro foi publicado pela Bertrand Brasil no ano de 2021.

pjmhellen 16/05/2024

ótimo para se sentir acolhido
é uma leitura rápida e fácil e isso fez com que a experiência de ler ele seja bem tranquila e aconchegante, a história te prende e te deixa encantado, eu amei, recomendo ler esse livro ao som de JANNABI

iammoremylrds 31/03/2024

Uma leitura gostosinha além de curtinha, uma obra ótima para se passar o tempo com elementos muito bem explorados, uma leitura bastante agradável e uma história bem amarrada mesmo com um final em aberto, aconchegante

iamluanamello 09/02/2024

Esse livro é tão maravilhoso. Trata de forma sensível todos os tipos de relacionamentos. Em cada capítulo nos dá uma lição diferente, e de extrema importância. Todos os personagens são imperfeitos, cometem erros, cada qual da sua maneira, e da mesma forma como na realidade, alguns identificam o erro e tentam se redimir, enquanto outros não. Amei demais. É aquele tipo de livro que te faz refletir e repensar as próprias atitudes. Perfeito!

Ana Claudia 19/02/2024

Yeom é uma professora de história aposentada é dona de uma loja de conveniência na esquina da Cheongpa-dong. Ela está no metrô da estação Seul quando perde sua bolsinha. Quando ela da falta da bolsa e volta a estação, mas não encontra nada. No caminho para a loja, ela recebe um telefonema de um homem dizendo que está com a sua bolsa. Eles marcam um encontro na estação.

Ao chegar lá, Yeom se encontra com um homem morador de rua e ela fica ressabiada. Ele não entrega de imediato porque acha que ela pode não ser a dona da bolsa. Ela confirma que é e ele devolve. Três homens se aproximam para roubar novamente a bolsa e o morador de rua luta com os caras e, mais uma vez, ele defende a senhora e recupera a bolsa.
Como forma de agradecimento Yeom oferece um prato de comida e o leva até a sua loja. Ela diz que ele pode ir todos os dias lá comer sempre que tiver com fome.

Aos poucos, DoK-go, o morador de rua conquista a confiança de Yeom e está sempre por perto da loja à noite. A atendente da loja de conveniência arranjou outro entrego e a loja precisa de um funcionário que trabalhe a noite, horário em que a loja fica mais vulnerável a assaltos.

Yeom acaba escolhendo DoK-go para cuidar da loja. No início ele tem dificuldade em lidar com o público, mas ele se esforça em querer aprender tudo. Dias depois ele já está dominando tudo e cuidando muito bem da loja, deixando q senhora mais tranquila em casa.

Achei a história boa. Esperava mais da história. Eu tive um pouco de dificuldade com os personagens com relação em quem era homem ou mulher pq os nomes são difíceis. Achei interessante que a história fala bastante sobre as comidas típicas da Coreia. Basicamente uma história que fala sobre o cotidiano das pessoas e sobre empatia com o próximo, sobre não julgar as aparências. Gostei da personagem dona da loja, uma senhorinha que conseguiu enxergar o lado humano de um morador de rua.

eliabxanca 17/04/2024

A narrativa flui de forma envolvente, transmitindo uma sensação aconchego. O autor habilmente retrata a singularidade de cada personagem, explorando suas diferenças dentro da sociedade, além de destacar o poder da solidariedade e empatia. Recomendo para quem procura uma leitura que, mesmo sem grandes acontecimentos, ainda consegue te tocar de alguma forma.

Nataly 29/04/2024

A INCONVENIENTE LOJA DE CONVENIÊNCIA - KIM HO-YEON (2022)
Nessa obra sul-coreana de leitura fácil e prazerosa, acompanhamos as personagens que orbitam a loja de conveniência da senhora Yeom. As vendas da loja não vão bem e o filho de Yeom constantemente a pressiona a vendê-la.
Por um incidente do destino, o caminho da senhora cruza-se com o de morador de rua que não se lembra de seu passado nem de seu real nome; entretanto, ele toca as pessoas à sua volta com seu jeito quase inconveniente de enxergar através delas e de confortá-las com sua escuta ativa. Esse homem desconhecido torna-se o funcionário do qual a loja precisava para reestabelecer-se no bairro.
Cada capítulo dessa breve história acompanha uma personagem que cruza caminho com o desse simpático vendedor da inconveniente loja de conveniência, sempre aberta àqueles que dela precisarem.

Luana 08/05/2024

Um livro mediano
É uma história mediana, gostei do Dok-Go, o livro traz aquelas velhas máximas que devemos valorizar as pessoas, as relações com a família, não é de forma tão profunda , mas tem algumas passagens boas. É uma leitura confortável, pra matar o tempo.

Pedro Manso 29/02/2024

Há vários resumos sobre o que é o livro, mas o ponto principal é: você vai ler sobre pessoas, angústias e situações que estão à nossa volta, no nosso cotidiano.

É uma leitura muito leve e tranquila, não apressa e nem causa apreensão no leitor sobre o que terá que acontecer, apenas guia e mostra várias facetas sociais que os personagens carregam.

Típico livro pra você ler quinze minutinhos antes de dormir ou após acordar, mesmo curto, não foi feito pra emendar tudo de uma vez.

maphe 19/01/2024

É mesmo desconfortável viver.
Foi quando um morador da Estação Seul conhece uma agradável senhorinha dona de uma loja de conveniência que as coisas começam a mudar. Contudo, não é somente o homem corpulento como um urso que se vê em uma nova realidade, mas os seus colegas de trabalho e clientes da loja são igualmente afetados por sua presença ali. Os encontros com o funcionário do período noturno trazem certo desconforto porque remexem dentro de nós ? leitores inclusos ? coisas das quais não queríamos lembrança. Mas, ?é mesmo desconfortável viver.?

Este livro me pegou de surpresa! Eu não o conhecia e nunca tinha lido a sinopse quando decidir começar a ler. Por isso, me surpreendi com o rumo que a história foi tomando. É um livro sobre relacionamentos humanos. Trata de passados dolorosos, erros que nos custam muito, sobre segundas chances, perdão e empatia.

Dok-go é um personagem muito interessante. Sua construção é ótima. Há muito mais sobre o passado de um morador em situação de rua do que imaginamos. Gosto ainda mais, porém, da atitude da senhora Yeom e de sua sabedoria. Me inspirou o fato de que a aparência externa dos indivíduos não fosse seu único critério de julgamento, acredito que os anos como professora realmente lhe deram a habilidade de ler as pessoas.

Recomendo o livro! É aconchegante e traz esperança.

Parkinho 12/04/2024

Simples e profundo
Este livro oferece uma simplicidade que transcende a superficialidade. O que parece simples revela uma profundidade suave e reconfortante.

É uma leitura agradável para quem procura algo leve, que não demande muito da mente. Uma verdadeira escapada relaxante.

À medida que avançamos na história, parece que não haverá mais nada de novo. No entanto, o final nos pega de surpresa de uma forma positiva, oferecendo uma conclusão perfeitamente adequada. Este livro entrega exatamente o que você espera ao longo da leitura, respondendo todas as perguntas que surgiram.

Recomendo para quem busca uma leitura relaxante, uma pausa das preocupações do dia a dia. É definitivamente um relaxante literário.

A vida pode ser simples, mesmo com seus desafios complexos.

nay.gba 13/02/2024

Gente inconveniente
Uma leitura rápida e fluida, boa pra curar ressaca literária. E aí eu pergunto: livro bom é leitura rápida?

Depende. Gosto de perceber como eu me sinto enquanto leio e depois da leitura. E aqui só senti incômodo e mais críticas aos personagens. São todos inconvenientes!
O fato deles serem insuportáveis não estraga a narrativa.

Foram repetidas cenas de abusos ao Dok-go que foram amenizadas no fim com a justificativa de terem ajudado a recobrar a memória.
Pode ser que seja cultural, mas aqui, tudo é definido a partir do preconceito e do julgamento. Ninguém ouve, ninguém pergunta. Não existe privacidade.

O protagonista, apesar de tudo, mostra resiliência e muita retidão. Chamam ele de tudo, menos de ser humano.
No último capítulo aconteceu um giro de 360° e toda a ingenuidade que era atribuída a ele pela falta de memória cai por terra.

O livro trouxe temas pertinentes, guerra com o Japão e a realidade de quem vive em situação de rua, adictos e depressivos. O adoecimento físico e mental foram pontos interessantes, apesar do recorte nunca ter viés social.
Com tanta gente inconveniente, julgando sem conhecer, é impossível não adoecer.

Ps.: o fato da pandemia ter sido mencionada somente no último capítulo, deu a entender que a escrita foi pausada e o fim foi costurado depois. Além de ter datado, não houve aderência a tudo que já tinha sido escrito.
Descrever que máscaras estavam sendo usadas durante todo o livro, sendo que hora nenhuma criaram noção de pandemia ou distanciamento não fez sentido.