Resenhas - A inconveniente loja de conveniência

Carolina165 27/12/2023

Que venham mais desses livros asiáticos!
Neste livro temos uma loja de conveniência bem inconveniente, cuja dona decide contratar um morador de rua que não tem memória de seu passado para trabalhar no turno da noite, a fim de retribuir um bom gesto que ele teve com ela. Só que o filho dela quer que a loja seja vendida para que o dinheiro seja investido no negócio que ele está visando (uma fábrica de cerveja). Para isso ele não vai medir esforços, inclusive contratando um detetive para descobrir o passado desse funcionário misterioso.

A narrativa da primeira metade é gostosa, leve e passa por histórias individuais de vários personagens.

Já mais pro final há uma mudança de tom, e o livro toma um atmosfera dramática, melancólica e até mesmo sombria.

Confesso que eu gostei mais do tom leve e descontraído da primeira metade. Ainda assim o livro me conquistou e já aguardo ansiosa a continuação, pois quero saber quais serão os desdobramentos dessa história e o destino desses personagens tão peculiares.

Matheus 30/03/2024

Quase bom, mas o final estragou tudo
Livro: A Inconveniente Loja de Conveniência
Autor(a): Kim Ho-Yeon
Faixa etária: +16
Nota: 3.5/5

Diferente de tudo que eu costumo ler, "A Inconveniente Loja de Conveniência" é um best-seller sul-coreano e que, apesar do começo um tanto promissor, foi uma leitura bem na média.

A senhora Yeom é dona de uma pequena loja de conveniência. Certo dia, andando no ônibus, sofre um assalto e tem sua bolsa roubada. Já dando a bolsa por perdido, Yeom recebe um telefonema de alguém misterioso falando que encontrou a sua bolsa e irá devolvê-la na estação.

Quando chega no local, Yeom se depara com um morador de rua desmemoriado que alega ter lutado contra os bandidos para pegar a bolsa da mulher de volta. Agradecida, Yeom pede para que o homem, chamado Dok-go, vá até sua loja todos os dias e pegue uma marmita de almoço em forma de agradecimento.

O tempo se passou e o atendente da loja de conveniência do turno da noite pede demissão, o que deixa Yeom numa situação ruim. Sem ver outra saída, ela contrata Dok-go para trabalhar na loja e o ensina a ser um atendente. No livro vemos o progresso de Dom-go como pessoa e sua interação com a sociedade, à medida que sua memória vai voltando aos poucos.

Essa leitura estava 100% impecável até os 60% da história. A escrita do autor é super simples e fluida e eu realmente pensei que essa leitura fosse ser um cinco estrelas favoritado. Mas o ritmo se tornou lento e toda a linda atmosfera que o autor tinha criado até o momento foi por água abaixo.

Os personagens são bem cativantes e as histórias por trás deles é bem tocante. Todos os capítulos são do ponto de vista de um personagem diferente e (quase) todos foram bem interessantes de acompanhar. Mas, como falei, o final desandou completamente. Parece que o autor decidiu colocar milhões e milhões de informações nos últimos dois capítulos e ficou na verdade parecendo um trailer literário misturado com um flashback e minha cabeça não processou quase nada.

Confesso que não sei se recomendo ou não esse livro. Por um lado, ele é um bom entretenimento até certo ponto, mas se você tem uma rotina exageradamente corrida como a minha e não gosta de dar tempo para leituras medianas, creio que esse aqui não seja o livro ideal. Por isso, por meio dessa resenha, imagino que possa tirar suas próprias conclusões. Pra mim, portanto, não valeu o hype que o cerca.

Aylla.Mendes 13/02/2024

De início, o livro não nos cativa muito. Até que em certo ponto, você se conecta em todos os sentidos. A forma como uma pessoa consegue se reconhecer como ser humano foi muito bem retratada. Adorei a leitura ?

Sil | @uma_dama_dos_livros 14/02/2024

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A senhora Yeom, é uma professora aposentada que tem uma loja de conveniência em Seul mais não imaginava ao abrir a loja que teria tantos concorrentes como agora em dia.?

Mesmo com isso ela não desiste da sua loja e só pensa que se fechar as portas deixará os seus funcionários sem emprego.??
Mais a cada dia descobre que a sua demência vai aumentando mesmo assim não deixa de aproveitar cada dia de sua vida e fazer tudo que precisa diariamente sem deixar que a demência lhe afete completamente.??

Quando ela acaba percebendo em uma viagem que perdeu a sua bolsinha com dinheiro e documentos não esperava receber uma ligação em seu telefone de um pelo visto morador de rua querendo lhe devolver seus bens.

Ela fica desconfiada mais seu coração se amolece para o estranho quando ele lhe liga pedindo para compra uma marmita pois está com muita fome.??

Dok-go só não imaginava que a sua vida fosse mudar após conhecer a senhora Yeom daquele dia em diante.

Talvez o destino esteja lhe dando a oportunidade de ter uma vida melhor e além disso ganhou pessoas que se importam com ele, não só um emprego mais um novo destino.?

- Esperava mais dessa leitura, não conseguir me conectar aos personagens e a história como imaginava que aconteceria mais nem sempre é assim. Mais a vibe dela é muito boa e irei ver adaptação quando lançar.
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Gabriela 13/02/2024

Best seller sem best
Achei um livro "ok". Apenas. Não prendeu e por vezes achei arrastado e uma enorme enrolação. Ficou interessante apenas no último capítulo, mas ainda assim, foi puxado.

Quanto a história, bem, é comum. Personagens comuns, com histórias comuns. Cada um com sua luta diária, frustrações e problemas familiares. Nada surpreendente.

Tentei entender o porquê da literatura coreana estar tão em alta e não entendi. Talvez a cultura diferente, não sei... mas bicho, se este é o best seller do país... Complicado, viu.

Leiam autores brasileiros. Nossa literatura está indo muito bem e é digna do reconhecimento que vem recebendo aos poucos.

Deise 11/01/2024

Se uma lágrima escorreu, então é 5 estrelas :?(
Comecei a ler esse pela capa maravilhosa, e não estava dando muita coisa. Mas me surpreendi muito! Que livro lindo e emocionante. Me apeguei ao personagem, ele é muito ?humano?. Depois que foi contado tudo o que aconteceu com ele fiquei muito triste. Só leiam! Vale muito a pena e é um livro curtinho.



?O rio não era um lugar para se cair, mas para se atravessar.
Uma ponte era um caminho por onde passar, não um lugar de onde pular.
As lágrimas não paravam. Era constrangedor, mas decidi viver. Resolvi suportar minha culpa. Eu ajudaria quem pudesse, compartilharia o que fosse possível e não seria consumido pelos meus próprios desejos.
Eu lembraria que a vida, de um jeito ou de outro, continua, e que sempre tem algum propósito. Continuaria vivendo.?

Valcomlivros 13/02/2024

Leitura asiática que vale a pena
A história é muito bonita, poderia marcar mil flags linda. Os personagens principais se conectam e são impactados pelo personagem principal, que no final entendemos a sua origem.

Que leitura boa. O livro é fininho, mas super bem escrito. Agrada todas as faixas etárias.

Muito bom de se ler ?

Eva Luna 23/05/2024

Amei esse livro! Que leitura reconfortante.

A avó do Bob Dylan disse a ele: “A felicidade não está na estrada que leva a algum lugar. A felicidade é a própria estrada. E seja gentil, porque todos que você conhece estão travando uma batalha difícil.”

Bob Dylan - Foi laureado com o Nobel da Literatura de 2016, por "ter criado novos modos de expressão poética no quadro da tradição da música americana".[6] E, assim, tornou-se o primeiro e único artista na história a ganhar, além do Prêmio Nobel, o Pulitzer, o Oscar, o Grammy e o Globo de Ouro.[

AmyLivros 09/04/2024

Resenha @Amylivros I Bookgram e Booktok
Dok-go mora na Estação Seul e passa seus dias olhando para a mesma loja de conveniência. Ele não tem lembranças do seu passado, mas sabe que daria tudo para beber uma dose de soju. Quando acha uma bolsinha com documentos e uma carteira, ele não faz a menor ideia de que sua vida está prestes a mudar.

A senhora Yeom, uma professora de história aposentada, perdeu sua bolsinha na estação. Mas assim que deu falta dos seus pertences, recebeu uma ligação informando que tinham sido encontrados. Ela fica tão grata que resolve levar Dok-go até sua loja de conveniência para lhe dar de comer. Ao ver a felicidade estampada em seu rosto, ela diz que ele pode passar lá todo dia e pegar uma marmita e depois de ser salva por ele por uma segunda vez, lhe arruma um emprego na loja de conveniência.

Essa é uma história narrada por diversos pontos de vista e no início, pode parecer um pouco confuso, mas é fácil de pegar o ritmo e entender como essa história flui. Até uns 70% do livro, foi uma leitura super rápida e envolvente, mas chegando ao final, conforme vamos entendendo o passado de Dok-go, o ritmo é um pouco mais lento e mesmo que encaminhado, o livro tem um final aberto.

Como é uma cultura completamente diferente e a tradução do livro parece não ter feito adaptações e sim seguido a risca a história original, alguns diálogos parecem estranhos, `às vezes os personagens soam um pouco grossos, ou fazem uns questionamentos que parecem sem sentido, embora seja um pouco estranho, não afeta tanto assim a leitura já que a essência da história continua. O livro foca muito na empatia e na esperança, esperança de que as pessoas podem mudar, coisas boas ainda podem acontecer com você. Todos merecem uma segunda chance.

Vênus_Alice 16/01/2024

Inconvenientemente acolhedor!
É mais uma saga dos livros da cultura asiática que proporcionam um acalento e uma imagem bem calma, que abraça.
É como os livros sobre livros e bibliotecas, mas sobre uma loja de conveniência, onde tudo rodeia ali.

Uma senhora aposentada tem uma loja de conveniência, num bairro mais afastado, e não lucra muito, mas mantém sua loja por causa dos funcionários. Ela preza sempre pelas boas relações e o crescimento de todos.

Nisso várias histórias vão se entrelaçando e se desamarrando, mas que fazem total sentido.
É uma demonstração de que, como seres humanos, não somos nem completamente maus e nem bons, somos constituídos de diversas experiências, pedaços de pessoas, sonhos e traumas.

Juro que foi difícil segurar as lágrimas no fim!

pjmhellen 16/05/2024

ótimo para se sentir acolhido
é uma leitura rápida e fácil e isso fez com que a experiência de ler ele seja bem tranquila e aconchegante, a história te prende e te deixa encantado, eu amei, recomendo ler esse livro ao som de JANNABI

Paola 08/04/2024

Foi meu primeiro contato com a escrita coreana e eu gostei da experiência.
Dok-go é um personagem curioso, acredito muito que sua história nos ensina sobre compaixão, erros e segundas chances.
O que dizer então da chefe, encantadora.
Há ainda momentos em que é possível relembrar o drama da pandemia, as vezes nem parece que passamos por tudo aquilo.
Várias vezes me senti dentro da inconveniente loja de conveniência, ao longo da leitura você vai entender o porque desse título.

Lu Marçal 07/01/2024

Queria uma leitura tranquila para o momento antes de dormir, baixei esse livro e me prendeu de tal forma que fui dormir mais tarde por vários dias! Os primeiros capítulos são ótimos e divertidos, do meio pro final se torna um pouco lento, mas vale a pena ler até o fim. Recomendo para dias em que se quer ler algo sem pensar muito.

bruna3810 31/03/2024

A Inconveniente Loja de Conveniência
Acho que eu posso dizer que gostei do livro mas não amei, gostei de pensar que a inconveniente loja de conveniência seja o personagem principal da história mesmo não sendo uma pessoa, pois a história se passa em torno da loja, e apesar de todas as dificuldades enfrentadas pelos personagens em suas histórias pessoais que fomos conhecendo aos poucos, eu achei a história um pouco ?seca? e não consegui me conectar emocionalmente com nenhum personagem.
Mas é um bom livro se vc quiser uma leitura fácil e rápida para passar o tempo igual filme da sessão da tarde.

larentsrare 17/03/2024

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Acho que poucas leituras já me tocaram tanto quanto essa. nunca li um personagem tão humano como o Dok-Go, uma história de solidariedade e que aquece o coração de uma forma inexplicável. uma leitura leve mas com dilemas e ensinamentos profundos sobre a vida.

?No fim das contas, vida era relacionamento, e relacionamento era comunicação. Percebi finalmente que a felicidade não estava longe; estava em compartilhar o coração com as pessoas ao nosso lado.? ?