A visita cruel do tempo

A visita cruel do tempo Jennifer Egan




Resenhas - A visita cruel do tempo


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Karen 14/02/2022

Temos nosso próprio tempo
Impossível ler esse livro e não pensar na música da Legião Urbana;
"Todos os dias quando acordo
Não tenho mais
O tempo que passou
Mas tenho muito tempo
Temos todo o tempo do mundo"

Um bom livro, mas sem os exageros do hype em torno da autora, pois tem muita autora contemporânea melhor.
"Seus amigos estão fingindo ser todo tipo de coisa, e o seu dever é chamar sua atenção quanto a isso."
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stéfanie 23/05/2021

a leitura é realmente fluída e você é abraçada pela narrativa... ao menos no começo. depois de algumas páginas se percebe que a história não vai dar em nada e toda a bagunça cronológica começa a ficar cansativa.
quando terminei o livro vi que as resenhas sempre beiravam os extremos de amor e ódio; eu por outro lado achei ok. não consigo mesmo ver o tempo como protagonista, como dizem, mas entendo quem tenha interpretado dessa forma e amado (e entendo mais ainda que tenha odiado)
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kalebe 26/06/2012

O melhor do Ano (até agora !)
Para continuar a ler o texto, conheça O Espanador : http://www.espanadores.blogspot.com.br/2012/05/visita-cruel-do-tempo-jennifer-egan.html

Quando o livro de hoje saiu aqui pela editora Intrínseca, veio repleto de críticas positivas ao vencedor do premio Pulitzer (um prêmio que normalmente acerta e muito nos seus vencedores) e ainda vinha com um detalhe que chamou a atenção, mais por curiosidade do que qualquer outra coisa. Em mais de 50 páginas, na reta final do livro, ele vem todo em slides como se tivesse saído do Power Point.

Acho que isso é no mínimo audacioso.

E mesmo depois de conseguir deter o monstro da expectativa e um pouco desse oba-oba, posso afirmar que A vista cruel do tempo, até o presente momento, é o melhor livro de 2012. É muito cedo afirmar que já é o melhor do ano, mas tenho certeza que esse vai estar na minha lista de melhores do ano, pelo menos entre os três primeiros.

Por mais que eu já tenha visto algumas coisas sobre o livro, foi uma surpresa maravilhosa descobrir que eu não sabia do que o livro se tratava. E por mais que eu tente descrever, acho que não vou conseguir definir o que seria A Visita Cruel Do Tempo, mas pensando bem, o título vai ser exatamente o ponto zero e que ,de certa forma, já entrega boa parte do livro. Porque ainda que não exista apenas uma trama central, ou um enredo simples, o elemento presente em todos os cantos do livro é exatamente esse tempo cruel que assombra todos os personagens
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Edu 20/06/2021

O tempo é irremediável
As histórias que se entrelaçam nesse livro até lembram o filme Crash( vencedor do Oscar) só que melhor. Temos a onisciência da vida inteira dos personagens e percebemos a importância das decisões e do acaso.

A Visita Cruel do Tempo nos coloca em posição de avaliar a vida dos personagens. Podemos julgar suas escolhas sabendo o que vai acontecer no futuro, mas assim é muito fácil.

Ao ver aquelas vidas ordinárias dos personagens, começamos a olhar para as nossas próprias história de vida. Será se estamos errando também? Será que tomamos o caminho certo? Existe escolha certa?

Lemos que "O tempo é cruel" algumas vezes nesse livro e percebemos que ele também nos visita com os mesmos requintes a todo momento e precisamos lidar com isso.
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Nathalia 01/03/2022

O tempo como protagonista
O que uma cleptomaníaca, um produtor musical, um músico, um jornalista, uma profissional de Relações Públicas, uma atriz, um jornalista entre, outros personagens, poderiam ter em comum?
A história não é contada de forma cronológica, não há um personagem principal e não há um clímax. Existem algumas conexões entre as personagens mas a principal delas é a eminente ação do tempo sobre suas vidas.
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Sarah 04/06/2024

Eu vou casar com ela eu
Jennifer egan me conquistou no primeiro livro que li dela (praia de manhattan) e a cada livro que leio, ela se confirma como uma das minhas autoras favoritas - se não A favorita. a escrita da diva é tão gostosa de ler, ela é simples e direta, mas eu consigo ler toda a profundidade do que ela dizer, mas mais importante, eu consigo sentir cada frase. todas as histórias desse livro me pegaram num lugar pessoal. tempo é algo sobre o qual eu costumo pensar muito, especialmente sobre "e se" e a jennifer aqui me entregou passado, presente e futuro de todo mundo. alguns de maneira mais profunda e outras quase como uma nota de rodapé; e ainda assim, todas elas me tocaram.
deixo em destaque a história do homem vivido que envelheceu (gente, perdoa mas eu não sou boa com nomes), que vivia de sua juventude e rodeado pela dos outros, mas um dia se vê envelhecido e sozinho, porque todos que foram jovens com ele, seguiram outros caminhos e ele não criou laços genuínos. especialmente com o filho dele, que aparece de maneira mais ativa no capítulo da filha desse homem. a história da sasha também foi surpreendente, como alguém que viveu tanto, passou por tanto, viu e se submeteu a cada coisa nessa vida conseguiu triunfar no final é muito interessante. gosto também do capítulo escrito pela filha da sasha, as páginas em formato de slide porque a garotinha prefere se comunicar de maneira mais visual JENNIFER EGAN A ARTISTA QUE VOCÊ É. Sério, lindo. E a história das pausas e como elas foram ilustradas, só de lembrar me dá vontade de chorar de bem pensado que foi.
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Aline Teodosio @leituras.da.aline 07/04/2019

Quando me propus a ler esse livro, imaginei que a narrativa giraria em torno da passagem do tempo de Benne Salazar, um produtor musical e ex-roqueiro, citado na sinopse. Ledo engano. A narrativa possui vários personagens e cada capítulo é protagonizado por alguém diferente, em épocas e contextos diversos.

Esses personagens não necessariamente possuem parentesco, mas todos se conectam de alguma forma em algum momento da vida, direta ou indiretamente. É uma narrativa inteligente, porém algumas vezes me pareceu confusa e um cansativa.

Entretanto, é aí que está todo o sentido do livro: retratar a vida e a passagem do tempo em várias nuances. Nem sempre ela é interessante ou desinteressante. Não é o tempo todo feliz e nem triste. Ela é, antes, uma montanha russa de emoções.

O livro é um rasgo de melancolia que nos conduz a olhar para a nossa própria história, nossas escolhas (estas que nos conduziram aos fracassos e realizações ao longo das nossas vivências). Sejam para onde elas tenham nos levado, fica aquela incômoda sensação de que tudo poderia ter sido diferente, fica o amargor latente do saudosismo e da juventude perdida, fica a ânsia do fim que nos aguarda, o fim que galgamos de acordo com nossas andanças.

Se posso definir uma sensação para esse livro é: mal estar.

Leia, se não tiver medo de mexer em suas próprias feridas. Mas tenha certeza de que o tempo é mesmo sempre cruel.
ELIZ 07/04/2024minha estante
Fiquei com medo e ao mesmo tempo curiosa! Obrigada pela resenha!


Aline Teodosio @leituras.da.aline 07/04/2024minha estante
É um livro para refletir e algumas reflexões mexem muito com a gente.




janete 26/02/2012

A visita cruel do tempo.

É um romance polifônico, dividido em vários capítulos independentes entre si. Ele narra a história de diversos personagens, todos envolvidos no mundo da música e cujo destino às vezes se entrelaça nalgum momento. O tema da música é um pano de fundo, embora ela esteja presente o tempo todo, podendo ser usada até mesmo como uma metáfora de beleza e efemeridade contidas numa canção. O tema principal é a passagem do tempo, inclemente, indiferente e imparcial, a todos ele toca de maneira profunda e cruel. Os personagens são bens construídos, críveis e apesar de serem muitos, não é difícil nos familiarizarmos com eles. A escrita também é simples, longe de um estilo rebuscado. Enfim é um livro gostoso de ler, com um tema universal que poderá agradar a muitos.
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Roberto 19/05/2012

Frustração
Esperava mais de um livro tão recomendado e ganhador de prêmios. Não achei nada de surpreendente. Fiquei esperando o final com a explicação de tantas idas e vindas no tempo e explicação para os personagens dispersos anteriormente e nada aconteceu. Bom, nem sempre o que os críticos gostam são os meus favoritos. Este, com certeza, não é.
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Nan ® 02/11/2016minha estante
:)
Seu aviso eu acatei, mas notando que escreveu tanto na resenha fez-me ver mais a respeito, gostei, parece um livro interessante. Mal posso esperar para conseguir meu exemplar, então voltarei para ler a sua paixão... ódio, ou inspiração, que provoca tantas boas curiosidades.
:P


Lizi 02/11/2016minha estante
Foi um misto de emoções mesmo, rsrsrs. Quero saber o que achou depois!!




Lodir 07/03/2012

Puta livro chato! Só os dois primeiros capítulos prestam, depois muda de tempo, de narrador, entra um monte de personagem desconhecido e mal explicado... Vira o samba do crioulo doido!

Fui mais uma vez vítima do bom marketing da Intrínseca para livros ruins! Quem leu Pequena Abelha sabe!
Igor Gabriel 16/04/2012minha estante
Se eu fisesse uma resenha desse livro curiosamente usaria suas mesmas palavras Lodir.


Diego Lops 17/10/2015minha estante
Realmente não é um livro para qualquer tipo de leitor. Pessoas com pouca carga literária, mais acostumadas a ler best-sellers, Dan Brown & Cia, enfim, livros para descansar o cérebro, poderão ter dificuldades para apreciá-lo.
Agora, uma coisa importante quando se faz uma crítica: lembrar que "não gostei" não significa, necessariamente, "não é bom". Cuidado para não transferir as suas próprias limitações de julgamento (que são gritantes na sua resenha) ao trabalho do autor.




Annie 26/03/2012

A Visita Cruel do Tempo, por Ana Nonato.
Veja também em: http://seismilenios.blogspot.com.br/2012/03/resenha-visita-cruel-do-tempo-jennifer.html

Enredo
• Espaço: Depende do contexto em que se encontra. Quando a personagem dá muita importância ao que a cerca - ou o espaço sendo crucial para o enredo, é narrado de forma detalhista e intimista, praticamente na visão da própria personagem em questão. Na verdade, são poucas as passagens em que esta descrição mais detalhada não se faz necessária, mas mesmo assim é feita de maneira equilibrada pela autora. Desta forma, o leitor não se cansa com o enredo; pelo contrário, esta intimidade com o local onde as personagens vivenciam suas situações traga o leitor mais e mais para dentro da história, logo estando tão mergulhado nela que deixar de ler lhe será praticamente impossível.
• Tempo: Possui algumas definições diretas mais como orientações para o leitor. Há vários tempos narrados: infâncias, adolescências, idades adultas e até mesmo velhices de diversas as personagens; cada capítulo narra um tempo distinto na vida daquele círculo social.
• Personagens: Não há uma personalidade principal no enredo; todas têm uma importância singular no capítulo a elas dedicado. O círculo engloba familiares (filhos, pais, tios, maridos e esposas), relações de emprego (patrão e empregada/empregado) e até mesmo amizade. Mostrando cada personagem em um tempo diferente, a autora constrói e desconstrói as personalidades para no final construí-las novamente, de modo a todas as personagens possuírem histórias de vida densas e complexidades psicológicas muito aprofundadas.
• Criatividade: É um enredo muito criativo pelo modo como foi construído. A história na ordem cronológica do calendário, a ordem "normal", pode parecer muito comum. Afinal, são situações que acontecem em vários lugares do mundo, sejam elas novas ou velhas. Porém, a narrativa é ponto alto, é de inovação pelo modo não costumeiro como foi escrita.
• Andamento do enredo: O enredo não possui grandes momentos de tensão em decorrer de alguma ação específica - como uma perseguição ou afins. Mas se torna tenso e até mesmo denso pela intimidade criada entre leitor e personagens, pelo nervosismo que capta o leitor e o faz vibrar cada uma das situações, sejam elas positivas ou negativas. Isto, em suma, é muito bom para a proposta.
• Início, meio e fim: Esta história se inicia do zero. O leitor conhece Sasha, conhece sua personalidade única e alguns dos fatos que permearam sua vida e que a fizeram estar onde estava naquele momento. Neste momento, o leitor também conhece, parcamente, as outras personagens (não todas, mas a maioria das que têm relações com Sasha no momento presente). A cada capítulo, o narrador se altera. (SPOILER - necessário)Bennie, o executivo da indústria musical, em um período de crise com seu filho ainda pequeno, já divorciado. Logo mais, sua ex-esposa Stephanie tem um capítulo dedicado a ela na época em que ainda eram casados. (/SPOILER) Cada capítulo encaixa uma peça no quebra-cabeças que é a vida de cada uma das personagens. Tal "jogo" só estará completamente montado no ponto final do último capítulo, fator que une o leitor cada vez mais à leitura; é um enredo de grande atração e difícil separação por parte do espectador, o que o torna um livro de sucesso. Ao invés de um ponto alto, há dois: as personagens e a própria narrativa em si.

Estrutura "Artística"
• Capa: Os desenhos das personagens sobrepostos criam uma imagem que significa exatamente o que o enredo quer mostrar: uma sobreposição de vidas, de momentos, de personalidades, do eu presente, passado e futuro. É muito pertinente ao enredo. O esquema de cores também é muito favorável a chamar a primeira atenção de um leitor potencial.
• Diagramação: Perfeitamente organizada.
• Fontes: de tamanho excelente, fácil assimilação e leitura.
• Sinopse: Se o enredo fosse construído de forma "comum", esta seria uma sinopse mais que exagerada. Porém, por mais que a sinopse entregue a relação entre as personagens e o que possivelmente acontecerá com elas, a história consegue superar todas as expectativas, todos os clichês e lugares-comuns, envolvendo o leitor num redemoinho de sensações que a fará parecer nada ou ser completamente esquecida. É a sinopse perfeita: serve como vitrine, apenas. Não influirá no modo como o leitor verá o enredo a não ser que este volte em todos os momentos a ela.
• Enredo: é, notoriamente, completamente planejado e organizado. A ordem dos capítulos, os anos, as relações entre as personagens, tudo é completamente orquestrado de modo a produzir um conjunto de sensações único ao leitor. A primeira página do livro já possui um trecho que instiga o espectador de uma forma inimaginável, tamanha a maestria como foi colocado.

Estrutura Física (Materiais)
• Capa: Material agradável ao toque, permite que a lombada seja aberta razoavelmente sem se deformar. Na capa em si, pode estar sujeito a alguns vincos ou rasgos, mas nada alarmante. As orelhas de maior tamanho não são feitas para marcações, mas para informações recorrentes (como sinopse e autora).
• Páginas: De cor amarelada, reduzem a intensiva reflexão de luz, auxiliando o leitor a prolongar seu tempo de leitura.

Análise
Enredo (x2): 5
• Espaço (x2): 5 (ótimo);
• Tempo (x2): 5 (ótimo);
• Personagens (x2): 5 (ótimas);
• Criatividade (x1): 5 (ótima);
• Andamento do enredo (x2): 5 (ótimo);
• Início, meio e fim (x3): 5 (ótimo);

Estrutura Artística (x1): 5
• Capa (x1): 5 (ótima);
• Diagramação (x1): 5 (ótima);
• Fontes (x2): 5 (ótimas);
• Sinopse (x2): 5 (ótima);
• Enredo (x3): 5 (ótima);

Estrutura física (x1): 5
• Capa (x1): 5 (ótima)
• Páginas (x2): 5 (ótimas)

Nota final: [2.(5) + 5.1 + 5.1]/4= 5 (ÓTIMO)

Gostei da obra?
De acordo com o Los Angeles Times, "o melhor livro que você terá nas mãos". Sinceramente, eu acho que eles exageraram, afinal ainda há muitas leituras por vir, sem contar os clássicos; todavia, o exagero foi pouco. Este livro é de uma magnitude que impressiona. Até agora, quando me lembro das horas que passei lendo, me parece que não foi tempo suficiente para poder absorver e entender toda a complexidade deste enredo. Jennifer Egan merece ter vencido o Pulitzer. E eu estava um tanto cética! Nem sempre o vencedor de prêmios é exatamente tão bom... Mas a meus olhos, este livro é o melhor que li neste ano; o melhor livro de minha vida junto com Ratos e os clássicos. Dos contemporâneos (considerando a nova literatura), é o melhor juntamente com o enredo de Gordon Reece. Se eu montar uma estante de ouro algum dia, com certeza este será o primeiro livro do qual me lembrarei. Agradeço à editora Intrínseca pelo exemplar e parabenizo-a pelos excelentes critério, escolha e qualidade envolvidos na disponibilização desta obra.
Annie 15/06/2012minha estante
Obrigada pela opinião, Daniel! :D


Annie 15/06/2012minha estante
Tenho de fazer estes cálculos porque a avaliação é estruturada em notas de 0 a 5. Sendo assim, o que me diferencia é que eu apenas coloco peso nos parâmetros, enquanto os outros atribuem estrelas muitas vezes de forma aleatória...




Debora 21/01/2018

A expectativa é a mãe da decepção?!
Lendo agora as outras resenhas, percebi q sou mais uma das pessoas que acabou se ?decepcionando? um tanto com o livro. É um livro bom, uma ideia interessante, personagens complexos e uma trama bem entrelaçada mas que, no final, me deixou com aquela sensação: ?nhehhhh, esse livro ganhou msm um pulitzer?!?

Talvez eu tenha exagerado nas expectativas...
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Iza Santos 30/10/2021

Gostei do livro mas demorei a me ligar na leitura, no fim as histórias se interlaçam e nos fisga.
Mas foi boa a experiência.
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