Olhos de pixel

Olhos de pixel Lucas Mota




Resenhas - Olhos de pixel


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Karol 31/12/2022

Fenomenal
Olhos de pixel foi uma excelente surpresa no final do meu ano. Conheci através do podcast Curta ficção e comprei o livro no mesmo dia. Ambientado em Curitiba, é um sci-fi que mistura a hipocrisia da igreja e problemas sociais que vemos todos os dias com modpacks, smartselfs e carros voadores. Vale muito a pena acompanhar a jornada de Nina, Iza e Tera.
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Zerit 29/12/2022

genialidade em 135%
tudo nesse livro é de tirar o fôlego. as lutas, a história, as críticas, os personagens e até mesmo a ambientação. é uma ficção científica muito bem construída que respira cultura brasileira e oferece diálogos incríveis e cenas intensas, além de um plot maravilhoso. enquanto lia, descobri que o livro ganhou o prêmio jabuti e só conseguia pensar no quão merecido foi essa conquista pois é nada menos que uma experiência genial e arrebatadora
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Fayne Rafaela 28/12/2022

Premissa muito boa, um cyberpunk nacional. Não me apeguei tanto aos personagens e senti que algumas coisas não foram explicadas. Queria saber mais sobre o processo de root. No geral muito bom, Jabuti merecido.
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Giovanna 23/12/2022

Livro sensacional!
Essa é a primeira obra de Lucas que leio e sem dúvidas fiquei surpresa positivamente do começo ao fim da leitura. Escrita madura com uma ótima construção dos personagens, cenários e enredo.
O plot foi muuuito bom!! Adorei
Adorei também todas as críticas que são traçadas durante a história. Sem dúvidas, vale muito a leitura, tanto para entretenimento quanto para reflexão.
Já estou animada para ler mais obras do autor!
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Elineuza.Crescencio 21/12/2022

Que futuro é esse?
Tema: Leituras de Dezembro 2022 -7 - 118
Título: Olhos de pixel
Autor: Lucas Mota
País: Brasil - PR
Páginas: 216
Plutão Livros – SP - 2021
Avaliação: 4/5
Término da leitura: 21/12/2022
#desafiodos100livrosemumano 118/100

Autor
Lucas Mota é escritor. Nasceu em Umuarama e reside em Curitiba. Filho de pai pastor e de mãe com exercício de liderança forte na Igreja, Lucas é ex - missionário.
Também escreveu "Boas meninas não fazem perguntas" (financiamento coletivo, 2018) e "Todos os mentirosos" (Amazon, 2016). Tem contos publicados na coletânea "Desencontros" (Elements, 2020) e na amazon. Nas horas vagas produz o podcast "Suposta Leitura".

Obra
Ganhou o prêmio Jabuti 2022 na categoria romance de entretenimento.
Escritor independente, Lucas conta a luta de uma queer que junto de um hacker lutam contra uma corporação religiosa pela guarda do filho.
A corporação religiosa recrimina a existência da queer.
O cenário é a cidade de Curitiba futurística.

O que pensei:
1. A política e a religião estão de mãos dadas e conflitam entre si.
2. Ser diferente do tradicional afasta da igreja que embora eletrônica consegue dominar seus fiéis.
3. O ritmo da história lembra um roteiro de filme de ação.
4. Primeiro contato que tive com a arte do autor.
5. Recomendo


site: https://entremeadaselivros.blogspot.com/2022/12/2022-dezembro-7-leitura-anual-118-olhos.html
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Leila de Carvalho e Gonçalves 06/12/2022

Vencedor Do Prêmio Jabuti
?Sempre desobedecer, nunca reverenciar?. (Página 56)

Vencedor do Prêmio Jabuti 2022 na categoria Romance de Entretenimento, Olhos De Pixel traz ao foco o nome Lucas Mota, um jovem autor paranaense, e consolida a importância da Plutão Livros que, fundada há apenas quatros anos, dedica-se exclusivamente a ficção científica.

Tendo como cenário uma Curitiba futurística e cyberpunk, o romance aborda as consequências do fanatismo religioso, representado pela hegemônica Santa Igreja de Salomão cujo poderio econômico e paramilitar é superior ao do próprio Estado, o que a torna a principal responsável pelo controle da sociedade. Ao mesmo tempo, o livro tangencia uma série de temas de complexa solução, como a nossa sempiterna desigualdade socioeconômica-cultural, a discriminação à mulher e a intolerância às minorias sexuais.

Reunindo planos mirabolantes e boas cenas de ação com perseguições desenfreadas e muita violência, Olhos de Pixel também é uma distopia que prima pela exibição de tecnologias avançadas não só para facilitar o dia a dia, mas para redimensionar a nossa capacidade física e intelectual, porém nem tudo é perfeito. Esta mesma tecnologia também é empregada para manipulação ideológica, tortura e lavagem cerebral.

Sua protagonista é Nina Santelles, uma mercenária queer cujo principal objetivo é proporcionar ao filho adolescente um destino melhor do que o dela. Em paralelo, ela também está tentando recuperar a desgastada relação entre eles, à medida que Paulo foi criado pela avó, distante das atividades ilícitas praticadas pela mãe.

Quando surge uma oportunidade, Nina e seu dois parceiros, Iza e Tera, não hesitam em se associar com a polícia, a fim de capturar o Kalango, alcunha do hacker mais perigoso do país e arqui-inimigo da Santa Igreja de Salomão. O sucesso da operação proporcionará a mãe e filho um novo recomeço em Chang?e, uma colônia espacial onde a liberdade ainda é um direito inalienável de seus habitantes.

Entretanto, esta missão pode não seguir adiante. Após ser fechado o acordo, o próprio Kalango entra em contacto com Nina fazendo uma outra proposta tão vantajosa e ainda mais arriscada. À primeira vista, para quem sempre viveu fora do sistema, aliar-se ao hacker contra a Santa Igreja de Salomão é a escolha óbvia, mas em quem realmente confiar, se é que existe algum lado confiável?

O resultado é uma trama repleta de reviravoltas, com bom ritmo e narrada em terceira pessoa ora sob a perspectiva de Nina ora de Lídia, uma delegada de polícia linha dura, mas que está sujeita às ordens de seus superiores. Enfim, com pontos em aberto que permitem uma bem-vinda continuação, se é entretenimento que você procura, recomendo.
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Raphael Santos 04/12/2022

A família tradicional chora
Um livro extremamente político e atual. O livro se passa em uma futurista Curitiba, onde as instituições e o estado são um fracasso e a religião é quase o ser dominante.
O livro é cheio de referências atuais com esse negócio da família acima de todos e mimimi... Os personagens principais são três, duas mulheres e um homem trans.

O autor soube bem trabalhar personagens diversos sem cair em esteriótipos e que dão tapas na cara da sociedade conservadora. Um livro bem gostoso de se ler.

Quem curte a vibe Cyberpunk vai adorar ?

site: https://escritaselvagem.com.br/
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VinAcius49 29/11/2022

Se ninguém resistir a tirania ela vai achar que pode existir
E ELA NÃO PODE!
Sinceramente? Eu nem consigo resenhar a força que é ?Olhos de Pixel?.
Uma demonstração poderosa do nosso sci-fi, da nossa distopia, do nosso cyberpunk... Erguendo uma crítica a construção social, ao sistema de classes, a religião e ao preconceito com bastante ação (sério, eu preciso de um roteiro adaptado para Cinema/TV AGORA!!!), em uma Curitiba futurista, ainda que com poucas palavras, muito bem ambientada, vista por personagens... ICÔNICOS! O que é o Kalango? O que é o Tera? O que é a Iza? Fiquei sem ar!
Um dos melhores lidos desse ano, sem dúvidas. Se não o... Melhor? Será?
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maria 06/11/2022

achei umas partes mal contadas e rápidas demais, como se só tivessem sido jogadas no livro. também achei que umas coisas não ficaram explicadas direito e que eu não tive tempo o bastante pra me importar com os personagens, se eles morressem, eu continuaria neutra. pelo menos a ideia em si é interessante e a escrita é relativamente fluida
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Davenir - Diário de Anarres 01/09/2022

Ação frenética num cyberpunk que sabe onde quer chegar!
"Olhos de Pixel" de Lucas Mota foi lançado pela Plutão Livros, uma editora focada em livros digitais. É uma aventura cyberpunk que se passa nas ruas de uma Curitiba num futuro próximo. É uma abordagem do cyberpunk amplamente diferente do introspectivo e intimista Diário Simulado de Delson Neto (também pela Plutão Livros), partindo para a aventura frenética usando e abusando da estética dos jogos eletrônicos, quase numa paródia ao cyberpunk oitentista.

Acompanhamos Valentina Santeless, conhecida como Nina. Uma root, uma fora da lei que aceita trabalhos perigosos e duvidosos para descolar uma grana para buscar uma vida nova para ela e seu filho na colônia Chang'e. Junto com a temperamental Iza e o valente Tera, vão travar uma verdadeira guerra pela própria liberdade, após terem sido pegas pela polícia privada e terem que pagar capturando o Kalango, um terrorista que sabe dos segredinhos sujos da Igreja de Salomão. Entidade que controla a cidade com mãos de ferro e impõe um conservadorismo religioso que caça lésbicas como Nina e transexuais como Tera. Em certos momentos acompanhamos Lídia, a policial que tenta usar os roots para prender o Kalango.

O livro tem um ritmo alucinante, recheado de cenas de ação, que só não vai divertir quem não quer. Contudo, temos uma preocupação em colocar ideias tecnológicas interessantes, retiradas de jogos. Um processo coerente com a gamificação do trabalho que vemos hoje. Por exemplo, as smartselfs, que são apetrechos que aparentemente apenas servem para inserir programas utilitários mas que na mão dos hackers são modificados com modpacks que implementam melhorias nos sentidos e na força física dos usuários com o risco de superaquecimento e reboot - que deixa o usuário desacordado por algumas horas. Podemos imaginar que sofrer um reboot, em meio aos intensos combates que nossos roots se submetem enquanto estão arriscando-se para fechar seus trabalhos, é uma morte quase certa. Quando lemos esses sistema em ação durante o livro, temos algo fácil de visualizar, acompanhar e torcer pelos protagonistas.

Isso acontece porque também houve uma preocupação em dar mais camadas a Nina, pois ela teve atitudes condenáveis em relação ao seu filho e precisa arcar com as consequências, como podemos ver nesta história. Lidia Gaber, também foi bem trabalhada no seu dilema, uma vez que a narrativa em terceira pessoa a acompanha em suas reviravoltas. O resultado de tudo isso junto é um livro que não tem medo de dizer a que veio. Duro e sem meias palavras, Olhos de Pixel mete o pé na porta assim como nas suas cenas de ação! Recomendado!

site: http://wilburdcontos.blogspot.com/2022/08/resenha-249-olhos-de-pixel-lucas-mota.html
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Maikel.Rosa 24/11/2021

Dá muito orgulho ver um cyberpunk nacional tão bem concebido! Facilmente enxerguei esse romance como uma graphic novel, pela dinamicidade do roteiro e de tão visual que foi a experiência, cheia de tecnologias transumanistas e plots surpreendentes.

Debaixo de toda a punkadaria, o Lucas consegue desenvolver uma trama madura, com personagens convincentes em seus diálogos e motivações, e um pano de fundo que trata com responsabilidade questões como a visibilidade queer, a comercialização da segurança pública e os efeitos de uma teocracia mercantilista na dinâmica de classes. Uma distopia tecnológica arrasadora!
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guizo | @euguizo 22/08/2021

Com certeza uma das melhores histórias que eu li dos últimos tempos, e foi um brasileiro que escreveu. Cyberpunk é um dos meus sub-gêneros preferidos dentro da ficção científica, e ver esse cenário misturado à um contexto nacionaç de personagens queer em uma sociedade dominada pelo conservadorismo religioso foi simplesmente sensacional. Me envolvi tanto que queria que o livro fosse um pouco mais longo... Por favor Lucas, me dá uma continuação!
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Paulo 05/06/2021

Já fazia algum tempo que eu não lia uma narrativa cyberpunk. Isso porque segundo alguns críticos de ficção científica, o cyberpunk é uma espécie de movimento literário que teve muita força nos anos 80 e acabou perdendo impacto na década seguinte. Isso aconteceu por conta da mudança de preocupações e críticas a serem feitas. Realmente se formos parar para analisar o gênero é crítico a uma capitalismo mais corporativista que visaria tomar conta dos vácuos políticos deixados por uma democracia decadente. Blade Runner é exemplar nesse quesito. Mas, nos últimos anos temos visto o gênero recuperando fôlego a partir de uma nova abordagem acerca de sua essência. Em Autonomous, Annalee Newitz explora um mundo cyberpunk marcado pela dominação de corporações que lidam com produtos farmacêuticos. Lucas Mota caminha por uma abordagem diferente e nos mostra uma sociedade em que a população acaba tendo sua forma de pensar dominada por uma religião reformada que mais parece um grupo de fanáticos corporativos.

Nesse mundo futurista, as pessoas conseguem realizar operações de todo o tipo em um piscar de olhos. A partir de implantes instalados no organismo, é possível abrir emails, realizar compras, consultar sua localização ou assistir um filme em um piscar de olhos, sem a necessidade de nenhum hardware. Mas, isso deixa os indivíduos passíveis de assistirem comerciais, propagandas e terem seus dados entregues a corporações que buscam oferecer especificamente a você produtos voltados para suas necessidades. A Igreja renasceu após a vinda de Jesus, alguém que hoje pode ser visto em todos os outdoors espalhados pela cidade dando sua palavra para a população. O divino se tornou produto a ser explorado. Os roots são pessoas que conseguiram hackear os seus implantes para conseguirem desfrutar de alguma liberdade. Mas, para isso precisam viver à margem da sociedade, em uma existência dura e complicada, perseguidos por forças que os oprimem diariamente. Nina Santteles é a líder de um grupo de roots que realizam atividades ilícitas como roubos, furto de dados, transporte de mercadorias sensíveis. O que aparecer está bom. Até que eles são capturados pela polícia e precisam negociar sua saída da prisão antes de terem seus sistemas mexidos novamente. Lídia, uma dedicada policial em uma instituição privatizada e corrompida, quer usar os roots para localizar um dos hackers mais perigosos do país: o Kalango. Só que isso vai colocar Nina, Lídia e todos os membros de sua equipe em um jogo perigoso onde pode ser que ninguém sobreviva ao final.

Olhos de Pixel é um grande livro de ação ininterrupta com algumas boas ideias colocadas no meio. Lucas Mota consegue prender o leitor do começo ao fim através de uma escrita dinâmica e fluida, o emprego de poucas descrições e um ritmo alucinante. Se o leitor realmente quiser, pode ler esse livro em poucas vezes. Para quem está preocupado, apesar de ser uma narrativa cyberpunk, o autor dosa a mão e o leitor consegue se localizar rapidamente na história. Vai ter aquele momento inicial de estranhamento, mas fiquem tranquilos que em algumas páginas tudo se acerta. Ao mesmo tempo em que esse ritmo veloz é um ponto forte, senti que faltaram vários momentos de respiro na história. Fica a minha dúvida sobre qual era o objetivo do autor ao construir o seu enredo: construir uma história de ação ou fazer críticas sociais. Não me entendam mal, Olhos de Pixel tem boas ideias que são debatidas ao longo da narrativa como o fanatismo religioso, a objetificação da religião, a privatização das forças policiais, o papel de uma mãe. Só que eu senti que alguns desses temas faltaram serem melhor desenvolvidos. Contudo, a história se fecha direitinho. Nada de pontas soltas, todos os elementos de enredo fechados e devidamente concluídos.

A protagonista feminina tem suas virtudes e defeitos como qualquer ser humano. Ponto positivo para o autor que deu tridimensionalidade a ela. Algumas de suas ações no passado são bastante questionáveis como o fato de ela viver uma vida complicada e ter deixado seu filho Paulo aos cuidados de sua mãe. Nina não conseguiu se envolver na criação e desenvolvimento de seu filho, criando uma situação estranha toda a vez que ela tentava falar com ele. A personagem sabe desses problemas e procura construir pontes aos trancos e barrancos. Ao mesmo tempo ela precisa mostrar um semblante forte e uma liderança ativa para os outros membros do seu grupo que veem nela alguém a ser seguido. Sua trajetória é repleta de altos e baixos, mas ela não deixa de ser interessante em nenhum momento. O autor a colocou como uma personagem queer, o que eu acho legal, mas tem um pequeno problema: isso acaba não sendo algo tão importante para a narrativa. Não vemos ela se envolver com ninguém e o fato de ela ser queer não chega a ser relevante por si só. Senti falta de uma exploração desse lado dela, seja explorando seus interesses amorosos ou suas escolhas propriamente ditas. O queer não pode ser simplesmente ela ser queer e ponto.

A presença de uma igreja corporativista me chamou a atenção. Gostei de como o autor nos mostra a banalidade que é a transformação da religião em um produto. O emprego de Jesus como uma campanha de marketing ou o como eles conseguiram a "vinda de Jesus". É o emprego da tecnologia para fins completamente escusos. A nossa grande corporação representativa de um mundo cyberpunk é uma religião, o que eu considerei bastante criativo. A cidade de Curitiba foi bem transportada para as linhas: um ambiente que vai ser reconhecido por quem mora na cidade e ao mesmo tempo representa uma cidade claustrofóbica dominada por interesses materialista elevados à última potência. A desigualdade social está presente a cada esquina. Os ricos e privilegiados são poucos e estão praticamente acima da lei. A polícia se tornou privatizada, precisando alugar seus serviços para se manter de pé. Isso a transforma em uma força voltada para auxiliar a poucos que podem pagar mais.

Essa última parte se mescla com o idealismo de Lídia, uma personagem que funciona como uma semi-protagonista. Até porque temos capítulos que são escritos usando-a como ponto de referência. Lucas optou por uma narrativa em terceira pessoa focada ora em Nina, ora em Lídia. Temos uma personagem que busca seguir a lei à risca, de uma velha guarda que entende a importância da instituição policial como garantidora da justiça e da ordem. Só que esses não são mais os interesses percebidos por eles. A personagem vai entender isso da pior maneira possível e vai se chocar diretamente com Nina. Para Lídia, uma roots como Nina representa tudo o que há de errado na sociedade. Ela não coaduna com o espírito libertário e fora-da-lei de Nina. Mas, vai lentamente perceber que talvez seus métodos não sejam tão errados assim. Em uma sociedade errada, erros podem se tornar acertos. Basta direcioná-los a boas escolhas. Mas, será que é tão fácil assim?

Vi muitas coisas positivas em Olhos de Pixel o que me deixou bastante animado para que mais pessoas queiram explorar esse gênero. Acho que o Brasil tem problemas únicos que podem gerar uma nova abordagem para o gênero. Se estamos falando de desigualdade social, de capitalismo selvagem e de opressão, o Brasil tem vários pontos a serem tratados e criticados. Achei alguns problemas na escrita, e na construção de personagens (alguns deles são bem pouco trabalhados enquanto outros ocupam espaço demais), mas nada que comprometa o resultado final. É uma ótima leitura que vai te manter preso na telinha do seu ereader por horas a fio.

site: www.ficcoeshumanas.com.br
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Vanessa 13/04/2021

Que livro!!!
Protagonismo feminino, queer, com ricas críticas a instituições religiosas, num ambiente totalmente cyberpunk. Eu li “Olhos de Pixel” do Lucas Mota.
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Nina Santtelles é uma mercenária que se enfia numa sinuca de bico. Presa pela polícia, recebe a oportunidade de conseguir uma passagem pra ela, seu filho e amigos, para a sonhada colônia espacial Chang’e. Mas para isso ela precisa capturar o hacker mais procurado. O problema é que o hacker oferece o mesmo negócio, sem precisar ir contra seus ideais.
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Essa ideia não resume nem metade de “Olhos de Pixel”. O livro de Lucas Mota aborda não apenas tecnologia, mas religião, sexualidade, respeito ao próximo e – apesar de ser um futuro distópico – traz a realidade como um soco bem dado na cara.
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E nem tente adivinhar o que vai acontecer “Olhos” é “eita atrás de eita”. Quando você pensa que vai, uma bomba explode, algo da errado ou muito certo. Cheio de frases marcantes, batalhas sensacionais e personagens completos e complexos ficando difícil gostar de um só.
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Lucas Mota também pode receber o Selo de Aprovação do Capitão América. A obra é um mar de lindas referências do mundo Cyberpunk : Matrix, Mirro’s Edge, Altered Carbon, Cyberpunk 2077... São só algumas referências bem óbvias que me vieram a mente. Então se você curte esse mundo, faz o favor de ler “Olhos de Pixel”.
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Não sei vocês, mas eu fico muito feliz quando leio um livro nacional, que não deixa nada a desejar e é melhor que qualquer gringo renomado. “Olhos de Pixel” é daqueles livros pra explodir de orgulho qualquer leitor brasileiro.

site: @adicadoleitor
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Elias Flamel 05/04/2021

O futuro pelo olhar de um brasileiro
Futuro: não é mais questionado se os nutrientes que compõem a carne e a fragilidade da mente humana rejeitam o sintético e o virtual. Neste cenário, nesta segunda natureza criada pelo homem, Nina precisa levar o filho para longe. Há somente um mundo longe da opressão articulada em todas as camadas sociais por uma força que sempre esteve presente no cotidiano brasileiro e é capaz de exercer grande influência em todas as vidas.

Todos estes elementos funcionam e são bem trabalhados em uma obra focada em ação?

Para saber a resposta e conferir a resenha completa é só acessar o Leitor Cabuloso


site: https://leitorcabuloso.com.br/2021/04/resenha-olhos-de-pixel-lucas-mota/
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