Beatriz3364 31/05/2023
Fofo demais
?Homens e mulheres, mulheres e mulheres, mães e filhos, até idosas e cães: o amor era apenas amor, só isso. Falho, desigual, complicado, desencontrado, mas ainda essencial?.
? Esse é um livro diferente de tudo que já li. Como protagonista temos Missy, uma senhora de 79 anos, que perdeu o sentido da vida, então passa os dias solitária andando pela praça e tomando chá, até que um dia se encontra com Sylvie, Angela e seu filho Otis, duas mulheres que moram na região e sua vida começa a mudar.
? Missy passou por muita coisa durante a vida: teve que abandonar a carreira acadêmica para cuidar dos filhos e do marido escritor, teve que lidar e aceitar a sexualidade de sua filha Mel, viu seu filho Ali e seu neto Arthur irem para a Austrália, bem longe dela, e ainda lidar com a doença do marido.
? A narrativa é alternada entre passado e presente e de um modo bem costurado e autora conseguiu trazer um ar de mistério sobre a vida de Missy, nos fazendo imaginar o porquê de ela ser tão solitária e fechada.
? Minha personagem favorita foi a Bobby, a cachorrinha que Missy adota e que vai conquistando o coração dela a cada dia. 90% da recuperação da Missy é devido ao amor de Bobby por ela. Quem tem um animalzinho de estimação sabe como eles nos salvam e tornam nossos dias melhores, né?
? É uma história densa e real, sobre segundas chances e entender que nunca é tarde para sonhar e se apaixonar pela vida novamente. Afinal, nunca é tarde para amar.
? O livro me fez repensar muita coisa e me deu muito a sensação de coração quentinho.
? Tirei uma estrela porque não gostei de um fato do final, fiquei indignada, achei totalmente desnecessário para a transformação da Missy.