Cotoco

Cotoco John van de Ruit




Resenhas - Cotoco


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Isadora 04/06/2016

Diário de adolescente
Temos aqui um livro que eu considero excelente. Narrado em forma de diário, a escrita é simples e divertida. Tudo neste livro atraiu minha atenção. Considero-o agora, como um de meus favoritos.

Somos apresentados ao pré-adolescente John Milton "Cotoco" que, no auge de seus 13 anos, consegue uma bolsa de estudos para um internato de meninos. Nesta escola, ele irá fazer amizades significativas, que irão guiá-lo, ao longo da história, para muitas aventuras e novas descobertas da juventude.

O livro aborda alguns temas muito sérios. A história se passa na África do Sul, logo na libertação de Nelson Mandela. Portanto, teremos várias citações sobre direitos dos negros. Além disso, vemos na história temas como alcoolismo, abusos, bullying... Entretanto, tudo é abordado de uma forma muito simples, são fatos cotidianos que acontecem na vida do pré-adolescente. Acho que o protagonista nem sabe que está vivendo essas situações.

Apesar de tudo isso, o livro ainda consegue manter sua comicidade e leveza. Indicado!
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Ana Virgínia 18/03/2016

Leve e divertido
Divertido diário de um garoto pré adolescente que ganha uma bolsa de estudos num tradicional colégio interno para meninos. Este livro me surpreendeu. Sinceramente não esperava que fosse tão bom. Leitura rápida e divertida.
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Sil 10/03/2016

UM DIÁRIO PERVERSAMENTE ENGRAÇADO
Boa tarde pra você, que ta ai coçando trabalhando, nessa tarde quente linda, que está morrendo de vontade de pedir a conta começar outro relatório pro seu chefe, que está pensando em como seria bom tomar uma cerveja na praia adiantar o serviço de amanhã. Você, que não vê a hora de sair do trabalho e poder andar pelado em casa ir pra faculdade, pra se tornar um à mais na multidão profissional capacitado, nesse mercado de trabalho super sacana concorrido. Você, que está planejando chegar em casa e assistir o BBB ler um livro técnico, depois de comer uma pizza doze queijos fazer sua corrida diária… não faça nada disso, apenas pare e leia o post abaixo, vale a pena :)

Ontem fui com um encosto a cunhadinha ao sebo, trocar alguns livros (sim, fui até uma outra cidade só pra trocar livros, já que onde moro não tem sebo #tristeza #miséria), voltei com alguns achados memoráveis, só fiquei com pena dos atendentes por terem que arrumar toda a bagunça depois… Sorry people 😀

O livro eleito de hoje se chama Cotoco, isso mesmo, que piada ne? 😀 Pois é, esse livro é muito fofo e engraçado (não suuuper engraçado, somente engraçado), escrito pelo autor John van de Ruit.

Cotoco é um garoto sul-africano de 13 anos que está começando o ano em um internato, e registra os acontecimentos em um diário. Na verdade, o garoto se chama John Milton (sim, igual ao autor de Paraíso perdido), porém é conhecido pelo apelido “Cotoco”, graças ao tamanho do seu instrumento (homens e tamanho: um relacionamento eterno), a história se passa na época de 1990, ano em que Mandela (O Nelson) foi solto. No livro, até temos trechos onde descrevem esse acontecimento, mas não em grandes detalhes.

A família do Cotoco é super desastrada, os pais fazem cada coisa que chega a dar vergonha alheia rsrs. Cotoco tem uma vó que provavelmente muita gente também tem, ela inventa muitas histórias, sempre tem razão e sai por ai fazendo as coisas sem nem pensar, essa avó ele chama de Wombat! Pra quem não sabe, Wombat é um marsupial muito engraçadinho.

No internato, Cotoco faz amigos que também tem apelidos suspeitos: Lagartixa, Rambo, Rain Man e Cachorro Doido (Se fosse hoje em dia, ia ta rolando muito processo por bullying por ai). Essas crianças são encantadoras, carismáticas, peraltas, criativas, engraçadas… e cruéis! Caramba, como as crianças sabem ser cruéis! É cada coisa que li, que nem dá pra acreditar, maldade comendo solta. Mas mesmo assim, nunca imaginei que a vida em um internato pudesse ser tão divertida: aventuras noturnas, professores memoráveis, amores passageiros… e um final que eu definitivamente não esperava #choquei. Acredito que o final do livro (que obviamente não vou revelar), possa ter sido um reflexo do bullying que está sempre presente na história, talvez não tenha sido o motivo principal, mas senti que ele estava presente, devido aos argumentos apresentados.

Um livro definitivamente diferente, personagens bem elaborados e com personalidades distintas! Ta ai um livro que vai ficar na minha estante por muito tempo! (Significa que vai ser relido e que merece ser guardado, do contrário, trocava).

Detalhe: O autor John van de Ruit, é sul-africano e estudou em um internato, o que nos faz pensar se o mesmo não viveu todas essas situações.

Abracinhos e respirem fundo porque amanhã é sexta!

site: http://www.colunadovale.com.br/516-2/
Isadora 12/06/2016minha estante
Adorei esse livro também! Pena que a continuação só tem em inglês, por enquanto...




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Julyano 22/02/2016

Divertido
O livro começa com a entrada de Cototo, a uma escola onde muitas coisas com ele e seus amigos acontecem. Achei divertido no começo, mais depois, começou a ficar cansativo a leitura. Mais valeu a pena, porque nos faz lembrar de muitas coisas de nossa infância, de quando tínhamos grupos de amigos na escola....
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Wanessa 20/02/2016

Cotoco narra a história de John Milton, um garoto de 13 anos com uma família maluca que vive na África do Sul em 1990, época em que ocorre a libertação de Nelson Mandela, símbolo da luta da população negra contra o racismo.

Enquanto o país vive uma virada histórica e se divide entre aqueles que apoiam ou não a libertação de Nelson Mandela, Cotoco (que recebeu esse apelido por causa de suas partes íntimas pouco desenvolvidas) passa por diversas transformações em sua vida: é o seu primeiro ano como bolsista em um respeitado internado só para garotos.

O livro é narrado em primeira pessoa, no diário que Cotoco ganhou de presente de seu avô, onde ele narra sobre seus dias e o dos Oito Loucos (como são conhecidos seus colegas de dormitório) durante o ano. (...)

Para ler a resenha completa, é só acessar o blog Petite Aquarelle.

site: https://petiteaquarelle.wordpress.com/2015/10/20/livro-cotoco/
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OceaneMontanea 23/09/2015

Esta (como quase todas do Skoob) não é uma resenha
Esse livro foi uma das minhas maiores decepções desse ano. A "propaganda" diz ser um livro engraçadíssimo, com pano de fundo histórico bem delineado, o tal menino um esperto e típico menino de 13 anos. Parece anúncio de sessão da tarde: altas aventuras com Cotoco!
O que eu encontrei foi um menino de mente fraca, facilmente influenciado por colegas, sem o menor pingo de discernimento ou graça, aprendiz de machista, com uma família problemática que não faz seu papel nem para mal e nem para bem. Não fedem nem cheiram, como diz o ditado. Além disso, o tal fundo histórico sobre o fim do apartheid não esta lá, a não ser para fazer "piadinhas" e para provar a "excentricidade" do pai do menino. Dos personagens mais velhos, o que mais gostei (e ainda assim é esquecível) foi do velho professor de história, apesar do menino tentar colocá-lo como um idiota risível em seu diário.
Quando começa uma relação entre o professor de inglês e Cotoco, com indicações de livros, e etc, eu pensei: "opa! Agora começou a ficar interessante". Triste ilusão, pois a relação não se aprofunda, os livros indicados são meramente citados, e o professor acaba se saindo um bêbado, crianção, sem nenhum diferencial para história.
Quem achou extrema graça em Cotoco, está precisando ler mais humor bem feito. Fica a dica para Luís Fernando Veríssimo, Woody Allen, Fernando Sabino, entre outros...
Karina 23/10/2016minha estante
Concordo totalmente!!




Junior 02/06/2015

Lendo, Gostando e Economizando
Sabe aquele livro que te faz relaxar completamente... Pois é. Cotoco é um livro hilário e relaxante, estou economizando na história, porque quando acabar de lê-lo, vai ficar aquele "vazio"... A Intrínseca deveria trazer as continuações de Cotoco.
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jota 17/05/2015

Cotoquices...
Cotoco é sobre um ano (1990) na vida de John Milton, um garoto branco sul-africano de 13 anos, classe média baixa (daí que ele é bolsista no internato em que estuda), cujo pai quase enlouquece ao saber que Nelson Mandela está próximo de ser libertado e que o apartheid se aproxima do fim. O pai teme que a África do Sul se transforme num país comunista.

Apesar dessa paranoia, Cotoco (também o apelido do narrador por conta de uma característica física) não é um drama, não é um livro, digamos, sério, mas uma história cômica contada em forma de diário, se não de modo hilariante, pelo menos engraçado. “Perversamente engraçado”, como está destacado no subtítulo do livro.

No diário são registradas não apenas as impressões que o garoto tem de sua própria família (pai, mãe e avó, todos esquisitos de alguma maneira), mas especialmente as peripécias, as aventuras e sobretudo as brincadeiras (muitas delas estúpidas) de um grupo de garotos endiabrados, alunos de um tradicional internato particular durante o ano da libertação de Mandela.

Quando Cotoco, que tem o mesmo nome de um poeta inglês, John Milton (1608-1664), está sem os companheiros, sozinho em seu quarto, também nos divertimos acompanhando seus pensamentos originais sobre diversas coisas que o preocupam ou divertem. Da mesma forma, quando ele nos conta seus sonhos com uma garota que apelidou de Sereia, alguns deles de conteúdo erótico. E sexo é um dos assuntos mais comentados pelos garotos. A maior parte do tempo grosseiramente, claro.

Quase sempre Cotoco traz consigo um livro – o que não é muito bem-visto pelos demais internos, “coisa de boiola”, julgam -, a maioria das vezes recomendado pelo professor de inglês, um sujeito que nem sempre está exatamente sóbrio em seu tempo livre, pois se embebeda de vinho em várias ocasiões. E ainda pode servir meia taça ao menor Cotoco.

Bem, algumas coisas que acontecem nesse internato sul-africano definitivamente não estão no gibi. Mesmo monitorados por estudantes mais velhos e inspetores, os internos vivem aprontando o tempo todo e dificilmente são expulsos, pois lá também a propina (em forma de doações para o estabelecimento) falava alto. Não à toa, a África do Sul faz parte dos BRICs, não? Brincadeira...

John Van de Ruit coloca na boca de seus personagens menções a filmes e atores dos anos 1980-1990, também cantores, canções etc. Para quem gosta de listas (ou dicas literárias), aí vão alguns livros que são citados durante a narrativa, vários deles que o professor de inglês recomenda ou empresta para Cotoco, alguns que li e outros não: Senhor das Moscas, de William Golding; Esperando Godot, de Samuel Beckett; O Apanhador no Campo de Centeio, de J. D. Salinger; Ardil 22, de Joseph Heller; O Senhor dos Anéis, de J. R. R. Tolkien; À Espera dos Bárbaros, de J. M. Coetzee; O Velho e o Mar, de Ernest Hemingway e Oliver Twist, de Charles Dickens.

Achei estranho que o professor de inglês tivesse dado a peça de Beckett para Cotoco ler. Ele não apenas leu, como releu e achou genial, diz que adorou. Mas confessa: “Talvez eu esteja mesmo ficando doido! (Preciso notar se ando falando sozinho por aí...)” E desses livros todos, qual o melhor? Para o professor e também para Cotoco: o livro de Tolkien, O Senhor dos Anéis, “o melhor livro já escrito”. Há controvérsias...

Acho que Cotoco ficaria bem com uma nota 3,8, que não existe aqui no Skoob. Então vai 4,0 mesmo. Lido entre 10 e 17/05/2015.
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Xuxu 24/02/2015

Oito Loucos....
John Milton (mais conhecido como Cotoco - por razões que uma moça não deve comentar), junto com personagens como o Vern - colega de quarto e arrancador compulsivo dos próprios cabelos; Guv - professor maluco que profere impropérios, mas que ama literatura e estimula seus alunos; Wombat - avó louca de pedra -fazem parte dessa fantástica narrativa, bem desenvolvida, com personalidades marcantes; adolescentes vivendo experiencias reais, hilárias e emocionantes - ainda que em épocas difíceis.
Com companheiros de quarto com nomes como Cachorro Doido, Rambo, Barril, Lagartixa - conhecidos por toda a escola, inclusive pelo Diretor, como os Oito Loucos - não tem como esperar um comportamento exemplar.
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Rodrigo 28/01/2015

Divertidíssimo
O livro é muito bom. Escrito na forma de diário descreve o ano na vida de um garoto. Suas dificuldades, conquistas, traumas.... Por muitas vezes me identifiquei com passagens descritas como as que eu vivi em minha infância. Uma leitura fácil, gostosa e engraçada.
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Nando 10/01/2015

Descrição do livro 09/01/2015
Sinopse: Cotoco: O Diário Perversamente Engraçado de um Garoto de 13 Anos

O ano de 1990 na África do Sul será decisivo tanto para o país quanto para o garoto John Milton. Nelson Mandela está prestes a ser libertado, e, aos 13 anos, John (que graças às suas partes íntimas pouco desenvolvidas é debochadamente apelidado de Cotoco), acaba de ingressar em um internato de elite só para meninos. Ali, Cotoco viverá muitos dos ritos de passagem que envolvem essa fase da vida, e terá de fazer isso enquanto convive com pais, no mínimo, exóticos; uma avó gagá, e colegas de dormitório para lá de estranhos (com apelidos do tipo Lagartixa, Rambo, Rain Man e Cachorro Doido).

Ao longo das páginas de seu diário acompanhamos Cotoco em uma série de situações bizarras e divertidas: de mergulhos proibidos no meio da madrugada a acirrados campeonatos de críquete, passando pelas tentativas de conquistar as garotas e por catastróficas férias em família. Nessa bem-humorada jornada de descoberta da vida adulta, somos convidados a conhecer o peculiar - e, sobretudo, engraçadíssimo - universo da adolescência masculina

Tradução: Marcelo Mendes

MINHA OPINIÃO: Esperava mais do livro. Criei muita expectativa nesse livro antes de começar a ler.
Eu achei que fosse amar esse livro mais não gostei muito de algumas partes.
La pelo meio da leitura o livro torna-se monótono e chato. Os acontecimentos, antes surpreendentes e hilários, tornam-se previsíveis a medida que conhecemos mais a personalidade dos personagens.
O livro deixa partes em aberto no final mesmo assim eu adorei o final e as partes do romance que o livro apresenta. Esperava mais aventuras mais não foi isso que eu encontrei. Senti muita falta de dialogo no livro mais entendo que o livro se trata de um diário.
Como eu já disse me decepcionei muito com o livro, li na esperança que fosse amar, mais não foi isso que aconteceu. Mesmo não gostando tanto do livro assim, é um livro que eu recomendo, talvez se eu reler o livro eu tenha uma opinião diferente, leia e tenha as suas próprias conclusões, talvez você tenha uma opinião diferente da minha.
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Estevao 05/01/2015

Interessante
Foi a segunda vez que tentei ler esse livro que me arrependi amargamente de não ter lido da primeira vez. O livro lembrou muito da minha adolescência (apesar de não ter morado num internato) e algumas partes do livro tive que marcar porque me acabava de rir!
"Não tem quatro meses que o camarada encontrou Jesus e já está querendo encontrar o capeta!"
"É Crispo quem pode abrir essa caixa de Pandora!", "Quem é Pandora?", perguntou o Cachorro Doido, "Sua Mãe", respondeu o Rambo.
O Esponja perguntou se era verdade que o bilau enrola quando a gente faz sexo com uma devota de Satanás. O revendo disse que não tinha certeza. O Rambo perguntou se ele já tinha feito suruba com duas lésbicas. Desesperado, o Reverendo Bispo olhou para o relógio e disse: "Santo Deus, olha só a hora! e dispensou a gente quinze minutos mais cedo.
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Karina 14/11/2014

Resenha: Cotoco
Autor: John van de Ruit
Editora: Intrínseca
Páginas: 392

Sinopse:
O ano de 1990 na África do Sul será decisivo tanto para o país quanto para o garoto John Milton. Nelson Mandela está prestes a ser libertado, e, aos 13 anos, John acaba de ingressar em um internato de elite só para meninos. Ali, Cotoco viverá muitos dos ritos de passagem que envolvem essa fase da vida, e terá de fazer isso enquanto convive com pais, no mínimo, exóticos; uma avó gagá, e colegas de dormitório para lá de estranhos (com apelidos do tipo Lagartixa, Rambo, Rain Man e Cachorro Doido). O livro apresenta Cotoco em situações bizarras - de mergulhos proibidos no meio da madrugada a acirrados campeonatos de críquete, passando pelas tentativas de conquistar as garotas e por catastróficas férias em família.

OPINIÃO DELE:

Uma das necessidades para uma boa análise de um fenômeno qualquer é o distanciamento do objeto. Acho que isso foi a causa de eu ter demorado tanto tempo para escrever uma resenha sobre Cotoco: precisava me distanciar do livro. Mas mesmo agora parece que ainda não foi possível me desapegar dele.

John Milton é um garoto de 13 anos que vive em plena África do Sul dos últimos anos de apartheid e primeiros anos de uma verdadeira democracia. Mas seu mundo não envolve tais questões políticas; seu mundo está quase reservado ao espaço entre os muros do internato em que ele cursa seu primeiro ano. E é nesse ambiente que John Milton se transforma em Cotoco.

Mas Cotoco não é o único. Em seu dormitório vivem também Cachorro Louco, Lagartixa, Rambo, Barril, Esponja, Simon e Vern, e o grupo dos oito da ala oeste se mete em algumas confusões normais da idade e em outras nem tão comuns assim.

O livro é todo narrado através do diário do Cotoco. Com várias anotações na maioria dos dias, logo após as primeiras páginas, eu já nem lembrava mais que se trata de um tipo de narrativa que não me agrada. A escrita não deixa nada a desejar...

Com entradas como

"23h10 O Rain Man adormeceu com uma meia cáqui na boca. Espero que esteja limpa."

ou com passagens maiores que tomam algumas páginas, o diário de Cotoco nos transporta para dentro dos muros do internato, para dentro da cabeça de um garoto pré-adolescente e para dentro de um círculo de amizades muito bacana.

Suas 390 páginas passam voando, mas depois da última virada de página, Cotoco levará um tempo bem maior para sair da sua cabeça.

Infelizmente esse é o primeiro livro de uma série que possui 4 volumes que, acredito, contam os diferentes anos na escola. No entanto, apenas o primeiro foi publicado no Brasil. Portanto, muitas questões centrais acabam ficando em aberto, pois certamente farão parte do enredo dos livros subsequentes. Mas isso não prejudica em nada o livro, pois mesmo que eu jamais chegue a ler os próximos (PELAMORDEDEUS, NÃO), a leitura teria valido muito a pena.

O subtítulo do livro é "O diário perversamente engraçado de um garoto de 13 anos", e lhe é justo. Então prepare-se para muuuuuuuitas gargalhadas. E prepare-se para...


site: http://livrofagia.blogspot.com.br/2014/11/resenha-cotoco.html
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Márcia 25/09/2014

Fiquei em um dilema terrível entre classificar este livro com duas ou três estrelas. Mais uma vez senti falta da opção de "meias estrelas" no skoob.

"Cotoco" trata-se do diário de um menino de 13/14 anos, ainda não muito bem desenvolvido fisicamente, e suas aventuras durante o primeiro ano letivo em um colégio interno só para meninos. Se ninguém te avisou que este livro é de dar gargalhadas, sinta-se avisado. Do início ao meio eram gargalhadas constantes; é impossível manter qualquer mau-humor lendo sobre as mazelas e conquistas desse garotinho.

O problema é que o livro é só isso. O leitor é obrigado a acompanhar dia-a-dia um ano inteiro do diário do menino, o que, inevitavelmente, lá pelo meio da leitura, torna-se monótono e chato. Os acontecimentos, antes surpreendentes e hilários, tornam-se previsíveis a medida em que conhecemos mais a personalidade dos personagens.

Além disso, as próprias situações são absurdas e mirabolantes, beirando forçar a barra para arrancar risadas do leitor, o que, como já disse, no início funciona muito bem pela surpresa de uma narrativa tão diferente, mas depois cansa. Talvez prevendo esta monotonia que toma conta de sua história, o autor faz uso de um recurso emotivo lá pro final, totalmente desnecessário no contexto do livro e o encerra logo depois, deixando um enorme "por que? PRA QUE?" pairando no ar.

"Cotoco" tinha potencial para ser uma leitura leve, rápida e simples para descontração e, por que não?, uma forma de analisar e pensar sobre as relações de meninos dessa idade forçados a conviver juntos e isolados do sexo oposto, o qual torna-se uma divindade quase inalcançável. Isso é o máximo que o livro se aproxima de uma veracidade.

Ainda não contente, o autor deixa uma série de ganchos até interessantes soltos no fim do livro - como a discussão sobre o apartheid, o suposto caso entre um aluno e uma professora, bem como do assassinato de um antigo professor, por exemplo. Não espere resolução para nenhum dos casos abertos durante a leitura. Nada que tenha venha a despertar seu interesse nesse livro terá conclusão. Não há história, não há uma linha narrativa. Trata-se pura e exclusivamente de um diáro do Cotoco.

Mas o maior defeito desse livro é: muito longo. Ele poderia ter metade do tamanho e ser uma leitura apenas gostosa, deixando a lembrança de boas risadas.
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