Deus, um delírio

Deus, um delírio Richard Dawkins




Resenhas - Deus, um Delírio


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Michele Duchamp 10/09/2023

Esse livro me lembrou muito o jeito bolsonarista de agir. Queria algo menos passional e mais racionalista. O ateísmo tem algumas suposições interessantes.
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Carla.Floores 06/09/2023

O perigo da religião
A obsessão que vem com a fé religiosa.
Como a fé é implícita na sociedade.
Como o ser humano sente uma extrema necessidade, uma necessidade básica de crer em alguma coisa que ele não pode provar.
Como essa fé é cega a ponto de mesmo com evidências do contrário escolher crer, e crê apenas naquilo que quer acreditar.
Enquanto existir pessoas vai existir religião não há como fugir.
Um ateu não tenta pregar o ateísmo aos religiosos mas os religiosos sempre tentarão pregar suas crenças ao ateu. Ser ateu parece uma ofensa à sociedade.
As pessoas precisam da religião para suprir suas carências e perdas, precisam ser consoladas.
O teor sarcástico desse livro é uma coisa deleitosa.
Como a nossa educação e sociedade nos coage a crer que deus existe, que precisamos de religião. Cita diversas guerras e opressões em nome da religião.
Como o mundo seria sem as cruzadas, sem a inquisição, sem o nazismo?
Para aqueles que acreditam que para ser bom é preciso crer em deus.
O livro é para aqueles que se sentem presos numa religião por doutrinação infantil ou para aqueles que são religiosos e querem entender como é não ser, talvez estejam na corda bamba.
A doutrinação infantil: crianças são novas demais para ter noção do que é religião ou para tomar uma decisão de qual religião seguir. Seria como dizer que uma criança de 4 anos é Marxista. Ela não sabe o que é isso, ela não conhece todas as opções e todos os porquês. E é obrigação da sociedade defendê-las dessa doutrinação. (Como, eu não sei????)
É também para aqueles que estão numa religião, cresceram numa religião e acham errado, não acreditam nela e querem trocar porque acredita em outra, mas se sentem presos por causa dos pais, por causa da sociedade, por causa de algum castigo divino.
Ser ateu é uma independência de pensamento, uma liberdade de ser e acreditar ou não.
As mudanças na tradução da bíblia bem como sua interpretação.
Deus não escreveu a bíblia e nem Jesus ou Maomé. Foi alguém em "nome de deus"
Assim como os atentados suicidas com promessa de 72 virgens.

O livro compõe relatos pessoais, da mídia e do próprio círculo de Richard com exemplos da insanidade teológica.
Um livro escrito por um cientista não poderia ser menos que rico em referências de todo tipo.
Os argumentos para a existência de Deus são hilarios.
Não é um livro que fala só sobre Deus, mas sobre inúmeros assuntos; superficialmente, é claro, mas ainda assim torna a leitura rica. Com referências de outros livros sobre ateísmo e sobre o perigo da religião. Fala sobre preconceitos com base religiosa.
Recomendo fortemente o documentário de mesmo nome que tem disponível no YT, vou deixar o link na aba Vídeos deste livro.
Brujo 06/09/2023minha estante
"Ateus não doutrinam religiosos, mas religiosos vivem tentando doutrinar ateus"... Eu sei muito bem o que é isso ... ?


Carla.Floores 07/09/2023minha estante
É ridículo né, Sidney!? E a cara de nojo e espanto que fazem quando admitimos ser ateus?! E o pior, muitos nem sabem o que é isso. Daí a perigosa fé cega. Acho que assim como o movimento LGBTQIA+ tem tomado força nos últimos anos, apesar da represália ainda persistente, o movimento ateísta também de tornará mais firme e claro.


Brujo 07/09/2023minha estante
O julgamento é o melhor mesmo, por isso eu nunca entro em assuntos envolvendo religião hoje em dia, não tenho mais paciência pra explicar o meu ponto de vista ...


Carla.Floores 07/09/2023minha estante
É foda, ninguém tem que explicar nada. Tu já viu alguém explicar porque não gosta de jiló? Porque é gay? Porque gosta de Santos ou do Flamengo? Porque gosta de roupas pretas? Tem certas coisas que não tem que explicar nem discutir. Alguns já aprenderam isso, faltam muitos ainda. Minha família é toda católica. Depois de muito discutir com minha mãe, deixei claro pra ela que ela tem o direito de crer no que quiser e eu tbm. Eu disse que pode me abençoar se quiser, pode dizer "com Deus" mas não espere resposta. Cara, ela não fala mais nada. Vivemos em paz agora. O tipo cabeça dura e fanático é mais perigoso e chato. Se a gente não tiver paciência pra explicar talvez as coisas nunca mudem.


Brujo 07/09/2023minha estante
É um bom ponto de vista, Carla ... falar com pessoas próximas é uma coisa, acho válido sim, inclusive fiz isso, assim como você. Quando disse que não tenho mais paciência eu me refiri a pessoas não tão próximas, como colegas de trabalho, por exemplo. Nestes casos eu não acho que valha o esforço de explicar o porquê de não acreditar na entidade invisível que criou o mundo em sete dias que a pessoa acredita ... Esse olhar de julgamento que acompanha esse tipo de discussão é o que mais me irrita, como se acreditar em seres fantásticos seja algo coerente e te transforme automaticamente em uma pessoa melhor... Enfim... Pra evitar stress, eu simplesmente me esquivo de discussões assim e ponto.




Itallo Nardi 04/09/2023

Um escrutínio da religiosidade
Richard Dawkins, sobretudo neste livro, é como uma lente lógica e científica capaz de mostrar-nos as grilhetas da religião que nos impedem de exercer plenamente nossas capacidades críticas.
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Samilly4 14/08/2023

Não sei muito bem o que falar nessa resenha, em si eu não li o livro por completo, confesso que pulei partes (várias, inclusive). O que eu queria com esse livro era ter um maior entendimento sobre o ateísmo já que de uns tempos pra cá minhas opiniões acerca de Deus tem mudado tanto. Não posso dizer que hoje acredito mais nele, ah mais vc só tem 16 anos, fodasse. Só o que eu queria era poder falar sobre esse assunto com mais propriedade.
Um dia, daqui alguns anos, quero voltar a lê-lo. Sei que estarei com outra cabeça, outra mentalidade, e talvez capte coisas que hoje, posso ter deixado passar.
O que posso dizer agora e hoje é que achei Richard Dawkins genial e levarei muito do estudo dele comigo. Sei que, dificilmente irei mudar de ideia acerca da existência de deus, não consigo acreditar mais nele. Creio que esse livro não seja só para ateus, se você é religioso e tiver uma fé forte, então não tem algo ou alguém que te convença do contrário, esse livro é só um ponto de vista diferente e muito bem aprofundado.
O que eu posso dizer sobre a religião é que ela pode muito bem ser praticada sem extremismo e fanatismo. Desde que ela seja levada de forma leve pelas pessoas, sem ditar um estilo de vida, então está ótimo. Tem pessoas que querem seguir ensinamentos de terceiros e outros que querem viver criando suas próprias regras/rédeas.
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NatAlia900 13/08/2023

Esse livro me mostrou que eu achava que sabia algo sobre ateísmo do ponto de vista biológico, só não dou 5 sstrelas pelo fato dele ter defendido a teoria da ferradura e ter repetido o mesmo ponto várias vezes sem necessidade
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Gessica 31/07/2023

Leitura prolixa
O conteúdo do livro é muito enriquecedor, porém, às vezes a leitura fica densa por causa da linguagem que o autor usa, principalmente para falar da evolução, mas foi o primeiro livro de ateísmo que eu li e é importante para consolidar minhas opiniões sobre religião.
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nenos 25/06/2023

Cornucópia de sabedoria
Vaidade presumir que nossa conduta moral tem alguma importância cósmica, como seres humanos, nós possuímos uma visão desfocada da realidade e atribuímos como verdade absoluta. O livro é uma cornucópia de sabedoria sobre um subproduto indesejado e infeliz de uma propensão psicológica subliminar que, em outras circunstâncias, é, ou foi um dia, útil chamado de religião.
Dawkins mostra que a história da religião não é consistente, destrinchando os testamentos e evangelhos como um de inúmeros exemplos, copiados e recopiados, que não foram uma tentativa honesta de registrar a história porque são absolutos, não nos encoraja a tirar conclusões através de evidências, não são passíveis de correção, mas mesmo assim podemos manter uma história valiosa, a lealdade sentimental às tradições culturais e literárias sem acreditar em deus.
Um dos efeitos verdadeiramente negativos da religião é que ela nos ensina que é uma virtude satisfazer-se com o não-entendimento. Defensor da seleção natural, Dawkins nos encoraja a entender que ela produz um excelente simulacro de design, acumulando níveis incríveis de complexidade, elegância para rejeitar a ilusão do design inteligente, ou em suas palavras: a apropriação equivocada de um criacionista sobre o argumento da improbabilidade.
Por fim, minha conclusão é que as virtudes nascem da matéria, e não independente dela, questionar o dualismo inato que nos prepara para acreditar numa “alma” que habita o corpo, é rejeitar a irracionalidade construtiva imposta ao longo da evolução de nossa espécie.

Deleite-se nessa leitura, Segue o link do meu google drive com os highlights: https://drive.google.com/file/d/1fTxh9I86uCVz7OnQJG2R60Y8nzwHCdDc/view?usp=sharing
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Cristina117 27/05/2023

Cansativo!
Eu desisti, voltei
Voltei desisti
Enfim, consegui terminar
Bom, mas precisamos estar ciente que é um leitura demorada
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Rafael1288 26/05/2023

Um panfleto para quem já é ateu.
Demorei quase 9 meses pare lê-lo, claro que parei e voltei várias vezes, dividi a leitura em 15 dias, lendo em média 33 páginas por dia.
Esse livro foi um divisor de águas em minha vida; não me tornei ateu ou menos religioso por causa dele, apenas abriu a minha mente em algumas coisas.
Li ele em meio a um turbilhão de acontecimentos em minha vida, tais como: morar junto com minha noiva.
Não sei se irei ler ele novamente, porque já o li várias vezes, provavelmente irei usá-lo como fonte de consulta para alguma coisa um dia, só o tempo irá dizer.
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senjuah 09/04/2023

Meio capitalista, mas muito científico
Uma ótima leitura, com exceção da propaganda capitalista. Em algumas partes dá pra ver claramente que uma "alternativa comunista" não rola, digamos assim.

Levei um tempo pra ler, devo estar enferrujada, mas ainda valeu a pena. Para alguém que está começando a ler sobre ateísmo, não recomendo ler esse aqui primeiramente. "Deus não é Grande" é uma leitura mais suave e menos científica.

"Deus, um Delírio" é bem científico e explicativo, perfeito para quem já entende o lado social/filosófico do ateísmo e procura ver o ateísmo pelo lado científico. Gosto muito de como o Dawkins tem um grande amor e fascínio pelo universo, além do enorme conhecimento sobre como ele funciona.

5/5 por enriquecer o leitor.
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Satiro 08/04/2023

A tentativa de falar (racionalmente) sobre o tabu que é Deus
E chega ao fim a leitura de um livro provocativo (no bom e no mau sentido) acerca de um tema que ainda é intocável!
A obra de Dawkins busca fundamentar através da teoria evolutiva (e muito mais da ciência em geral mesmo) sua visão de que não apenas a religião, mas Deus também, são fantasias históricas e psicológicas geradas por uma sociedade sedenta de propósito e porquês simplistas! Mas é ao longo de toda a narrativa que observamos a complexidade do todo e do quão a ciência está caminhando gradativamente para explicar a natureza em torno de nós, acima e também abaixo.
Livro bem enriquecedor e nos faz refletir acerca de algo que normalmente não pensamos sobre, pois ainda o enxergamos como tabu! Garanto que a experiência de ter lido (sendo crente ou não) irá valer a pena demais!
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Carlos Davi 06/04/2023

Não toca nos pontos centrais. Muito superficial
A emoção com que Dawkins fala da fé, a meu ver, descredibiliza a sua argumentação. Ele se baseia mais em impressões pessoais que em dados articulados para fazer suas asserções e não vai além da argumentação comum e ultrapassada de seus antecessores.

Algumas imprecisões históricas e erros banais revelam a falta de um conhecimento que seria necessário para construir uma crítica fundamentada a fé, especialmente cristã.
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Otávio - @vendavaldelivros 31/03/2023

“Mais uma vez, a marca registrada e inconfundível do moralizador da fé é preocupar-se fanaticamente com o que as outras pessoas fazem (ou até pensam) na esfera privada.”

Ateus no Brasil sempre giraram em torno de 1% da população. Mesmo entre as pessoas que não professam nenhuma religião, ainda existem aqueles que acreditam na existência de um Deus que, no geral, carrega consigo os elementos das principais religiões monoteístas. No caso do Brasil, obviamente do Cristianismo. Acreditar completamente na inexistência de Deus é algo que foge de conceitos intimamente arraigados em nossa cultura e gera muitas vezes um descolamento dessas pessoas de muitos convívios sociais, mesmo os familiares. É justo não poder acreditar em Deus?

Publicado em 2006, “Deus, um delírio” foi escrito pelo queniano Richard Dawkins com o objetivo muito claro de converter aqueles que creem em Deus em ateus. A ironia e o deboche desse objetivo são evidentes e permeiam todo o livro, características de um autor que trata de temas espinhosos de uma forma ácida e divertida, pelo menos para quem comunga do mesmo estilo de humor.

Ao longo do livro, Dawkins ataca as “provas” da existência de Deus usando conceitos racionais e de fácil entendimento. Porém, é no ataque às religiões e seus efeitos na sociedade que estão concentrados os principais esforços do autor. Incongruências, incoerências e contradições das principais religiões monoteístas são expostas e buscam mostrar para o leitor todo o mal que já foi feito (e até hoje é) pela existência da fé cega.

Mesmo não sendo ateu, foi uma leitura espetacular. Concordo com praticamente todas as críticas feitas em relação às religiões, apesar de discordar do último argumento em relação ao conforto que elas geram. Não acredito em um Deus como o das religiões monoteístas. Na verdade, dificilmente consigo explicar o que entendo como Deus, mas definitivamente um Deus e religiões que pregam a segregação, o ódio e a limitação de experiências físicas e afetivas que não fazem nenhum mal, não conversam com o que entendo como “justiça divina”. Dawkins não provou que Deus não existe para mim, mas me deu a certeza de que questionar é sempre o melhor caminho.
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Giovanna 25/03/2023

Gostei bastante do livro, o autor consegue trazer bons argumentos a favor do ateísmo e só reforçou a minha ideia da não existência de algum tipo de Deus, gosto da escrita sarcástica dele muitas vezes, mas algumas me soaram pejorativas com algumas culturas e isso me deixou um pouco desconfortável, acredito que algumas vezes Dawkins exagera em expor opiniões pessoais no livro.
Meu capítulo favorito foi o 3, no qual ele refuta os argumentos a favor de Deus, e acredito que o fez muito bem! Ainda sim, o capítulo 9 me pareceu ofensivo quando Dawkins compara o abuso sexual sofrido por crianças pela igreja e o abuso mental também imposto pela igreja em crianças, sinto que o autor tratou com bastante indelicadeza isso e definitivamente não acho que o abuso mental neste caso tenha sido mais devastador, então esse capítulo me deixou um pouco assustada. Fora isso o livro é muito bom, mesmo que seja um pouco repetitivo em algumas partes, ainda sim, o assunto tratado no livro me interessou bastante.
CANHOTO.RC 05/05/2023minha estante
Quais argumentos que ele refuta no capítulo 3? Cosmológico?




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