Resenhas - Deus, um Delírio

Erinaldo Santos 24/04/2022

Deus, um delírio!
Simplesmente magnífico!

Para quem busca um livro baseado em fatos e evidências científicas, longe do achismo e do senso comum, eis aqui!

Yasmim 17/04/2022

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Libertador em muitos sentidos, leitura essencial. O livro é muito bom, mas em alguns momentos o autor se prolonga muito, deixando um pouco repetitivo, mas ainda sim vale a pena.

rrodolfo.lima 05/04/2022

Desde o início do livro ele já deixa claro que tratará a religião como qualquer outro tema que deve ser debatido. No decorrer do livro o autor tenta mostrar com argumentos científicos porque a crença em Deus é considerada um delírio por ele

Elson Santos 02/04/2022

Esclarecedor
Recomendo demais para quem gosta de ciência. Além disso, para qualquer um que tenha o dom de nunca aceitar uma "verdade" como incontestável. Que, hoje em dia, é algo raro.

Bruh 29/03/2022

Que livro excelente!
O autor deixa claro qual é o seu objetivo com livro: convencê-lo de que você é ateu ou torna-lo. É claro, que quando você é doutrinado desde de criança, é difícil de desfazer dessas crenças e o autor escreve até um capítulos falando sobre isso. Principalmente, ele deixa claro que não existem crianças cristãs, judias ou muçulmanas (, etc.), mas crianças de pais cristãos, judeus e muçulmanos (, etc.)

Seja como for, o livro esta repleto de fatos científicos e ele até arrisca a entrar na filosofia em alguns pontos, aliás, achei um pouco chato, mas que deu para continuar.

A cada momento da leitura, não tem como você deixar de concordar com que o autor fala e nos fatos científicos, só uma pessoa extremamente religiosa para se negar os fatos (apesar que a probabilidade de um religioso ler esse livro, é muito pequena).

Seja como for, o livro é excelente. Não nego, que terminei o livro mais convencida de que Deus não exista (sou agnóstica) e que a religião não faz muita diferença na minha vida.

Robert.Leite 03/03/2022

Divisor de águas
Não me recordo de outro livro que li vibrando tanto quanto esse. Hoje, mais maduro, com mais leitura, vejo seu conteúdo longe dos melhores e dos mais persuasivos, mas Dawkins fez algo que sempre esperei, algo que sempre senti falta em outros autores: tratou a crença e os religiosos como se trata qualquer pessoa, como se trata qualquer crença, sem aquela educação excessiva, sem comodimento atípico. Apesar das reações naturais, essa mudança de tom foi importante para que os ateus recebessem o respeito devido e fossem ouvidos. Hoje o considero um dos mais importantes que já li, principalmente por ter lido jovem, apesar do conteúdo não ser dos mais persuasivos em alguns capítulos.

Natália 13/02/2022

Um convite à liberdade de raciocínio
A princípio, e devido ao título um pouco chamativo - para não dizer potencialmente ofensivo para alguns - este livro pode parecer como uma obra que vai simplesmente descredenciar religiões e deuses, talvez com pouco tato, respeito ou cuidado. No entanto, digo aqui que quem tem essa ideia do livro vai se frustrar enormemente.

?Deus, um delírio? é mais que uma crítica muito bem construída às diferentes religiões; é um convite ao raciocínio, à reflexão e ao maravilhamento do universo. É uma obra que, se o leitor estiver suficientemente disposto a abrir sua mente, vai trazer uma liberdade gigantesca à sua vida. Isso porque, como Dawkins tanto gosta de mostrar, apenas uma mente suficientemente liberta das amarras mentais que são as fantasias e ilusões religiosas pode de fato apreciar - e de uma maneira até mais religiosa que qualquer religião pode proporcionar - a beleza do universo ao nosso redor.

Uma leitura essencial e que deveria ser lida por todos - ateus ou religiosos. Para os que ainda não são ateus, será uma leitura libertadora; para os já quebraram os seus grilhões, será uma leitura enriquecedora.

Piromal 05/02/2022

Uma leitura necessária.
Foi uma leitura dídatica e rápida, com uma boa dose de humor e sarcasmo.
Um livro que recomendo para aqueles que questionam a religião e a existência de deus(es) e que estejam abertos a talvez concluir que tudo o que você aprendeu em relação a isso seja uma farsa.

Bielzin 03/02/2022

Deus, deuses, e inutilidades
Dawkins é simplesmente incrível, ele mostra como a maioria dos religiosos são puramente "religiosos por inércia", não pensam, creem e não entendem o que creem.
Ele mostra usando os dois lados da moeda (para ser mais justo) e desmonta essa crença em deus como se estivesse desmontando um quebra-cabeças. Tocando até num dos pontos mais simples de argumentação para a defesa na existência de deus, argumentação essa que é de cair o queixo, em como é falível, quebravél, fajuta, insustentável por si só.
A religião prega valores morais e éticos que dawkins chega batendo o pé na porta ao mostrar de forma simples que ter esses mesmo valores morais e éticos não exige religião alguma.
E seu ataque não é como o Anticristo de Nietzsche, cuja direção é somente o Cristianismo, e sim a todos as religiões crentes em divindidades supérfluas e contraditórias.
Ler "Deus, um delírio" se tornou uma tarefa diária, se eles leiem a textos sagrados todos os dias, eu leio esse texto científico.

Foi como Laplace respondeu para Napoleão:
"Nunca precisei desse hipótese"

Guilherme Felipe Agapto 19/01/2022

DEUS É IMPROVÁVEL?
É certo que ele disse que Deus é um amigo imaginário, que as pessoas guerreiam por algo que talvez não exista, mas achar que a religião por si só e nefasta e substituir uma fé convicto por um ceticismo totalmente dogmático (ele não pretendia ser assim, mas o livro é tão dogmático como os religiosos) é um extremismo no que constitui o bom senso. E o paradoxo do bule é tão batido como outros. Uma das coisas boas do livro é que ele é contra as motivações religiosas nas guerras e na decisão de uma criança por uma religião mais livre. Um religiosos convicto não cai no ateísmo só com está livro e o autor coloca uma lista de livros e sites para quem quer "fugir da religião". Livro difícil, parágrafos longos e capítulos extensos. Não é um livro que seja lido em um dia, talvez com muito esforço se lê em menos de uma semana. É válido para ateus e cristãos como expansão de conhecimentos para buscar argumentação pró e contra ateísmo.

von 29/09/2021

Acho o livro de certa maneira pedante

Prefiro o autor falando de biologia ou de outros assuntos do que missionário do ateísmo
o que como qualquer fanatismo acaba se tornando chato e repetitivo.

RhD 11/09/2021

Questionando Deus e as religiões
Bom, essa foi uma leitura que havia sido interrompida por alguns anos, de modo que tive que recomeçar para poder compreender as ideias novamente. É, sem dúvidas, um livro polêmico, principalmente devido - além de seu título ousado - ao seu objetivo explícito: desconverter religiosos. Eu, particularmente, por tê-lo lido já enquanto ateu, não posso atestar essa eficácia, apenas assegurar que o livro me deu mais motivos, justificativas e motivação para reafirmar minha descrença, principalmente depois de anos de vivência religiosa. A obra se divide em várias partes distintas, algumas mais agressivas para com a instituição religião em si e sua nociva influência política na educação (tentando proibir o ensino de ciência nas escolas), outras tentando refutar argumentos filosóficos a favor da existência de Deus, outras tentando penetrar na raiz e origem da religião (onde reapresenta sua teoria dos "memes"), traçando a origem da moralidade (como não devemos e não tiramos nossa moralidade da bíblia ou de livros sagrados), etc. O que mais me tocou, na verdade, foram as partes finais, em que Richard Dawkins faz um apelo contra a doutrinação religiosa de crianças, narrando exemplos e relatos de crianças, hoje adultas, que sofreram terríveis abusos psicológicos por parte de religiões fundamentalistas. Há, também, a desmistificação da religião enquanto consolo, e Dawkins mostra como a lacuna deixada pela ausência de Deus pode ser suprida de outras formas, até mais eficientes. O fim do livro é sem dúvidas emocionante, e me comoveu a forma como o autor apresenta a ciência de uma maneira poética e gloriosa. Richard foi criticado por tocar "superficialmente" em questões teológicas. Eu, particularmente, não achei que foi o caso. Como ele mesmo diz, seria uma perda de tempo discutir detalhes teológicos específicos e pontuais, visto que sua argumentação é mais geral, e consegue, a meu ver, ser eficiente e eloquente. Há partes um pouco "densas" em que questões biológicas e científicas são apresentadas, porém nada que uma atenção e leitura cuidadosas (e talvez uma rápida pesquisa) não deem conta. O livro proporciona vários momentos de risada, não por piadas explícitas, mas pela graça com que Dawkins expõe o absurdo de alguns argumentos utilizados por religiosos. É, para dizer o mínimo, um livro instigante e desconcertante. Provoca qualquer um que o leia com mente aberta a questionar todo o sistema de crenças que perdura na humanidade por séculos e séculos. 5 estrelas e o rótulo de um dos melhores livros de não-ficção que li até hoje.

pedrofranca 07/09/2021

Um ateu incorrigível.
Um livro parecido com os outros livros de ateísmo que li, criticando a bíblia e usando de alguns argumentos filosóficos para justificar o ateísmo. A diferença de Dawkins, além de seu cinismo e ironia, é o seu arcabouço de conhecimento em Biologia que usa para justificar suas crenças ateístas. Um exemplo é de que o lugar em que os fósseis são encontrados não contradizem as teorias científicas sobre a origem dos fósseis (Teoria da Evolução). Um pouco irônico demais, Dawkins chega a deixar claro que acha idiotice crer em religião, usando já antigos argumentos de como a lógica religiosa é idiota. O que nunca mudou nada e o que não vai mudar a importância do ateísmo no futuro. Pelo menos podemos apreciar a liberdade que Dawkins julga ter para criticar a religião. As loucuras cometidas pelos religiosos muçulmanos são rapidamente e constantemente abordadas, mas os crimes passados dos cristãos também. Eu, pessoalmente, não gosto do tom irônico de Dawkins e acho que o assunto poderia ser melhor abordado. No entanto, o caso “lógico” que ele faz para a inexistência de deus é boa e salva muitos argumentos. 2 de 5.