Aline.Colarusso 26/12/2023
Diretamente transportada para a magia egípcia
Carter e Sadie começam o livro como dois estranhos, o que é extremamente compreensível: de um lado, o garoto criado pelo pai, que viaja o mundo e sua vida está toda em uma mala; do outro, a garota criada pelos avós severos, mas que a amam, tendo uma vida comum a qualquer pré-adolescente. Ver a transformação do relacionamento dos Kane é gratificante, e nos deixa até com o coração quente, além de não ficar algo irreal, afinal, irmãos se provocam, mesmo sendo os melhores amigos do mundo.
Talvez os dois defeitos mais gritantes na narrativa são: a repetição de fatos desnecessários, como Sadie repetir em diversos capítulos que estava exausta de perder coisas (como a mãe, a vida normal, o pai, etc...), o que passa a sensação de que o autor precisava "encher linguiça", e a falta de páginas de tradução no primeiro livro (algo corrigido nos outros dois) explicando o que é a Casa da Vida (para lembrar sua importância) deuses e o que são, e as magias, já que muita coisa acontece na história, e certos detalhes precisam ser relembrados.
No mais, agradeço por reviver essa história em minha vida. Agora, #PartiuTronoDeFogo