A princesa leal

A princesa leal Philippa Gregory




Resenhas - A Princesa Leal


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Fer Kaczynski 16/03/2014

Delicioso!
A Princesa Leal é um livro que li devido a minha curiosidade com a série de TV The Tudors, e confesso que me apaixonei, tanto pela história quanto pela escrita, da autora Philippa Gregory, que já é uma das minhas preferidas!

Narrado em primeira pessoa, é a própria Catarina de Aragão, primeira esposa do rei Henrique VIII quem nos conta sua história, desde sua infância na Espanha, a vida com seus pais, principalmente com sua mãe, Isabel de Castela, até seu casamento com Arthur Tudor, irmão de Henrique que falece prematuramente.

Como ela foi criada para ser rainha desde criança, insiste em ficar ali, e incentivada até pelo marido, acaba por casar-se com Henrique, então com 17 anos, e torna-se rainha da Inglaterra.

Leia mais em:

site: http://dailyofbooks.blogspot.com.br/search/label/Fernanda
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jrtostes 16/01/2014

A Princesa Leal-Philippa Gregory
Neste livro,escrito como um romance histórico como toda a obra de Phillipa,a autora relata a saga de Catarina de Aragão,primeira esposa de Henrique VIII e depois desprezada e substituída por Ana Bolena.

Filha dos reis católicos,Fernando de Aragão e Isabel de Castela,que passaram a vida tentando unificar a Espanha sob o signo do catolicismo e expulsar os mouros de volta para o norte da África,Catarina passou a vida num ambiente de conluios políticos e guerras,uma vez que sua mãe também combatia.



Com 3 anos,foi prometida em casamento a Artur,herdeiro do trono inglês sob a dinastia Tudor.Era importante esse casamento,pois uniria duas potências,Inglaterra e Espanha contra a terceira grande,a França.

No livro,a autora intercala a história contada em narrativa com os pensamentos de Catarina,contados por ela mesma.

"Não vou precisar cavalgar em disparada e desespero à noite de uma fortaleza sitiada a outra,como minha mãe fez.Não terei que empenhar minhas próprias jóias para pagar soldados mercenários,como ela também fez.Não terei de cavalgar de armadura para reoganizar minhas tropas.Não serei ameaçada pelos perversos franceses de um lado e os mouros hereges de outro,como minha mãe foi.Vou me casar com Artur(...)seremos o rei e a rainha da Inglaterra,e minha mãe governará a Espanha e eu governarei a Inglaterra,numa aliança inquebrantável (..)."

A autora apresenta Catarina e Artur como um casal apaixonado,o que não é unânime entre os historiadores.O fato é que Artur morreu após menos de 5 meses de casamento,e aqui também a autora toma uma posição contestada.

Afirma que Catarina,uma viúva de 16 anos ,alegou continuar sendo virgem,a pedido de Artur"no leito de morte",para que se casasse com seu irmão e agora herdeiro do trono,Harry.



"Todos nos viam juntos ,como um príncipe e uma princesa.Todos viam que ele ia para o meu quarto sómente como havia sido ordenado a fazer.Nada mais.Ninguém pode afirmar o que acontecia por trás da porta do quarto.Ninguém,a não ser eu.E eu digo que ele era impotente."



Essa alegação possibilitou,após marchas e contramarchas o futuro casamento dela com Harry,que viria ser coroado como Henrique VIII.Ficaram noivos quando Harry tinha 11 anos e Catarina 17.

Catarina lutou com todas as suas forças para que seu destino fosse cumprido;tornar-se rainha da Inglaterra.


Ficou numa espécie de limbo durante anos,fora da corte,sem dinheiro e com uma vida modesta,considerando-se quem era.O casamento ocorreu 6 anos depois.

Pouco depois,ocorreu o primeiro aborto de um filho do casal.Uma menina.

"Mas por que a perdemos?Deus está descontente conosco ?Cometemos algum pecado? É um sinal da insatisfação de Deus?"



Uma das tarefas principais de uma Rainha naqueles tempos era contar os dias após as regras na busca da ansiada gravidez.De um menino,de preferência,um futuro Rei.No ano novo de 1511,nasceu um menino,que morreu pouco depois.

Catarina foi uma Rainha admirável.Procurou compensar a inexperiência e juventude de Henrique,atuando com firmeza junto a corte.

Controlou os gastos,e buscou dinheiro para investir na marinha real,sempre pensando numa guerra contra a França,como lhe havia ensinado seu pai.



Enquanto Henrique combatia no continente,Catarina comandou seu exército contra os escoceses,como fizera antes sua mãe,conseguindo grande vitória.Demonstrou piedade libertando os prisioneiros escoceses para que voltassem para casa.

Seu grande drama foi ser preterida por Henrique em favor de Ana Bolena.



Com todas as atribulações porque passou,com os sucessivos casamentos de Henrique VIII,quem herdou o trono acabou sendo sua filha,Maria Tudor.Esta tentou impor de novo à força o catolicismo na Inglaterra à custa de muito sangue derramado.Ficou conhecida como "Bloody Mary"(Mary Sanguinária),e reinou pouco,morrendo e deixando o trono para Elizabeth I.

Irônicamente,a filha de Ana Bolena teve um longo e brilhante reinado,levando a Inglaterra ao que ficou conhecida como "Era de Ouro".



Ainda hoje,o túmulo de Catarina é muito visitado em Londres,e o povo inglês a tem como uma Rainha que foi exemplar.



Phillipa Gregory é uma escritora qualificada.É Ph.D. em literatura do séc 18 pela Universidade de Edimburgo.



"Phillipa Gregory é a dama do romance histórico."

Kate Moss,autora de labirinto

É um excelente livro sobre uma época importantíssima da história inglesa.

Editora Record-447 páginas

Copyright 2005


site: http://jrtostes.blogspot.com.br/
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Virgílio César 22/10/2013

Desisti
A escrita da autora não me agradou. Cheguei a ler algumas páginas mas abandonei.
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Wilton 20/02/2013

OBSESSÃO
Catarina, desde os quatro anos de idade, foi criada para ser rainha da Inglaterra. O começo foi bom, pois casou-se com Artur, Príncipe de Gales, primeiro da sucessão real. Assim, Catarina via a proximidade de seu desejo íntimo de ser Rainha da Inglaterra. A fatalidade interrompeu os seus propósitos já que Artur morreu aos 15 anos de idade de maleita. Dali em diante, Catarina usou de todos os recursos lícitos ou não para casar-se com Henrique, tendo até mentido, afirmando que seu casamento com Artur não fora consumado visto ser ele impotente.Conquistou a afeição do mednino Henrique,atual príncipe de Gales, nesta época com dez anos de idade, para atingir o objeto de sua obsessão. Incrivelmente, ela conseguiu e tornou-se esposa de Henrique VIII, rei da Inglaterra. Como rainha, inspirou-se em sua mãe que foi excepcional guerreira e comandou o exército inglês em importante guerra contra a Escócia, vencendo com extrema mestria. No entanto, Henrique moveu contra ela um processo de anulação do casamento alegando que Catarina não era virgem quando com ele contraiu matrimônio, condição indispensável para a validade do casamento. Insinua-se um período delicado para a vida de Catarina que será romanceado em outro livro da mesma autora.
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Sannyele 17/12/2012

Eu virei fã de romances históricos graças a Philippa Gregory, a história dos Tudors é muito bem contada, tanto que eu não me interessei em saber qual das partes eram ficção, fiquei tão presa a leitura que senti necessidade de mais, saber toda a história, acompanhar todo o resto, e assim começou meu fanatismo por esta incrível escritora. Catarina de Aragão, uma mulher de força e caráter, decidida a se tornar Rainha da Inglaterra e a cumprir o seu papel independente do que aconteça, independente das situações que tenha que vir a passar. Um exemplo de mulher, desejou tanto que no fim conseguiu, uma bela mulher.
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Janaina Edwiges 15/12/2012

Seu destino ... tornar-se Rainha da Inglaterra!!
PERFEITO!! Finalmente Catarina de Aragão deixa de ser vista apenas como a esposa desprezada por Henrique VIII e assume toda a grandiosidade e determinação de uma das rainhas mais queridas da Inglaterra!!
Adoro como Philippa Gregory trabalha com os sentidos: as cores e texturas dos vestidos, os perfumes dos cabelos e dos jardins, o som da água correndo pelas valas de mármore nos quartos do suntuoso Palácio de Alhambra, de onde sairia Catalina ... Infanta de Espanha ... Catarina ... RAINHA DA INGLATERRA!!
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Ana 19/11/2012



No imaginário popular, Catarina de Aragão é vista como a rainha desprezada por Henrique VIII, a nobre trocada por Ana Bolena, plebéia da corte dos Tudor. Philippa Gregory, autora de A irmã de Ana Bolena, recria a infância e a juventude da infanta de Espanha. Criada no palácio de Alhambra, em Granada, Catarina fora prometida aos três anos de idade a Artur, príncipe de Gales. No entanto, a morte prematura do jovem após o casamento, fez com que Catarina se unisse a Henrique VIII, irmão mais novo de Artur. A partir de um dos episódios mais singulares da história inglesa, Phillipa Gregory nos oferece uma romance delicioso.

A Princesa Leal - Os Tudors, Livro 1 - Philippa Gregory
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Mi Hummel 03/11/2012

A princesa Guerreira do Trono da Inglaterra
Quando entrei na livraria tinha uma ideia fixa: adquirir algum livro de Philippa Gregory. E então, vi-me com dois exemplares da autora: "A Princesa Leal" e " A irmã de Ana Bolena". Já havia lido algumas críticas, mas me rendi ao poder de Catarina de Aragão. A rainha que eu já sabia o final e que nunca havia conhecido a história mais profundamente.

Infelizmente, não conheço a personagem histórica. Minha curiosidade sobre essa Princesa Guerreira aconteceu após a leitura do exemplar. Então, não vou me deter na análise deste aspecto. A única coisa de que tinha certeza é de que a história era acerca da primeira esposa de Henrique XVIII, decapitada para que o Rei pudesse desfrutar da companhia de Ana Bolena.

Eu esperava uma coisa, mas fui surpreendida por outra. Simplesmente adorei conhecer o Palácio de Allambra e os costumes dos Mouros. Foi incrível me deparar com Isabel e Fernando - os reis da Cristandade.
Há um crescendo para a jovem infanta. Ela aprende e amadurece no decorrer do livro. Torna-se uma verdadeira guerreira enfrentando um outro tipo de guerra: as intrigas e politicagens da Corte Inglesa. Ela é firme e constante como uma rocha lidando com um príncipe egoísta e desatento. Já ouvi dizer que Henrique XVIII era bastante vigoroso quando jovem, atlético (conforme Gregory descreve)e fanfarrão. Pouco sabia sobre o outro príncipe de Gales: Arthur e primeiro (único) grande amor de Catarina.

Uma de minhas partes favoritas é quando Catarina reconhece que seus pais não eram deuses, mas pessoas falíveis. E se permite discordar de sua poderosa mãe quando se encontra com um "médico" de origem pagã, único capaz de dar-lhe uma resposta verdadeira para o seu caso.

Portanto, apaixonei-me por Catarina e sua postura firme.
Gostei do ardil da autora em nos fornecer os pensamentos secretos da jovem em pequenos trechos antes da narrativa propriamente dita.

Philippa Gregory não decepciona.
Não é um romance com cenas de paixão, mas um caso de intenso amor entre a Infanta e a Inglaterra.

Eu esperava mais do final. Mas em sua morte, Catarina não foi tão diferente do que em vida: sempre leal e detentora de uma resignação forte.

Conclusão: os mouros lhe ensinaram bem mais do que a princesa gostaria de admitir.

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Danni 20/10/2012

Encantador ♥
Primeiro romance que leio de época, e me encantei.
Pensei que seria um livro arrastado, mas não. É envolvente, delicioso de se ler.
O livro conta a estória de Catalina Aragão, onde além de contar seu sofrimento e as traições do seu rei, mostra toda sua estória e sua coragem, conta como ela foi determinada a ser tornar a Rainha.

Simplesmente amei e recomendo!
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Daniele Serra 17/10/2012

A historia de Catarina de Aragão
Bom este é mais um dos livros da Phillipa Gregory sobre as mulheres da era Tudor, desta vez contando a historia de Catarina de Aragão, a primeira esposa de Henrique XVIII.
É um bom livro, apesar de achar que a Irmã de Ana Bolena ainda seja melhor. Este livro mostra Catarina de uma otica totalmente diferente dos outros livros, filmes ou series que conheça da epoca. Vale a pena ler
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Vanessa.Pitsch 30/06/2012

Rainha Catarina
Romance sobre a primeira esposa de Henrique VIII, desde o seu nascimento na Espanha até o final de seu segundo casamento. Catarina era prometida de Arthur, irmão mais velho de Henrique VIII, morto após os primeiros meses de casamento. Determinada a defender a Inglaterra como se fosse seu próprio país, faz com que todos acreditem que o primeiro casamento não foi consumado para poder chegar ao trono através do então cunhado. Leitura pouco histórica e muito romanceada, mas recomendada. Uma leitura para mulheres...
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Adriana 30/05/2012

Alguém me diz POR QUE eu não tinha lido antes algum romance de Philippa Grogory??? Sério, eu sempre achei as capas lindas e os livros são suuuper elogiados, mesmo assim, tinha a impressão de que não gostaria da trama, acharia tudo muito devagar e/ou prosaico. Quanta ignorância!!! Amei A Princesa Leal e já declarei para quem quiser ouvir e se ligar na indireta que preciso dos demais volumes da série Os Tudors!

Esta foi a minha leitura de Maio do Desafio Literário 2012, cuja proposta era ler um romance que tivesse como pano de fundo algum fato histórico. Por isso, conheçam hoje a versão desta autora tão talentosa para Catarina de Aragão, uma importante rainha da Inglaterra, vista como uma mulher frágil e submissa, mas que ganhou outros ares nas mãos habilidosas de Gregory

O livro já começa intenso, somos apresentados a infanta Catalina, futura princesa de Gales, prometida ao príncipe da Inglaterra ainda criança. Ela foi treinada desde cedo para este futuro, mesmo vivendo sua primeira infância em meio a um campo de batalha onde seus pais, o rei e a rainha da Espanha, lutavam para derrotar os mouros e conquistar as terras do oriente.

Deposi de muitas batalhas ela pode finalmente aproveitar a vida da realeza da qual sempre soube que era merecedora, e assim descobriu que os desígnios de Deus para ela eram que fosse Rainha da Inglaterra. Com um conhecimento acima da média para a época, graças a grande erudição dos mouros, ela sempre foi uma mulher inteligente e que sabia o que queria.

Aos quinze anos, foi levada do paraíso onde vivia para cumprir sua missão e se casar com o príncipe de Gales, Arthur. Porém, o destino foi cruel e a separou do marido alguns meses após o casamento. Depois disso, ela teve que retomar sua batalha da forma mais dura para um dia subir ao trono e honrar o chamado de Deus e os desejos de sua mãe.

O livro é um exemplo perfeito de romance histórico. Com intrigas, traição, romance e tudo mais que eu AMO no estilo, ele é a obra perfeita para os amantes do gênero! Com toda certeza, Phillipa Grogoru entrou para a seleta galeria de autores favoritos. A Princesa Leal pode ser lido por todos os tipos de leitores, até os mais jovens, e mesmo assim apreciado. Não tem partes lentas ou arrastadas e fiquei muito triste ao chegar ao final.

Aliás, triste e curiosíssima. O epílogo é muito agonizante e mal posso esperar para por as mãos em A Irmã de Ana Bolena! E isso me remete a mais uma coisa maravilhosa no livro, ele me fez ter interessa na história real deste período na Inglaterra e com certeza irei pesquisar para saber mais sobre todos os personagens que aparecem na trama!

Recomendadíssimo!

Resenha em http://mundodaleitura.net/?p=3811
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Fernanda 11/05/2012

Outra visão da história
"A princesa leal" conta a história da rainha Catarina de Aragão, 1ª esposa de Henrique VIII, que entrou para a história ao ser preterida por Ana Bolena. O divórcio real está no cerne do rompimento inglês com a Igreja Católica e do nascimento da Igreja Anglicana. Gregory nos conta a triste história de Catarina, de sua infância em Granada à sua vida como rainha da Inglaterra.

A autora foi muito feliz em apresentar Catarina não como uma vítima de um triste destino, mas como uma mulher forte, determinada, que não se deixou abater pelos dissabores trazidos pela vida, mas que lutou com todas as suas forças por aquilo que julgava ser seu de direito.

O ponto central da história é que a consumação do casamento de Catarina e Arthur é tida como certa. Neste ponto, Gregory se afasta totalmente de Jean Plaidy, autora mais conhecida por sua saga dos reis Plantagenetas, que também escreveu um livro sobre a vida de Catarina, "Catarina, a viúva virgem".

Ao assumir a premissa de que Catarina mentiu quanto à não consumação de seu casamento (e os fatos históricos indicam que ela realmente mentiu) Gregory a retira da posição de virgem injustiçada e a coloca na posição de protagonista de seu próprio destino. E é isso, em minha opinião, que torna esse um livro delicioso.

Acredito que a Catarina de Gregory está muito mais próxima da Catarina real do que a virgem frágil de Plaidy ou da mulher submissa apresentada pelos livros escolares. Afinal de contas, ela era filha de Isabel de Castela e Fernando de Aragão! Uma mulher culta, criada em meio às guerras de Reconquista, que teve contato com a riquíssima cultura moura dizimada por seus pais. Uma mulher que soube sobreviver à traiçoeira Corte Tudor, ao astuto rei Henrique VII e sua ainda mais astuta mãe. Sem contar que, das 6 esposas de Henrique VIII, foi a que mais tempo esteve casada com ele e uma das poucas que conseguiu se divorciar do rei e manter a vida.

Ora, mas se o livro é tão bom, por que não lhe dei 5 estrelas? Por 2 razões: (CUIDADO! SPOILER!!!)
1) Não acho que a determinação de Catarina em ser rainha da Inglaterra possa ser justificada pela promessa feita a um moribundo. Ok, trata-se de um romance e não de uma biografia. Entendo que a autora tenha querido inserir uma história de amor (que aliás achei muito interessante). Mas daí a usar esse amor e a promessa feita como principal argumento para a determinação de Catarina, não sei, não me 'desceu' bem. Acho perfeitamente possível ela ter amado muito o marido e ter sido amada por ele e ainda assim continuar com o desejo de ser rainha da Inglaterra após sua viuvez. Não podemos esquecer que ela foi criada para isso. Mais ainda ela sabia, ao ver a experiência das irmãs, que caso fosse para casa seria lhe dado um outro casamento, possivelmente inferior. Teria que começar tudo de novo, outra adaptação em um país estranho. Ser rainha da Inglaterra era sua melhor opção.

2) Achei o fim do livro muito brusco. Gostaria de seguir acompanhando a saga de Catarina. Seus outros abortos, o nascimento de sua filha, o enfrentamento com o rei. Particularmente, acho esse último um dos momentos mais fascinantes da vida de Catarina. Ela não volta atrás na mentira contada, enfrenta o Tribunal real com dignidade e até o fim de sua vida refere-se a si mesma como rainha da Inglaterra. Acho que o livro poderia ter acompanhado esses acontecimentos.

"A princesa leal" é um bom romance histórico, vale muito a pena ser lido.
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Nica 28/03/2012

Sou Catalina, princesa de Espanha, filha dos dois maiores monarcas que o mundo conheceu: Isabel de Castela e Fernando de Aragão. Os nomes de meus pais são louvados pelo Papa como os melhores reis para defender a fé contra o poder do Islã, são os cruzados mais importantes da cristandade. Eu sou sua filha mais nova, Catalina de Aragão, princesa de Gales, e serei rainha da Inglaterra. (...) Desde que tinha 3 anos de idade fui prometida em casamento ao príncipe Arthur, filho do rei da Inglaterra, e quando completar 15 anos viajarei para esse pais em um belo navio com a minha bandeira adejando no topo do mastro, e serei sua mulher, depois sua rainha.(...) ; e apesar de lamentar deixar minha mãe e minha casa, nasci princesa, destinada a ser rainha, e sei meu dever. (...) Sei que serei rainha da Inglaterra porque é a vontade de Deus, e é o que minha mãe ordena. E acredito, assim como acreditam todos em meu mundo, que Deus e minha mãe são, em geral, a mesma mente, e a sua vontade é sempre cumprida.” ( pg 12)


A resenha de hoje é sobre um belíssimo romance histórico escrito por um gênio no estilo, Philippa Gregory. Este livro faz parte da série da Dinastia Tudor que conta com 7 títulos, mas somente 5 foram publicados no Brasil. A Princesa Leal, é o primeiro volume da série e foi desenvolvido pela escritora a partir de pesquisas históricas suficientes para nos transmitir credibilidade aos fatos que envolvem a trama. Este romance é sobre Catarina, rainha consorte da Inglaterra, espaço que foi destinado para a própria infanta nos apresentar como surgiu e desenvolveu a grande mentira que envolveu e mudou a história o reino inglês.
Catalina teve sua concepção, nascimento e a primeira infância em acampamentos de guerra, aos quais seus pais (Isabel de Castela e Fernando de Aragão, reis da Espanha) faziam parte em linha de frente contra os mouros. Presenciou muitas batalhas e compartilhou de muitas vitórias, no entanto viveu momentos que poucas crianças poderiam viver e enfrentou diariamente os mesmos medos dos adultos. Presenciou como ninguém a fortaleza, a fé e a determinação de sua mãe, exemplo que levou para toda a vida. Por volta dos 7 anos, a nossa princesa juntamente com sua família são levados a morar em um belo castelo mouro herdado através de rendição. A partir desse momento, a favorita da rainha Isabel, juntamente com sua família, passa a compartilhar uma nova rotina em meio ao luxo e a beleza dignas de princesas e rainhas.
Como foi prometida, aos 15 anos a infanta é levada a Inglaterra para casar-se com Artur, o príncipe de Gales e futuro rei da Inglaterra. Alguns meses depois de casados o príncipe herdeiro falece, deixando seu irmão mais novo, Henry, como sucessor ao trono. Porém, antes de morrer, o príncipe orienta sua jovem esposa a honrar o acordo dos dois em torno de seus projetos para a Inglaterra. Assim, Catarina, ex-princesa, começa a proferir a mentira que levará por toda a sua vida.
Leia o restante no blog Ler é o melhor lazer, entre no link abaixo:
http://www.lereomelhorlazer.com/2011/10/princesa-leal.html
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Léia Viana 04/02/2012

Perfeito!
Terminei a leitura dessa obra admirável com a impressão de que não há uma personagem feminina tão cheia de garra, fibra, inteligência e persistência como Catarina de Aragão. São tantos adjetivos positivos, de seu caráter e personalidade, que é impossível esquecê-la. É dificílimo não ficar encantada com toda a força, astúcia e estratégia que Catarina usou para tornar-se rainha da Inglaterra.

Foram muitos os obstáculos enfrentados por ela, e, em nenhum momento a vontade de desistir dominou os seus pensamentos. Enquanto muitos a alertavam para que retornasse ou que desistisse, Catarina ganhava mais força para seguir adiante. Não desistiu de seus propósitos, não esmoreceu e, em nenhum momento achou que pudesse estar errada ao insistir em permanecer firme e de lutar para tornar-se aquilo que nasceu para ser: Rainha da Inglaterra, capaz de liderar e lutar pelo seu povo. Uma Princesa leal.

É encantador e motivador vê-la lutar por aquilo que acredita e manter-se firme em seus ideais, mesmo quando tudo começar a ruir ao seu redor.

A sua fé e a percepção dos erros de seus pais, mostraram uma maturidade, que, a principio, acreditei ser impossível de isso acontecer, pois Catarina admirava e orgulhava-se de sua mãe, por ter lutado em guerras e de manter sempre a fé em Deus.

O romance com Artur deu um charme especial a esta história e uma energia a mais na luta de Catarina para ocupar o trono da Inglaterra.

Estou encantada com a narrativa de Philippa Gregory. É o primeiro livro que leio dela e tornei-me fã de seu estilo logo nas primeiras linhas. A autora conseguiu me conquistar por completo, com essa narrativa rica em detalhes, que não deixa a leitura chata ou enfadonha, muito pelo contrário, nos dá a possibilidade de ler e imaginar tudo. Entrou para os meus favoritos!

Leitura Recomendada!
Evy 30/04/2012minha estante
Perfeito! Adoro a Philippa :)




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