Resenhas - Asiáticos Podres de Ricos

Gabi 08/01/2021

Decepcionante
Achei a premissa incrível, mas a execução deixou muito a desejar. A narrativa não prioriza os sentimentos e pensamentos do personagem. Você sabe o que ele disse, o que ele viu, o que ele fez, mas não o que ele sentiu ou pensou. Isso faz com que não haja identificação com os personagens, não há uma conexão durante a leitura. Eles são planos como uma folha sulfite. A Rachel, protagonista, tinha tanto potencial, mas se tornou praticamente invisível. Não dá pra citar nem 5 características de personalidade dela, porque o livro não fornece tanta informação, mesmo ela sendo a principal. O mesmo ocorre com o Nick, que tornou-se praticamente pano de fundo. Ele era importante por ser a motivação da história, mas poucas de suas ações tem algum impacto na trama.
Já no enredo, falta um conflito para chamar a atenção. A primeira metade inteira é só a Rachel indo em jantares chiques e descrevendo os ambientes, enquanto outros personagens falam dela pelas costas. Os poucos episódios de provocação que ela sofre são rápidos e ficam perdidos no meio da narrativa. Um confronto real só vai acontecer depois da página 400, com menos de 100 páginas para o final, e foi resolvido de forma bem ruim.
Outra decepção para mim foi a Astrid. Já tinha ouvido falar muito dela, mas quando fui ler achei bem neutra, sem muita personalidade além de ser bonita e gostar de moda. Por tudo que ela passa no livro, era esperado que ela tivesse uma carga emocional forte, mas não chega nem perto disso. Acho que ela deve ser melhor no filme, isso justifica porque falam tanto.
Por fim, o "plot twist" no final (ou pelo menos o que eu acho que era pra ser um plot twist) não funciona porque a situação mal foi citada durante o livro, de forma que não há nenhum impacto na mudança.
No final, a ideia é ótima mas o livro em si deixa muito a desejar. Principalmente na segunda metade, que é incrivelmente maçante, e no final, que não resolve o conflito proposto pelo livro.

maalwwh 30/08/2022

a fofocaiada desse livro me inspirou a comentar sobre
Já tinha visto o filme antes e gostado bastante, mas vi algumas resenhas sobre o livro e tinha expectativas baixas.
Pra começar, livros com mais de uma narrativa na maioria das vezes não funcionam muito pra mim e nesse caso atrapalhou em alguns momentos, principalmente no começo, já que eu esperava a narração apenas da Rachel, e em algumas partes do meio quando eu não estava muito afim de saber sobre a vida de certas pessoas em determinados momentos e sentia que elas estavam ali só pra enrolar mais um tempo antes de voltar pra narrativa que realmente tinha algo interessante acontecendo (é um jeito esperto de deixar a pessoa curiosa, mas também cansativo em alguns momentos).
Em geral é um livro de fácil avanço. Todas as vezes que eu pegava pra ler conseguia ler umas 80 páginas seguidas sem perceber. E é claro que acaba ajudando o fato de ser um grande novelão cheia de personagens, intrigas e muitaaa fofoca. Além de ser legal toda a cultura cingapuriana que é citada. Por esses motivos fiquei dividida entre dar 4 estrelas ou 3,5. O único problema era que eu só tinha interesse em ler por estar com vontade de ler alguma coisa e não por esse livro em específico ter me instigado a ler, e também acabei não gostando muito de como as coisas acabaram.
A Rachel passou o livro todo sofrendo por causa dessa familia doida e sem contar também o quanto o namordo dela foi sem noção em só simplesmente jogar ela ali no meio de tudo e não falar nada, além de deixar ela sozinha pra se virar em boa parte do tempo. Sendo assim achei o final muito facilmente resolvido, como é uma trilogia poderia ter jogado alguns plots para o próximo livro e colocado algum gancho que nos levaria para o próximo para ter as resoluções, mas ao invés disso acho que o final ficou meio corrido pra entregar logo um "final feliz". Então pelo final acabei dando 3,5 estrelas mesmo.
Comecei com baixas expectativas, o que acabou sendo bom já que o livro não foi tão ruim quanto eu esperava, mas também não me surpreendeu se tornando uma leitura incrível. Foi uma leitura meio morna e ainda não sei se vou seguir lendo os próximos livros.

vianaqf 16/02/2024

Um bom livro para se divertir
Ler esse livro foi muito bom para me divertir, foi como assistir uma novela das sete que tem um alívio cômico muito forte mas também tem bons enredos.

Velaris.books 11/06/2021

O enredo é muito bom e o autor é muito criativo e tem muito conhecimento, porém em algumas partes a leitura é bem cansativa por conta do excesso de detalhe sobre as famílias de personagens que nem são importantes ou por causa da descrição de roupas ou lugares, usando termos que eu (e duvido que qualquer pessoa normal seja diferente) nunca ouvi falar, e com muita frequência.
Além disso não tem nenhum personagem que seja excepcionalmente bem desenvolvido. A maioria das mulheres passam 24h por dia falando dos outros e os homens só se importam com dinheiro. A Rachel é meio sem graça, o Nick ingênuo ou idiota de tão cego e a única personagem que eu realmente gostava no começo, a Astrid, se tornou uma mulher desesperada do meio pro final.
Sem falar em algumas frases bem decepcionantes no decorrer do livro.
Não é um livro ruim, mas eu esperava bem mais!

liaramoss 21/12/2022

o filme é melhor
uma das poucas adaptações em que a obra fica melhor cinematográficamente. no filme tudo é tão mais bem resolvido, os personagens de destaque realmente são importantes, a história é tão mais fechadinha.

a começar que realmente não nasci pra ler romances escritos por homens, ou pelo menos não por esse autor. ele não conseguiu desenvolver a parte do romance, embora faça parte da historia nick ter "uma segunda face", faltou mais aproximação dele com rachel, acho que o autor quis colocar tantos personagens, que não deu atenção a quem realmente importava. ele se importou demais em descrever os cenários, cenas e cada personagem delas (que muitas vezes são só figurantes).

segundamente, a astrid roubou a cena nesse livro, ela tinha uma narrativa tão mais chocante de acompanhar, que o resto era ignorável. ok que aqui ela é bem mais mansa do que no filme, mas mesmo assim continua sendo minha personagem favorita (te amo gemma chan por ter dado vida a ela na adaptação). só achei que ela e charlie poderiam ter avançado pra algo a mais.

e parece que o livro não tem final, ele acaba como se não tivesse mais coisas a explicar. nada foi realmente resolvido. me irritou bastante.

não é um livro de todo ruim, mas a adaptação cinematográfica é incrivelmente melhor, COM UM FINAL, só pega os pontos realmente relevantes da historia que o autor criou, é visualmente IMPECÁVEL e tem um elenco maravilhoso.

Dani @meu_romeo 13/10/2020

Por @meu_romeo
Resenha 🌷
#resenhameuromeo

490 páginas // @kevinkwanbooks // @editorarecord

Olá leitores, hoje trago a resenha do livro ASIÁTICOS PODRES DE RICO, que eu recebi em parceria com a Editora Record.

Rachel Chu apesar de ser asiática, cresceu em Nova York com sua mãe.

Além de ser professora de economia, ela namora há mais de dois anos com o lindo e charmoso, Nick.

Apesar do namoro de longa data, ela sabe muito pouco sobre a família dele, até que um dia Nick informa que seu melhor amigo vai se casar e que eles devem ir para Cingapura.

O que Rachel jamais imaginou era que na verdade Nick fizesse parte de uma das famílias mais antigas e milionárias de Cingapura.

Nessa viagem ela terá que lidar com o fato de ser a namorada de um milionário, com a mãe dele que quer ditar como será a vida do filho, além de toda uma rede de intrigas e fofocas, que só a vida que um herdeiro milionário possa ter.

🌷Luxo e riqueza andam lado a lado nessa história.

Confesso que quando comecei a ler, e sabendo pela sinopse que a família do Nick era milionária, eu não tinha dimensão do que seria de fato acompanhar a vida deles.

O autor trouxe uma riqueza de detalhes tão grande, que parecia que eu estava em Cingapura e que era uma daquelas pessoas ali.

A medida que a história vai caminhando, vemos que na verdade mais do que dinheiro, àquelas pessoas vivem pela tradição.

É um livro leve e gostoso de acompanhar, mesmo com as suas quase 500 páginas.

Como o livro é separado por três partes a primeira, o foco principal foi descrever os personagens, e apesar do excesso ao meu ver de informações, o lado positivo disso foi que eu conseguia depois identificar bem cada pessoa.

O foco principal da história não é o romance em si, apesar de toda a história gerar ao redor do casal principal, Rachel e Nick.

Uma outra coisa que eu adorei foi que a Rachel, apesar do choque de estar no meio dos milionários, não mudou a essência real dela.

O Nick é aquele mocinho também, que chega a ser simples e que não dá tanta importância assim ao dinheiro, o que me rendeu pontos muito positivos à história.

Eu gostei bastante da trama, e fiquei bem curiosa com o próximo livro.

E pra quem não sabe, esse livro foi adaptado para as telinhas com o nome de Podres de Rico, o que no qual assim que achei o livro eu assisti e gostei bastante.
Achei que a história no final foi fiel ao livro, apesar de algumas pequenas alterações.

site: www.instagram.com/meu_romeo

sara 18/09/2020

Asiáticos Podres de Ricos
Luxo, intrigas, muuuita ostentação e um "pouquinho" de história acompanham essa maravilhosa leitura. Confesso que fiquei um pouco entediada com tanta determinação ao contar a história sobre cada família que aparecia, mas foi uma abertura incrível para um cenário que eu não conhecia nenhum pouco, além de cativar com um romance que não pode faltar,na minha opinião.

anavi 16/09/2020

Como eu queria ser rica
Lendo esse livro, eu realmente percebi que seria uma honra enorme ser rica. Ao mesmo tempo desejei que não fosse na proporção deles.

Houve procrastinação da minha parte, confesso. Demorei mais de um mês pra ler, é um dos primeiros que eu demoro tanto. Acho que o autor deveria descrever menos as marcas (isso acabou tirando uma estrela, mas ainda gostei).

Bem, agora é esperar o segundo baratear pra procrastinar de novo kkk

;)

Caroline.Amstalden 01/07/2020

Mês passado li Asiáticos Podres de Ricos, do Kevin Kwan, e confesso que comecei sem pretensões, mas me apaixonei pela história. Viajar por Singapura foi inesquecível.
O livro conta a história de Rachel e Nick. Eles são chineses, mas moram em Nova York, e namoram há mais de 2 anos. Tudo está bem, até Nick convidar Rachel pra ir a Singapura no casamento de Colin, seu melhor amigo e, consequentemente, conhecer sua família. O que Rachel não sabe, porém, é que Nick é rico. Ou melhor, podre de rico!
O livro é super detalhado. As casas, as roupas, os carros, a fofoca! Tudo é descrito em minúcias, e isso explica as quase 500 páginas.
Assim que acabei de ler, fui correndo ver o filme. Precisava ver com meus próprios olhos toda essa exuberância.
Eu adorei o filme! Fiquei muito feliz com a fidelidade, inclusive nos detalhes. Na medida certa, foi colocado tudo que era necessário. Teve algumas mudanças, mas nada que atrapalhasse.
Bom de ler o livro, é que você sabe exatamente o que todos os personagens estão pensando, o que no filme não é possível. Então, um acaba completando o outro.
Estou louca pra ler Namorada Podre de Rica, e tomara que lance logo o terceiro livro, Rich People Problems (problemas de gente rica, em tradução livre).

Lisa 13/08/2023

A história é TOTALMENTE diferente do filme, me surpreendeu MUITO.

500 páginas, três partes e uma quantidade absurda de personagens. Mds... A história é simples e clichê mas é tão grande e com tantos personagens que por muitas vezes me senti perdida ou cansada. Apesar de tudo a história é incrível e me prendeu do início ao fim.

Amei a Rachel, amei acompanhar ela por toda essa história, no lugar dela eu já tinha metido o pé na hora do peixe.
O Nick é um fofo, mas pqp o que ele fez com a Rachel foi uma sacanagem, jogar ela assim no meio da quela família, assim sem mais nem menos.
A Astrid...Alamak amei ela demaiis e espero sinceramente que ela largue o Michel e fique com o Charlie.
Peik Lin é um amor, muito diferente do filme, mas gostei igualmente, estou esperando que ela encontre um cara podre de rico tb.


Que venha o próximo...

Fernanda631 31/07/2023

Asiáticos Podres de Ricos
Asiáticos Podres de Ricos (Crazy Richs Asians #1) foi escrito por Kevin Kwan.
Nicholas Young e Rachel Chu estão namorando há quase dois anos e moram juntos em Nova York. Quando ele a convida para conhecer sua família em Cingapura, Rachel imagina diferentes cenários, mas nada pode prepará-la para o que de fato irá encontrar: famílias podres de ricas, que moram em palácios e viajam em jatinhos particulares. Antes mesmo de pisar em território asiático, Rachel se torna o alvo de fofocas e intrigas que podem colocar tudo a perder. E quando Eleanor Young, a mãe de Nick, entra em cena, não é apenas o relacionamento dos dois que está em jogo.
Rachel é convidada por seu namorado Nick para viajar até Cingapura para o casamento do melhor amigo dele; até aí normal. É chegando lá que ela percebe que a vida simples e pacata de Nick nada tem a ver com a realidade na qual ele cresceu, cercado por famílias podres de ricas - incluindo a dele. Nessa desesperadora imersão em uma realidade com a qual não está acostumada, Rachel vai conhecer algumas pessoas maravilhosas e outras nem tanto assim - principalmente a mãe de Nick, que parece estranhamente determinada a livrar-se da futura nora, custe o que custar.
Kevin Kwan não economiza em descrições; eu diria que Asiáticos Podres de Ricos é quase um Crônicas de Gelo e Fogo do romance satírico. São dezenas de personagens e famílias e nomes e lugares. Acredito que tenha sido intenção do autor.
O mundo de glamour e riquezas estratosféricas ao qual somos apresentados é de deixar qualquer pessoa deslumbrada e assustada. São futilidades atrás de futilidades, discussões acaloradas por causa do tom de um vestido de grife, brigas porque o filho de fulana está saindo com a filha de ciclana e ciclana vem de uma família que não tem 6 dígitos na conta bancária para gastar toda semana.
As preocupações das ricaças são cômicas de tão inúteis. É interessante ver como o autor humanizou todas as características das suas personagens, mesmo as mais bobas e desnecessárias, para equilibrar com a sátira.
E é engraçado como isso incrementa ainda mais a crítica bem fundada. O autor mostra as diferentes realidades entre asiáticos nascidos em diferentes cantos do mundo. O foco da narrativa está nisso; a protagonista é a única personagem que veio um lugar diferente e por isso é julgada e condenada. Dentro dos círculos dos ricos, inclusive, tem muito julgamento. Uma chinesa que veio do norte não é bem-vista pelas que vieram do sul e por aí vai. É um choque de realidade muito interessante de acompanhar.
Kevin manteve o tom do começo do livro, mas acabou pesando. Sim, eu entendi que as inutilidades são a vida daquelas mulheres e homens, mas depois que ele estabeleceu isso, ficou um chato de acompanhar.
Rachel é o que se pode chamar de protagonista. Por ter tantas personagens e tantos pontos de vista, o livro acaba não estabelecendo uma personagem principal, mas a jornada da Rachel é que guia todos os outros, então vou colocá-la com destaque aqui.
Ela é uma mulher independente, professora simpática de uma universidade e de boa com a vida. Ama seu namorado e o que eles têm ali em Nova York. Quando confronta a verdade sobre Nick - uma vez que a família dele e o status lhe eram desconhecidos - acaba com a sensação de ter caído de paraquedas. O choque das culturas e das diferenças de vida é muito bem pautado na narrativa, como a Rachel encara todo aquele dinheiro gasto em coisas tão superficiais - e como essas coisas superficiais são importantíssimas para quem as tem.
Seu relacionamento com o Nick é saudável e fofo porque o Nick é muito fofo. Ele ama a Rachel incondicionalmente e tem um pouco de ingenuidade quando a leva para conhecer sua família, para Nick, as problemáticas são menores porque ele está acostumado ao deslumbrante, ao exagero, à riqueza absurda. Para Rachel é aquele momento de "por que diabos uma pessoa colocaria uma fonte de água no meio da sala de estar?".
Eu me identifiquei com a Rachel nesse quesito, apesar de tê-la achado muito boazinha para alguns sapos que foi obrigada a engolir. E tudo isso porque a família do Nick é insuportável.
A mãe, Eleanor, é uma megera controladora; a avó, Su Yin, é quase a comandante de um exército de tão obcecada em manter a linhagem e a disciplina e principalmente o legado da família. Seu pai foi o único personagem distante de todo aquele cenário bizarro.
Eleanor, aliás, foi um esteriótipo desagradável. Eu entendo que a realidade explorada pelo livro é diferente e que exista toda a questão de nome de família, status e dinheiro. Eleanor é aquela mãe chata que quer controlar cada passo do filho e vê na namorada dele uma inimiga mortal, alguém que quer destruir tudo "pelo que lutou" - mas aqui, considere que Eleanor é uma mulher mimada e obsessiva, extremamente ligada à imagem e ao dinheiro. Ela é tóxica, do início ao fim.
A gama de personagens é até difícil de mesurar. Cada família tem seus membros detalhadamente apresentados ao leitor; alguns nunca voltam a aparecer, outros participam de momentos importantes da trama principal. Colin, por exemplo, melhor amigo de Nick, foi um dos coadjuvantes com cenas legais e um desenvolvimento rápido, mas interessante. E Peik Lin, amiga de longa data da Rachel, é a personagem mais gentil com a qual a protagonista cruza lá em Cingapura; quase um pilar para as loucuras que Rachel está vivendo ali.
Outra personagem que tem bastante participação e uma trama paralela interessante é Astrid. Ela é casada e tem um filho e a vida ia muito bem, obrigada, até uma situação tensa aparecer em sua família. Os dramas e a maneira com que sua história foi trabalhada junto à principal me agradaram bastante; e Astrid, por si só, é carismática e simpática e uma ricaça bem menos fútil que as matronas das outras famílias. Ela é um amorzinho com a Rachel e com o Nick e merecia um final menos corrido que o que teve.
Kevin Kwan tem um humor ácido e perspicaz que dá o tom ideal à narrativa, tornando a trama divertida, mas evitando que ela perca o propósito e o significado. Porque é claro que, em alguns momentos, é praticamente impossível não desejar ser podre de rico também. Mas, graças ao sarcasmo velado do autor, também é praticamente impossível (para mim, pelo menos, foi) não achar que esse nível de ostentação é ridículo e totalmente desnecessário.
Para as famílias que conhecemos em Asiáticos podres de ricos, a riqueza é muito mais do que dinheiro,luxo, propriedades e bens materiais – é tradição. No início do livro, ainda na década de 1980, Kevin Kwan nos mostra o preconceito que os asiáticos (mesmo os podres de ricos) sofriam na Europa. E mesmo assim, eles não pensavam duas vezes antes de humilhar aqueles que julgavam inferiores – seja pelo poder aquisitivo ou simplesmente por não descenderem de famílias dinásticas. No entanto, para alguns personagens, a riqueza é ainda mais do que tudo isso: é a barreira quase intransponível que fica entre eles e o aquilo que realmente querem.
O quanto custa ser podre de rico? E o que se perde quando se tem tanto? De maneira despretensiosa, mas não irresponsável, Kevin Kwan reforça que dinheiro não é tudo. Aliás, riqueza de verdade é saber que o que realmente tem valor não pode ser medido em cifras.

Mialle @mialleverso 16/06/2020

não
Rachel Chu viaja para Cingapura com o namorado Nick para o casamento de um amigo dele, mas chegando lá ela descobre que Nick falhou em mencionar umas coisas como o fato de ser rico pra caramba, mas rico mesmo, RICO PARA CARAMBA e que as famílias ricas são estranhas e vão fazer da vida dela um inferninho por namorar um cara que ela nem sabia que era rico enquanto o Nick finge que está tudo bem e apesar de conhecer a própria família.⁣
⁣
Asiáticos Podres de Ricos foi uma experiência que eu não planejo repetir. Não basta o desfile de gente insuportável e esnobe, o autor também sente necessidade de passar o livro inteiro explicando marcas, falando de roupas, de tipos de avião e jatinhos. O livro tem mais de 450 páginas e se tirar o tanto de descrição das mais diversas marcas e tipos de roupas e joias, acredito que não restariam mais de 250 páginas de personagens muito pouco agradáveis.⁣
⁣
O livro se desdobra numa infinidade de pontos de vista de gente relacionada, numa coisa que ficaria bem em cena na televisão, mas na leitura é apenas confuso, uma rede de fofocas infinita entre os personagens que é exaustiva demais, muitos plots diferentes acompanhando vidas diferentes e convergindo no casamento do amigo de Nick.⁣
⁣
Nick é um namorado horroroso, ele joga Rachel no meio da família e círculo social sem preparação nenhuma, imaginando que tudo vai ficar bem, sem um pingo de bom senso causando todo tipo de desconforto para Rachel que também é uma personagem difícil de gostar já que ela simplesmente deixa acontecer e finge que tá tudo bem quando obviamente não está.⁣
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Quase nenhum personagem é carismático e os que são aparecem por muito pouco tempo. Até os planos e intrigas criadas são fracos e dignos de muito pouca nota, umas ideias tiradas de vilãs de novela infantil. ⁣
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PS. A minha opinião pode ter saído um pouco mais forte já que eu tendo não gostar de rico.

site: https://mialle.wordpress.com/

Samara.Alcantara 10/01/2023

Que isso, um filme?
Asiáticos Podres de Ricos é um livro muito interessante, e me prendeu do início ao final. É encantador/revoltante e absurdo imaginar que possam existir pessoas assim como os personagens do livro: bizarramente ricos, e essas sensações são refletidas na narrativa da história.
Onde por um lado temos conflitos dignos de um bom filme dramático ou de novela das nove, por outro temos um excesso tão grande de personagens e trocas de pontos de vista que é impossível se conectar e criar empatia pelos personagens (pelo menos para mim, que a sensação de conexão é muito importante durante a leitura).
Os protagonistas não são realmente protagonistas, eles apenas são peças que orbitam em volta de um grupo excêntrico e outros personagens mais interessantes.
Essa falta de foco por um lado é interessante, porque criou um aspecto viciante na rede de conflitos e mostrou diversas facetas da sociedade de milionários asiáticos com diferentes personagens peculiares. Mas, ao mesmo tempo, é irritante e a impessoalidade da escrita foi o único ponto que me impediu de dar 5 estrelas, já que por muitas vezes me senti lendo um roteiro de filme, não um livro.

Raphs 06/07/2018

Faltou Algo
Ao ler esse livro esperava uma trama mais elaborada, o autor nos leva a Asia e consegue de uma maneira muito sucinta nos mostrar a cultura asiática, isso foi o que mais gostei do livro, ser teletransportado para um mundo onde eu não conhecia nada.
O autor segue um modelo de narrativa onde passamos por alguns personagens, isso deveria fazer sentido para a trama em geral,porem alguns personagens que possuem capítulos completos não fazem nenhuma diferença na estoria, são capítulos que por mais que sejam interessantes são dispensáveis.
Tambem posso ressaltar que se você é uma pessoa que adora ter todos os detalhes de cada ambiente e cada situação esse autor vai te satisfazer, o livro possuem detalhes em praticamente cada canto em que é contado, caso você não seja esse tipo de pessoa não se preocupe, isso é fácil de se acostumar, posso falar com propriedade pois eu também não gosto muito de tantos detalhes relacionados ao ambiente.
Por fim e acredito que seja o mais importante o livro demora para te dar aquela intriga, aquele fundo do poço que geralmente os livros possuem, quando você acha que o livro vai começar a entrar no auge, esse a auge nunca chega...

Devo ressaltar que essa é minha opinião, espero que gostem do review e que se sintam a vontade para compartilhar as suas experiencias com o livro.

Pandinha 27/10/2022

Incrivelmente grandioso
Terminei de ler esse livro e a sensação que tenho é que embarquei em um avião e passei umas férias na China.haha
Foi incrível a experiência que a autora passou, me fez sentir parte da história, entender os costumes e desafetos das famílias chinesas.
Gosto de como a gente tem mais de um protagonismo e temos mais de uma história sendo contada.
Vale super a pena.