Aprendiz

Aprendiz Raymond E. Feist




Resenhas - Mago: Aprendiz


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tiagoodesouza 23/10/2013

Mago - Aprendiz | @blogocapitulo
Olá, pessoal! Hoje eu vou comentar sobre o primeiro livro publicado pela editora Saída de Emergência no Brasil. Para quem ainda não sabe, a Saída de Emergência (SdE) é um "selo" do grupo Sextante dedicado a postar literatura fantástica. Ela é uma editora portuguesa que tem em sua bagagem a publicação dos livros da saga As Crônicas de Gelo e Fogo, de George R. R. Martin.

Eu confesso que nunca tinha lido ou ouvido falar sobre Raymond E. Feist e fiquei bem surpreso ao descobrir que ele tem uma boa bagagem de leitores e que esse livro foi inspiração para um jogo chamado Betrayal of Krondor (http://youtu.be/sqZD-aA_pjs). Toda a agitação em torno da chegada desse livro ao Brasil despertou minha vontade de lê-lo. Se é para fugir um pouco da realidade do dia a dia, a melhor passagem que pode existir é uma literatura de fantasia.

"- Não importa o nosso destino, não importa quantos anos passem, nunca mais deixaremos de ser amigos."
Página 153.

Mago conta a história de Pug, um garoto que deseja se tornar soldado no dia da Escolha. O dia que marcava o fim da adolescência dos garotos da vila de Crydee também é o dia em que os Mestres Artesãos e os membros da corte do Duque escolhem os aprendizes para determinadas funções. Pug acaba ficando na menos provável, a de aprendiz de mago. Em um certo dia, um estranho navio aparece encalhado perto da vila e o povo do castelo acaba descobrindo que uma ameaça de outro mundo, conhecida como tsurani, pretende invadir o Reino.

A narrativa é em terceira pessoa e explora o ponto de vista de vários personagens, mas tendo Pug como principal. Eu conseguia visualizar todos os cenários descritos no começo do livro e quase conseguia sentir o cheiro de terra molhada da tempestade que cai e faz com que Pug acabe conhecendo o mago Kulgan. Mas depois tive muita dificuldade, ficando disperso sem ter muita certeza de para onde o autor queria levar a história e com a sensação de que só lia e não visualizava acontecer. Fiquei bastante confuso com a história dos tsuranis.

Feist não conseguiu fazer com que eu me conectasse a algum dos personagens. Mesmo Pug, que tem todos os elementos heroicos que eu gosto de ver nos personagens em histórias de fantasia, não conseguiu me envolver após os acontecimentos do capítulo dois, O Aprendiz. Ele é um órfão com um passado misterioso que não foi explorado; toda a gana e vontade de querer ser mais do que esperam dele até existe, ele se dedica a ser bom na função para a qual foi escolhido, mas eu senti que faltou algo mais a ser explorado. Não percebi o crescimento dos personagens ocorrendo durante a leitura até o autor me contar que isso aconteceu. Para falar a verdade, o único personagem em que senti o crescimento ocorrendo foi a princesa Carline. A citação abaixo, porém, se refere ao Tomas e poderia ser explicada, talvez, por um acontecimento em que ele adquire um "prêmio".

"(...) A marca dos combates começava a revelar-se em seu jovem rosto. Sobrara pouco do garoto que era e ele lembrava cada vez mais um homem."
Página 315.

Mago - Aprendiz abre a quadrilogia A Saga do Mago, que foi publicada originalmente nos anos 80 com um bom corte em seu texto. Essa versão que chegou ao mercado brasileiro é a completa e preferida do autor, como ele nos conta nesta entrevista aqui (http://ow.ly/d/1wUr), realizada por Ana Cristina Rodrigues, uma das adaptadoras do livro para o português brasileiro. Mago é o que chamam de alta fantasia, e isso significa que, além da complexidade toda de um mundo novo a ser apresentado, há mais seriedade nos assuntos abordados. Então, tenham consciência quando iniciarem a leitura de que não haverá, por exemplo, todo o humor e magia lúdica de Harry Potter nessas páginas.

Outra coisa a se ter em mente: esses são os meus comentários e impressões referentes ao que eu senti durante a leitura. Deem uma lida no texto disponibilizado pela editora e, se curtirem, procurem o livro para conhecer toda a história e boa leitura.

"(...) Os defeitos que vemos nos outros nunca parecem tão terríveis como os que vemos em nós."
Página 132.

site: http://www.ocapitulodolivro.blogspot.com.br/2013/10/resenha-mago-aprendiz.html
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Raniere 02/11/2013

Uma fantasia que supera qualquer expectativa
É assim que eu defino “A Saga do Mago”, de Raymond E. Feist. Eu já estava ansioso para ler este primeiro livro, intitulado “Aprendiz”, principalmente depois que li a prévia, enviada a mim pela Editora Arqueiro. E este livro se mostrou ainda mais do que eu esperava. Ele me prendeu logo nas primeiras 20 páginas, e eu não lembro de muitos autores capazes de conseguir esta proeza. Não me arriscarei a comparar esta obra a Tolkien, pois a história é muito diferente, em diversos aspectos, mas me arriscarei, sim, a dizer que os fãs do criador de “O Senhor dos Anéis” ficarão maravilhados ao lerem esta obra prima.
Nesta história, os protagonistas Tomas e Pug são amigos inseparáveis. Pug, que é órfão, foi criado pelos pais de Tomas, e os dois cresceram como irmãos. A história começa quando eles são jovens, um é aprendiz de soldado e o outro, de mago. E eis que o mundo que eles habitam é invadido por pessoas de outro mundo, com idioma desconhecido. E, neste ínterim, Pug se envolve em um triângulo amoroso entre ele, a princesa do Reino e seu amigo Roland, escudeiro do Reino.
Raymond nos presenteia com uma excelente história, repleta de seres fantásticos. Elfos, anões, dragões, etc., além de batalhas eletrizantes, uma dose de suspense e um pouco de humor fazem deste livro um novo épico, livro este que eu recomendo muito para você que esta lendo esta resenha.
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Léo Pereira 20/09/2020

Uma fantasia épica sensacional, mistura elementos clássicos do RPG e cenas de ação bem envolventes. Um bom início de saga e uma experiência maravilhosa.
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Thalitabnv 14/05/2020

''Nenhum de nós tem a liberdade de sentir algo diferente daquilo que sentimos...''
Mago é um livro que tem a mistura de ação e romance em suas doses corretas, o universo de o autor criou é de tamanha grandiosidade que nem imagino quais caminhos essa história vai tomar. É um livro repleto de aventuras fantásticas e nos apresenta personagens fascinantes, e por ser um livro narrado em terceira pessoa, conseguimos ter a possibilidade de passear por esse universo com diferente pontos de vista, não ficando preso apenas ao personagem principal, o que eu particularmente achei um ponto bastante positivo no livro.

Por ser uma saga extensa (conta com 4 livros no total), é uma leitura densa que deve ser feita com atenção para todos os acontecimentos e personagens, por conta disso esse livro necessita de um tempo maior para a leitura ainda mais com várias cenas de ação que são altamente descritivas, e esse é um ponto que posso ressaltar como negativo nas partes finais, pois a leitura se torna lenta e cansativa nessa espera para os acontecimentos finais, que nem acaba tendo um desfecho em si pois este é apenas o primeiro livro da série.

No geral é uma leitura muito boa, para quem gosta de fantasia este livro está repleto de criaturas e lugares mágicos e tem uma história tão empolgante que mesmo sendo mais lenta, não me resta dúvida que será uma boa saga.

Ansiosa para iniciar a leitura do volume 2.
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@igormedeiroz 30/11/2013

O primeiro livro de A saga do mago nos seus primeiros capítulos não importa se traz uma tempestade de nomes e lugares. A teoria proposital do autor deixa o leitor atordoado somente no começo do livro, caso esse tenha prestado atenção. Midkemia é um mundo, não muito diferente dos quais estamos acostumados - seja através das leituras de livros da mesma ala como, O senhor dos anéis e Game of Thrones ou de filmes-fantasia. A vida em Midkemia se resume em servir o Rei, tendo os camponeses a vida árdua de sempre, os nobres estão a colapso de se engalfinharem para adquirir monetários políticos e magos estão nas torres monstruosas da ala norte ou sul do castelo. Elfos se encontram as escondidas no interior das florestas do norte, anões extraindo metais preciosos das minas. Os habitantes do mundo raymondiano vivem numa constante "paz" até a chegada de uma nova espécie, os tsuranis.

Logo de cara caímos em um mundo totalmente desconhecido, mas que parece ser muito familiar. A história passa a ser contada por alguém que não está na espreita do enredo, a voz da terceira pessoa não deixa nenhum detalhe do lado de fora. Por essa narração deliciosa conhecemos Pug, um órfão magricela que sonha em ser um dos guerreiros destemidos do Rei. Mas o destino muda a vida do garoto, e quando este percebe, já é um aprendiz de feiticeiro. Pug é um menino que morre de encantos pela princesa e fará de tudo para conquistá-la mesmo pondo-se em risco, quando consegue conquistar a princesa e um lugar na corte um estranho naufrágio põe o seu mundo de cabeça para baixo. Pug acaba sendo pego de surpresa junto com seu amigo e todo o reino quando misteriosos inimigos passam a invadí-los através de portais dimensionais.

Embarque no mundo de Raymond E. Feist, sua trama é atroz, rica em detalhes; é construída de lugares espetacularmente destacáveis e exóticos - Crydee, Coração Verde, Krondor, Ilha do Feiticeiro. A complexidade e engenhosidade, me deixa boquiaberto e estabanado, é incrível a capacidade que o autor tem de aglomerar tantos lugares e nomes; pegar pontas, soltar e traçar uma linha de pensamento e uma história tão boa quanto a de Pug e seus amigos. Midkmeia desperta interesse no leitor, seja por se sentir necessitado em conhecer mais esse reino ou pelas novidades e surpresas que a obra oferece.

Mas acho que todo esse alvoroço e créditos de uma obra tão grandiosa quanto Mago Aprendiz se deve aos seus personagens. Pois são eles com o seu jeito humano, cheios de falhas e qualidades, que fazem a história se tornar palpável: demonstrando suas emoções diante dos problemas ou de triunfos. Se não for a dupla de irmãos, Pug e Tomas, a te conquistarem, serão os problemas pessoais da Princesa Carline ou o espiríto aventureiro de Lyam, Arutha, Martin e Kulgan. Cada um desses protagonistas produz seu jeito e sua personalidade sob a leitura. (personagens citados neste parágrafo são os que mais gosto, faltou somente o dragonete Fantus).

O trabalho que a Saída de Emergência teve para lançar Mago Aprendiz, agora em setembro de 2013, me deixa extasiado e feliz. A capa que está perfeita, vem acompanhada de folhas amarelas com uma diagramação também bastante intrigante e simples:

Além da sua construção detalhista e seus personagens bombásticos, as obras de Feist são muito amplas e representam a liberdade fantástica hodiernamente - o que permite essa obra não envelhecer nunca. Por trás de todo o engajamento e a criatividade o autor promove reflexão sobre tudo o que vem acompanhado da idade: o verdadeiro valor da amizade, os conflitos pessoais... É uma obra espetacular e que merece ser lida por todos os amantes desse ramo literário, que só tenho a dizer: é fantástica.

ㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤResenha postada no
ㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤwww.setecoisas.com
ㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤPor favor, não copiar ©
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Franciel_a 16/05/2021

Decepção
Eu criei muitas espectativas acerca do livro, esperava um foco maior no personagem protagonista e também tinha esperança de ver muito sobre magia e sobre o ofício no qual Pug serviria. No entanto o livro se desenvolveu de uma forma completamente diferente do que eu havia idealizado.
A leitura não foi tão fluida, e por vezes foi pesada e enfadonha, pois há muita coisa que julgo desnecessária nas páginas que li.
Claro que a leitura não foi de toda ruim, na verdade eu me afeiçoei bastante a alguns personagens, Arutha, por exemplo, que tornou-se um grande homem no recorrer da narrativa.
Curti o conceito do livro, só não gostei do rumo que a história tomou.
Não me sinto instigado a ler o segundo volume da obra, mas pretendo continuar futuramente.
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Felipe Miranda 09/01/2014

Mago: Aprendiz - Raymond E. Feist por Oh My Dog estol com Bigods
O Solstício de Verão além de marcar o fim de um ano e o início de outro, tratava-se do dia mais importante da vida dos jovens de Crydee, o dia da Escolha, onde os garotos se apresentariam aos Mestres Artesãos e membros da corte do Duque Lorde Borric para serem designados a algum ofício, tornando-se assim aprendizes. Para Pug, sendo órfão e o menor garoto das redondezas, criado pelos pais de Tomas, seu melhor amigo, o sentimento que regava esse momento era semelhante ao de pavor. Corria o risco de não ser escolhido por nenhum dos mestres, o que seria embaraçoso, constrangedor... Percebendo um possível talento para a magia vindo do pequeno garoto e tendo uma pequena parcela de pena também, Pug acaba sendo escolhido pelo mago e conselheiro do castelo, Mestre Kulgan, tornando-se assim seu aprendiz. Mesmo com algumas dificuldades em desenvolver seus dotes, Pug acaba descobrindo-se um selvagem, dono de um poder bem maior que aquele imaginado por seu tutor. Quando ele salva a princesa Carline de um ataque de trolls, acaba tornando-se escudeiro de Crydee e garante não só um lugar no castelo mas também no coração da temperamental e rebelde filha do Duque.

Tempos sombrios e sangrentos aguardam Midkemia, o mundo paralelo onde a estória ocorre. Após um navio naufragado encontrado próximo ao castelo de Crydee, por Pug e Tomas, informações são coletadas e é constatado que o perigo é eminente. Não só Crydee mas outros territórios estão sendo invadidos por guerreiros vindos de outro mundo, estranhos, fortes e donos de um poder ímpar, seus exércitos parecem não enfraquecer ou diminuir, pelo contrário, aumentam incansavelmente. Não importa qual esforço seja empregado para destruí-los, eles não se cansam e estão se expandindo pelos quatro cantos. Sua magia é inefável e seu acesso livre, seus olhares estão voltados para o reino e uma guerra explodirá. Seu nome? Tsurani.

“Pouco sabemos acerca dos tsurani. Que lugar é esse de onde vêm? Como fazem a travessia entre o mundo deles e o nosso? E, como você mencionou, a questão mais incômoda de todas: por que vieram? O que os leva a invadir nossas terras?” Kulgan, em trecho da página 296.

Lorde Borric viajará de norte a sul, leste a oeste a procura de conselhos e toda a ajuda possível para livrar suas terras dos tsurani, ao lado de seus escudeiros e mestres ele correrá perigos e descobrirá mais sobre esse povo e suas reais intenções. Não me prenderei a detalhes que acabariam sendo vistos como spoilers não desejados, e de fato seriam. Se me dedicasse a explicar em minúcias cada maravilha que compõe as páginas desse livro, acabaria escrevendo parágrafos e parágrafos que aposto, vocês acabariam não lendo e ainda assim, não expressaria tudo que gostaria ou da forma que deveria ser exposta. Tudo que espero encontrar em uma fantasia de bom gosto encontrei em Mago: Aprendiz. De fato, é uma obra-prima épica, dragões, elfos, anões, magos, dragonetes, bravos guerreiros, reinos envoltos de guerras e histórias estupendas, príncipes, princesas, reis e intrigas lendárias, segredos, mistérios e dúvidas. Personagens cativantes, fortes, amáveis e insuportáveis. Quotes magníficos, romance e passagens memoráveis. O mapa que veio junto ao livro foi imensamente útil, são tantas cidades, reinos, duques e mesuras diferentes que demorei em associar rapidamente cada um. A verdade é que quando você se situar nesse mundo estranho não quererá sair nem tão cedo.

A narração é feita em terceira pessoa e não foca em nenhum personagem em especial, Pug e Tomas ganham mais capítulos com atenção direcionada, porém o enredo segue bem disperso nesse sentido. Podemos acompanhar de todos os ângulos as batalhas que ocorrem e o auge do livro, sem dúvidas, é a separação de dois personagens que não citarei. É impressionante como a estória cresce a partir daí, viciante, impossível de largar. Guardem esses lugares na memória: a mina abandonada Mac Mordain Codal, com seu dragão cego, dono da história mais encantadora do livro, e a Ilha do Feiticeiro, com Macros, o Negro. Dolgan, o Mestre dos Anões e Martin do Arco, Mestre de Caça são os personagens que mais se destacaram para mim, logo, são meus preferidos. Pug se envolverá em um triângulo amoroso disputando o coração de Carline, com o escudeiro Roland. Uma disputa injusta já que a maior parte do tempo Pug passará ausente da princesa, navegando em tempestades, cavalgando em penhascos e lutando para sobreviver a frio, fome e ataques tsurani. Um personagem facilmente odiável é o Rei Rodrick IV, aposto que ele dificultará ações em um futuro próximo.

“- Dizem por aí que nos ofendemos com o que vemos de nós nos outros. É verdade, Arutha...” Trecho da página 345

O desfecho não poderia ter sido mais inoportuno, simplesmente no melhor do livro! Não vejo a hora de ter em mãos a sequência, leitura mais que recomendada para os fãs de uma aventura inteligente e guerras sanguinárias, para os fãs de um bom livro.


site: http://www.ohmydogestolcombigods.com/2013/10/resenha-mago-aprendiz-raymond-e-feist.html
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Duda Mendes 11/03/2021

✏️A História: Pug, órfão, que tinha um sonho de ser tornar um guerreiro. Mais o destino o empurrou para ser um aprendiz de Mago, do misterioso mago Kulgan. Tentando se adaptar a sua nova vida e Pug não tem ideia do que sua vida vai ser tornar uma aventura muito perigosa. E o mais importante tem que aprender a controlar os seus poderes pois sua vida vai depender deles.

⚔️ Os personagens: Pug, é um personagem fácil de se gostar, vamos acompanhando a sua aventura de descoberta e perigos. Seu mestre o Mago Kulgan é misterioso, e Pug, vai absorvendo todo aprendizado da magia. Tem muitos outros personagens que vão aparecendo durante o livro, alguns mais carismáticos de do que outros. Vemos cada um dos personagens se desenvolvendo.

👑 Ritmo de leitura: eu achei um pouco confuso o início do livro, eu demorei para me situar, tinhas muitos personagens além do Pug, então as vezes eu me confundia quem era quem (principalmente os nomes, eu não sou boa em guardar nomes de primeira), e a leitura foi um pouco até o meio do livro que onde as coisas começaram a ficar agitadas e eu não quis parar de ler. [...]

Confira tudo no meu IG Literário @dudamendesleituras
Link abaixo:


site: https://www.instagram.com/p/CMSF529DJoG/
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Milla 26/01/2014

Fantasia de primeira!
Mês passado fiz um post falando sobre a editora Saída de Emergência Brasil e vocês podem conferí-lo aqui. Em suma, o post fala sobre essa nova editora e agora venho falar do primeiro livro lançado por esta editora: Mago Aprendiz do escritor Raymond E. Feist.

A editora Saída de Emergência publicará basicamente livros de fantasia, ficção científica e romances históricos luso-brasileiros. Mago Aprendiz é um clássico épico de fantasia e foi publicado originalmente em 1982, recebendo uma nova publicação revisada pelo autor em 1992 e é essa segunda publicação, que é mais completa e favorita do autor que nós, brasileiros, temos a oportunidade de adquirir. E que boa aquisição!

Bem escrito, bem elaborado e fascinante, Mago (como é conhecido lá fora) foi considerado um dos cem melhores livros de todos os tempos pela BBC e, claro, isso não é sem merecer. O livro é simplesmente arrebatador do começo até o fim. E, sim, usa de clichês, mas tão bem empregados que fica impossível não adorar.

Em Crydee, o dia da Escolha marca a passagem de ano e a transição da infância para a adolescência para os garotos que serão iniciados como aprendizes em ofícios. Pug e Tomas são tão amigos, quase como irmãos. Sendo Tomas o filho do cozinheiro do castelo e que certamente será escolhido como soldado e Pug um órfão de origem desconhecida que também aspira às armas, mas acaba sendo escolhido como aprendiz de um mago. O que é bem frustrante já que esse mago nunca teve um aprendiz e eles não conseguem desenvolver muita coisa. Além disso, Pug está apaixonado pela princesa Carline, mas, bem, ela é uma princesa...

Para complicar toda a situação, um navio vindo de outro universo surge em Crydee e a ameaça de uma invasão de seres desconhecidos e de outro mundo mexe com todos... é hora de Pug mostrar-se um rapaz corajoso e aprender a lidar com sua magia...

Fantástico. Sensacional. Eu já disse que é bem escrito e bem elaborado? Pois é. Poucos autores conseguem como Raymond E. Feist contar uma história cheia de elementos sem torná-la gigante, cansativa, desgastante ou enrolada. Os fatos são narrados com tanta sensatez que o tempo voa, o livro flui e você se vê apreendido por cada página. À primeira lida, a linguagem parece muito juvenil (e eu nem gosto de entrar no mérito do que é ou não literatura juvenil, todos sabem), mas a trama total é bem madura e ouso dizer que há uma dose de romance de formação no meio da fantasia, das aventuras e das ações porque temos o prazer de acompanhar o processo de amadurecimento de Pug, que conseguiu se tornar um favoritinho em meio a tantos protagonistas por aí.

Os personagens são humanos, são bem elaborados, tem características e peculiaridades, uns bons, outros maus, outros ambíguos e outros ainda duvidosos, todos possuem identidade própria e atitudes que condizem com suas descrições, não encontrei nenhuma contradição de personalidade... E mais, eles são humanos, passíveis de erros, de julgamentos errados, atitudes falhas. Gosto de livros onde os personagens não são perfeitos. Um bom exemplo disso é, como citei acima, a relação de Pug e seu mestre Kulgan, um simplesmente não sabe como lidar com o outro e ambos são carismáticos. Pug tem potencial para magia, mas não consegue desenvolvê-la.

Livros que tratam de um universo diferente sempre me ganham fácil! E esse ganha ainda mais estrelinhas por isso. Além de amizade, temos romance, aventuras, mitologia, histórias e mistérios a serem desvendados... um prato cheio para amantes de fantasia, pois também elfos, anões, dragões e magos dividem um cenário totalmente criado pelo autor e que possui cultura e tradições próprias.

Apesar de todos esses livros que tratam de reinos possuírem uma trama política, senti que esse não possui um foco tão grande. Ainda. Suponho que nos próximos, jogos políticos virão influenciar ainda mais essa guerra contra essa invasão, pois já começam a surgir subtramas com desavenças e desafetos.

O primeiro livro, narrado em terceira pessoa e que atravessa vários ambientes e nos apresenta diversos povos e personagens distintos, para num dos pontos principais da história e muita coisa ainda precisa ser resolvida. A série possui, ao todo, quatro livros.

site: http://www.amorporclassico.com/2013/11/mago-aprendiz-de-raymond-e-feist.html
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Italo.Totti 17/05/2020

Livro introdutório de uma saga de quatro livros, em que acompanha a trajetória de vários personagens durante um intervalo de tempo de alguns anos. Com isso o autor mostra o desenvolvimento das inicial de cada personagem isoladamente para futuramente entrelaçar e fechar a história.
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Yasmim Lopes 27/08/2020

É ...
Eu não sei se eu tinha expectativas muito altas para esse livro ou ele que foi decepcionante mesmo. Achei a história muito confusa, a escrita muito desorganizada. O autor pulas anos e anos sem uma marca de tempo, tu vai descobrindo que passou 2 , 3 ou 4 anos pelo que o personagem fala. Porque quando tu começa a ler parece que tá tudo no mesmo ano. O autor poderia ter feito como muitos outros fazem e colocar uma marca de tempo tipo ?três anos depois ? e escrever do a história dos 3 anos depois.
Tudo bem que é o primeiro livro, mas os personagens são ?fracos? de chamar o interesse. O personagem principal o Pug aparece o começo do livro inteiro, depois que é capturado a criatura só aparece no fim do livro ???, tem personagens extremamente irrelevantes. Mas o que mais me incomodou foi a escrita da história. Tem personagens bons , mas pouco desenvolvidos. Esse livro me decepcionou MUITO! Para mim ele foi igual ler rainha vermelha, frustrante e desenvolvimento da história sem noção.
Vou ler o segundo, já que dizem que se trata mais do treinamento do Pug e ver se o livro entra nas minhas boas graças porque no fundo, esse primeiro livro me tirou o interesse da saga inteira.
RCastro 02/09/2020minha estante
Compartilho da sua opinião. Achei o livro decepcionante. O segundo livro é um pouco melhor, mas ainda sim comete os mesmos erros do primeiro.




Kléver 22/05/2020

Fiel ao que propõe
Sabe aqueles momentos em que você se encontra órfãos de grandes sagas?

O Mago surgiu num momento em que a vontade de ler me escapava. Felizmente o livro possui uma boa história (mesmo sem uma finalização clara) e personagens bem marcantes.

Devo dizer que o protagonismo da série foge um pouco do que imaginamos e adaptar a mente pra esse fato tem um certo amargor.
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Lucas.Flues 16/02/2021

Interessante.
Não conhecia a literatura de Raymond Feist, mas que grata surpresa.
O Livro é divertido e desperta a curiosidade conforme se desenvolve. A leitura é leve e o autor busca aprofundar o personagem de uma forma natural. Continua, entretanto, sendo um livro de fantasia utilizando a formula básica e, demasiadamente, conhecida. Elfos, anões e um gigantesco continente a ser explorado. Mesmo assim, para quem gosta do gênero, recomendo a leitura.
Pug é um personagem interessante e "gostável" que juntamente com os outros formulam uma trama envolvente.
Acredito que somente com o livro 2 poderemos entender realmente seu proposito neste mundo.
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Albarus Andreos 16/05/2014

Boa história, mas ambientação fraca
Estava um pouco preocupado, antes de começar de ler esse livro. É aquela coisa de haver muita agitação em torno do lançamento (o livro de estreia da editora Saída de Emergência Brasil), além dos elogios nas redes sociais e promessas de leitura segura e incondicional nos blogs literários. Isso sempre me deixa com um pé atrás. Havia ainda a aura de clássico, já que a Saga do Mago, cujo primeiro livro é exatamente Mago – Aprendiz (Editora Saída de Emergência, 2013) foi considerado pela BBC um dos 100 melhores livros já escritos, estando na companhia de nomes inquestionáveis do gênero, como Terry Pratchett, Neil Gaiman e, claro, J. R. R. Tolkien, cuja inspiração Feist reconhece no maravilhoso mundo de Midkemia. Propaganda demais não é bom sinal, nunca!

Livros tem uma imersão muito pessoal, e me basear no hype e na opinião coletiva já se mostrou um erro fundamental em algumas ocasiões, prejudicando totalmente minha leitura. Prefiro não ir com tanta sede ao pote e me surpreender positivamente após a leitura, a passar pela decepção de não achar o livro tão bom, ficando com a sensação de que poderia ter empenhado meu tempo com obras melhores. Um ponto negativo são aquelas traiçoeiras propagandinhas na capa. Aqueles trechinhos fajutas retirados de mídias como o London Times, o Publishers Weekly, ou outros veículos menos conhecidos por nós, brazucas. Coisas do tipo: “O livro de fantasia que faltava”, ou “desde O Senhor dos Anéis não me surpreendia tanto”, ou ainda “Dinamite pura...”. Sim, Mago – Aprendiz traz lá no rodapé da contracapa: “Uma fantasia épica repleta de ação eletrizante e heróis inesquecíveis.” – THE WASHINGTON POST. Será que a editora entende como isso aumenta as expectativas do leitor? Será que entende que, se essas expectativas não forem satisfeitas, o leitor ficará bastante contrariado? Ou será que joga com a hipótese de que possa influenciar na opinião de um comprador inconsciente, o que eticamente é muito reprovável. Cigarros podem precisar desse tipo de propaganda, não acho que livros deveriam se colocar no mesmo patamar.

Não há como negar que a obra é muito sincera ao entregar ao leitor uma legítima fantasia heroica, escrita por um autor que bebeu da mesma fonte que mestre Tolkien. Há magos, há goblins, elfos e dragões. Um mundo inteiro para ser desvendado, com as famosas florestas escuras, masmorras e segredos. Contudo, é a maneira como a história é contada que incomoda. Tudo é pincelado de forma muito superficial, na minha opinião. Acontecimentos que mereceriam aprofundamento são pulverizados com uma escrita apressada que beira ao resumo. Fatos importantes são suplantados com velocidade demasiada, atendo-se pouco as implicações psicológicas nos personagens ou com fatos paralelos que comumente concorreriam aos fatos centrais. Absolutamente não espere uma imersão muito grande se você for um fã de George Martin. A escrita de Raymond Feist é claramente direcionada a um público infantil/ pré-adolescente. O adolescente e, principalmente, o adulto, sentirão falta de um pouco mais de malícia, sangue e violência.

Mas vamos lá. Tendo em mente que a história não se aprofunda tanto, como um leitor mais exigente poderia preferir, Mago – Aprendiz se foca em dois adolescentes, Pug e Tomas, no mundo medieval de fantasia intitulado Midkemia. E todo mundo gira em torno desses dois heróis. Não de forma natural, se me entende. É que todos os adultos, os magos e os nobres, parecem sempre estar se interessando pelos assuntos deles, lhes dirigindo atenção e lhes paparicando de alguma forma. Ao invés de um pouco mais de credibilidade, deixando os adolescentes viver como adolescentes, tendo que conquistar seu próprio espaço e tendo as dificuldades da idade, Feist prefere nos entregar jovens idealizados, pouco críveis e descolados.

Seria de se esperar que fossem hostilizados ou, no mínimo, tratados com alguma indiferença pelo Duque e seus filhos, afinal são plebeus e pobres, mas na única situação em que isso ocorre, é porque a princesa Carline está de beicinho com Pug por ele não lhe dar bola e desdenhar suas tentativas de lhe fazer ciúmes. Mesmo Roland, um jovem nobre, que poderia ser um contraponto ideal como rival pela atenção da jovem dama (e um cliché óbvio), acaba fazendo amizade com Pug. O mais aceitável é que ele nutrisse um ódio mortal pelo rival, não seria não? Mas ficam amiguinhos e vão encher a cara juntos... Argh!

O autor peca também por explicar demais as coisas, não deixando muita margem para a cabeça do leitor funcionar e unir sozinho as pontas. Costuma descrever situações que por si só seriam entendidas. Ele parece não encarar com simpatia a ideia de que um bom texto deve se fazer entender, ao invés do autor ter que ficar explicando tudo. Vejamos: “Fulano olhou Sicrano com olhos cheios de ódio, pois não gostava dele”. Que porcaria de frase é essa, caro leitor? Se estou dizendo que Fulano olhava Sicrano com olhos cheios de ódio, será que tenho que dizer que Fulano fazia isso porque não gostava do outro? Isso não é óbvio? Com as devidas desculpas e tomando certo distanciamento comparativo, devo dizer que Feist escreveu o livro achando que nós todos temos nove anos e não conseguimos ligar lé com cré. Uma pena.

Além de tudo isso, ainda critico a falta de drama que o autor optou por adotar em sua escrita. As coisas vem e vão com muita facilidade, sem envolvimento maior, sem sofrimento, sem raiva! As lutas são assépticas, as mortes sem dor, as crises passam sem deixar cicatrizes. Tomemos como exemplo quando o anão vai atrás de Tomas, que se perdeu no túneis sob as montanhas. Ele o encontra sentado sobre um montão de tesouros, comendo peixe, ao lado de um grande dragão bondoso. Heim? Como assim? Um acontecimento super como esse pode ser tratado com tamanha trivialidade? Deveria haver uma descarga de adrenalina aí, gritos, correria, fogo, confusão. Mas não, o dragão conta sua historinha e, meia dúzia de páginas depois... Nem vou contar para não dar spoiler, mas não me agradou. Seria melhor que não tivessem metido esse dragão aí e acabou.

Mas o que temos de bom então, se até aqui só citei coisas negativas desse livro? Bom... Quando me pergunto se compraria o próximo da série, a única coisa que me vem à cabeça é um SIM (embora um pouco tímido), pois tirando essas particularidades ruins, a história é boa! Melhor ainda se você puder abstrair o fato de ser uma fábula direcionada para jovens leitores. Feist nunca deixa de ser criativo, mesmo quando fica no lenga-lenga entre Pug e a princesa Carline. O mistério envolvendo os tsurani, uns invasores extra-planares de algum tipo, que parecem estar querendo invadir Midkemia, promete render pano para manga. As coisas vão se encadeando e temos uma trama se armando aí, para nos pegar de jeito. Isso sim empolga e atrai leitores.

Mas, de novo, achei que a história ficou aquém do potencial dela. Os tsurani vem como um povo invasor de algum lugar que ninguém sabe, através de um portal dimensional. Eles travam batalha atrás de batalha e a única coisa que sabemos sobre isso são os relatos que Arutha, o filho do duque, ou Roland, o escudeiro e pretendente da princesa Carline, recebem de fora. Nesses relatos ficamos sabendo que os invasores foram rechaçados vez após vez. Esse é o problema: eles SEMPRE são rechaçados. Não há batalha que ganhem, contudo o autor conta (pra variar) de seu poder e como que eles já conquistaram uma área aqui e ali e estão ficando mais fortes. Como?

Na invasão ao castelo, em Crydee, temos enfim um envolvimento maior dos personagens na trama, tirando-nos da contemplação dos acontecimentos que vem da boca do narrador e nos permitindo um vislumbre deles, realmente atuando no enredo, ativamente. A história melhora aí, mas é um tal do autor adiantar as coisas de um capítulo para o outro que não dá para entender. Ele termina um e no próximo diz “...já haviam se passado três meses e os tsurani ainda estavam cercando o castelo...”. Dá a impressão que até o autor percebeu como sua narrativa é monótona e deu um jeito de resumir as coisas para nós.

Vamos ver no próximo livro Mago – Mestre, se as aventuras de Pug e Tomas tem um tratamento melhor. Não falta a elaboração de boas tiradas e ótimas ideias, mas seria bom vê-las melhor utilizadas. A ironia é que já vi dezenas de vezes alguém criticando Tolkien ou Martin, dizendo como eles levam duas páginas para descrever o cair da folha de uma árvore, esmiuçando fatos secundários, contando como o vento sopra, como o musgo cresce ou a diferença de uma tília e um bordo; mas descrição é exatamente o que falta ao mundo de Midkemia. Para mim fica absolutamente claro como se perde substância deixando tudo tão seco e direto, como faz Raymond E. Feist. E, antes que eu me esqueça: BBC, vai te catar! Um dos 100 melhores livros de todos os tempos??? Que absurdo! Chego a desconfiar se o tal cara da BBC que disse isso leu 100 livros na vida dele. Desculpem gente, mas o deboche é merecidíssimo. Gente, será que eu sou um troll e só estou vendo os aspectos negativos?

Só acho que, como leitor, não deveria ficar angustiado procurando a todo custo as partes boas, que me fizessem ver a genialidade da coisa toda. Esse não é o papel do leitor. O leitor paga uma boa grana para poder ficar confortavelmente sentado na sua poltrona para poder degustar de uma boa diversão (e nem digo aqui boa literatura, como apregoa a BBC). Acho que a diversão deveria vir sozinha, aos montes, deixando-me extasiado de emoções e deliciado com a escrita arrebatadora do autor. A ansiedade de encontrar o que é bom deveria ser substituída pela de querer ver a próxima página, por não conseguir parar de ler. Isso jamais acontece em Mago – Aprendiz. Um livro bem mediano, para todos os fins.

site: www.meninadabahia.com.br
Henrique 02/08/2015minha estante
Suas resenhas são ricas (na falta de palavras melhor). Não pude evitar salvar nos favoritos. Seguirei lendo suas resenhas !está raro encontrar opiniões tão esclarecedoras e agregadoras assim). Parabéns!




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