Aprendiz

Aprendiz Raymond E. Feist




Resenhas - Mago: Aprendiz


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Rafael 28/04/2014

MAGO: Aprendiz - Uma boa surpresa
Não costumo escrever muitas resenhas, mas não podia deixar este livro passar em branco.
Foi uma surpresa descobrir a Saída de Emergência no Brasil, acreditando em títulos que tem um público fiel, mas (acredito eu) ainda pequeno.
A capa e o metarial gráfico são muito bons, mas o que relamente prende é a história (é claro).
Raymond E. Feist era um desconhecido para mim, mas pesquisando um pouco sobre ele, descobri que é muito famoso fora do Brasil. E, após ler Mago: Aprendiz, consegui descobrir o porquê.
Este livro é a prova mais clara de que, para se criar uma obra de fantasia, não se precisa reinventar a roda, basta escrever o feijão com arroz e adicionar personagens carismáticos em um mundo sem muitas firulas, mais fácil de ser compreendido.
Boa pedida para quem gosta do gênero fantasia.
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Gabriel 20/06/2014

Um livro agradável e cativante. À sua maneira é muito bem escrito, estando ao meu ver no mesmo patamar de livros como "Elantris".
É muito interessante acompanhar com o passar dos capítulos o crescimento dos personagens. Inicialmente, a história parece ser algo alegre e até certo ponto infantil. Conforme o leitor progride na narrativa, as situações e o tempo transcorrido acabam por obrigar os personagens a amadurecer forçosamente. A partir disso, a narrativa se torna mais adulta, acompanhando-os nos recantos de Midkemia e de um outro mundo.
Para aqueles que gostam de fantasia é uma excelente opção.
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Poesia na Alma 23/07/2014

Resenha Mago aprendiz
Este é o primeiro livro que faço resenha do selo Saída de emergência e estava muito ansiosa pelos livros desde que vi nos primeiros blogs. Então, não perdi tempo e pedi logo o meu. O livro MagoAprendiz, de Raymond E. Feist, Saída de Emergência, 431 páginas; valeu minha ansiedade!

Na fronteira do Reino das Ilhas existe uma vila tranquila chamada Crydee. É lá que vive Pug, um órfão franzino que sonha ser um guerreiro destemido ao serviço do rei. Mas a vida dá voltas e Pug acaba se tornando aprendiz do misterioso mago Kulgan. Nesse dia, o destino de dois mundos altera-se para sempre. Com sua coragem, Pug conquista um lugar na corte e no coração de uma princesa, mas subitamente a paz do reino é desfeita por misteriosos inimigos que devastam cidade após cidade. Ele, então, é arrastado para o conflito e, sem saber, inicia uma odisseia pelo desconhecido: terá de dominar os poderes inimagináveis de uma nova e estranha forma de magia… ou morrer. Mago é uma aventura sem igual, uma viagem por reinos distantes e ilhas misteriosas, onde conhecemos culturas exóticas, aprendemos a amar e descobrimos o verdadeiro valor da amizade. E, no fim, tudo será decidido na derradeira batalha entre as forças da Ordem e do Caos.

Nas primeiras páginas já nos deparamos com Pug numa situação complicada. Ele sonha em ser aprendiz de um guerreiro, mas o destino lhe reserva outras coisas. Ninguém o escolhe como aprendiz e ele fica numa situação complica e vergonhosa; mas nem tudo está perdido. E quando Pug acredita que sua vida será de lamento e vergonha, Kulgan o escolhe como aprendiz de feiticeiro.

Pug além de demonstrar habilidades para a magia, ele está destinado a encontrar um pergaminho que mudará o destino de todos. As coisas acontecem muito rápido, parece que 400 páginas é pouco para quantidade de enredos. De fato, é! Por isso tem continuação! Encontramos de tudo um pouco: dragões, elfos, magos etc.

“Dobraram a esquina, deixando o jardim da Princesa para trás, e pararam. Diante dos dois desenrolava-se uma cena de completa bagunça. Tomas atravessava o pátio, vindo da caserna dos soldados, e dirigia-se ao portão lateral, vestido com armadura completa (...)”


Eu entrei de cabeça nessa história e estou feito louca pelo próximo livro. Foi um carnaval divertido ao lado do Mago; que capa perfeita; que diagramação magnífica e nem vou entrar na revisão! Tudo perfeito!

http://poesianaalmaliteraria.blogspot.com.br/
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Nat 25/08/2014

Ao se atrasar para voltar para casa em uma noite chuvosa, Pug se abriga na casa do mago Kulgan. Ele acaba sendo escolhido como aprendiz do mago no dia da Escolha, ja que nenhum dos outros mestres o quis. Pug, no entanto, tem dificuldades na prática da magia, mas quando salva a princesa Carline de um ataque de trolls, sua vida muda pra melhor, a jovem passa a ser gentil com ele, deixando o escudeiro Roland com muito ciúme. O naufrágio de um navio desconhecido faz todos perceberem que os seus ocupantes pertencem a outro mundo. Tal invasão deixa todos nervosos, ainda mais levando em conta a situação política do Reino. A preparação para a guerra começa, e Pug logo se ve envolvido com elfos, anos e homens para combater a nova ameaça.

Esse livro foi uma surpresa. Comecei a ler sem nenhuma pretensão, no inicio fiquei meio perdida com tantos nomes diferentes. Mas a historia e muito boa, consegue prender a atenção. O autor não se prendeu a descrições muito longas, o que eu também achei ótimo. Foi o primeiro livro do Raymond que li, por pura curiosidade, já que todo mundo falava dele. Não me decepcionei. Ansiosa agora para ler os outros. Recomendado.


site: http://ofantasticomundodaleitura.blogspot.com.br/2014/08/mago-aprendiz-raymond-e-feist.html
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Laís Helena 27/08/2014

Resenha do blog "Sonhos, Imaginação & Fantasia"
Em Crydee, todos os jovens devem passar pela Escolha, evento que definirá o ofício que deverão executar em sua vida adulta. Pug, como seu amigo Tomas, esperava ser escolhido pelo Mestre de Armas, contudo, surpreende-se ao ser designado pelo mago Kulgan. Muda-se então para a torre do mago, onde começa a estudar a magia e frustra-se com sua aparente inabilidade em utilizá-la.

O aparecimento de um estranho navio, todavia, muda tudo. Descobre-se que o navio veio de outro mundo por meio de uma magia que se desconhece em Midkemia, e que os seres desse outro mundo, que se chamam de tsurani, planejam uma grande guerra contra Midkemia. Alarmado com a notícia, o Duque de Crydee decide partir para Krondor e depois a Rillanon, a fim de levar a notícia ao rei e conseguir apoio militar. Pug e Tomas, ansiosos para ter suas aventuras e conhecer novos lugares, são autorizados a participar da jornada.


O livro possui um início lento, que foca em apresentar Crydee e, mais tarde, as cidades por que passam durante sua jornada até Krondor e depois para Rillanon. Grande parte da história é dedicada a narrar a viagem e os percalços por que os personagens passam durante ela. Não há muito enfoque na magia e nem no aprendizado de Pug, tampouco na magia utilizada pelos tsurani, que os levou a Midkemia.

Também senti pouco aprofundamento na construção desse mundo, com pouca imersão em religião e política, embora estas tenham sido citadas no livro. Entretanto, o grande mistério do livro — o motivo de os tsurani estarem em Midkemia e planejarem uma guerra — é o que instiga do leitor a prosseguir na leitura.

A segunda metade do livro traz um ritmo mais frenético e algumas reviravoltas, e foi o que me conquistou. Achei até um pouco injusto criticar o início lento, que arrasta o tom de introdução até quase a metade do livro, já que a edição original foi dividida em dois volumes, Mago: Aprendiz e Mago: Mestre.

O livro possui uma linguagem mais juvenil, o que a princípio me decepcionou um pouco, uma vez que eu esperava uma história mais adulta. É narrado em terceira pessoa e se alterna entre os pontos de vista de cada personagem, apesar de ser em grande parte focado em Pug, o protagonista. Não achei as descrições de ambientes e personagens enfadonhas; pelo contrário: o autor apenas ressalta as características gerais, o que nos dá alguma ideia da fisionomia dos personagens e das localidades.

Em alguns trechos, senti que a história era narrada demasiadamente rápido, de forma que não me impactou tanto quanto julguei que deveria; em nenhum momento achei necessário temer pela vida de um personagem. A linha do tempo também é um pouco confusa, e às vezes anos se passam entre um trecho e outro.

Não senti muito aprofundamento nos personagens, embora alguns deles sejam carismáticos. Suas personalidades e dilemas não ficaram muito claros para mim, e muitas vezes me vi incomodada com o fato de que alguns deles parecem muito pouco maduros para a idade que têm, especialmente os jovens.

O final não é exatamente um final, já que a edição original foi dividida. Ainda assim, a divisão não ocorreu em um ponto em que deixasse o livro com ar de inacabado ou interrompido. Como já citado, os capítulos finais são os mais frenéticos.

Apesar de seus pontos negativos e da leve decepção, Mago: Aprendiz foi um livro que me prendeu e me agradou de maneira geral. Uma das reviravoltas me deixou curiosa para ler o segundo volume, que de acordo com o que ouvi dizer é melhor que o primeiro.

site: http://contosdemisterioeterror.blogspot.com.br/2014/03/resenha16.html
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neo 24/09/2014

Esperei muito por Mago Aprendiz. Não exatamente pela história ou pelo autor (só tinha ouvido coisas vagas sobre ambos até então), mas sim pela editora, a Saída de Emergência. Vinda lá de Portugal, a SdE pretende lançar, principalmente, livros de fantasia aqui no Brasil, o que me agradou imensamente (aliás, já estou aguardando os próximos títulos).

Mago Aprendiz, porém, me decepcionou. Vi até alguém dizer algo ruim sobre a história há algum tempo, logo quando foi lançado, mas me fiz de cega, surda e muda e embarquei na leitura com as expectativas lá em cima.

Meu ânimo caiu por terra já nas primeiras páginas.

Não gostei da escrita do E. Feist. Na verdade, cheguei bem perto de odiá-la. Sabe aquele tipo de escrita que vai de explicando tudo ao invés de mostrar? Além de desconfortável, me senti um tico rebaixada. O cara não deixava nada para o leitor descobrir sozinho; o mistério que deveria existir acabou dizimado pelas pistas muito óbvias e pela narrativa forçada. A isso se juntou o ritmo completamente ferrado. Períodos de meses e até anos se passavam em um piscar de olhos, sem qualquer tipo de preparação e apresentados de tal forma que eu, pelo menos, me senti incapaz de sentir os personagens mudando com o passar tempo.

Quanto ao enredo, ele é bom, ou poderia ter sido se a escrita e o ritmo fossem bons. No início fiquei meio meh com o papo de seres de outro mundo (ainda mais com eles sendo chamados de alienígenas), mas depois me acostumei e consegui apreciar (?) a existência deles. Me senti um pouco decepcionada ainda assim; estava esperando algo com muito mais magia, visto o nome do livro, mas Pug só é aprendiz de mago de fato no início e, com a guerra, passa mais a apenas seguir Kulgan pra tudo quanto é canto. Só no capítulo extraído do próximo livro, Mago Mestre, é que os poderes dele entram em foco de novo.

Os personagens também não chamaram minha atenção. Os únicos com quem consegui simpatizar foram Arutha e Martin do Arco, e mesmo eles não são tão bem desenvolvidos assim.

Não sei dizer se a história foi prejudicada pela divisão do livro (Mago Aprendiz e Mago Mestre são um livro só, para quem não sabe, mas a SdE preferiu dividi-lo para lançar aqui). Sinceramente, com o tamanho do alívio que senti quando cheguei na última página, acho que prefiro assim; se fosso o livro inteiro, ainda estaria lendo e essa ideia não me agrada nem um pouco.

Não sei se irei continuar com a série. Acho que só se eu não tiver mais nada para ler mesmo. Duas estrelas para Mago Aprendiz, a segunda apenas por causa dos momentos em que a história pareceu dar uma melhorada. Enfim.

site: http://lynxvlaurent.blogspot.com.br/
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LT 12/05/2017

Premissa: Pug, um menino órfão que foi criado pelo casal de cozinheiros do castelo, tinha Tomas como irmão e os dois formavam a dupla de bagunceiros do castelo, apesar de conviver com a incerteza de quem eram seus pais, ele era feliz com sua vida de "menino do castelo". Ele nunca imaginou, mas foi escolhido como aprendiz do mago Kulgan que era conselheiro de um Duque e de quebra, se apaixonou por uma princesa.

Como toda desgraça para pobre é pouco, logo a guerra chegou e com ela, oponentes fortes e poderosos que vieram de outro planeta.

Se preparem para a lista: ao viajarem para a terra dos anões, se depararam com muitas aventuras e perigos, entre eles os da própria floresta e de elfos negros, nesta terra a ajuda estava em ameaça devido a loucura do rei. Pug foi capturado e mantido como refém. Tomas ganhou a armadura do dragão devido ao seu coração puro.

Minha Opinião: Vamos lá... Ganhei o livro no final do ano 2016/17, eu o li no inicio deste ano, curti bastante a história, mas há ressalvas. Achei alguns pontos do livro meio forçados, tal como o desenvolvimento do poder de Pug que passou de um mero aprendiz a um ser superpoderoso que ninguém conseguia impedir. Há quem diga que isso se deve a tradução que foi feita a partir do português de Portugal, e não do original em inglês. Há quem diga que é unica e exclusivamente por culpa da escrita não tão poderosa quanto a de Tolkie. Enfim, na minha opinião, temos um mundo bem construído e muito no estilo da obra, temos seres mágicos conhecidos, seres de outro planeta, dragões, elfos, tudo o que engloba esse universo e que tanto atrai os leitores de fantasia.

Recomendo como uma boa leitura para os amantes do gênero. Embora o livro não seja ruim, ele não me fez brilhar os olhinhos e querer imediatamente ler a sequência, tanto que ainda não li o livro dois, e nem sei dizer quando o lerei... ^^

Mas, tenho que dar o braço a torcer, e dizer que no livro temos reviravoltas bem trabalhadas e grandes descrições de batalha.

[...] entre as atividades mais estranhas que o homem realiza, a guerra é sem dúvida a que vem em primeiro lugar. Pág. 379

Fiquei satisfeita com a edição do livro que não deixa a desejar no primor com os detalhes de acabamento e diagramação. A capa é intrigante e diz bastante sobre a obra.

Curiosidade: O livro foi escrito em 1980 e publicado pela primeira vez em 1982! A edição brasileira é de 2012, ou seja: 30 anos após sua primeira publicação.

Resenhista: Aricia Aguiar.

site: http://livrosetalgroup.blogspot.com.br/
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naponatom 05/06/2017

Prólogo da história
O livro me parece com o Senhor dos Anéis, no tocante de que ele não é um arco de história fechado como os livros da Roda do Mundo (de Robert Jordan), mas um enorme livrão que é cortado no final do capítulo que fecharia as 450 páginas padrão. Os personagens não têm uma conclusão, a história não dá uma pausa (e olha que o autor pula anos entre um capítulo e outro), você fica com a impressão que o livro foi dividido para não ficar grande demais.
Fora isso, vejo alguns pontos que foram me incomodando durante o livro. A história se foca no personagem principal (Pug) na primeira metade do livro, desenvolvendo os outros personagens pelo ponto de vista dele. Mas então o autor começa a dar capítulos para os outros, e sem uma explicação do porque (com a exceção do primeiro capítulo do Tomas). Para mim, ou faz-se isso desde o começo do livro (como o Game of Thrones), ou não faz isso. Passei duzentas páginas me interessando pelo personagem principal para quando a história fica mais interessante com ele, o autor derivar em outras histórias as quais poderia ficar sabendo eventualmente pelo protagonista. Não tenho interesse em saber como o filho do Duque está, ele mal recebeu qualquer desenvolvimento na primeira metade do livro.
Mas de qualquer modo, o livro é bem escrito, com diálogos verossímeis e ação bem contada. A única coisa que falta é um mapa e um glossário de nomes.
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Paulo 11/06/2017

Muitas pessoas falam em destino. Que nossas vidas são traçadas por este fio invisível que é capaz de guiar as nossas vidas. Eu não acredito nisso. Somos quem somos por conta de nosso próprio esforço e ações diárias. Só vencemos porque buscamos com afinco um determinado objetivo; só perdemos porque não tentamos o bastante. É um pouco desse debate sobre o poder que temos de mudar as nossas vidas que aparece aqui em Mago: Aprendiz.

Pug e Thomas são amigos de longa data. Mas, é chegado um momento crítico na vida de um jovem adolescente: a escolha de um tutor. Os tutores escolhem os jovens que desejam adotar como aprendizes; caso um jovem não seja tutorado, sua vida acabará sendo a de um camponês para o resto de seus dias. Thomas está animado porque espera poder ser um escudeiro e um dia se tornar um guerreiro. O mesmo pode ser dito de Pug que espera poder tornar-se um dos cavaleiros de Crydee. Durante a seleção, Thomas é escolhido para ser um escudeiro e Pug aparentemente será um camponês. Mas, tudo muda quando o mago Kulgan decide adotar Pug como aprendiz. Algo inédito visto que Kulgan nunca havia tido um aprendiz. É aí que veremos o treinamento de Pug e Thomas e como eles crescem como pessoas. Mas, uma ameaça parece se esgueirar em direção a Crydee. Quem são os tsuranis e o que eles querem? E por que Pug pode ser uma peça importante no conflito que se aproxima?

Mago: Aprendiz é uma jornada de crescimento. As personalidades de Pug e Thomas são muito bem trabalhadas ao longo deste primeiro livro. O começo dele é um pouco parado, mas eu acho muito importante para que o leitor possa se familiarizar com os personagens. Percebi que o livro depende muito dessa relação entre leitor e protagonista. Os conflitos adolescentes são bem explorados como a insegurança, a falta de perspectiva de pessoas pobres em um mundo medieval, as brigas e os amores. O núcleo de personagens que surge ao redor dos dois meninos é muito sólido e somos apresentados ao reino de Crydee através dos personagens. Eles são os nossos olhos neste primeiro volume. Achei que a história acabou abandonando um pouco os dois protagonistas em sua metade final. Feist quis abraçar outros personagens e esqueceu que, no fundo, a história era sobre Thomas e Pug e não sobre Arutha, Kulgan e Carline. Me parece que os outros personagens acabaram se tornando tão interessantes que roubaram a cena. No trecho final de Mago: Aprendiz, Pug desaparece completamente. Entendo que isso é algo do enredo, mas nem uma ou duas páginas para sabermos o que aconteceu a ele são ditas.

A ambientação é excelente. Típica daquele estilo de fantasia clássico. O livro foi publicado cinco anos após A Espada de Shannara, então são contemporâneos. A construção da ambientação deve muito a Terry Brooks e tanto um como o outro livro são algumas das séries de fantasia mais longas. Brooks e Feist ainda publicam histórias nos dois mundos. Então é perceptível, por exemplo, que Feist também emprega alguns elementos de ficção científica em Mago (os tsuranis). Se formos analisar mais detidamente, a ambientação de Shannara é mais complexa que a de Mago, porém a história é mais acessível. Enquanto o leitor sente mais dificuldades com A Espada de Shannara, em Mago: Aprendiz, as páginas voam. Linguagem fácil e simples e um enredo em que os personagens são o foco e não o mundo em si.

Entretanto, A Espada de Shannara é bem sucedida em algo que Mago: Aprendiz pecou. A primeira possui uma história encerrada enquanto o segundo faz um corte brusco entre o primeiro e o segundo livros. Quando o livro foi publicado pela primeira vez em 1982, Mago: Aprendiz e Mago: Mestre eram um único livro. Quando a segunda tiragem saiu em 1994 pela Bantam, Feist decidiu aumentar os dois volumes com partes que ele havia deixado de fora. A editora achou melhor dividir o livro em dois volumes para não ficar muito grande. O resultado foi esse corte brusco na história que não possui um final, mas um gancho mal feito que não fora pensado por Feist. Esse talvez seja um dos pontos negativos na obra assim como o foco nos personagens secundários e o abandono dos protagonistas.

Mas, o fato de o foco passar para Arutha, Kulgan e Carline tem seu ponto positivo. Significa que os personagens se tornaram tão fortes que passaram a ser essenciais para o andamento do enredo. Isso também é mérito do autor que foi capaz de construir esse nível de personagens. Dos três, Carline é a que mais cresce ao longo da história. É impressionante vê-la deixando de ser uma menina mimada para ser uma princesa de verdade. Claro que os acontecimentos acabam forçando essa mudança, mas muito se deve à influência de Pug no comportamento de Carline.

Achei que os tsuranis são apresentados muito no final do primeiro volume. Provavelmente outra consequência da divisão em dois livros. Os tsuranis acabam sendo uma presença ameaçadora mais do que algo concreto. Somente na batalha no final de Mago: Aprendiz que somos capazes de ver o poderio dos tsuranis. Isso acabou fazendo com que os tsuranis fossem ignorados em muitos momentos. Eu quero saber mais já que eles são o antagonista da obra. E o primeiro volume de uma série serve justamente para apresentar os elementos que compõem a obra: desde os personagens, à ambientação e o perigo que eles viverão.

Mago: Aprendiz é um bom primeiro volume de série. Apresenta os personagens com muita qualidade e faz com que os leitores passem a gostar deles. O leitor acaba se relacionando de uma maneira muito positiva com todos os personagens, desde o velho Kulgan até o corajoso Arutha. A ambientação também possui muita coisa ainda por descobrir e contribui para a manutenção do interesse do leitor. Espero poder ver mais dos tsuranis em Mago: Mestre que certamente lerei.

site: www.ficcoeshumanas.com
DeiaMolder 04/11/2017minha estante
Paulo, para conheceres melhor os Tsuranis tens que ler a trilogia do império, talvez até já te nas lido. ?


Paulo 07/11/2017minha estante
Ainda não, Deia. Vou pegar Mago Mestre para ler no mês que vem para continuar a ler a série.


DeiaMolder 10/11/2017minha estante
Eu adorei as duas séries, pena que não publicaram mais nada desse autor, esses obras são as primeiras dele, talvez por isso não estejam tão maduras.




Ialy 20/07/2017

Legalzinho
O livro é interessante, mas é bem devagar. Eu fiquei querendo saber o destino dos personagens, que aliás, acho que precisavam de bem mais desenvolvimento do que tiveram, mas nada acontecia. Mas a estória se desenrola não como uma obra prima, mas como algo sólido que você continua lendo pra ver onde vai dar. Mas uma coisa que me incomodou foi o nome do livro ser Mago e não ter magia quase nenhuma. Acho que podia mudar para Metereologista, porque teve mais previsão do tempo que qualquer outra coisa.
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henry_peres 03/03/2018

EMPOLGANTE E INTELIGENTE!
Essa série me surpreendeu com a presença de mais de um protagonista. Você se prende a várias histórias que vão se cruzar no final com um desfecho SENSACIONAL!!!
Se você é um(a) leitor(a) que gosta de uma leitura detalhada, compenetrante, então vai se deliciar com essa série.
Valeu muito a pena ter conhecido essa série!!!
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dieter.bloemer 09/04/2018

Livro bem mais ou menos
Em geral é uma obra que não tem nada de grandioso ou inesperado, mas também não é nada de tão ruim.

O que eu diria que ele tem de pior é uma série de eventos aleatórios sem real peso na conclusão (falo sobre o primeiro livro) e principalmente o fato de que "Mago" é só o nome mesmo.

É isso ai, se você está procurando um livro sobre um mago fodão ou que mostre grande talento para isso, este ai não tem nada disso.

Provavelmente não lerei os próximos.
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Priscila Marcia 29/07/2018

Ótimo.
Não preciso dizer mais nada, já que adoro fantasia, principalmente, cheia de magos, seres de outros mundos, elfos, anões, cavalheiros... O primeiro volume me arrebatou e já parti para o segundo, rápido. Feist sabe bem contar uma história e estou apaixonada. Lendo O Mago Aprendiz, cheguei a viver cada lance da história, parecendo fazer parte dela.
Por fim, se você gosta de Fantasia, O Mago Aprendiz está cheia dela, assim como os outros três livros que completam esta Saga.
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