A Última Nota

A Última Nota Felipe Colbert
Lu Piras




Resenhas - A Última Nota


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Caroline 04/10/2013

Poético! <3
Música tema da resenha: Clair de Lune - Debussy

Músicas citadas no livro:

- Marisa Monte - Ilusión
- Jota Quest - Locomotiva
- Nocturne - Chopin
- Jon Mclaughlin - Beautiful Disaster
- Johan Pachebel - Canon D
- Nana Mouskouri - The White Rose of Athens.
- Trisha Yearwood - How do I Live Without You

Alícia tem 21 anos. É apaixonada por música e toca divinamente bem violino; e não é a toa que assume na escola de música a posição de spalla. Faz parte de uma tradicional família grega, e quando digo tradicional é ao pé da letra mesmo, seguem rigorosamente os costumes gregos, apesar de morarem no Rio de Janeiro. Ela é filha única e por isso mesmo todas as atenções e expectativas recaem sobre ela.

A sua paixão e descoberta da sua vocação para a música foi despertada pelo seu avô Amadeus, que assim como ela tocava esplendidamente. A Alicia sempre foi muito apegada a ele, e estar estudando música é algo que a fazia se sentir ela mesma e feliz.

Ela namorava o Theo, grego, lindo, forte, tudo que qualquer garota poderia querer, mas não era bem assim que Alicia pensava. Apesar de namorá-lo sempre sentiu como se estivesse com um estranho. Estava mais por estar e por seus pais gostarem dele porque era grego e assim estaria seguindo os costumes tão valorizados por sua família.

Alícia não tinha um bom relacionamento com os pais. Porque eles sempre colocam as tradições acima do bem-estar e felicidade dela. E isso a angustia muito. Por isso, a faculdade de música é seu refúgio e estar com a sua avó Cecília, além de fazê-la se sentir mais próxima das memórias de seu avô também, a faz se sentir segura porque ela é a que mais entende verdadeiramente a Alicia. E claro, não poderia esquecer da minha chará, Carol, amiga dela que sempre a apoiou em tudo. Uma Amizade verdadeira sempre faz diferença em nossas vidas.

Em um dia enquanto se encaminhava para à faculdade, Alicia recebe uma ligação do hospital dizendo que um homem fora encontrado e que somente havia comunicado seu número e nome. Apavorada ela se encaminha para o hospital e se depara com aquele lindo desconhecido de olhos intensamente azuis que a deixa meio sem jeito. Indignada, ela sai em disparada do hospital e esperava nunca mais vê-lo.

Dias depois, se surpreende ao visitar a sua avó e vê que ela hospedou ele na sua casa. O que a deixa profundamente chateada. Mas a partir daí que muitas reviravoltas começam a acontecer na vida da Alícia.


Minhas impressões:

Pensem em um livro fofo. Esse livro foi assim para mim. Uma leitura super agradável, o li rapidinho.
Achei interessante a construção do livro, muito bom mergulhar nesse universo musical. Gostei bastante, sou vidrada em música e tenho muita vontade de aprender a tocar algum instrumento. No livro a gente termina aprendendo um pouco.

Adorei conhecer um pouco mais sobre os costumes gregos. Na hora me lembrei de um filme que assisti que trata sobre os gregos. Acho que o momento que mais gostei foi da chuva de pétalas de rosas, interessantíssimo. Vocês verão. ^^

A relação que nasce da Alicia com esse desconhecido é linda. A partir do momento que ela o conhece, ela se conhece também. Com ele Alicia pode ser ela mesma, não precisa seguir regras definidas, não precisa agradar ninguém. E penso que todos nós desejamos encontrar alguém em nossa vida que nos proporcione justamente isso, nos amar como nós somos, uma relação que podemos nos mostrar sem medo.

Ri e gostei bastante quando em uma passagem do livro, página 87, se faz uso da terminologia jurídica, foi bem bacana porque a autora é advogada, então foi uma forma de trazer um pouco do seu universo no livro.

A música escolhida como tema da resenha é uma que sou apaixonada e vocês devem ter ouvido na novela Amor à Vida, mas a conheço desde de 2008. A ouvi pela primeira vez no filme Crepúsculo, quando Edward dança ela com a Bella. (Por falar nisso, amo a Saga Crepúsculo. ^^)
Eu gostei da escolha musical do livro, são músicas muito boas. Confesso que a mais gostei foi Canon D de Pachebel, sou vidrada nela. Tenho o desejo de quando casar entrar na igreja ao som dessa música.

site: blogandolinhas.blogspot.com.br
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