A Morte da Luz

A Morte da Luz George R. R. Martin




Resenhas - A Morte da Luz


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Rahmati 03/08/2014

A melancolia retratada em palavras

A Morte da Luz é, para mim, a melancolia retratada com palavras. Creio ser mesmo essa a palavra que melhor o define, e o título é, de fato, o resumo perfeito de Worlorn, o mundo onde se passa a trama. Um mundo que se afasta cada vez mais de seu sol - ou sóis, no caso -, com habitantes que se afastam cada vez mais de seus sonhos.

Dirk t'Larien é o protagonista assombrado por seu passado, que se torna seu presente e o assombra ainda mais quando joga em sua cara sua falta de futuro. Por mais diferente que seja, esse livro me lembrou o A Estrada - em sua melancolia e falta de esperança. São tramas onde o que se têm está exposto à sua frente, e pouco ou nada se pode esperar de novo; assim, têm-se que viver um novo dia sem qualquer expectativa - ou mesmo sem qualquer alegria.

George Martin mostra, já nesse seu primeiro livro, que a qualidade de sua narrativa não cairia no mar da mediocridade. Para quem consegue imergir no mundo que ele apresenta, o que acaba encontrando é uma paisagem idílica; vazia, sim, mas cheia de poesia, e um reflexo do que vai à alma dos personagens principais.

Não há um antagonista, não há romance, não há clichês. Não há um protagonista heroico, e não há uma mocinha em perigo. O que há é um background extremamente bem construído, para os personagens e para os ambientes, para a história e para as justificativas, e há também aquele tradicional jogo que o autor faz com nossos sentimentos, em que num dado momento você se pega sofrendo pelo "antagonista" e desejando dar um tiro na cabeça do "par romântico" do "herói".

Dizendo assim, pode até parecer ter sido uma leitura ruim, mas muito pelo contrário: foi uma das melhores que fiz no ano. É errôneo imaginar que existe prazer apenas na beleza e na alegria; a melancolia é um dos sentimentos que mais nos coloca em contato com nosso verdadeiro "eu", e um dos mais profundos que podemos experimentar. Ainda que o final não seja uma unanimidade entre os que leram o livro, para mim foi perfeito: não há o que detalhar. Não importa, simplesmente. A Morte da Luz é apenas o retrato do fim - do fim de algumas histórias, do fim de algumas vidas.

site: www.oblogdorahmati.blogspot.com.br
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Fabi 14/04/2014

A Morte da Luz
Tinha outras expectativas em relação ao livro. A ficção é bem descrita, mas o final deixa muito a desejar. Totalmente sem climax ou emoção.
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Denis 23/03/2014

Bom, porém...
O livro começa com uma narrativa muito detalhada e um pouco confusa, porém no desenrolar do livro vai ficando mais interessante.

Martin como sempre um grande detalhista, faltando quase detalhar a roupa de baixo do personagem rss.

A história tem um enredo muito interessante, envolvendo guerras passadas e conflitos entre grupos. O grande problema é que não vi um final que realmente encerrasse a narrativa, o que me deixou um pouco decepcionado. Esperava um desfecho para essa grande história e ficou no ar o que iria acontecer. Como não há uma idéia de que esse livro terá continuação (até mesmo pela forma que algumas histórias foram encerradas), fico indignado por não saber o que acontecerá com os personagens principais.

Recomendo a leitura para conhecer um outro estilo de mundo do Martin, mas acho que não serei o único a me decepcionar com o final...

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Ro 14/03/2014

Livro perfeito, maravilhoso, agradeço muito por ter ganho esse presente maravilhoso. Ótima estória. *-*
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Juliana 23/01/2014

Promissora estréia de George Martin!
Como nunca li a série Crônicas de gelo e fogo (pretendo ler em breve), do mesmo autor, não posso dizer se este livro é melhor ou pior. Mas posso dizer que, surpreendentemente, já que usualmente não gosto muito de histórias futuristas, é uma leitura bastante agradável e interessante sob o ponto de vista das histórias e culturas dos povos apresentados. A escrita também é bastante boa, ainda mais se considerarmos ser este o primeiro livro do autor.

A narrativa se passa em Worlom, um planeta sem órbita fixa (como a Terra, que gira eternamente em torno do sol, por exemplo), que vaga pelo universo, vazio e sem vida. Quando este planeta se aproxima de algum sistema estrelar, permitindo que seres humanoides sobrevivam, ele é rapidamente habitados por povos de diversos planetas e diferentes culturas que constroem cada um a sua própria cidade, trazendo seus costumes e até mesmo plantas e criaturas de seus planetas. Porém, durante os acontecimentos do presente livro, o planeta está saindo desta "zona habitável" e vem sendo constantemente abandonado.

O protagonista Dirk t'Larien encontra-se neste planeta, em uma visita a uma amiga que não via há muito tempo, Gwen Delvano, mas Gwen está diferente do que ele conhece, ligada a uma cultura que Dirk não compreende. A problemática da narrativa ocorre, principalmente, devido às diferenças culturais de Dirk e de alguns dos habitantes locais, uma cultura baseada em luta, honra e posse, fatores que, como viremos a saber, se devem à história desses povos. A questão cultural e histórica envolvendo os personagens da trama, como já mencionei, é o ponto de maior destaque em todo o livro.

Apesar do fantástico mundo futurista criado por Martin, a narrativa peca em relação aos personagens, principalmente o protagonista, que, na minha opinião, são um pouco fracos, apesar de não lhes faltar profundidade (talvez essa profundidade mais atrapalhe do que ajude neste caso, tornando os personagens muito reflexivos e pouco ativos), há que se esperar que, pelo menos o protagonista, tenha uma personalidade e atitudes mais fortes. Mas talvez isso se deva apenas ao hábito, já que, na maioria dos casos, o que se vê nos livros são personagens principais mais ativos.

Apesar dos pontos negativos mencionados, a leitura de A Morte da luz é muito recomendada. principalmente para quem gosta de história futuristas. Mesmo os amantes das histórias medievais podem encontrar pontos semelhantes para se identificar na narrativa, como a questão da honra e obediência dos cavaleiros e a posição um tanto inferiorizada da mulher.

site: http://fantasticosmundosdepapel.blogspot.com.br/
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Francisco M. 13/01/2014

Um romance mais água com açucar do que um thriller de Suspense..
o livro narra a aventura vivada por Dirk que é levado para Worlorn, um planeta à beira do apocalipse, por uma joia-sussurante para resgatar sua amada Gwen do terríveis kavalariano, um povo guerreiro e bárbaro. O que Dirk não esperava era cair em uma terrível armadilha e uma trama de tirar o folego do leitor. Ele vira caça de um povo que cria suas próprias leis e está disposto a morrer pela honra de seus senhores.

Andando por entre cidades vazias, quase desabitadas, Dirk e Gwen correm perigo a cada minuto, desafios tanto da natureza hostil quanto de seus próprios companheiros traidores transformam o romance em um thriller de ação, suspense e romance de primeira. Coisa que só o Martin pode oferecer em ótima qualidade.

O romance parece realmente impecável, não sendo pelo fato que o leitor fica na cola de Dirk o tempo todo, e há muitas palavras estrangeiras que dificultam o desenrolar da história mesmo contado com um bom glossário no final do livro. Muito irão se decepcionar pois o romance tras poucas (mas muito boas) cenas de ação, pautando histórias do passado das personagens, e reservando grande parte para cenas de amor e solidão ( o que combina terrivelmente com o clima do planeta), tudo isso reforça a ideia de que se trata de um romance e nada mais com umas pinceladas aqui e ali de suspense e algum recheio de ação.

Por se tratar de um romance de estreia de Martin a Morte da Luz é sem duvida um bom começo para um gênio criador de a Cronicas de Gelo e Fogo. Não considero esse romance como uma novela pelo fato de o autor permanecer o tempo todo com Dirk, sem cenas com outros personagens, o foco dos dramas de Dirk chega ser pegajoso e um tanto cansativo.

Sem falar que o livro termina com um hiato e abre uma breja para uma continuação que nunca aconteceu. O autor parece que ia continua a saga de Dirk mas parece que todo o livro não passou de um terrível pesadelo.



site: http://wp.me/p2YWyB-Y
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Nilo 07/01/2014

Bem mais ou menos!
Não gostei do final, ficou muito jogado ao meu ver. Aconteceram muitas coisas no final de forma rápida e o autor não trabalha muito a morte dos personagens, apesar de ser seu estilo de escrita. Mas esse livro trabalha as relações de amor/amizade de uma forma muito diferente, interessante algumas vezes.
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lucas.bastos.7927 28/01/2015

Melancolicamente belo
(Para ler a crítica toda, acesse o link!)

“A Morte da Luz” é um grande livro, e mostra que o autor de “Game of Thrones” não é um fenômeno mundial por acaso. De maneira semelhante a “Crônicas de Gelo e Fogo”, o universo no qual a historia principal se insere é confuso a um primeiro olhar, mas o Glossário ajuda o leitor a se encontrar. E quando a trama engrena e a ação começa, é impossível parar de ler. Uma história tocante sobre amores esquecidos, arrependimentos e promessas jamais cumpridas.

site: http://drophour.com.br/2014/07/25/review-a-morte-da-luz/
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daniel henrique 24/09/2013

Heil, George!
Primeiramente, gostaria de iniciar esta resenha dizendo que sou um grande fã da série As Crônicas de Gelo e Fogo, de George R.R. Martin, e que o motivo que me levou a ler esse livro foi justamente esse: a saudade de revisitar a escrita fabulosa desse escritor que, mais uma vez, me surpreendeu em A Morte da Luz.

No início do romance, admito que me senti um pouco desnorteado e indiferente. A Morte da Luz é muito diferente de Guerra dos Tronos. Passa-se em um mundo ficcional totalmente novo, fala sobre viagens estelares e mundos quase-mortos banhados pela luz perene de um eterno crepúsculo. Worlorn, em si, é uma grande metáfora da vida que vivemos, do mundo no qual vivemos. Vi esse mundo como uma alegoria ao nosso próprio planeta: será que ainda estamos na aurora do Planeta Terra, ou o mesmo já se encontra nos seus últimos dias: esgotado, seus recursos quase extintos? O Festival [da vida] que vivenciamos durará até quando? O que acontecerá depois?

A Morte da Luz é um livro extremamente poético. É o tipo de livro que entediará a muitos, mas que deixará a outros vidrados, vivendo em Worlorn mesmo quando não se está lendo - e muito depois de já ter finalizado a leitura. Seus personagens trazem grandes ensinamentos; são profundos, arraigados em seus próprios conceitos e especificidades, a despeito dos códigos e herança que trazem consigo mesmos do mundo do qual vieram.

Particularmente, achei o protagonista, Dirk t´Larien, um tanto pacato e saudosista. Por outro lado, me via torcendo por Jaan Vikary, a princípio um antagonista que se escondia numa aura de mistério, ameaças e segredos.

Vi bastante de Douglas Adams em A Morte da Luz na primeira metade do livro também. O humor negro, o modo como a tecnologia é retratada, quase como um organismo vivo. E isso é um grande elogio. Bem, A Morte da Luz é o tipo de livro que te deixará pensando por muito tempo mesmo depois de você terminar de lê-lo.

Fascinante; cativante; à frente de seu tempo. Um salve para George R.R. Martin, que mais uma vez me surpreendeu. :)
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Mauro 18/08/2013

Space Opera travestida de Ficção Cientifica Hard
George R. R. Martin foi feliz na criação de um pano de fundo muito detalhado e crível - ele realmente conseguiu dar vida a esse futuro humano de viagem e colonização espacial. Um grande feito para um autor estreante.
Todavia, a trama central do livro é fraca, baseada em romance, fuga, e diferenças culturais.
Não dei uma nota mais baixa, pois entendo que minha opinião é muito pessoal, e outros podem gostar.
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Arps 08/06/2013

Um livro pra sair da rotina dos livros
Realmente um livro a parte.... Muito... interessante... n vai te prender do começo ao fim, pode ter certeza... é uma leitura lenta e filosófica... n do tipo "diversão a noite toda". Mas n deixa de ser boa.. faz pensar, e isso é perfeito para quebrar os livros lançados atualmente, por isso uma leitura boa... mas massiva. Com um final que me deixou meio... vazio...meio Worlorn.
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Marlon 12/05/2013

Excelente
Não entendo a necessidade de comparação com outras obras tão distintas, incluídas ai, As crônicas de fogo e gelo.

O livro é denso, complexo, com muitas palavras acercadas ao contexto do livro que não seriam comuns hoje, nem na época de lançamento, nem nunca. Creio que a fraqueza de mente ao se criticar palavras se deve a falta de vontade de entender a sua qualidade. Não vejo isso como um livro inaugural do autor, vejo como uma excelente obra, criada a partir de uma genialidade sem tamanho.

Me entristece o Martin ser tão preguiçoso para escrever, a qualidade de A morte da luz poderia ser considerada um prelúdio do que viria posteriormente, ressalvando-se, são livros distintos, bem distintos.

O universo criado e a qualidade da história é épica, para mim, é um livro imperdível.
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Paulinha 26/04/2013

Horrível...
Um dos piores livros que já li, dá aquela sensação de raiva por ter perdido tanto tempo depois que termina a leitura...
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ricardo_22 19/04/2013

Resenha para o blog Over Shock
A Morte da Luz, George R. R. Martin, tradução de Marcia Blasques, 1ª edição, São Paulo-SP: Leya, 2012, 336 páginas.

O que esperar de um livro que começa complexo e que causa certa estranheza ao leitor, que ainda desconhece o mundo fictício criado pela mente de um escritor? Muitos podem imaginar que a leitura se arrastará e inclusive será cansativa, algo natural em determinados casos. E isso de fato pode acontecer, mas não por muito tempo.
Publicado originalmente em 1977, A Morte da Luz é o primeiro livro do escritor George R. R. Martin, que provavelmente na época não imaginava que se tornaria um dos mais aclamados escritores do mundo. Conhecido principalmente pela série As Crônicas de Gelo e Fogo, Martin é considerado por muitos um verdadeiro gênio, o que pode ser comprovado com a leitura da sua obra de estreia, mesmo que no início pareça estranho alguém amar a complexidade criada por ele.
Essa história complexa se inicia com a apresentação de Worlorn, um planeta errante de características singulares e que, após se aproximar de um sistema solar e novamente ganhar vida, volta a seguir seu caminho lentamente rumo à morte. Porém, durante os anos em que esteve habitável, Worlorn foi palco de um grande festival que envolveu inúmeros mundos, e é para esse planeta que Dirk t’Larien parte ao ser chamado por Gwen Delvano, o seu grande amor, a quem fez uma promessa no passado.
Ao contrário da época em que estavam juntos, Gwen não é mais a mesma mulher. Agora ela faz parte de um triângulo amoroso, que causa uma verdadeira batalha cultural, onde não se sabe quem está do lado do bem ou do mal, e não há cautela para lutar pelos ideais; pelas posses. Nessa disputa com pessoas poderosas, Dirk tem a missão de proteger Gwen, mas para isso precisará enfrentar mais do que apenas as forças dos seus inimigos.

“Ela estava presa em uma teia muito complexa, uma teia que era política e emocional ao mesmo tempo; e ele aparentemente tinha sido arrastado com ela, para observar impotente enquanto tempestades semicompreendidas de tensão psicossocial e cultural giravam ao redor dele. Estava muito cansado de observar impotente” (pág. 115).

Como citado, A Morte da Luz se inicia de forma confusa, mas antes mesmo das primeiras cem páginas esse aspecto muda radicalmente e o leitor se coloca dentro da história, sentindo a mesma emoção dos personagens e a cada hora ficando na torcida por um deles, já que não há herói ou vilão durante a história. Há uma relação de amor e ódio com tais personagens.
Provavelmente o grande responsável pela torcida, e pela relação de amor e ódio, não seja apenas o talento em construir uma história de Martin, mas a forma como ele une os conflitos sociais e culturais, causando um grande choque entre a diversidade de planetas e povos, cada qual com suas próprias características. Com isso, além de uma ótima obra de ficção, o autor construiu um trabalho que levanta importantes pontos, alguns inclusive presentes na nossa sociedade.
Em seu lado crítico, A Morte da Luz questiona determinadas formas com que os kavalarianos, nativos de Alto Kavalaan, levam a vida. Apesar de no início ser um tanto complicado de se entender, e principalmente aceitar, percebemos que em alguns casos essa forma de levar a vida é natural mesmo em um mundo real, como, por exemplo, mulheres tratadas como escravas (betheyn) ou objeto sexual (eyn-kethi); e de pessoas que se unem, de igual para igual, em busca de proteção (teyn).

Mais em: http://www.blogovershock.com.br/2013/04/resenha-147-morte-da-luz.html
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