A Caçada

A Caçada Clive Cussler




Resenhas - A Caçada


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Literatura 15/10/2013

Chuva de interrogações
Sou extremamente apaixonado por psicologia, e já decidi que ela será meu futuro. Livros com personagens doentes mentais me fascinam. Estudar a mente humana, interpretá-la na sua forma mais crua e incalculável, entendê-la minuciosamente é o que me motiva a sempre seguir em frente. Não sei por que, acho que há algo dentro de mim que quer entender o mundo, que quer ver como o mundo realmente o é. Gosto de interpretar as feições das pessoas, notar o som das palavras se estão carregadas de eufemismo ou ironia, entender os porquês das pessoas, os sorrisos tortos, os olhares compenetrados... Enfim, se eu for continuar a falar da minha paixão por essa área, haja adjetivos para elogiá-la. Hoje vocês conhecerão o mais novo mistério do detetive Isaac Bell, onde um psicopata, que mata sem pensar, está por trás de tudo e se intitula o Assaltante Açougueiro.

Nossa história começa em Montana no ano de 1950, com a retirada de uma locomotiva a vapor do fundo de um lago. Nela são encontrados quatro corpos humanos completamente pútridos e já se deteriorando. A causa da morte desses homens nos leva ao ano de 1906, quatro décadas antes onde a Agência de Detetives Van Dor põe em cena seu astucioso detetive Isaac Bell para investigar recentes assaltos a bancos protagonizados por uma mente doentia que mata sem hesitar e todos os chamam de Assaltante Açougueiro.

Clique na imagem para acessar ao site:

site: http://www.literaturadecabeca.com.br/2013/10/resenha-cacada-chuva-de-interrogacoes.html
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S. Entre Amigas 14/10/2013

A Caçada
Confesso que a principio não estava nada empolgado quanto a leitura desse livro, queria apenas saciar meu desejo por uma leitura, mas mudei de opinião logo após o primeiro capitulo. A Caçada conta os detalhes dos Estados Unidos no início de século 20, uma época de Locomotivas a Vapor, corridas pelo ouro e ascensão das grandes cidades.

Mostrar detalhes é uma ótima forma de descrever o livro de Cussler. Impressionei-me com a grandeza de detalhes com que ele descreve as cidades, pessoas e ações de seus personagens durante a trama, e confesso não ter lido um livro com um nível de detalhes comparado a esse.

Falando de personagens, como não se apaixonar e torcer, a cada página e a cada capítulo, pelo sucesso da caçada que Isaac Bell liderou contra o nosso vilão. Sim, nosso! Me senti vibrando com cada pista, com cada ação praticada, era como se estivesse participando da Caçada. Isaac Bell, agente da renomada Agência de Detetives Van Dorn mostra-se durante toda trama um astuto, galanteador - A Senhora Morison que o diga -, e perspicaz; adjetivos esses que os levaram a ser bem sucedido em sua caça. Ou não? Será?

Sou apaixonado pelas décadas passadas e me senti completamente empolgado com a viagem que Cussler me proporcionou fazer pelas trilhas das grandes ferrovias das épocas passadas.Com suspense, romance, perseguição policial e muita emoção, A Caçada é um livro que prende a atenção do leitor do início ao fim. Não fiquei arrependido por ter começado a ler a história, pelo contrário, me fez querer ler os outros livros do renomado escritor Clive Cussler.
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House of Chick 13/10/2013

Existe uma regra que eu determinei para mim que diz que, se um livro não me prender na primeira parte da história, eu o abandono. Isso porque eu não consigo me forçar a ler uma história que me parece penosa, e admiro muito os esforços de quem consegue e se surpreende com ótimos finais.

Quando eu peguei A Caçada, para ler, eu estava cheia de expectativa, principalmente por causa do nome de Clive Cussler na capa—nunca tinha lido nenhum livro dele, mas já tinha visto ótimas resenhas sobre outros de seus livros e estava ansiosa. Talvez tenha sido essa mesma expectativa que atrapalhou minha leitura do livro, quase me fazendo abandoná-lo no início; insisti apenas por que realmente queria terminá-lo, e fico feliz por não tê-lo largado de lado: teria perdido uma ótima história.

Os acontecimentos se passam em 1920, quando uma série de assaltos a bancos começam a acontecer em diversas cidades do interior dos Estados Unidos. O assaltante é impecável em suas performances, e nunca deixa testemunhas, matando todas elas, desaparecendo como fumaça logo em seguida; sua frieza logo rende-lhe o apelido de Assaltante Açougueiro.

Para parar a onda de crimes, então, a respeitada Agência de Detetives Van Dorn destaca seu melhor agente, Isaac Beel, que tem a reputação de nunca ter falhado em nenhum caso, para pegá-lo. E assim começa uma perseguição de mentes inteligentes, o Assaltante em seus crimes, e Isaac em seu encalço—e logo os dois percebem que estão diante de um desafio que nunca enfrentaram antes, e que pode custar suas vidas para se resolver.

Como eu já disse lá em cima, eu não estava nada animada para ler esse livro quando comecei as primeiras cinqüenta páginas. Isso se deve ao fato do começo ser morno, apresentando-nos os personagens e as situações aos poucos—coisa com a qual eu não estava muito acostumada em romances de suspense. Depois da metade do livro, as situações desenrolam-se com uma velocidade meio sufocante, não te dando muito tempo para se recuperar a cada acontecimento: a cada vez que a caçada parece terminada, o jogo volta a rodar, nos deixando mais e mais apreensivos pelo momento final.

A escrita de Clive é fácil, e acaba te mergulhando completamente na história e nas descrições. O livro tem tudo o que um bom fã de livros policiais gosta: sangue, esquemas, perseguições, jogos mentais e confrontos de tirar o fôlego. Narrado em terceira pessoa, nos dá oportunidade de ver os dois lados da história, o de Bell e o do Assaltante. Isso nos dá conhecimento de como a mente dele funciona, de como ele pensa, o que, em minha opinião, dá um diferencial a mais para a história.

Como pontos negativos, temos o primeiro que citei: o fato da história se desenrolar de modo meio enrolado no começo, o que pode desanimar leitores preguiçosos como eu. Além do mais, a história se passa toda em 1920, mas temos um prólogo que acontece três décadas depois, e, a partir dos acontecimentos desse prólogo, é possível antecipar o final quando ele está se aproximando. Eu particularmente não vi muito problema nisso, mas esse “spoiler” pode incomodar alguns leitores. Tirando isso, é uma leitura maravilhosa e envolvente.

A Novo Conceito fez um ótimo trabalho com o livro—a capa é linda, fiquei cinco minutos só admirando a arte, as cores que combinam perfeitamente, tudo. A diagramação ficou impecável, não achei nenhum erro de português.

Recomendo esse livro para quem adora livros policiais que fazem você ficar roendo as unhas pelo desfecho, e ficar pensando nele por muitos dias, revivendo as situações na sua cabeça. Definitivamente, eu não me arrependo de ter insistido. Ótima leitura!

>> Comentários nessa resenha concorrem a prêmios!

site: Confira essa e outras resenhas no blog: www.houseofchick.com
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Beth 13/10/2013minha estante
Tenho muita curiosidade a respeito desse livro. Gosto de romances policiais e esse tem bastante mistérios e quero desvendar com o personagem esses acontecimentos. Beijos.
elizabethmsalles@hotmail.com
?Chance Extra ? Estou participando da fan page da Editora Novo Conceito?.


Leila 13/10/2013minha estante
Como uma boa fã de suspense policial, quero ler. Apesar do spoiler no início do livro (não gosto muito), acho que vou gostar.
@Leila_C_S
Leila


Cris 21/10/2013minha estante
Não costumo ler livros policiais, mas achei interessante a história se passar no século passado, sempre rende boas histórias.




Lara Duarte 12/10/2013

A Caçada - Clive Cussler
"Não pôde deixar de imaginar o que o jornal diria no dia seguinte sobre o assalto ao banco e as mortes. Novamente, como tinha feito tantas vezes antes, ele não sentiu remorso. As mortes nunca lhe viriam à mente outra vez."

Em 1906, a região do oeste dos Estados Unidos sofre com assaltos aos bancos, o responsável pelos roubos é um homem denominado Assaltante Açougueiro. Para não deixar nenhum rastro, o assaltante não hesita em matar possíveis testemunhas de seus crimes, sendo elas homens, mulheres ou crianças. Ele foge sem deixar pistas, é uma pessoa cruel e ao mesmo tempo brilhante, alguém que a polícia não consegue lidar, e quanto mais tempo demoram para prender o assassino, maior o número de mortes.

Para tentar solucionar esse caso, o governo norte-americano contrata a Agência de Detetives Van Dorn e seu agente Isaac Bell. Bell é inteligente e possui enorme capacidade para descobrir e prender bandidos, mas nesse caso, se depara com um criminoso que não deixa rastros e que age com todo o cuidado, planejando minunciosamente seus atos para que não seja descoberto. Mas o detetive não irá desistir enquanto não condenar o Assaltante Açougueiro a forca. E no momento que a identidade do assassino é descoberta, a caçada se inicia, e Bell precisa pegá-lo para que não haja mais vítimas.

"Abruptamente, como se tivesse visto uma aparição, percebeu que estava olhando para o bandido. A ideia o acertou como um golpe de martelo na cabeça. Os olhos de Bell se arregalaram e ele arfou:
- Você!"

A Caçada foi uma leitura excelente! Eu gostei muito da escrita do autor, me senti dentro da trama, dentro dos bancos, assistindo o Assaltante Açougueiro roubar e matar, e vi toda a caçada à ele. Foi uma leitura impressionante!

Os personagens são perfeitos e bem desenvolvidos, o assassino possui uma mente atroz e não sente nenhum remorso pelo o que faz, ele planeja e elabora para que tudo saia perfeito, e tem a certeza de nunca será descoberto, e que sempre estará um passo a frente da policia. Mas quando se depara com Bell, percebe que as coisas podem mudar de rumo. Eu fiquei muito revoltada com esse Assaltante Açougueiro, me indignei com tudo o que ele fez e torci muito pela sua captura.
O detetive é outro ótimo personagem, ele pensa como o Assaltante, para que assim, consiga seguir seus rastros. Isaac é encantador, ardiloso e apaixonante. Gostei muito dele!

Eu adorei os cenários, a narrativa de Clive é impecável e bem detalhada, flui bem, pois é uma trama repleta de reviravoltas e surpresas.

E além de toda essa caçada, a leitura nos trás romance, aventura, suspense e ação. O autor construiu um livro maravilhoso! Não posso deixar de mencionar a ótima diagramação e a linda capa de A Caçada!
Enfim, amei o livro e recomendo!! Leiam e entrem nessa Caçada, junto com Isaac Bell!!!

site: http://www.magialiteraria.com/2013/06/a-cacada-clive-cussler.html
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Ericona 08/10/2013

Uma caçada instigante!
A caçada, de Clive Cussler, fisgou meu interesse no primeiro momento em que li a sua sinopse. Por dois motivos: ser um thriller, e, sobretudo, por um livro ser de época. Não sei se já comentei aqui no Sacudindo sobre o fascínio que eu tenho por toda e qualquer obra que remeta à outras décadas, à outras épocas. Eu adoro filmes e novelas de época. Livros, então, adoro ainda mais. Se bem que, pensando cá com os meus botões, não li muitos livros de época em toda a minha existência. Darei um jeito nisso num futuro não tão distante (risos).
Bem, deixemos de lado os meus devaneios e projetos literários futuros e voltemos ao livro cativante de Clive Cussler.
Darei um ano: 1906. Fornecerei uma região e um local: oeste dos Estados Unidos. Concederei um apelido: Assaltante Açougueiro.
Em 1906, o governo dos EUA, cansado dos roubos aos bancos e da carnificina feitos pelo Assaltante Açougueiro, contrata Isaac Bell, um famoso detetive da Agência de Detetives Van Dorn, reconhecido por sua competência e eficiência em capturar os mais deploráveis bandidos.
Não se sabia quem era o Assaltante Açougueiro. Nunca ninguém o vira, justamente porque ele assassinava toda e possível testemunha.
Bell tinha um caso bem emaranhado em suas mãos, mas o detetive era bom. Era mais do que bom. Isaac Bell e Assaltante Açougueiro travaram um belo duelo.
O livro é narrado em terceira pessoa e os capítulos se intercalam em dois tempos: o tempo em que o Assaltante Açougueiro age e o tempo em que Bell age/reage.
A estória é, em si, parece simples, mas as reviravoltas que o livro dá só poderiam ser escritas por um escritor astuto, sagaz e criativo.
Os personagens primários e secundários de A caçada são bem trabalhados. Os vilões são frios, despudorados e enojantes (meio clichê, mas não prejudica o livro). Os mocinhos são, obviamente, dóceis e encantadores, mas, sobretudo, determinados e firmes em sua guerra para que a justiça seja feita. Um afago especial nos agentes da Van Dorn, todos movidos pelo desejo de colocar atrás das grandes o monstruoso Assaltante Açougueiro. Outro em Marion Morgan, uma mulher doce, íntegra, mas, quando necessário, ágil e firme em suas ações. Ela tem o papel muito importante no desenrolar e no desfecho do livro.
Não posso dizer que o livro é excelente (digo, apenas, que é muito bom, que vale a pena ser lido, apesar dos pontos negativos que direi a seguir), porque alguns capítulos repetem ideias já apresentadas, e isso meio que entendia e cansa um pouco o leitor. Um pouco, ressalto. Pois, mesmo contendo essas repetições desnecessárias, A caçada entrou para a minha lista de livros favoritos.
Por quê? Pela engenhosidade de Clive Cussler. Por Cussler ter criado Isaac Bell, que ganhou o meu coração por sua bravura, por seu senso de justiça e seu lado excessivamente humano. E também, claro, por ser loiro e alto, ter olhos azuis, com um toque de lavanda, e ser um gentleman.
Sobre a diagramação: a Novo Conceito está de parabéns pelo projeto gráfico da capa. É simplesmente linda e tem tudo a ver com a estória escrita pelo Clive Cussler.
Leitura mais do que indicada para os fãs de romance policial, de thrillers e de livros de época. Duvido muito que me dirão que detestaram o livro, caso decidam ler.


site: http://ericaferro.blogspot.com.br/2013/10/resenha-cacada-clive-cussler.html
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Brilho 07/10/2013

O romance nos trás uma estória que se passa no ano de 1906 na região oeste dos EUA, onde estavam ocorrendo uma série de assaltos a pequenos bancos onde o ladrão e assassino denominado o “Assaltante Açougueiro” sempre chegava a cidade e saia dela sem deixa vestígios e nem testemunhas, sendo que as pessoas que estivessem dentro do banco eram mortas a sangue frio. Depois de alguns anos tentando capturar o meliante, sem sucesso, o governo dos Estados Unidos contrata a empresa de detetives Van Dorn, que tem uma grande reputação em casos deste tipo, sendo que Isaac Bell, o novo encarregado do caso, tem uma boa parcela nessa reputação. Bell é um detetive solteiro, rico, inteligente e perspicaz, que quase nunca deixa de solucionar seus casos, e por isso foi designado ao caso de maior importância do momento.
Com muitas surpresas, reviravoltas, e um jogo de cabeças interessantíssimo entre o ladrão e o detetive, o livro é divertido de ler, e flui num ritmo muitas vezes rápido. Os personagens são muito bem desenvolvidos, tendo um detetive além de inteligente, muito carismático e charmoso, frente a um vilão ganancioso e de engenhosidade para arquitetar fugas e assaltos sem igual. Até mesmo os coadjuvantes são interessantes, mas não vou falar muito deles para não estragar as inúmeras reviravoltas nessa trama tão bem feita.
A estória vai bem, e o ambiente ajuda, com ótimas descrições da sociedade e do estilo de vida da época, muito bem retratados pelo autor, que já trabalhou outros romances no estilo. A única brecha na armadura é o tamanho desanimador do livro, com suas 383 páginas. O tamanho se torna um problema somente no final, onde com tantas reviravoltas, o livro parece trocar de foco algumas vezes, tornando o desfecho um pouco longo e arrastado demais. Tirando umas 25 páginas que poderiam ter sido menos cansativas, o livro é divertido e muito bem escrito, com detalhes, personagens e mistérios muito bem desenvolvidos. Se você gosta de investigações, thrillers de época e não se assusta com livros grandes, com certeza irá apreciar a leitura de “A caçada”.

site: www.brihodasestrelas.com.br
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Edu4rd0 04/10/2013

A Caçada – Clive Cussler
Esse é mais um daqueles livros que ganham o leitor pela capa. Desde a primeira vez que o vi na livraria imediatamente coloquei como “desejado” no skoob. Livros de ação me interessam. Crimes, investigação, personagens corajosos, adrenalina, cenas de grande impacto... etc. Tendo isso em mente, aproveitei um fim de semana sem nada para ler, fui até a livraria e comprei o meu.

Uma coisa que me surpreendeu no livro é que ele se passa no velho oeste. Não o auge do oeste, com rebanhos de gado, arbustos rolando nas ruas desertas, pistoleiros sagazes etc., mas o final do oeste, com carros sendo um tanto comuns, cidades grandes, mas com grande parte das contendas ainda sendo resolvidas à bala. Como falei acima eu comprei o livro pela capa, e por saber que era uma história de detetives, fora isso, nada sabia de Clive Cussler (além de ser um best-seller do The New York-Times, o que não quer dizer nada), e muito menos sobre o livro. Logo de cara, isso já me surpreendeu positivamente, por que eu gosto muito do velho oeste clássico.

Como era de se esperar, pela temática do livro, a leitura é muito rápida, e de um modo geral agradável. O livro conta uma boa história, sobre um ladrão de bancos profissional, que mata todas as testemunhas após o assalto, não deixando nenhuma pista sobre sua identidade, e Isaac Bell, o mais famoso detetive da renomada Agência Van Dorn, que é posto no caso para “caçar” esse astuto ladrão.

No fim das contas, é um livro divertido, mas não passa disso. Apesar de toda expectativa sobre o nome Isaac Bell, até mesmo na capa do livro (“uma aventura de Isaac Bell”), ele não convence. Quando nos deparamos com esse tipo de chamada, esperamos grandes personagens, com Poirot, de Agatha Christie, Lupin, de Poe, Holmes, de Doyle, ou Bourne, de Ludlum, para citar um mais recente. Mas Isaac não tem mesmo nada de espetacular. É um detetive competente, isso é fato, mas não merece uma chamada de capa.

O livro é bom, e não me arrependo de tê-lo lido. Porém, nem autor nem personagem me conquistaram, de forma que, quando eu procurar outro livro de ação/detetive, optarei por um outro autor, uma vez que o que mais me agradou no livro não foi nem o personagem, nem a história em si, mas o cenário.

3 estrelas em 5


site: catalisecritica.wordpress.com
Marina 06/01/2017minha estante
Pensei o mesmo em relação a chamada na capa. Isaac não é nenhum Sherlock Holmes, não me convenceu nem um pouco essa chamada. Aliás me pareceu um tanto forçada algumas deduções que ele fez.




Blog Vida de Le 02/10/2013

A Caçada - Clive Cussler
Olá pessoal, tudo bem?

Depois de mais de um mês finalmente consegui terminar mais um livro. Meu tempo anda bastante curto mas vou tentar manter uma regularidade maior a partir de agora. Esse é o primeiro livro do autor Clive Cussler que leio e confesso que curti a história mais do que estava esperando.

Esse é o segundo livro com o detetive Isaac Bell publicado no Brasil pela editora Novo Conceito. Pelo que andei pesquisando é também o primeiro livro da saga do detetive. Porém, pelo que andei lendo de resenhas no skoob, de quem já leu O Espião (primeiro livro com o personagem Isaac Bell publicado no Brasil), não é necessário a leitura em sequência uma vez que cada livro é uma aventura separada.

A história se passa em 1906, o auge das viagens ferroviárias e o inicio da era dos automóveis, e ambos os veículos terão um papel importante para a trama. O primeiro capítulo nos mostra o resgate de um trem das profundezas de um lago na fronteira com o Canadá, em 1950, voltando no tempo, nos próximos capítulos, para narrar o que realmente aconteceu com aquele trem. Não irei me ater a história para não estragar as surpresas, acho que a sinopse já dá uma boa ideia do que esperar.

A narrativa é bem fluída e a história tem um bom ritmo com vários momentos de ápice e muita ação. Por se passar em 1906 o autor busca situar o leitor com pequenas descrições de lugares, costumes e acontecimentos importantes da época sem, no entanto, perder o foco e a linha narrativa.

Isaac Bell é o típico mocinho que encontramos na maioria dos filmes de ação e policiais, um homem bonito, charmoso, inteligente, que causa uma paixão instantânea nas mulheres e, além disso, é muito rico pois é herdeiro de uma das maiores redes bancarias do país. Também é o melhor detetive da agência Van Dorn, aquele que sempre consegue solucionar os seus casos. Exageros a parte, o personagem não deixa de encantar e é difícil não simpatizarmos com ele.

Já o assaltante açougueiro é exatamente o esteriótipo do vilão tradicional, alguém frio, calculista e ao mesmo tempo, pretensioso e arrogante e que se imagina invencível. Outro personagem que também terá um papel importante na trama é a irmã do vilão que tem um lado negro apesar de não ser necessariamente uma vilã. Não sabia ao certo se torcia para que ela mudasse ou queria que ela se desse mal junto com o irmão. Os outros personagens não tem muita participação e não consegui me apegar a nenhum deles.

O autor tentou dar algum romance a história, mas não me convenceu. Além de ter sido um tanto quanto repentino não senti nenhuma química entre os dois personagens. Tirando os clichês a história é boa e acredito que pode agradar principalmente ao público jovem que curte uma aventura estilo sessão da tarde. Para mim foi um bom entretenimento, mas faltou um pouco do suspense e da tensão que venho encontrando em outros livros semelhantes, portanto não sei se pretendo ler algo mais desse personagem num futuro próximo. Alguém já leu O Espião? O que acharam?

Abraços,
Carol Mylius
Vida de Leitor - http://vidadeleitor.blogspot.com.br/

site: http://vidadeleitor.blogspot.com.br/
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Caroline 27/09/2013

A Caçada - Clive Cussler.
A Caçada é um livro realmente fascinante. Estou sem palavras para descrevê-lo, mas posso deixar aqui minha impressão sobre o livro logo que terminei: é o melhor thriller de época dos últimos tempos! Clive Cussler escreve de uma maneira fácil, rápida e viciante. Descreve muito bem a América do Norte dos anos 1900, detalhando cada detalhe dos enormes saloons da época e até mesmo das próprias cidades norte-americanas do milênio passado.

Mas não quero me prolongar muito detalhando a perfeição deste livro. Vamos à história!

“Não pôde deixar de imaginar o que o jornal diria no dia seguinte sobre o assalto ao banco e as mortes do gerente e do caixa. Novamente, como tinha feito tantas vezes antes, ele não sentiu remorso. As mortes nunca lhe viriam à mente outra vez.”

O Assaltante Açougueiro (não me perguntem o motivo do nome) é um daqueles vilões super-fodões de filme antigo, estilo O Poderoso Chefão. Um homem capaz de carregar cadáveres sob os ombros sem sentir repudia nenhuma e que ficou podre de rico com seus assaltos, praticados nos grandes e pequenos bancos da América do Norte inteira.

Isaac Bell, da Agência de Detetives Van Dorn é contratado para deter o tal Açougueiro, e acaba embarcando em sua primeira grande aventura escrita por Clive. Bell é inteligente, sagaz, e assim como o grande vilão do livro, podre de rico.

No Brasil, lançaram o segundo livro antes do primeiro, mas isso não faz diferença alguma. Creio que os livros contem histórias “diferentes”, mas com o personagem de Isaac Bell sempre presente.

Ao longo da leitura, desenvolvi uma fórmula similar à fórmula usada no livro: Sessão da Tarde + filme de Velho Oeste + Agente 007. Mas não a Sessão da Tarde dos dias atuais, mas sim a Sessão da Tarde da minha infância, em que filmes bons ainda eram passados. A tradução feita por Camila Fernandes foi bem redondinha e conseguiu mostrar ao leitor brasileiro o estilo de escrita do escritor americano.

A capa também é bem bonita, com textura plástica no título e tudo mais. A Novo Conceito está de parabéns. Espero que tenham gostado da resenha.

Matheus Faleiro, colunista e resenhista.
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Ká Guimaraes 27/09/2013

Resenha feita pela Carolina Durães
O livro é muito bom! A narrativa do autor é envolvente e a trama é muito bem delineada, de modo que o leitor não consegue abandonar a leitura até chegar ao desfecho da história.
O livro começa em Montana, no ano de 1950, onde uma barcaça recupera a até então naufragada locomotiva a vapor número 3025, construída pela Fábrica de Locomotivas Baldwin da Filadélfia, Pensilvânia. Dentro dela três corpos perdidos pelo tempo e uma história fantástica...
A verdadeira história tem início em 1906, com um temível bandido a solta. O assaltante açougueiro é um bandido altamente sofisticado, com planos perfeitamente executados. Sem deixar rastros. Sem cometer erros. Sem deixar testemunhas. Em cada cidade assaltada, mais vítimas são feitas, mas não se tem pistas de sua identidade. Apesar de ter matado mais de 38 pessoas, entre homens, mulheres e crianças, o assaltante açougueiro não sentia nenhum remorso.
Os crimes ocorrem em diversos locais: desde Placerville, Califórnia, no oeste até Terlíngua, Texas, no leste. De Bisbee, Arizona, no sul, até Bozeman, Montana, no norte.
O Coronel Henry Danzler, diretor do Departamento de Investigação Criminal do governo dos Estados Unidos entra em contato com Joseph Van Dorn, dono da agência de Detetives Van Dorn para pedir ajuda para descobrir a identidade desse assassino. Van Dorn indica o seu melhor investigador para a tarefa, Isaac Bell, um homem de olhos azuis com toques de violeta muito perspicaz. Com a ajuda de mais dois investigadores da agência, Curtis e Irvine, Issac Bell começará uma caçada implacável atrás do criminoso.
Um detalhe interessante nesse livro foi a classificação do criminoso como sociopata (levando em conta que a trama acontece em 1906).
Com personagens envolventes e uma escrita apaixonante, Clive Clussler conquista os leitores do gênero com uma trama repleta de ação, mistério e romance.
Em relação a revisão, diagramação e layout a editora está de parabéns. A capa combina com os demais livros da série já publicados pela Novo Conceito e dão um ar de filme antigo de espião.
Espero que tenham gostado da resenha.
Aguardo comentários.
Beijos
Carol.

site: http://www.acordeicomvontadedeler.com/2013/08/resenha-cacada-isaac-bell-01-clive.html
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Vitor Emmanuell 29/08/2013

Uma agradável surpresa
A Caçada é o primeiro livro da série Isaac Bell. Diferente de todos os romances policiais que eu já tinha lido, é um romance policial histórico. Com uma história surpreendente, um suspense gostoso, narrativa impecável e uma pitada de romance. Clive Cussler, assim como Bell, é o cara!

Mas claro, para chegar a essa conclusão, foi preciso uma leitura bastante memorável, em apenas dois dias já estava concluída.

“O primeiro passo é fazer perguntas discretas nos círculos bancários a respeito de pagamentos. Então, preciso escolher cidades que tenham ferrovias e ramais para trens de carga. A fuga é a parte mais importante da operação. O próximo passo é um estudo das ruas e da localização do banco. Finalmente, tenho que planejar com cuidado o roubo em si, o tempo e meus disfarces.”

Isaac Bell é o personagem principal, o nosso detetive. Digamos que, o melhor detetive de todos os tempos. Tão competente que em toda a sua carreira, poucos escaparam de suas mãos. Os bandidos, claro. Ele tem cerca de 30 anos, muito galanteador e com uma personalidade inconfundível, coisas que só um mocinho pode proporcionar ao leitor.

Se temos um mocinho competente, onde está o vilão? Gente, o vilão é o nosso Assaltante Açougueiro. Acho que, se um dia eu for um assassino em série, pegarei várias dicas do Assaltante Açougueiro, que é o melhor em roubar bancos. Ele não só rouba bancos, mata todas as testemunhas, tornando-se uma marca registrada do nosso bandido.

Para acabar com a raça do nosso bandido, o governo dos estados unidos contrata a Agência de Detetives Van Dorn, onde o nosso melhor detetive é quem? O queridinho Bell.

“O tempo passou veloz enquanto a Locomobile devorava os quase 200 quilômetros entre as duas cidades em pouco menos de duas horas.”

Bom, vocês devem ter imaginado que o Assaltante Açougueiro não é lá uma boa pessoa. E se fosse uma boa pessoa, acho que eu teria abandonado a leitura. Acho que todos vocês. Porém, para a felicidade dos nossos leitores, o Assaltante Açougueiro é um cara muito mal e cafajeste até dormindo.

“Por toda a noite, dezenas de milhares fugiram do fogo inexorável. Estranhamente, não havia pânico, nem desordem. Nenhuma das mulheres chorava, nenhum dos homens demonstrava raiva por sua má sorte.”

A brincadeira começa quando é declarada uma verdadeira Caçada. E vocês devem imaginar quem está caçando quem. O tom clássico utilizado na narrativa é a marca registrada do livro.

É uma ótima escolha para quem gosta de uma boa história misturada à um suspense delicioso. Devorei o livro em menos tempo do que esperava e, me surpreendi com a narrativa. Agora, quero ler todos os livros do Clive Cussler.

“Sua caçada louca e selvagem havia chegado a um clímax apropriado diante da presa que perseguia pelos sertões do inferno.”

Título: A Caçada
Autor: Clive Cussler
Editora: Novo Conceito
Páginas: 384
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Jung Angel 13/08/2013

Resenha A Caçada
Heróis e Vilão, uma mistura eletrizante, envolvendo inteligencia, raciocínio, mistérios, ação, mortes assustadoras, aventura. Trazendo para os leitores os dois lados do mal e do bem dos personagens principais Bell e o Assaltante Açougueiro.

A narrativa é em terceira pessoa. A escrita do autor, é tranquila,detalhista, rápida, mas em alguns momentos ela nos deixa um pouco cansadinho e impacientes. Sabe quando você se depara em determinado momentos da narrativa do autor, em que você pensa, ele poderia ter resumido esta parte e não enrolar tanto. Então foi o que eu sento em alguns momentos.

O livro está repleto de momentos de ações, que te deixam com a respiração trancada. Nesses momentos a impressão que tinha era de estar assistindo a um filme de ação. (O que também de deixou com vontade de assistir um filme com essa pegada que o livro trás). Não posso esquecer de falar que a parte dos trilhos de trem para mim foi eletrizante.

Acompanhe as resenhas/críticas completas no blog "Lendo com a Angel". Se puder siga e comente que ficarei muito feliz por sua companhia!


site: https://lendocomaangel.blogspot.com/
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stsluciano 12/08/2013

Cussler em excelente forma
Quando li “O Espião”, primeiro livro de Clive Cussler que tive em mãos, adorei o enredo intrincado e imaginativo do autor – daquela vez tendo como parceiro de escrita o autor Justin Scott – mas fiquei um pouco frustrado por ele não ser, cronologicamente, a primeira aventura publicada pelo autor do detetive Isaac Bell, uma figura que já entrou metendo o pé na porta em meu seleto rol de detetives favoritos.

Isso por, como sabemos, os livros policiais terem uma tendência que é quase regra, de se desenvolver os personagens, e, em especial, o principal, o detetive/investigador/policial ou a figura que estiver encarregada, naquele momento, de pôr ordem ao caos trazido pelo cometimento do crime e que, invariavelmente determina o início da aventura. Senti não poder ter acompanhado Bell logo em sua primeira aventura, queria ter chegado ao livro já familiarizado com ele, um ricaço louro, charmoso, com uma índole impecável e que renunciara a uma vida de luxos como banqueiro trabalhando na instituição de sua família para se empregar na Van Dorn, uma quase mítica agência de detetives, com uma influência admirável por todos os Estados Unidos; mas que, nem por isso, não se permite prazeres como bons vinhos e passeios nos mais modernos e velozes automóveis.

Bom, a Editora Novo Conceito felizmente está revendo o fato e trouxe ao mercado a primeira aventura de Bell, “A Caçada” – o que me faz especular as razões por não tê-lo lançado de início: contratuais, talvez? – que o coloca como encarregado de capturar o bandido conhecido como Assaltante Açougueiro, um ladrão de bancos que ganhara fama por não deixar nenhuma testemunha em seus roubos, matando todos os presentes – não importando se mulheres ou crianças – para que nenhuma de suas características sejam repassadas à polícia durante às investigações, o que se prova uma estratégia fundamental para que não se tenha nenhuma descrição do mesmo, que, inclusive, se utiliza de disfarces.

Aqui cabe um parêntese: a ação do livro se passa nos anos 1900, então nada de celulares, câmeras de vigilância, rastreamento via satélite ou afins. No livro, o suprassumo da tecnologia é o telégrafo, com o telefone surgindo como uma alternativa nada confiável e vista com olhos não muito favoráveis. Os trens são os principais meios de transporte para longas distâncias, lentamente suplantando as diligências, e os automóveis ainda são raros em muitas cidades – ou bastante arcaicos, com poucos cavalos de potência. Assim, ainda vemos a figura do menino de recados que chega esbaforido aos escritórios dos detetives com alguma informação importante, o que aproxima o livro mais de Sherlock Holmes que de Elvis Cole – ou de Myron Bolitar, pra não citar uma fonte obscura demais.

Com muito pouco em que se apoiar para levar à frente sua investigação, Bell e seus assistentes decidem não ignorar nenhum indício, mesmo o mais insignificante, para que possam construir um caso, e é recompensador ver como o livro se sustenta em pequenos fatos que, somados, levam a algo maior, graças à capacidade de raciocínio de Bell, que – aqui eu aplaudo o autor de pé – é impressionante mas não extraterrena: o personagem não se sai com alternativas mirabolantes ou pensamentos concatenados de forma a deixar o leitor pra trás com cara de paisagem, e esse cuidado do autor com o enredo é um dos elementos que fazem com que o livro seja tão bom.

E uma das características que encontrei nos livros de Cussler – tanto neste quanto em “O Espião” e no excelente “O Reino”, com o casal Fargo – é que o nêmeses do detetive é tão genial quanto o próprio detetive, numa verdadeira batalha de intelectos. Aqui, no “A Caçada”, em especial, o enredo se destaca por trazer um inimigo com uma mente extremamente sagaz e brilhante, com a vantagem adicional de não ter nenhuma reserva moral na qual embasar seus atos, estando livre então para fazer o que quiser e for necessário para sair livre dos mais variados problemas, sem pensar nas consequências; enquanto Bell fica retido em seus preceitos morais.

A narrativa é bastante rápida e Cussler se mostra novamente um habilidoso narrador de cenas de ação: seja a bordo de um automóvel cortando paisagens inóspitas ou em um trem quebrando recordes de velocidade, ele sabe como prender o leitor e fazê-lo sentir aquilo que está narrando, intimando-o a fazer parte e não ser apenas mero espectador.

Soma-se a isso o cuidado histórico e descritivo com que ele compõe os cenários e as máquinas das quais parece gostar tanto: armas, carros, motos, locomotivas; o autor as reveste com detalhes que não extrapolam a boa vontade do leitor mais afoito, nos entregando-as na medida, sem deixar que o texto fique truncado.

E poucas vezes um título caiu tão bem para um livro: a saga de Bell em busca da captura do Assaltante Açougueiro é uma verdadeira caçada, com todos os ingredientes que são necessários para que o leitor acompanhe e seja cúmplice do que vai sendo desenrolado com o passar das páginas.

Uma das poucas coisas que me incomodaram foi o uso de algumas frases de efeito que ficaram meio deslocadas, do tipo “pegue o bandido, detetive, e o faça pagar por todos os crimes que cometeu”, e que em nada somaram à narrativa – e que, felizmente, não me lembro de tê-las visto em “O Espião”, então, sim, as coisas evoluem!

Por outro lado, a ambientação da narrativa durante uma tragédia, o Sismo de São Francisco de 1906 foi muito bem – e lucidamente – trabalhada por Cussler, acrescentando e muito ao livro mesmo sem ter uma relação direta com o enredo principal, que, de quebra, nos brinda com a aparição de um autor de quem gosto muito, e que li bastante durante a adolescência.

No fim, continuo fã de Bell, e especialmente, do autor, Clive Cussler. “A Caçada” é o tipo de livro que tem tudo para agradar mesmo aqueles que não se sentem muito empolgados com as tramas policiais; e, para os que gostam, é um prato cheio.

Resenha originalmente publicada aqui: http://www.pontolivro.com/2013/08/a-cacada-de-clive-cussler-resenha-139.html
Saleitura 19/08/2013minha estante
Para quem já gostou de Bel no Espião fico feliz em saber que em A Caçada vamos aplaudir de pé.
Realmente será um prato cheio e ainda mais que se passa em uma época que para ser detetive tem que se apegar em pequenos detalhes.
Clive Cussler ganhou fãs na sua forma brilhante como narrador.


SINISTRO171 22/08/2013minha estante
Resenha bem escrita, abordando o conteúdo de forma inteligente, nos dando uma boa noção sobre o enredo, vale a pena conferir.


morganarosana 23/08/2013minha estante
Estou assim, com uma vontade tremenda de ler este livro! Adoro histórias detetivescas. E ainda mais histórias detetivescas das antigas. Ao estilo Poirot ou Holmes, ou até um tipo boêmio como Marlowe... aqueles que tem que provar na raça que é bom. Sem ter a tecnologia como bengala. Além de tudo com vilões no mesmo patamar de inteligência... Neste momento estou louca pra saber mais sobre o livro, e agora, não é somente pela capa. :)


PedroA. 15/09/2013minha estante
ótimo livro para quem gosta de histórias policiais, meu amigo já leu e recomendou muito. A capa é muito massa. Parabéns pela resenha, muito bem escrita.




Potterish 04/08/2013

[Resenha] Roubo, Morte, Investigação e Perseguição
Banqueiros dos EUA estão sendo aterrorizados por um frio e ardiloso ladrão de bancos. Um detetive renomado é selecionado para resolver o caso. Em uma história cheia de reviravoltas, Clive Cussler mostra porque seus romances se destacaram no The New York Times e agora também no Brasil. Leia a nova resenha de Rodrigo Oliveira sobre A Caçada e deixe sua opinião nos comentários.

A Caçada, Clive Cussler

narração já começa misteriosa, quando uma locomotiva a vapor com aparência sinistra é retirada do fundo de um lago em Montana, nos Estados Unidos. O ano é 1950, mas a verdadeira história passa-se algumas décadas antes, em 1906, quando a Agência de Detetives Van Dorn é contratada pelo governo norte-americano para apanhar o bandido conhecido como Assaltante Açougueiro, famoso pelos seus assaltos que não deixavam nenhum rastro de pistas ou testemunhas, mas, em compensação, deixavam um mais que visível rastro de vítimas e sangue. Com uma leitura simples e bem acessível, o livro narra a caçada de um inteligente e bem sucedido investigador, Isaac Bell, em busca de sua maior preza.

Um ótimo adjetivo para A Caçada é: clássico. O livro nos leva de volta ao tempo das minas de ouro, dos saloons (um tipo de bar característico do Velho Oeste norte-americano), dos carros que não chegavam a 100 km/h, das senhoritas e dos cavalheiros e dos trens a vapor. Esse ar clássico é brilhantemente descrito pelo Clive Cussler. É quase como se você sentisse que o escritor viveu naquela época, de tão rica em detalhes é a trama.

E agora vou tratar do que eu acho que é a grande virtude e, ao mesmo tempo, o grande pecado do livro: as descrições. Não que o autor não saiba descrever. Muito pelo contrário! Ele descreve cenas e objetos muito bem, com bastante destreza. O grande porém é que ele usa desse artifício em vários momentos, o que pode ser considerado interessante e instrutivo, se olhado por um lado, mas também desnecessário, se olhado por outro, como nesse trecho em que Isaac Bell está para sair em uma motocicleta.

"Colocou os óculos de proteção sobre os olhos, depois baixou a mão e torceu a válvula que permitia que o combustível caísse, pela força da gravidade, do tanque para o carburador. Então, colocou os pés sobre os pedais estilo bicicleta e partiu pela rua, deixando que a corrente elétrica das três baterias fluísse pela bobina, produzindo uma fagulha de alta voltagem que acendeu o combustível nos cilindros. Ele rodara apenas três metros quando o motor V2 ganhou vida, o escapamento emitindo um rosnado agudo." (pág. 61)

Mas esse pecado não me impediu de devorar as últimas duzentas e cinquenta páginas em poucas horas e dar nota máxima (cinco estrelas!) ao livro, pois a narrativa é bastante entusiástica e as descrições proporcionam bastante realidade às cenas, facilitando nosso envolvimento com elas.

E, para encerrar, tenho que elogiar a editora Novo Conceito pela publicação. O livro está impresso em um papel amarelado que nos permite ler muito sem cansar a visão e a fonte usada também combinou bastante com a história. Recomendo a todos.

Resenhado por Rodrigo Oliveira


384 páginas, Editora Novo Conceito, 1ª edição - 2013. *Título original: The Chase






site: http://clubedolivro.potterish.com/2013/08/resenha-roubo-morte-investigacao-e-perseguicao/
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RUDY 30/07/2013

RESUMO SINÓPTICO:
Isaac Bel trabalha na Agência de Detetives Van Dor que é contratada pelo governo norte-americano para desvendar os assaltos a bancos que vem acontecendo e encontrar o assaltante que não deixa nenhuma testemunha.



O ladrão é impiedoso e sanguinário, conhecido pela alcunha de Assaltante Açougueiro porque além de roubar, não deixa nenhuma testemunha viva, executa todos. Ele não é apenas assaltante e assassino, é o mais inteligente dos mestres no disfarce e consegue fugas incríveis. Ninguém consegue perceber o quanto ele está perto.



Início do século XX sem os recursos da atualidade, Bell usa sua inteligência, beleza e habilidade para descobrir o atroz Assaltante Açogueiro, que, também não fica atrás porque é ardiloso, astuto e sagaz, colocando o agente Bell para correr atrás dele...



Bell descobre quem é o assaltante e começa a travar uma verdadeira caçada para capturá-lo. A impressão é que o assaltante está sempre um passo à frente. O livro é um verdadeiro duelo de Titãs!!!

site: http://rudynalva-alegriadevivereamaroquebom.blogspot.com.br/2013/07/resenha-23-cacada-clive-cussler.html
Michelle 24/11/2022minha estante
instigante




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