Resenhas - A Bandeja

MsBaahHerdy 24/07/2012

A vida em alguns capítulos.
Acho importante destacar que não sou cristã, não tenho e não acredito em nenhuma religião,já passei por diversas deles, conhecendo suas histórias/filosofias e acabei me encantando pela doutrina espirita, a partir da filosofia espirita de Allan Kardec, contudo e acima de tudo, acredito em Deus, em seus santos e anjos. Só.
Então nem adianta me falarem: vamos na igreja todo domingo? eu vou falar que UM domingo sim, mas todos não e farei um monologo impressionante do porque de não frequentar igrejas/centros espiritas/ e outros lugares onde dizem que a religião deve ser praticada.
Então para mim, é muito difícil ver, ler e ouvir certos relatos ou comportamentos de outras pessoas com suas religiões por que 88% das vezes eu sou desrespeitada pelas minhas escolhas e eu nunca os desrespeito pelas deles e foi isso que amei em "A Bandeja", o respeito que Angelina, cristã assídua, tem com os seus amigos e o respeito de Lycia com o leitor.
Como disse acima, não sou preconceituosa de modo algum em relação a nada, então sempre li/vi filmes de temas religiosos diversos, venho de uma família onde a diversidade é grande, no caso de minha mãe, ela é cristã e confesso que ando muito decepcionada com os últimos livros de temática cristã que tenho lido, todos são violentos e abusivos com as opiniões alheias, é quase como se o personagem tentasse converter você a sua visão. Mas em "A Bandeja" não é assim ...

O livro conta a história de uma jovem, que podia ser eu, ou você que está lendo essa resenha, e ela irá começar a sua vida de jovem adulta, em uma ótima universidade, cursando Letras (o que achei uma graça já que eu faço Letras :D) vivendo em uma república, em consequência, longe de seus pais. Óbvio que ela sofre um choque de costumes, ela vem de uma família cristã e viveu a vida toda em Petrópolis, então se deparar com jovens usando maconha ou passando a noite fora é algo anormal para ela, logo de cara ela conhece Alderico e sente uma paixão fulminante por ele, bonito, misterioso e o sonho de qualquer jovem, quem não iria babar por ele?! O que ela não esperava era que os sentimentos seriam recíprocos e sua vida iria mudar para sempre.
O livro desliza entre ter suas primeiras responsabilidades, o primeiro amor, traição, segundas chances, medos, das mudanças que a vida dá e de como lidar com isso.

Eu devorei o livro em três dias.
Lycia escreve muito bem, sua linguagem flui, seus diálogos são diretos e em um estilo cotidiano, suas discrições são sucintas e mostram tudo que precisa ser visto, sem excessos e seus personagens são reais, em seus erros e acertos.
Angelina, por mais que ela me irrite a partir da segunda metade do livro por culpa de certas atitudes, é uma jovem madura, forte, de coração puro, que perde o seu caminho por um amor arrebatador, que qualquer jovem teria ... Ela se afasta de sua família, amigos, de si mesma e o pior de todos, de Deus, mas a sua força vem do momento que ela nota isso, que sua vida perdeu o sentido ao se entregar a alguém que não estava entregue a si e com isso sua vida dá uma reviravolta e ela cresce, se transformando de uma frágil menina cheia de fé e esperança a uma adulta forte e com experiencias para contar a outros jovens com medo e longe de Deus.
Alderico é um homem que se entregou aos valores errados, ganancioso, egocêntrico, se viu em um mundo de oportunidades com a pessoa errada e aceitou viver ali, ao conhecer Angelina, seu mundo muda, junto com seus conceitos, mesmo que seus erros permaneçam a acontecer. Eu gosto muito do personagem durante todo o livro, ele é o tipico jovem bonito, sem personalidade, que se aproveitou da primeira chance de ouro que teve para se afastar de tudo aquilo que te atrasava, contudo, não gosto do seu final nesse livro, mas estou muito curiosa para ver o que irá acontecer em seu futuro na continuação.

Os personagens secundários tem seus momentos de brilho, como Michele que deixa de ser uma jovem perdida, por culpa de consequências em sua vida, e se encontra novamente com Deus e consigo mesma graças a sua amizade com Angelina. Dante e Natasha aparecem muito pouco, mas também quando aparecem é para mudar toda a perspectiva da história, confesso que achei um pouco rápido demais o desenvolvimento de Dante e Angelina, mas analiso a partir do fato que a vida é assim, amores acontecem com apenas um piscar dos olhos.
A família de Raimunda também tem papel importante e adorei saber um pouco mais sobre Carla, que serviria de grande inspiração a Angelina se certo teste tivesse dado positivo.

O que mais posso falar?
É um livro cheio de verdade, por mais que você como eu, não seja cristão, não acredite em pecados e entre outros, ao ler esse livro você vai sentir na pele os acontecimentos, por que em algum momento de nossas vidas fomos tentados a sair de nossos cantos confortáveis, cheios de segurança e proteção atrás de um grande muro, para viver algo que consideramos perigoso ou contra as nossas regras morais, contudo Angelina aprendeu uma lição que acho que deveria ser aprendida por todos: errar vem no pacote da vida. Devemos sim, fazer tudo que não faríamos de jeito algum, para aprendermos no futuro, porque talvez aquilo mude a sua vida e seu modo de vê-la e o principal, talvez essa simples atitude mostre o caminho certo a seguir e te leve a um caminho de glorias que antes, atrás de seu muro de proteção, você nunca teria.
Então essa é a lição de Angelina a todos: tente, mesmo que seja errado, tente, porque se na metade do caminho, algo desandar e você não quiser seguir mais aquele caminho, não tem problema, é só desejar, um pouco de ajuda de seus amigos, familiares e Deus, e tudo pode mudar, como um passe de mágica.

AMEI o livro.
Foi um sonho realizado poder ler esse livro e agora estou ansiosa para ler a sua continuação com o ponto de vista de Alderico.
Parabéns Lycia :D

Deborynha 24/05/2012

Um livro não somente voltado para adolescentes, mas para todos que um dia esperar viver ou esta vivendo aquela que pode ou não ser seu grande amor. Viver intensamente para uma pessoa e depois descobrir que ela é tão humano e com tantos defeitos como qualquer pessoa.
Ver que Deus nos ama mesmo quando erramos.
Um livro maravilhoso, com uma escrita de fácil entedimento, um show de entretenimento e aprendizado.

Blog da Poli 21/04/2012

A Bandeja
Resenha:
Quero agradecer de todo o meu coração à escritora Lycia Barros, por me oferecer a vida novamente, não estou exagerando, por que só eu sei o que passei e o que passo, mas seu livro não só consumiu a minha mente como meu coração e meu espírito.
Seu livro me fez perceber o que não estava vendo e que eu mesma estava muito cega para ver. E minhas bandejas estavam cheias e muitas eu não dizia não para experimentá-las, sei que seu intuito ao escrever foi esse mesmo, mexer com as pessoas, bom comigo funcionou.
Se pudesse escolher um livro para indicar seria a Bíblia e em segundo a bandeja, não achem que estou babando uma autora por que ela me ofereceu um livro, mas abro meu coração para a felicidade que me consume agora, sou evangélica e não tenho medo de falar, mas esse livro não tem nada a ver com a religião, tem haver com Deus e você, tem haver com o que você escolhe e quais as conseqüências, tem haver com o poder de uma amor real.
Se você não chegou a ler a bandeja, deixa te contar:
Ele fala sobre Angelina, que foi morar longe de casa para estudar na faculdade, sua amiga de quarto era muito maluca e sua vida mudou quando seu professor apareceu e dias depois a beijou. Eles se tornaram um só, em todos os sentidos, mas algo na relação estava errada e Angelina além de se afastar de Deus se afastou da família, amigos, se afastou dela mesma.
Sonhos começam a lhe mostrar bandejas que continha sempre algo e Angelina não recusava nenhuma, com o passar do tempo ela percebeu que eram avisos terríveis, e sua relação com Rico estava pior que obsessão.
Mas Deus não se esqueceu de Angelina e colocou na sua vida Dante e vários outros amigos, até sua colega de quarto mudara, por que Deus estava agora no controle, sem querer dar mais spoillers para vocês, entendam que ela sai do fundo do poço e entrega para alguém que cuidaria muito melhor.
Ela entrega a Deus!
Se você não acredita em tudo que compartilhei, não deixe de ler este livro e veja por conta própria à diferença que ele fará na sua vida.
Na minha já fez!
Espero que tenham gostado.
Bjs *-*

Endry 17/04/2012

Eu li: A bandeja, qual o pecado te seduz - Lycia Barros
Sinceramente nem sei por onde começar esta resenha. Este é um daqueles livros que não te cativa simplesmente pela escrita, pelas palavras... Mas por todo sentimento envolvido ele. Angelina é a típica menina que sempre foi obediente aos pais, boa aluna, frequentadora assídua da Igreja, convicta de seus valores e princípios e com uma vontade grande de estudar e ser feliz na escolha que fez. Ao se apaixonar por um de seus professores na faculdade, ela se "cega" para a vida e vive somente para ele. Ela deixa de lado seus estudos, suas convicções, sua família, seus amigos, praticamente tudo largado ao vento em prol de Rico. Ao mesmo tempo em que isso acontece, uma das melhores partes da trama é a que aparece o sonho que Angelina tem sempre, apenas com algumas modificações. Lycia consegue descrever bem a questão da transformação da Angelina (seja no aspecto positivo quanto negativo) e traduz bem os conflitos e as sensações que Angelina tem ao sonhar. Eu, particularmente, gostei bastante do livro, pois apesar de ser uma história "cristã", pode agradar a todos. Eu recomendo para quem curte romances, transformações e uma boa literatura brasileira. Lycia Barros está de parabéns pela ótima história que criou!

http://sonhos-de-princesa.blogspot.com.br/2012/02/eu-li-bandeja-qual-pecado-te-seduz.html

luzuanon.appromances 14/01/2012

O livro me surpreendeu, sabe porque? Trata-se de um romance cristão, então nada de mocinha fanática pela religião, que segue as regras ao pé da letra, mas até então leva uma vida perfeita, cheia de sonhos...até o momento que se apaixona.
Ao entrar na faculdade,Angelina almeja ser bem sucedida profissionalmente, que seus pais continuem tendo orgulho dela...Mas agora, chegou o período de grandes mudanças em sua vida.
Ela conhece Alderico, um professor da faculdade,prefiro o apelido Rico, e foi "amor à primeira vista", não soube como lidar com a atração que sentiu... Rico também não ficou indiferente, e à medida que crescia essa sentimento, ela se distanciava de tudo principalmente dos valores que recebeu dos pais.
O coração de Angelina batia cada vez mais por Rico, nem os constantes avisos que tinha, através dos misteriosos sonhos foram capazes de fazê-la desistir desse romance explosivo.
Esse sentimento crescia de uma forma tão arrebatadora que ela deixou tudo em segundo plano. Rico tinha segredos,e como não poderia ser diferente,uma relação construída com mentiras e desconfiança estava destinada ao fracasso. Mas em algum momento da vida é preciso fazer escolhas, nem sempre as certas e foi que ela fez para viver essa paixão.
A escrita de Lycia Barros é simples e a leitura do livro, extremamente agradável. Eu achei a narrativa muito boa, pode ser um pouco estranha para aqueles que não apreciam um romance cristão, que cita passagens da bíblia. A Bandeja Qual Pecado Te Seduz? aborda à religiosidade, o uso de drogas,trata de questões profundas como nossos valores.
Não sou evangélica,mas garanto que é de uma leitura agradável independente da sua crença religiosa, infelizmente o fim não foi o que eu esperava, estava torcendo por outro tipo de milagre, dessa vez torci para o mocinho errado. Outra coisa que senti falta, a relação sexual do casal não foi tão bem detalhada como eu esperava.


A Bandeja Qual Pecado Te Seduz? faz parte da Coleção Despertares, e como não poderia ser diferente, eu estou muito ansiosa pra ler os próximos volumes da coleção.

Nica 27/12/2011

Apaixonante
O que dizer desse livro? Simplesmente MARAVILHOSO! Eu já tinha lido algumas resenhas sobre a história de Angelina e tinha ficado curiosa... Não resisti! Entrei em contato com a escritora e super fofa Lycia Barros e adquiri o livro... de quebra, este veio autografado! =)
Tinha outros livros para ler na frente de A Bandeja mas, como disse, as resenhas estavam tão positivas e, por se tratar de um assunto que poucos abordam, Deus, resolvi antecipar minha leitura. Não tenho religião... mas acredito muito em Deus, na sua Palavra e tento vivê-la intensamente em meu casamento e em minha vida... posso afirmar que já vi muitas mudanças... sem querer soar "crente" ou "beata" como uns e outros podem achar... Acredito que não precisamos estar em uma igreja, uma instituição; nós somos a igreja!
Enfim... voltando ao livro... É um romance de descobrimento do amor - por si própria, de Deus e por Deus -, um livro que trata de assuntos importantes e que infelizmente estão cada vez mais banalizados em nossa sociedade tão moderna e alternativa. Nada contra a opinião de ninguém, ok?! Só acredito que alguns valores estão deturpados, aliás, foram deturpados e se perderam... Lycia tenta resgatar esses valores, esses princípios através da emocionante história de Angelina.
Nossa personagem é uma menina recém independente que passa pelos medos que qualquer pessoa criada em um ambiente familiar pode passar ao se deparar com uma república, em um lugar totalmente novo e cercada por pessoas de diferentes estilos de vida e crenças! Na república, ela dividirá o quarto com Michelle, uma menina que no começo do livro não quer nada com nada, que veio da mesma cidade que Angelina, Petrópolis, mas que, ao longo do livro se transforma e passa a ser uma grande amiga dela, elas passam a se ajudar e se apoiar. Além de Michelle, Angelina conhece Alberico, vulgo Rico, professor de linguística e um "deus grego". Ela se encanta por ele, mas logo descobre que o amor verdadeiro não nos aprisiona; ao contrário, nos dá grande paz e alegria. Ah! E não podemos esquecer de Ana, uma missionária que ajudou muito Angelina e Michelle (me identifiquei muito com suas ideias), Natasha, sua melhor amiga, e Dante, irmão gêmeo de Natasha e divisor de águas, enviado por Deus, na história de Angelina.

Uma história emocionante, intrigante, apaixonante... Fala de Deus com a maior naturalidade, sem soar piegas ou religioso demais!

Alícia 22/12/2011

01 de Março de 2011
Já ouvi falar muito bem desse livro, mas o que realmente me chamava a atenção nele é sua capa (deslumbrante) e o subtitulo seduzente (“Qual Pecado te Seduz?”) nem mesmo li a sua sinopse. Qual foi a minha grande surpresa ao ganhar logo este livro? Mais ainda quando o li em menos de um dia?

É, eu comecei a ler e não quis mais parar. Minha mãe quase me mata ao saber que fui dormir 3 horas da manhã por estar lendo (daqui a pouco ela me proibe da mesma forma de me proibir de usar o computador, enfim). O livro é tão bom, tão viciante e de tanta sabedoria que você realmente não consegue parar de ler até que acabe. E no final ainda fica querendo MAAAAIS. Pois é.

A Bandeja conta a vida de Angelina, 19 anos, após passar pra faculdade e morar numa república longe de seus pais cristãos e com uma colega de quarto bastante festeira. Logo ela conhece seu professor lindo e se envolve com ele, se apaixona.. a partir daí Angelina começa a deixar de lado seu jeito, seus habitos e crenças. Ela se torna emocionalmente dependente desse professor, o Rico. É quando ela descobre algo que ele estava escondendo…

O ponto mais alto desse livro são as mudanças dos personagens. Angelina era uma pessoa ao ir pra republica, ao conhecer Rico passou a ser outra e ao perdoar ele já tornou-se outra pessoa, mas madura. Mas é só quando ele pisa na bola outra vez que ela realmente muda bastante, e beem pra melhor, com a ajuda de Michele, sua amiga festeira que também muda, o Dante, irmão da melhor amiga de Angelina e também amigo dela, e principalmente Ele. O Senhor.

No final, todo o livro se resumo nEle e nas nossas escolhas, no que estamos fazendo de errado. Angelina deixou ele de lado e sofreu muito.. quando entregou sua vida a Ele, ela entendeu que tudo de bom que acontece em nossa vida depende Dele.

E Lycia nos mostra tudo isso em A Bandeja numa forma de romance que todos nós adoramos ler. Não perca essa chance e leia mesmo, você vai ver que muita coisa na sua vida pode mudar. E se você já leu, faça como eu, empreste seu livro a quantas pessoas você puder emprestar.

Fernanda 19/12/2011

Resenha A Bandeja
O livro conta a história da jovem Angelina, ela tem 19 anos e é de família evangélica. Ela tem uma vida tranquila envolvendo sua família, amigos, religião até que ela entra na universidade. Até então o livro fala de uma situação que muitos de nós conhece, jovens que moram em cidades pequenas e que possuem uma vida tranquila.

Porém na Universidade sempre entramos em contato com uma realidade diferente, há pessoas sempre parecidas com nós e outras totalmente diferentes, o convívio com pessoas tão diferentes sempre se torna um desafio e com a personagem do livro não é diferente. Lá ela entra em contato com um mundo até então desconhecido, jovens e colegas de aula onde nem todos possuem uma vida como a dela, até então perfeita. E com o desafio maior de dividir o quarto com uma menina bemm diferente dela, uma antiga conhecida da cidade dela que vive a vida de uma forma que Angelina não se agrada.

Porém logo no início de sua vida acadêmica, Angelina se apaixona por alguém que não é seu colega (e aqui deixo vago por quem ela se apaixona). Porém esta paixão faz ela esquecer seus princípios, valores, sua família, amigos, objetivos de vida. Ela se nega a acreditar em muitas coisas que acontecem na sua frente apesar das várias situações nada confortáveis pelas quais passa. Mas sua educação evangélica sempre vem a tona.

O livro no geral fala de princípios, de momentos que deixamos de acreditar no que sempre acreditamos, de esquecer valores os quais sempre defendemos, fala também de amizade, de dar a volta por cima e de nunca deixar nossos amigos e familiares de lado, seja pelo motivo que for.

O final do livro fala da volta por cima de Angelina, de decisões dela de retomar seus valores, de sempre manter sua fé por mais que seu dia a dia mostre novos desafios...

Lady 19/12/2011

Em A Bandeja somos, mais que tudo, conduzidos através de um vasto mar de citações bíblicas e significados que permeiam as entrelinhas, seja através dos sonhos confusos de Angelina, seja através dos dilemas da personagem. A discussão da fé, do papel da religião na vida de uma pessoa, e especialmente das nossas escolhas em relação aos mandamentos de Deus são temas abordados em praticamente todas as páginas. Angelina é uma espécie de filha pródiga, que abandona seu Pai em busca de outra coisa, e depois retorna, mais consciente de suas escolhas.
Pessoalmente, achei toda a história focada demais nessas discussões a respeito de Deus, o que é apenas um modo de se ver a situação da personagem. É um ângulo sob o qual a autora, Lycia Barros, decidiu olhar: o que acontece na vida de uma pessoa quando ela se afasta demais de Deus. Se a história de Angelina estivesse nas minhas mãos pra ser contada, eu provavelmente daria uma visão diferente, pois acredito que tudo seja uma questão de vivência e escolha, e que a minha fé ou o tamanho da minha devoção não tenham muito a ver com isso. Uma questão de opinião, é claro. Mas se você, leitor, se incomoda ou simplesmente não gosta de livros onde a religião está na mesa, então talvez A Bandeja não seja o livro certo pra você.
Deixando todas essas questões de lado, o livro é interessante. Algumas coisas me incomodaram - como um personagem super importante pro final do livro que me pareceu cair de pára-quedas, sem ter tido nenhuma importância no início da história - mas nada que seja ruim pro andar da narrativa. Um bom livro, facinho de ler, e com uma história que, em algum momento, de alguma maneira, todo mundo pode se relacionar.

Luciana 17/12/2011

Difícil mesmo é parar de ler. Provavelmente todos os que tiverem o prazer de ler a bandeja, não vai esquecer do lindo romance. É impossível não se identificar com os momentos de paixão, dor, alegria,erros e aprendizado que cada personagem nos oferece. Nos envolve de forma reflexiva acerca das nossas escolhas, atitudes e sua consequencias e nos ajuda a enxergar que, para tudo na vida, há uma saída, quando decidimos fazer o que é certo. Apaixonante!

Luciane 13/12/2011

Não gosto de contar a história do livro, pois pode revelar surpresas inesperadas (também não leio as sinopses), mas gosto de deixar as minhas impressões:
O livro é ótimo, muito gostoso de ser lido. A leitura flui rápida.
E o que é melhor, traz muitas reflexões sobre decisões que podem alterar o rumo da vida, para o bem ou para o mal.
É um livro cristão e, por isso, traz bons valores.
Vale muito a pena ser lido.
Este livro é do Grupo Livro Viajante: http://www.skoob.com.br/grupo/1284-livro-viajante

Natália 07/12/2011

http://www.vireapagina.com
Como vocês podem ver, esse livro da Lycia é um pouco mais adulto do que o outro resenhado aqui, pois além da idade dos personagens, o ambiente é completamente outro. Como vocês sabem, nas Universidades brasileiras, a galera anda bem soltinha, então rola maconha, sexo, enfim... Mas em A Bandeja, estamos lidando com uma personagem cristã, logo não esperamos nada de muito ousado por parte de Angelina. Bem, a questão é que ela está apaixonada por um cara não-cristão, completamente "desvirtuado". Assim, Angelina começa a ir totalmente contra seus princípios e fazer coisas das quais nem seus pais nem ela se orgulhariam. Mas, no momento, nada mais importa além de Rico.

Bom, se tem uma coisa da qual gostei nesse livro foi, como da outra vez, a escrita. Lycia escreve muito bem, é clara em suas narrações e esse é um quesito em falta atualmente. Além disso, a história se passa em um ambiente conhecido por nós, brasileiros, e principalmente por mim, carioca. Já disse algumas vezes o quanto sinto falta do Brasil na literatura infanto-juvenil. Parece que estamos tão impregnados de cultura americana a ponto de nem nossos próprios autores escreverem sobre nosso país. Admiro isso em Lycia.

Apesar disso tudo, A Bandeja não me conquistou. Em Tortura Cor-de-Rosa, já tinha me sentido incomodada com a religião presente na vida dos personagens, mas o foco da história não era esse e sim o bullying. Aqui não. Nesse livro, a intenção é mostrar como a religião muda a vida das pessoas e talvez seja até uma forma de evangelizar os jovens. Há constantes conflitos de Angelina com sua postura perante Deus e muitas citações bíblicas. Isso me irritou bastante. Continuei lendo o livro porque a relação do casal era extremamente conturbada e coisa de louco mesmo. Aliás, Lycia explora um tipo de relacionamento bastante comum: quando o homem ou a mulher passa a viver somente em função do outro. Todo mundo sabe o quanto isso é prejudicial, tóxico até. E nesse ponto, concordo com ela. Um namoro sadio é aquele que te traz paz e felicidade e não o que te faz sofrer, te deixa maluca, paranoica, fora de si.

Talvez, se não tivesse toda essa questão religiosa envolvida, a trama não teria sustento, pois é tudo sobre como Deus ajudou Angelina a superar seu sofrimento (e acreditem, a garota sofre, coitada! E não falo de forma irônica. Se estivesse no lugar dela, provavelmente reagiria da mesma forma).

Se estiver passando por problemas amorosos do tipo meu-namorado-é-canalha-e-não-consigo-esquecê-lo, pode ser que te ajude a seguir em frente, porque apesar de Deus ser a solução para os problemas de Angelina, há muitas passagens com as quais eu concordo. Como essa duas:

"Se você acredita que alguém é perfeito, você está em idolatria. Pode ser pelo seu trabalho, por um hobbie, por uma pessoa. Tudo o que consome todo o seu ser de um jeito nocivo e tóxico. Quando você não tem tempo nem disposição para nada além daquilo, abandona seus sonhos, seus afazeres, seus amigos, sua família..."

"Sei que os jovens preferem colocar uma arma na boca ao invés de pedir conselhos sobre sua vida amorosa, principalmente para os pais, mas a verdade é que quem está de fora desse romance “totalitário e avassalador” tem condições de ver as coisas melhores do que os envolvidos."

Se você é ateu, não vai gostar desse livro. Se não tem saco pra religião, também vai odiar.

Aione 05/12/2011

Difícil resenhar sobre um livro que foi uma surpresa para mim. Tal surpresa, entretanto, nada tem a ver com o fato de eu ter gostado do livro, já imaginava que este seria o resultado final da leitura, ainda que eu não esperasse o que, de fato, encontrei. Fui surpreendida por seu conteúdo.
Quando me deparei com a sinopse de “A Bandeja – Qual pecado te seduz?” me preparei para um romance recheado de mistérios. Há romance, há mistérios, mas estes só servem como um plano de fundo para uma mensagem muito maior. Pelo menos, foi essa a impressão que tive: Lycia Barros criou uma história para transmitir uma mensagem e foi muito feliz em seu resultado.
Primeiro, sobre a construção da história. Fui tragada para dentro do livro logo que comecei a ler. A narrativa é envolvente e convidativa, e vai se desenvolvendo aos poucos. Sabe quando a cronologia da história é rápida, mas o enredo é tão bem descrito que se torna verossímil? É o que acontece aqui: em momento algum duvidei da intensidade dos sentimentos de Angelina ou de seu deslumbramento. Ademais, se eu pudesse, dividiria a história em duas partes: na primeira, há o desenrolar dos fatos que criam a história e a encaminham para a segunda parte, na qual há o predomínio do auto-conhecimento e amadurecimento da protagonista.
Angelina cresceu em uma família religiosa, cercada por conceitos que, na realidade, nunca compreendeu muito bem. Sua ida para a faculdade simboliza, acima de tudo, sua independência, é o primeiro momento de sua vida que ela não tem seus pais ou os melhores amigos, Natasha e Dante, para aconselhá-la prontamente. Dessa maneira, Angelina não sabe como lidar com as situações pelas quais acaba passando, principalmente com o fato de se apaixonar pela primeira vez.
Rico é envolvente, misterioso, charmoso e irresistível. É o oposto de Angelina e ambos se atraem feito o magnetismo de um imã. Invadida por um turbilhão de sensações desconhecidas, que a entorpecem por completo, a garota passa a ser comandada por seus sentimentos, sem enxergar motivos para ir contra a eles. Dessa maneira, sua paixão por Rico se torna sua única e exclusiva prioridade, nada mais em sua vida tem importância, porque ele é sua fonte maior de felicidade. Ao mesmo tempo, seus sonhos, cada vez mais reais e simbólicos, são indicações para o que ela vive, embora lhe falte o entendimento prévio dos ensinamentos dados pelos pais e pela igreja para compreendê-los.

Foram duas as coisas que mais me chamaram a atenção nesse livro: a primeira foi a realidade dos sentimentos de Angelina. Já senti muitas das suas angústias e temores e, se não os senti, já vi amigas que os sentiram. Seu deslumbramento cego é o que mais comumente ocorre quando se vive uma intensa paixão, capaz de derrubar com a mesma força que elevou em um primeiro momento.
A outra característica que me chamou a atenção foi também a responsável pela minha surpresa ao ler o livro: é um romance cristão. Embora haja menção desse conteúdo na sinopse do livro, não esperava que fosse tão presente na história. Por Angelina ser de uma família religiosa, é constante o aparecimento de trechos bíblicos no enredo, os quais fundamentam o aprendizado da protagonista. Entretanto, o livro não trata de religião, e sim do que acredito ser a base de todas as religiões: Deus. Independente da maneira de como é chamado, devido a uma variação cultural e religiosa, todas as religiões, ao meu ver, pregam, no fundo, os mesmos princípios de amor, fé e esperança, apenas se utilizam de palavras e métodos diferentes para isso. “A Bandeja” traz a mensagem desses princípios comuns, do significado e da importância do amor divino em nossas vidas acima de qualquer religião, e afirmo isso por nunca nem ao menos ter frequentado a igreja da religião de Angelina e, ainda assim, me deparei com muitos ensinamentos comuns ao que acredito.
Sem dúvida, ainda que eu não esperasse esse conteúdo, foi o que mais gostei na história. É bom quando encontramos com uma mensagem positiva em um livro, algo que nos faça refletir e que seja passível de aplicação em nossas vidas. Ao iniciar a leitura, esperava um bom entretenimento e, ao finalizá-la, não só atingi essa expectativa como também adquiri algo muito maior, através do aprendizado de Angelina. Independente de se concordar ou não com alguns dos conceitos apresentados, a mensagem de amor e fé apresentada na história é universal.
O único ponto negativo que poderia ressaltar nem ao menos chega a influenciar a leitura. Certas passagens são narradas muito superficialmente, apenas informando ao leitor o que aconteceu em determinado período de tempo. Somente em alguns trechos senti falta de uma maior descrição, principalmente os relacionados à Natasha. Gostaria de ter acompanhado melhor alguns dos acontecimentos ao invés de simplesmente ter conhecimento de que ocorreram. Porém, como já dito, isso mal chega a ter algum impacto na leitura.
“A Bandeja” é o primeiro livro da série “Despertares”. Porém, a série não é composta por volumes que continuam uma mesma história, e sim por histórias independentes, cada qual sobre um personagem que aparece no primeiro livro. O segundo, “Entre a mente e o coração”, narra a história de Rico e já foi lançado e estou curiosíssima para lê-lo. Só tenho a agradecer a Lycia por ter me possibilitado a leitura desse belíssimo romance, sua mensagem certamente tocou meu coração.

Helana O'hara 29/11/2011

Resenha: A Bandeja - Qual pecado te seduz?
A sinopse do livro já nos deixa com vontade de pega-lo e ler do começo ao fim.
A história é ótima, envolvente e bonita, muito bonita.
Me surpreendi com o livro inteiro - principalmente a visão de Lycia com a religião. Gostei muito.

Angelina é uma garota típica de cidade de interior, tem suas tradições, sua cultura e o mais importante sua crença. E isso começa afeta-la quando sua vida muda totalmente, por conta dos estudos.
Na sua nova fase, ela se depara com Alderico "Rico", um jovem professor lindo, inteligente, que faz seu coração bater mais forte. O que Angelina não sabe é que Rico não era exatamente tudo que ela sonhava.

O que mais me chamou atenção no livro, não foi à história de vida da personagem Angelina e sim como autora nos apresentou a fé. Num modo totalmente gostoso, sem ser formal, sem ser chato.
Muitos jovens hoje em dia (e me incluo nisso também o que me deixa decepcionada, pois sou Luterana) é a visão que se tem daqueles vão a igreja, tem sua crença e sua fé. Na maioria das vezes achávamos que vivem apenas para isso, nada mais - Lycia Barros nos mostrou um lado totalmente diferente daquilo que pensamos.

O fato de você ter sua crença e sua fé, não significa que seja um maluco religioso, ou algo parecido, muito pelo contrário. Angelina, Michelle e Dante nos mostraram no livro que um jovem religioso comente erros, tem seus desejos, faz coisas por impulso. Tem seus defeitos e suas qualidades - não importa no que acredita ou não.
E a pergunta que não me cala...
Se tenho tempo para ler, porque não ler um versículo da Bíblia também?
Pois é. Não só uma questão de crença e sim de costume também.

Agora no meio de toda a história de Rico com Angelina, a garota teve inúmeros sonhos, onde Deus tentou falar com ela diversas (seus sonhos quase sempre mostravam "anjos" segurando bandejas, eis o nome do livro) vezes e ela não soube interpretar, pois ela estava cega de paixão pelo rapaz - que gradativamente foi sumindo quando Dante chegou para... Salva-la, digamos assim do buraco negro de onde ela estava se enfiando.

Outra coisa também que me deixou surpresa, foi saber que a história em si, não é de Angelina e sim de Rico - que tem depois uma continuação "Entre a mente e o coração".

Se você torce o nariz para livros com um tema religioso, pode distorcê-lo e dar uma chance para "A Bandeja", você vai se impressionar, deliciar-se com uma história gostosa e envolvente. Vale à pena.

Beijinhos, Helana.
{www.llucyinthesky.com}