Oração para Desaparecer

Oração para Desaparecer Socorro Acioli




Resenhas - Oração para desaparecer


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Gabriel.Milli 13/04/2024

Maravilhosoo
Comecei totalmente confuso com essa leitura, mas devagar as coisas foram clareando e foi me apegando e me apaixonando por essa história belíssima que trás a reflexão que nós podemos sempre recomeçar em meios aos tumultos da vida, msm sem querer recomeçamos.
Recomendadissimo
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alineaimee 04/04/2024

Realismo mágico luso-cearense
?O barco de cada um está em seu próprio peito?. (provérbio macua)

?O sonho é o olho das almas?. (p.189)

?Oração para desaparecer? é o segundo romance de ficção literária da escritora cearense Socorro Acioli (a autora publicou diversos livros infantis). Lançado em 2023, este romance conta a estória de Cida, uma mulher que, de certo modo, revive misteriosamente noutro continente.

Retornando ao realismo mágico que caracterizou seu livro anterior, ?A cabeça do Santo?, Acioli trama uma narrativa deliciosa, reunindo elementos folclóricos e lendários do nordeste brasileiro e portugueses: encantados, igrejas soterradas, santas disputadas, cultura tremebé. Consciente das relações profundas entre Brasil e Portugal, a autora é capaz de fazer soar a melodiosa voz que une esses dois mundos ? de Nossa Senhora da Conceição à Umbanda ? que torna as noções de pertencimento e ancestralidade tão nuançadas.

Não é à toa que falo de voz: se orações, tradicionalmente, são entoadas em voz alta, Acioli também procura recriar uma espécie de poesia, de ritmo, que conjugue as oralidades cearense e lusitana aos cantos rituais Tremembé.

?Saí de um buraco na terra de Almofala, em Portugal. Estava nua e careca, só usava um colar de búzios. Não sei meu nome. Fui salva por um casal de idosos. Tenho cortes e marcas de violência no corpo. Sou brasileira. Consigo ver os mortos. Não lembro de nada. Acredito em Deus.? (p. 34)

Com ecos de outras estórias fantásticas, como ?Pedro Páramo?, do mexicano Juan Rulfo, e ?O vendedor de Passados?, do angolano José Eduardo Agualusa, Acioli vai costurando sua produção a ramos genealógicos: tudo em seu livro evoca passado, influências, histórias, tradições. Talvez por isso o romance se torne um tantinho mais didático na parte final. Senti o apego da escritora ao que ela precisava revelar.
Felizmente, isso não chegou a abalar o prazer da leitura. Fui envolvida pelas imagens dos sonhos de Cida, pela cooperação das trigêmeas Marias, pelas paisagens que desafiam a razão. E ainda mais pela agência da protagonista, que consegue respeitar seus elos e raízes sem se deixar determinar por eles. Afinal, se ?Nunca se entende tudo de uma vida, muito menos de uma travessia?, como nos explica a pajé Tremembé Malba, será que adianta se torturar diante das escolhas que precisam ser feitas?

*resenha publicada originalmente no Instagram @alineaimee
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Polly 02/12/2023

Oração para desaparecer: o Brasil pelos brasileiros (#194)
Faz mais de um mês que terminei Oração para Desaparecer e, desde então, não consigo escrever sobre ele. Sento, tento, mas acho que nada do que eu escrevo faz jus ao que o livro me fez sentir. A verdade é que acho que minha leitura ainda não chegou ao fim. Eu continuo visitando e revisitando a história de ~Aparecida~ sempre que minha consciência fica à toa. A história grita para mim que ela ainda não parou de me contar tudo o que ela tem a contar. Aposto que precisarei de algumas releituras para entender suas camadas e nuances.

A narrativa me deixou confusa. Afinal, o que é essa história? É uma ficção científica? Terror? Um novo realismo mágico brasileiro? Uma metáfora sobre as feridas que a colonização nos deixou? Ou uma metáfora filosófica sobre nossa necessidade de nascer e renascer inúmeras vezes durante toda a nossa vida que o destino nos impõe? Talvez Oração para Desaparecer seja um pouco de tudo isso. Ou nada disso. Não sei. Só sei que a escrita da Socorro só torna tudo isso ainda mais especial.

O primeiro capítulo logo nos causa um impacto daqueles. São 18 páginas de pura pilha, que lemos em um só fôlego, quase sem respirar. A narrativa é completamente sensorial. Dá para sentir o cheiro da terra da qual ~Aparecida~ saí, dá ver Fernando cavar o chão desesperadamente para ajudá-la a sair daquela cova em que foi enterrada viva. Dá para ver a penumbra da noite em que todo esse horror acontece. Sapos coaxando, grilos cantando, um vento gelado soprando agourento, de arrepiar até o último osso da espinha - minha imaginação completa. Impossível largar o livro depois de ler isso. Impossível.

Aparecida é uma brasileira desenterrada viva em Portugal, sem roupas, sem cabelos, sem memórias. E a teia dessa narrativa vai sendo desenrolada com esse mistério sendo desembaraçado aos poucos, através das parcas memórias que voltam à mente da “morta-viva” em forma de sonhos. Acho que ~Aparecida~ é um pouco do que somos como país, quase esquecidos, quase lembrados do que somos e fomos um dia. Uma identidade que é uma mistura de dor e pertencimento, com a qual muitas vezes não sabemos como lidar. É difícil explicar o Brasil, mas talvez ~Aparecida~ seja uma de suas possíveis personificações.

Apesar do coletivo ser fortemente simbolizado na narrativa, a história também pode ser interpretada no viés pessoal (filosófico, psicológico, talvez, sei lá). Ser desenterrada viva é uma simbologia para o renascer. ~Aparecida~ é, certamente, vítima de violência. E ressignificar a vida depois de tamanha atrocidade é, talvez, o maior desafio que a personagem enfrenta ao longo das páginas. Muito mais do que lembrar de quem se é, inclusive.

Oração para Desaparecer tem personagens com pouco potencial de ser marcante por sua personalidade, no entanto, por outro lado, possui uma escrita forte e um enredo tão viciante, que a gente até perde a hora de dormir. As frases com as quais a Socorro recheou esse livro é de fazer você gastar todos os post-its ou pintar todas as páginas de marca-texto. Tudo o que a Socorro escreve é lindo, parece poesia. Até a coisa mais corriqueira e comum, é narrada com beleza. Dá gosto de ler.

Bem, ainda não sei se fiz jus a todas as emoções que o livro me provocou. Mas, juro que essa foi a minha melhor tentativa. Fico contentíssima de ver uma escritora brasileira nos fazendo sentir o Brasil dessa forma, pois o significado mais forte que Oração para Desaparecer me deixou foi o de uma identidade coletiva de um Brasil profundo que o “Brasil” muitas vezes faz de tudo para esconder, sufocar. É um sentimento que só senti, até hoje, lendo Jorge Amado. Que feliz ter conhecido Socorro! A Cabeça do Santo, como é de se esperar, já está na lista de prioridades para 2024.

Escreve mais, Socorro, escreve mais, que quero ver por mais vezes o Brasil através dos seus olhos. É bonita a vista de lá.
Vilamarc 02/12/2023minha estante
É bem isso mesmo. Fico feliz de que alguém tenha sentido e expressado o que muito também sentiram. Obrigado, porque eu não estou em condições de escrever algo assim.


Natalia 12/02/2024minha estante
???




Menino Leitor 26/02/2024

Emocionante
Já está na lista dos meus FAVORITOS.
Confesso que no início fui me adaptando mas depois me envolveu completamente.
Lindas palavras que vou levar para a minha vida, até quando me chamarem para a outra vida.
Thi Acrisio 27/02/2024minha estante
????????




Mari Pereira 26/09/2023

"Oração para desaparecer" parte de uma premissa excelente, com muito potencial... mas eu realmente não consegui me envolver com o desenvolvimento dado pela autora.
Pra começar, tudo estar amarrado por "uma linda história de amor" me soa tão cafona, meloso e enjoativo que já me tirou boa parte do entusiasmo pelo livro.
Além disso, senti que a autora quis colocar numa história tão curta tantos elementos culturais locais, que virou tudo uma miscelânea de "coisas que estão em alta e que vale a pena por na história para vender mais livros".
Vejo esse fenômeno como algo que tem acontecido um bocado na literatura brasileira contemporânea. Esse "perder a mão" entre contar uma boa história com as raízes culturais brasileiras, e o enfiar tudo que dá sobre culturas locais em um livro porque isso tem sido valorizado neste momento. E vende. (E todo mundo tem boleto pra pagar, sem julgamentos). Mas não é por isso que as histórias ficam boas, do meu ponto de vista.
Por fim, se a intenção da autora era dar a cartada do realismo mágico para todas as coisas sem explicação de sua história, isso também não me convenceu. Não vi ali qualquer realismo mágico. Não vi encantamento, fascínio, magia. Essa coisa que me faz brilhar os olhos e pensar que tudo é possível. Que me convence a suspender as regras que sustentam a realidade. Isso, para mim, é realismo mágico. Não encontrei esse sentimento no livro de Accioli, infelizmente.
Encontrei apenas um livro muito cafona, cheio de furos, com excesso de referências... uma típica novela brasileira, daquelas que passam lá pelas 19h.
Lisa 27/09/2023minha estante
Olha só que interessante, tivemos experiências completamente diferentes de leitura. Pra mim a história não é amarrada por uma história de amor, foi muito mais pelo desespero e temor de não ter identidade, de não pertencer, de não saber se segue em frente e se reconstrói ou se permance esperando as memórias. Pra mim faz sentido que ela foque nesse amor, afinal foram os únicos resquícios que consegue se lembrar e dada a situação da personagem, dá pra culpa? N tem nome, n lembra de nada, n conhece ngm? Mergulharia nesse amor perdido, mergulharia na possibilidade de um novo amor. É um livro curto de fato, mas não acho que foi jogado de qualquer jeito, Acioli pesquisou bastante, cerca de 10 anos, conseguiu amarrar relatos reais sobre o episódio da Santa e dos indígenas, mas nem tudo sobre religião se explica e se quer explicar.


Mari Pereira 28/09/2023minha estante
Obrigada por compartilhar sua experiência Lisa. Acho muito interessante como cada pessoa lê o livro a partir de um lugar, um ponto de vista muito único.
Sobre o excesso de referências culturais e de como isso pra mim ficou muito forçado, não coloco em questão o domínio da autora sobre o assunto. Sou pesquisadora e sei como é trabalhoso entender um contexto. Mas não é porque o contexto foi bem pesquisado, que tudo que foi escrito compôs bem a história, em minha opinião.
Parte de fazer uma boa pesquisa é também escolher quais recortes vamos escolher para contar, para que quem leia possa realmente entender e se aprofundar no tema que trabalhamos.


Mirella.Maria 02/10/2023minha estante
Eu gostei do livro, mas esperava mais, também vi alguns furos como você disse e isso incomoda, ainda mais pra uma obra que estava sendo trabalhada e aguardada há tantos anos!


thaielvira 15/10/2023minha estante
Há quais furos vocês se referem?


Ana Carolina 23/10/2023minha estante
Eu gostei do livro, tanto que dei quatro estrelas, achei um livro de uma escrita muito bonito, mas a toda hora me soava como "olhem como eu fiz uma pesquisa completinha sobre Portugal e sobre a Almofala brasileira para escrever essa história, olha como eu tou socando informação nesse livro pra vcs verem que eu pesquisei pra escrever"




Yasmin O. 25/09/2023

Quanto mais eu penso nesse livro menos eu gosto rs. O realismo mágico do livro não me convenceu, gostei da premissa mas não do desenvolvimento, que achei forçado em alguns momentos, fora as frases clichês, que sempre me fazem revirar os olhos. Os romances também não me comoveram, achei piegas, um novelão da globo, mas tenho um coração peludo. Saí com a sensação de que a estória foi mal desenvolvida usando a carta do realismo mágico. Mas foi bom tomar conhecimento do contexto histórico envolvido, referente à igreja enterrada e à questão indígena na região. Sigo tendo apreço por A cabeça do santo, que considero um livro com potencial de se tornar um "clássico" brasileiro, um livro insólito que me faz lembrar de Pedro Páramo (um de meus livros favoritos), mas esse infelizmente não é um livro pra mim. Acontece.
Mari Pereira 26/09/2023minha estante
As divergentes ?


Yasmin O. 26/09/2023minha estante
Amiga, eu lia sabendo que você também não ia curtir ??




Jojo 22/04/2024

A fantástica oração para desaparecer
Oração para desaparecer nos conta a história de uma mulher que desperta em uma cova, e é resgatada por um casal de idosos, ela acorda sem memória, sem identidade, sem noção de como foi parar ali. A trama inicia-se em Portugal onde nossa personagem tenta se redescobrir. A autora traz o realismo fantástico misturado a realidade de maneira fluída e atrativa.
O livro é divido em três partes trazendo renascimento, ancestralidade, pertencimento, religião, vida e morte entrelaçados a cultura folclórica brasileira e cultura Tremembé do Ceará.
O início é um pouco confuso mas aos poucos tudo se encaixa tornando a leitura atrativa e prazerosa.


?Sou livre neste mundo e posso abrir qualquer caminho, mas escolho, porque quero, toda vereda que me leve ao estado de amor. O amor, o fogo mais antigo. A única força que dissolve e recria o tempo.
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Lili 11/12/2023

Encantador
Me toca muito, a estória que é contada no meu chão e as coincidências que a rodearam nessa leitura. Apesar de ter lido as primeiras linhas alguns dias atrás, a leitura só engatou no dia 8 de dezembro, dia de Nossa Senhora da Conceição (e eu nem sou católica ou religiosa!) e no dia seguinte, eu iria encontrar uma pessoa que é de Itarema, onde fica a Almofala brasileira. Só posso recomendar que leiam essa obra, que se permitam se encantar com os Encantados, com a beleza e a mágica que a minha conterrânea, Socorro Acioli realiza com as palavras.
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Caroline1321 28/04/2024

Achei desinteressante, não me conectei com a história.
Segui com a leitura até o fim por ser leitura desse mês do clube do livro que participo.

Escrita muito boa e bem fluida!
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Lucy 21/10/2023

Oração para desaparecer possui um certo lirismo, uma cadência poética muito bonita. Além da escrita há elementos interessantes de intertextualidade.
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Raquel228 22/11/2023

Uma das melhores leituras de 2023
Uma história tão envolvente, que te faz virar página e página em busca da verdade, parece poesia a forma com que Socorro narra a história , lindo, envolvente, apaixonante.
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leiturasdabiaprado 03/09/2023

Definitivamente Socorro Acioli é um dos grandes nomes da literatura nacional atual!
Eu já tinha lido A cabeça do Santo e me apaixonado por sua escrita!
Ela escreve o realismo fantástico no estilo do Gabo, estilo que eu adoro e que fica extremamente agradável e fácil quando é entrelaçado com a cultura brasileira, nossa religiosidade e crenças!
Aqui ela ainda ambienta uma boa parte do livro em Portugal e trás elementos de lá para a narrativa!
O livro trata de Cida, uma ressurecta que aparece da terra num vilarejo português... um casal português a retira da terra, cuida dela e a ajuda na sua nova vida, lhe dá o nome, lar e uma família!
Cida, não lembra de nada do seu passado, só se sabe que ela é brasileira pelo seu cordão de búzios e o sotaque (e que deve ser do nordeste).
Cida é jovem e refaz sua vida do zero em Portugal, tenta se lembrar do seu passado, mas passa anos com a memória em branco!
Sete anos depois sua história começa a lhe ser revelada e ela vai em busca da sua origem!
Uma história linda, uma história de fé, de vida e que revela a força dos Encantados!
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Jade 06/03/2024

Aff
Poxa, comecei cheia de expectativa após ter lido o outro livro dela (que eu amei demais!), mas sério mesmo me frustrei tanto com esse. O livro até mais da metade dele é muito confuso e repetitivo, apesar de um livro pequeno se torna tão cansativo. Parece aqueles livros cults que o povo finge que tá entendendo o que tá lendo pra pagar de inteligente. Não gostei como foi construído e não gostei do final, não eh um livro que eu recomendaria para ninguém.
Joel.Martins 01/04/2024minha estante
Tive a mesma sensação?




Adriana Scarpin 01/09/2023

Nunca tinha lido Socorro Acioli, mesmo ela sendo bem quista na literatura contemporânea brasileira já há algum tempo e que surpresa! Me parece oriunda do realismo mágico latino-americano e por isso uma força da natureza.
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Expedicionário Literário 29/04/2024

Cida ou Joana ?
Este livro, "Oração para Desaparecer" de Socorro Acioli, é muito emblemático e provoca reflexões profundas sobre vida e morte, fé e espiritualidade. Nele, somos apresentados aos “Inssurrectos”, sobre os quais temos poucas informações, mas são indivíduos que experimentam a morte e ressurgem em outro lugar para uma segunda chance. Algumas pessoas têm conhecimento desses fenômenos e se dedicam a facilitar a adaptação desses indivíduos após retornarem da morte.

A protagonista do livro possui dons sobrenaturais, como a capacidade de ver e falar com os mortos. Além disso, ela desperta em uma cova em Portugal, 49 anos após sua morte no Brasil, sem memória, o que é um dos mistérios intrigantes da trama. Assombrada por sonhos desconexos, ela é informada de que só recuperará suas memórias passadas através desses sonhos. Após sete anos em Portugal, ainda não recupera sua memória e já reconstruiu sua vida. Entretanto, descobre que Florice, uma das pessoas que a ajudou, escondeu um dos objetos que estava com ela na cova: um embrulho contendo uma imagem de Nossa Senhora da Conceição, que desencadeia suas lembranças do passado.

Esse é outro ponto da trama que nos deixa ansiosos para descobrir o desfecho: quando ela recuperar a memória, será que deixará para trás a vida que construiu em Portugal para retornar ao Brasil ou optará por apagá-la definitivamente e seguir adiante com essa nova oportunidade de vida? Confesso que essa possibilidade de acordar em outro lugar do planeta sem lembrar quem se é deve ser uma sensação perturbadora.

Além de abordar esses temas, o livro também faz referência sobre a colonização do Brasil pelos portugueses e a influência da fé na vida das pessoas. Amei a leitura e, sem dúvida, é um dos meus livros favoritos do ano.
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