Bru | @umoceanodehistorias 18/03/2023O livro mais diferente que já liOnde a sua história começa? Quando o local onde você nasceu foi formado? Quando seus pais se conheceram? São as respostas para essas perguntas que Ada Kazantzakis busca.
É difícil encontrar palavras para falar de A ilha das árvores perdidas, mas vou tentar.
Ada passou por uma perda muito grande; a mãe f4l3c3u recentemente. Tudo está muito confuso para ela, pois o pai não fala sobre o passado – e nem sobre o presente –, ela não conhece suas raízes, está naquela fase de se ver apaixonada e descobre que uma tia, que nunca se importou com ela, vai visitá-la. Tudo piora quando ela tem um surto na escola pouco antes das férias e vira um meme na internet.
Simultaneamente a isso, vamos acompanhando o passado dos personagens e a narrativa de uma figueira – sim, bem diferente, né?
O que mais me surpreendeu nesse livro foi como eu me apaixonei por uma figueira e por tudo o que as árvores representam. Como elas são o lar de muitos seres e têm sentimentos é algo que vou carregar para a vida. Outro ponto interessante é conhecermos a história do Chipre. Eu não sabia que a ilha era dividida e existia uma espécie de “rixa” entre gregos e turcos.
Os personagens também são um ponto positivo, mesmo porque você se apaixona por uma figueira, então, imagina as pessoas?
É interessante acompanhar o passado dos pais da Ada, ficamos com o coração apertado em muitas situações e torcendo para que as coisas sejam diferentes e a mãe de Ada não tenha f4l3c1d0.
Além disso, o livro tem um plot twist no final que eu, sinceramente, não esperava. A revelação me deixou boquiaberta.
Enfim, amei esse livro e queria que ele fosse mais comentado, pois merece.
“O amor é uma afirmação ousada de esperança.”
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