spoiler visualizarPame 16/04/2023
Um tanto confuso
Esse livro da Paula Hawkins é um tanto confuso, apesar de conseguir manter o leitor curioso quanto aos acontecimentos. Algumas pessoas dizem que esse é o pior livro da autora, mas eu não li todos pra julgar; esse é o segundo livro que leio dela, e apesar da história ser um pouco estranha, o livro é bom.
O livro começa com a morte misteriosa de Daniel Sutherland, em seu barco xexelento. Investigações começam a serem feitas após Miriam, mulher que mora no barco ao lado, encontrar o corpo e chamar a polícia. A partir daí, os personagens começam a surgir na história.
Laura é dada como a principal suspeita porque foi a "última" pessoa a ver Daniel com vida. Ela foi vista saindo do barco de Daniel com manchas de sangue em suas roupas. Ela tinha uma espécie de relacionamento com a vítima, e como Laura já não tinha um temperamento muito normal, tinha um certo histórico na polícia e na vida, acabou complicando ainda mais sua vida com essa acusação. Mais tarde foi explicado que o sangue era de Daniel porque ela o havia mordido apenas. Laura foi a única principal suspeita até então, mas surgiram outras histórias no meio.
Miriam, por exemplo, era uma mulher solitária que havia passado por traumas em sua adolescência após ter sido sequestrada com sua amiga, no qual sua amiga, Lorraine, saiu morta. Miriam chegou a escrever uma autobiografia contando detalhes do sequestro. E acabou que seu manuscrito foi entregue a pessoas erradas, como Theo, um escritor que se aproveitou da história de Miriam e escreveu um livro plagiando a história toda. Theo é ex-marido de Carla, tia de Daniel.
Quando Theo e Carla ainda eram casados, tiveram um filho, Ben, que morreu tragicamente ainda criança na casa de Angela, irmã de Carla, mãe de Daniel. Daniel desde criança desenhava bastante, criava histórias em quadrinhos a partir de sua vida, se autointitulando como Ares, Deus da guerra, em suas histórias. Daniel chegou a desenhar a própria tia nua na cama, e após a morte do primo, desenhou como o menino morreu. De acordo com as ilustrações e interpretação de Carla, Daniel causou a morte do menino. Quando Carla viu os desenhos, foi tomada por um ódio, que acabou resultando na morte de Daniel. Theo tentou assumir a culpa pela mulher, mas a verdade veio à tona, após Irene, vizinha de Angela, gravar uma confissão após confrontar Carla sobre.
As histórias vão se cruzando com calma no livro, o que acaba prendendo o leitor. O desenrolar é um pouco confuso, mas não deixa de ser uma boa história.