Wania Cris 25/03/2021Oi, DexterHá muitos anos tive indicação de leitura dessa série, ainda no começo do hype pela série televisa. Ficou ali aguardando a oportunidade até que, por indicação de outros dois amigos, resolvi passar a leitura na frente das programadas (significado do eu que lute...)
Dexter Morgan é um sujeito adorável e querido por quase todos, menos por aqueles que percebem que ele não é tão maravilhoso assim. Dexter não tem sentimentos humanos como amor, amizade, simpatia. Como ele mesmo se define, ele não é humano. Ainda assim ele tem laços fortes com Deborah, sua irmã adotiva e, ainda mais fortes com Harry, o pai que o acolheu e o criou desde os três anos de idade e que percebeu que Dex era um garoto diferente, com gostos peculiares e tentou direcionar essa característica da melhor forma possível.
Dexter e Deborah se tornam policiais, ele de laboratório, ela, investigadora e juntos tentam decifrar um serial killer tão despojados de sentimentos quanto o próprio Dexter...
A escrita do autor é boa, cativante, envolvente, apesar de um tanto repetitiva. Não chega a ser maçante, mas, poderia ser mais ágil. Considero a trama como além do suspense policial, a parte thriller psicológico tem que ser respeitada porque tem seu valor bem representado.
No tocante ao suspense propriamente dito, não é nada inesperado ou inovador sendo que consegui prever boa parte dos acontecimentos. Não é um livro pra se surpreender, é pra encantar e isso ele consegue fazer bem. Animada para seguir com os próximos.