Resenhas - O Planeta dos Macacos

William.Almeida 02/12/2023

Incrível e com seus poréns
Uma garrafa boiando no espaço tempo com um manuscrito, pronta para ser resgatada por uma espaço nave, só pode ser produto de um humor bem ácido.

Asimov se baseou na queda do império romano para escrever fundação e projetar, dentre outros aspectos, que qualquer império, dinastia ou governo é fadado ao fracasso. Contudo, aqui fomos além. A civilização é que fracassa.

E isso pode ser uma verdade.

Veja, por exemplo, o que acontece se se esbarra em alguém no metrô. Provavelmente, o resultado será a troca de impropérios...

Fica na lista dos melhores livros que já li.

PandaGato 18/11/2023

O plot estava na minha cara mas eu não quis ver.
Pra quem já assistiu os filmes de 2011 a 2017 já fique sabendo que esse livro não tem nada a ver. Este está mais próximo da história do filme de 68, bem mais antigo. Mas a leitura é tão gostosa, a tecnologia e as interações fazem esse livro ser totalmente a frente do seu tempo, o autor te divide tanto e te faz refletir e torcer e se emocionar e se surpreender. Pra no final te dar um soco no estômago e te nocautear. Simplesmente incrível

Emerson..Silva.563 16/11/2023

Muito Bom
Normalmente livros considerados clássicos tendem a ser monótonos e cansativos, algo de que na minha humilde opinião, não acontece aqui. A leitura é fluída, o texto tem um ritmo muito gostoso de ler e as passagens abordando as diferenças do nosso mundo e a dos macacos, te instigam a continuar lendo, querendo saber cada vez mais.

A história realmente me cativou quando o autor começou a desenvolver um assunto importante, levantando discussões necessárias. Ele descreve a maneira que os macacos fazem experimentos e torturas com humanos em laboratórios, os trancafiam em jaulas e os tratam porcamente. Algo que o próprio protagonista sente na própria pele, tornando-se revoltado ao ver aquela brutalidade. Mas paramos para pensar junto do personagem humano principal, não é isso que fazemos com animais no nosso mundo?

O livro realmente é brilhante nos diálogos, principalmente onde Ulysse (nosso protagonista) discute com a símia Zira, onde eles discurssam sobre seus mundos, leis e sobre o certo e errado.

O casal Zira e Cornelius são os personagens símios que vão contra a sua própria espécie para ajudar Ulysse a sair dessa enrascada, simpatizando com suas ideias mirabolantes e por vezes malucas, arriscando suas próprias cabeças por um homem de outro mundo. Eles são bem desenvolvidos, e é por meio deles que conhecemos como funciona a grande parte da sociedade.

As reviravoltas são de tirar o fôlego e o final é surpreendente, uma ótima dica para quem deseja ler um livro de ficção cientifica com uma história fechada.

ZolraK 31/10/2023

Achei uma discussão interessante sobre evolução, e curioso a forma com que é totalmente diferente dos filmes, porem da pra coexistirem. Achei que o final deu a impressão de que faltou alguma coisa mas não destruiu a experiência do livro

Julio.Argibay 20/10/2023

Macacos
O planeta dos macacos foi escrito pelo Francês Pierre Boulle em 1968. Nesta obra, o casal Jinn e Phyllis está viajando pelo espaço em sua escuna interestelar quando encontram uma garrafa com um manuscrito dentro e se deparam com uma estória inacreditável. (Daí percebemos a primeira diferença em comparação com o início do filme). Vamos contar esta estória incrível. (Segura aí esta informação, que o casal volta no final do livro). Então, o manuscrito começa assim... Arthur Levain, um professor chamado Antelle e Ulysse Merou, desembarcam num planeta desconhecido chamado Soror, supostamente para realizar alguma pesquisa. Soror orbita a estrela Betelgeose. Os tripulantes descem e desembarcam. Eles percebem um ambiente similar à Terra: com florestas, cidades, vales, desertos, temperatura agradável, etc. Quando os tripulantes já estavam tomando banho numa cachoeira, eles avistaram uma nativa bonita, selvagem, mas que não parecia ter a aptidão para a fala, assim como os outros humanos que eles conheceram depois. Ulysse a chamara de Nova. Em seguida, os tripulantes vão para o abrigo dos nativos. Mais tarde, eles são atacados de surpresa. Ouvem tiros, são perseguidos, caem em armadilhas na floresta e são capturados por símios, gorilas. Neste momento, vários humanos são mortos, inclusive Arthur. Ulysse acaba sendo preso junto com Nova. Todos eles são levados para a cidade. No caminho eles observam os macacos em diversas atividades do cotidiano, como se fossem seres humanos. Todos vestidos, realizando alguma atividade do cotidiano, eram civilizados. A responsável pelos prisioneiros é Zira, uma chimpanzé, cientista que ocupa o cargo de chefe do laboratório. Em seguida, aparece um orangotango, de nome Zeius, um erudito da ciência, bem tradicional, parece ser uma grande autoridade. Ele está relutante com as aptidões de Ulysse, que está aprendendo o idioma dos símios e pode ser um perigo para a tradicional sociedade. Ulysse é testado no laboratório como qualquer animal. Os seguranças do local são dois gorilas Zanam e Zoram. Esta classe faz o trabalho pesado. Com o tempo Zira e Ulysse tornam-se íntimos e ela aprende a falar francês. Os dois passeiam pela cidade. O humano nú e de coleira no percoço. Num desses passeios, eles se encontram com Cornélius o noivo de Zira. Ela planeja que ele conte sobre a Terra e como chegou a Soros num congresso com milhares de macacos, autoridades importantes . Este empreendimento acabou sendo um sucesso e Ulysse agora é famoso na comunidade, porém ele se torna alvo dos orangotangos que temem as consequências futuras de uma ruptura social. Antelle, é encontrado num Zôo. Ele agora se comporta como um animal, talvez, tenha sido vítima de alguma experiência no cérebro dele. Cornélius leva Ulysse para uma viagem no intuito de observar umas ruínas, onde ele está trabalhando. Tentando descobrir qual a origem de sua raça. No sítio arqueológico, eles encontram uma boneca de porcelana com feições humanas e que fala. Este episódio levam-nos a profundas reflexões sobre a origem dos macacos e sobre as teorias da evolução dos mesmos. Neste interim, Nova engravida de Ulysse no laboratório, era parte da pesquisa com humanos. Assim, o perigo aumenta para Ulysse e seu filho pois, a criança cresce e nota se sua inteligência e já desenvolve a fala. Este fato torna-se algo preocupante para os orangotangos que, vê nisto um mal sinal. Diante de tudo isto, Zira e Cornélius montam um plano para que a família de Ulysse consiga sair do planeta salvos. Não vou aqui, dá mais spoilers. Apenas faço alguns questionamentos. Pergunta-se. Será que eles conseguiram fugir do planeta? Será que chegaram á Terra numa viagem de dois anos, mas que para os terráqueos equivalem a 700 anos? Eles irão encontrar a Terra nas mesmas condições? E será que o casal do início da obra é realmente um casal como nós esperamos ?

Jeferson.Alcantara 19/10/2023

Queria que fosse uma série de livros!
A história segue a aventura de um astronauta chamado Ulysse Mérou, que viaja para um planeta distante, Soror, onde os humanos são uma espécie primitiva, e os habitantes dominantes do planeta são macacos inteligentes.

O livro explora temas como a evolução, a inversão de papéis entre humanos e macacos, a natureza da inteligência e preconceitos raciais. A narrativa aborda questões profundas sobre a sociedade, a civilização e a relação entre diferentes espécies. "O Planeta dos Macacos" é conhecido por sua abordagem satírica e crítica social.

O romance inspirou uma série de filmes, programas de televisão e outras adaptações, incluindo o icônico filme de 1968 dirigido por Franklin J. Schaffner, que consolidou a franquia "Planeta dos Macacos". É uma obra clássica da ficção científica que continua a ser relevante e cativante.

Aline ig @escape.abacharel 18/09/2023

Vale a pena!!!
Ulysse Mérou é um jornalista francês que, no ano de 2500, partiu em viagem interplanetária quase na velocidade da luz, juntamente com um grande cientista chamado Arthur Levain.

Chegando ao destino da viagem, a estrela Betelgeuse, eles começam a pensar em que planeta eles irão pousar. A viagem que tinha como objetivo alcançar o sistema planetário de Betelgeuse, agora se depara com planetas que parecem com a Terra. E é lá que eles decidem pousar, deixando a nave em órbita do planeta de Soror (nome dado por eles mesmos por ser um planeta irmão da Terra).

Quando eles estão explorando o planeta, eles se deparam com uma bela humana, mas ficam chocados ao perceber que ela age como um animal, totalmente feroz e sem racionalidade. Logo, descobrem mais humanos que são parecidos como a aquela primeira humana, chamada por eles de Nova.

Porém, as surpresas não acabam por aí. Além de encontrar humanos totalmente irracionais, eles se deparam com uma civilização de macacos super inteligentes. Ulysse é então capturado pelos símios e levado para um centro de pesquisas científicas. Em cativeiro, ele consegue fazer amizade com a cientista chimpanzé Zira, a quem ele revela que é um humano racional, capaz de pensar, criar pensamentos novos e criativos com base nos seus sentimentos.

Naquela sociedade dos macacos, alguns humanos até servem para ficar em coleiras ou em zoológicos, porém, a única coisa que eles são capazes de fazer é fazer piruetas, ou serem treinados para falar umas poucas palavras. Porque aqui em Soror, os humanos não falam, não pensam. Essa é a sociedade dos macacos, o planeta dos macacos.

Sou apaixonada pelos filmes novos de O Planeta dos Macacos e sempre tive curiosidade de ler essa obra original, amei muito esse Sci-Fi! Recomendo a todos!


Média: 5 estrelas

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xTinho 13/09/2023

É muita macaquice!!!
O livro é muito bom, não excelente como era minhas expectativas, mas muito bom. Clássicos são clássicos. Não conheço a obra cinematográfica da época, somente as recentes, que não tem nada a ver com enredo da literatura original, então preciso assisti-la para ter uma opinião sobre. ?

Confesso que fiquei um pouco confuso com a maneira que foi finalizada a história; não sei se fiquei surpreso ou frustado, mas no geral, também gostei kkkk me pegou de surpresa mesmo sendo algo que foi esfregado na minha cara desde os primeiros capítulos. ?

Vale muito a pena a leitura, é um clássico ficcional extremamente necessário aos amantes da ciência e ficção científica. ?

Lucfarina 11/09/2023

Recomendo
Vale o seu tempo. Melhor que o filme.
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Vivian.Tamires 01/09/2023

O que nos aconteceu era previsível
?Uma preguiça cerebral apoderou-se de nós. Fim dos livros; até os romances policiais tornaram-se uma fadiga intelectual excessiva. Fim dos jogos; das vitórias, a rigor. Até o cinema infantil não nos atrai mais. Enquanto isso, os macacos meditam em silêncio. Seu cérebro desenvolveu-se na reflexão solitária? e falam.?

Tenan 31/08/2023

O universo é deles agora..
Me surpreendi com a pegada do livro e da escrita, totalmente diferente da trilogia recente, o que sempre é interessante por deixar versões diferentes de uma mesma obra.
Acredito que li em 4 dias, não conseguia parar, me fisgou de uma maneira maravilhosa.
O fato dos macacos assumirem o planeta (não só um), devido a um certo desleixo do homem, pessoas ficando mais alienadas e preguiçosas para pensar, até serem subjugados, de certa forma é um aviso para nós, 60 anos depois do livro ser lançado.

Campos 12/08/2023

Muito bom
A história hoje pode parecer batida, mas o contexto para a época e a forma como a trama se desenvolve é muito bom. Uma agradável surpresa, achei que ia ser um livro bem raso

Aline Maia 12/08/2023

Uma leitura bacaninha
Ler "Planeta dos Macacos" foi uma experiência bem menos frustrante do que eu imaginava que seria. Mas o que me fez ir atrás de ler mesmo foi saber que o final era diferente do final do filme estadunidense.

O livro inicia com um casal encontrando um relato de um jornalista sobre o tempo que viveu em um planeta comandado por macacos. A partir daí seguimos conhecendo a trajetória de Ulisses Merou um homem que mostrou aos macacos como os humanos eram capazes de ser seres pensantes como os macacos de Betelguese.

De maneira geral, ler "Planeta dos Macacos" foi positivo. Foi uma leitura rápida e com uma narrativa interessante. Não achei um livro grandioso e não me causou nenhum questionamento profundo. Talvez teria encarado a leitura de outra forma se não tivesse assistido um dos filmes antes.

O final foi super decepcionante.

CaioEdu 10/08/2023

Tinha uma vaga lembrança dos filmes
O livro fala sobre um grupo de humanos que viajam para outro planeta e nele encontram macacos super desenvolvidos.
A história é muito boa, simples, mas bem inovadora para a época em que foi lançado. Eu acabei gostando muito da leitura, até mais do que esperava, pois quando menor, eu olhava para os filmes e não via graça (acho que nunca tinha entendido a ideia por trás), mas ao ler o livro, eu notei o quão boa é essa história, só não gostei tanto do final, mas valeu demais!

Suzana.Kawai 27/07/2023

E se...? O evolucionismo não acabou.
E, agora, fica todo mundo discutindo se a IA será o nosso fim. Mas, e se em vez de robôs, estiver em nosso destino como espécie sermos superados por outros seres vivos? Sei lá...macacos, por exemplo? Eles são bons em macaquear e, como sabemos, a imitação é a essência da civilização... De mais a mais, andamos tão fadigados de pensar, de ler, de se concentrar... e os símios podem ser tão bons em meditar, não é mesmo?
Estas são possibilidades perturbadoras imaginadas pelo francês Pierre Boulle. Tudo, claro, numa distante galáxia, num distante futuro, porém – como costuma ocorrer na literatura de ficção científica – tudo também logo ali, bem pertinho de nós.
Grifei esse livro sem parar. Ele suscita discussões sobre a linguagem e a humanização; a imitação, a arte e a criatividade; o papel da escola e dos professores. Vinga todos os bichos submetidos a inomináveis experimentos de laboratório, ensina a Teoria da Relatividade, ri da autoridade, do mercado e dos intelectuais. O tratamento dado à Nova, nossa irmã de Betelgeuse, é um capítulo a parte. Da perspectiva feminista e de qualquer outra que se possa imaginar no século XXI, dá asco ver os abusos infligidos a ela.
Perto do fim, alguns fechamentos soam apressados, mas ainda, assim, li madrugada adentro, incapaz de largar a obra pela metade.
Vale a leitura! Sem dúvida. E não, não achei nada parecido com os filmes.