O Planeta dos Macacos

O Planeta dos Macacos Pierre Boulle




Resenhas - O Planeta dos Macacos


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Bruna | @bmartinssss 23/05/2020

Que livro incrível! Fiz mil marcações e reflexões. Achei o final meio fraco comparado ao livro todo, mas o livro é incrível! Super recomendo a leitura desse livro. Favoritado!
Tati s2 23/05/2020minha estante
A adaptação é próxima do livro ?


Bruna | @bmartinssss 23/05/2020minha estante
Tati, eu não vi o filme de 68, mas dizem que é bem próxima do livro. Eu vi a versão de 2001 e eu não lembro de todo o filme, mas acho que não é mt parecido não.


Bruna | @bmartinssss 23/05/2020minha estante
Carol, vale a pena ler! A leitura flui bem rápido..


Tati s2 23/05/2020minha estante
Obrigada Bru ?


Craotchky 23/05/2020minha estante
Ah, que loucura! Eu achei o final do livro espetacular, tão espetacular quando o final do filme de 68, muito embora sejam completamente diferentes (viu, Tati?!).


Tati s2 23/05/2020minha estante
Ah sério ??? Vou colocar na lista dos que quero ler , tem outros dois que quero ler muito mas to com receio por conta dos filmes kkkk


Craotchky 23/05/2020minha estante
Aliás, foi um dos finais de livro mais surpreendente e incríveis que já li. Como já havia assistido o filme e conhecia o final impactante que ele possuía, esperava algo parecido no livro. Foi completamente diferente, mas ainda assim sensacional. (Talvez não seja tanto se o(a) leitor(a) descobrir antes de chegar lá...)Quais outros?


Tati s2 23/05/2020minha estante
Legallll fiquei ainda mais interessada em ler , eu adoro a adaptação de 68 também gostei da de 2001, mas sempre me interesso mais pelo livro , sei lá abre mais pra reflexão eu acho kkk
? Laranja mecânica ?
? Eu sou a lenda?


Craotchky 23/05/2020minha estante
O filme do Kubrick foi bastante fiel ao livro a meu ver.
Quanto à Eu sou a lenda não lembro nada do livro e acho que nem assisti o filme.


Tati s2 23/05/2020minha estante
Confesso que assisti o filme numa matéria que tive na faculdade e não prestei atenção kkk , mas pelo pouco que vi achei meio violento . No livro além deles serem violentos com pessoas e tal tem violência com animais ?


Craotchky 23/05/2020minha estante
De minha parte não recordo nenhum episódio desse tipo.


Bruna | @bmartinssss 23/05/2020minha estante
Foi isso que aconteceu comigo, eu adivinhei o final e qdo cheguei nele não achei tão surpreendente, mas mesmo assim o livro é incrível. Vou assistir o filme de 68, agora fiquei curiosa haahah


Tati s2 23/05/2020minha estante
Mais um pra lista dos que quero ler . Obrigada ??


Tati s2 23/05/2020minha estante
Assista Bru , acho muito legal, depois conta o que achou ??


Bruna | @bmartinssss 24/05/2020minha estante
Conto sim!!


Jvpp 15/07/2021minha estante
Já eu achei o final a melhor parte do livro ksksksk. O final liga todo o bum da história, toda a teoria fictícia do autor está ali, o mais legal é que ele fez todo o contexto no começo da história para o fim fazer sentido, o fim basicamente nos apresentou parte da teoria da relatividade geral, já que ao viajar na velocidade da luz, que foi o contexto dado no início da história, o tempo, que é relativo, se passa de forma mais lenta do que no ponto de partida (Terra), assim, ao chegarem de volta eles se deparam com o futuro fictício da espécie humana do autor, ou seja, além de terem feito uma viagem louca a outro planeta onde ocorria o futuro da espécie humana, eles também viajaram no tempo, e ao chegar de volta se depararam com o mesmo futuro na Terra. Ele tratou de um grande obstáculo caso algum dia viajássemos a uma velocidade próxima da velocidade da luz, que seria ideal para fazer viagens intraestrelares.


Janine 30/04/2023minha estante
O final foi o melhor, como assim???? Kkkk eu amei




Giovanni 27/03/2011

Quero muito encontrar esse livro ,já procurei por toda a internet e não encontro para comprar
Como muitos sou fã da série do cinema e da série de tv tenho as duas em dvd e quero muito ler o livro mas não o encontro em nenhum lugar, quem tiver para vender ou puder me informar onde eu posso comprar ,ficarei muito grato .
Maree 09/08/2011minha estante
vá ao site estante virtual, eu encontrei pra vender, mas está meio caro....


Ricardo_PA 22/11/2011minha estante
Topei com o meu exemplar por acaso, numa simples banca de revista. Nem sabia da existência do livro até então, mas já gostava do filme (o original, de 1968).


Leitora Viciada 14/12/2011minha estante
Eu comprei na www.livrariahorus.com.br


Leitora Viciada 15/12/2011minha estante
Paguei R$17,00 num exemplar, novo, saído da gráfica nessa livraria que recomendei. Demorou 2 semanas para recebê-lo, mas vale a pena!!


Lucas 07/07/2012minha estante
aq http://www.travessa.com.br/O_PLANETA_DOS_MACACOS/artigo/743D3D59-648F-4BA0-B28F-F748790163FF&pcd=028?utm_source=buscape&utm_medium=buscape&utm_campaign=buscape


Leitora Viciada 04/02/2013minha estante
Compre diretamente com a editora: http://www.lojasingular.com.br/o-planeta-dos-macacos_9788561706418.html R$19,90


Giovanni 28/02/2013minha estante
Obrigado a todos comprei nas lojas americanas on line por 17,90 em setembro 2012




Regis 31/12/2023

Uma distopia sarcástica e inquietante
O Planeta dos Macacos foi escrito pelo francês Pierre Boulle e publicado em 1963.

Três homens chegam ao planeta Soror, há quatro anos luz de distância da terra, onde os seres superiores eram símios e os homens eram criaturas bestiais, com um psiquismo embrionário e desprovidos de consciência.

É totalmente arbitrário ver os humanos na posição da presa sendo vítima das atrocidades que eles mesmos praticaram com a espécie que agora o fazem prisioneiros. É espantosa a inversão de papéis e as perguntas que isso suscita: O que nos diferencia dos animais? O que define o humanidade? Somos os únicos detentores do direito de possuir alma? O que o futuro reserva para nossa espécie?

O livro traz uma ótima crítica social com uma pegada satírica por meio de uma distopia inquietante e sarcástica. A constatação do fato de que qualquer espécie que evoluir será tão cruel com a espécie involuída quanto nós humanos somos, me fez pensar que a capacidade de pensamento, em qualquer ser, não é capaz de mudar a brutalidade e a vontade de subjugar o mais fraco que parece estar vinculada a superioridade intelectual.

O personagem (Ulysse Mérou) questiona a crueldade dos senhores do planeta Soror por tolerar e quiçá permitir massacres (como o que ele fora vítima) talvez, esquecendo-se que na terra a humanidade pratica, até os dias de hoje, a mesma subjugação de animais e, até mesmo de seus próprios semelhantes.

O fato do planeta não ter exércitos e guerras faz um contraste gritante com a terra e talvez isso explique, também, o fato de que os símios existam há bem mais tempo que a humanidade e ainda não chegaram a um estágio avançado de conhecimento sobre sua própria espécie e sobre o universo.

Os personagem Zira, Ulysse e Cornelius têm diálogos instigantes e completamente pertinentes sobre a evolução dos símios que eu adorei ler

Estou espantada com as diferenças gritantes da obra original com a adaptação para o cinema. Nada do que o filme de 1968 e as outras quatro sequências dos anos 1970 mostrou me preparou para a obra original e esse final espetacular.
A riqueza e engenhosidade do livro supera enormemente o que Hollywood fez com a história durante todos esses anos.

Esse é um livro que tem um rápido desenvolvimento e que prende a atenção desde as primeiras páginas sem nunca perder o fôlego. O autor possui uma escrita muito imersiva e faz uma ótima construção de um universo que desperta a curiosidade e o desejo por mais. O final me causou arrepios me deixando estupefata.

Recomendo muitíssimo essa leitura para todos.
mpettrus 31/12/2023minha estante
No último dia do ano de 2023 você ainda conseguiu nos trazer mais uma brilhante resenha sobre um livro que você leu. E eu fiquei também estupefato que sim, já quero ler esse livro. Pois, confesso, eu amo os filmes ???

No mais, minha caríssima,

Feliz Ano Novo ??? ?

Que em 2024 você nos brinde com mais resenhas incríveis aqui nessa rede social (um tanto aborrecente, mas que não vivo sem ?)

Grande abraço ? e boas festas!!!!


Regis 02/01/2024minha estante
Obrigadíssimo, querido mpettrus!
E um feliz Ano-novo para você também! ???


DeniseSC 04/01/2024minha estante
Adorei sua resenha, muito completa!! Li esse livro ano passado e também fiquei bastante reflexiva, algo que me deu angústia foi a sensação de não pertencimento do Ulysses entre os símios e entre os homens não racionais, a vontade de retornar e conseguir compartilhar suas experiências com pessoas que o entenderiam.


Regis 04/01/2024minha estante
Obrigada, Denise! Também senti angústia, mas nada me pegou mais que o que aconteceu após o final da carta que o casal estava lendo. ?


HenryClerval 05/01/2024minha estante
Essa foi uma resenha nota dez, Régis. Parabéns! ???


Regis 05/01/2024minha estante
Obrigada, Leandro! ? ?




Gy de Paula 05/06/2017

Incrível
CA-RA-LE-O
Desculpem-me o palavrão, mas não consegui tirar essa palavra da minha cabeça ao terminar essa leitura.
Esse é o primeiro (e certamente não o último) livro do francês Pierre Boulle que leio. O próximo é A Ponte do Rio Kwai.
Este livro foi indicado a mim em um desafio literário. O livro é uma ficção científica. Quem me conhece sabe que não gosto deste gênero, mas também sabe que leio até bula de remédio...rs.... Então, fui ler, sem grandes expectativas e me surpreendi.
Acho que essa é graça de não esperar nada de algo. A surpresa é infinitamente mais gostosa.
A história retrata exatamente o que o nome diz: um planeta que pertence aos macacos, governado por eles. E no qual os humanos são os seus "bichinhos. A história retrata a relação home X animal, sob uma perspectiva bem diferente.
Leitura forte, impactante e empolgante. Super recomendo!!!
P.s. Não me empolguei o suficiente pra assistir o filme, mas todos sabemos que livros (normalmente) são melhores rss...
thais.moore 26/06/2017minha estante
Soror era a terra? no futuro?


Gy de Paula 30/06/2017minha estante
Thais, não é a terra. É um planeta de outro sistema solar. Por ter características semelhantes às da Terra, eles dão esse nome ao planeta, que em latim significa irmã.


thais.moore 30/06/2017minha estante
entendi. e que me deixaram com essa dúvida, falando que ele poderia ter andado no tempo e ter caído na terra do futuro. pq afinal ele achou um a cidade lá em Soror que que tinha coisas de humanos .


Gy de Paula 30/06/2017minha estante
Existe sim um grande lapso temporal entre um sistema solar e o outro. De fato, quando ele volta para a terra já se passou muito tempo, ele não tem mais nenhum ancestral vivo. No entanto, tratam-se de dois planetas diferentes em duas dimensões temporais diferentes.


thais.moore 30/06/2017minha estante
a entendi . poxa muito obg. eu imaginei isso tbm




spoiler visualizar
thais.moore 26/06/2017minha estante
o planeta Soror era a terra?


Sarah 26/06/2017minha estante
Não, é o chamado "planeta dos macacos"


thais.moore 26/06/2017minha estante
Será? tô achando que eles viajaram no tempo .


Sarah 26/06/2017minha estante
Hmmm não sei, mas na verdade na história é como se a humanidade não existisse. A história do planeta Soror é como se fosse uma ficção contada dentro do livro. Então nem sei se o planeta Soror de fato existiu... confuso HAHHAHAHA


Helder 30/01/2018minha estante
Penso que o destino da Terra seria o mesmo do planeta Soror. A viagem no tempo se deu somente para frente mesmo, acelerando cerca de 700 anos - onde a família encontra-se novamente cercada pela sociedade simiesca. O casal de macacos vagando pelo espaço revela que definitivamente tal sociedade símia passou a dominar - e talvez sobrepujar tecnicamente e tecnologicamente - o conhecimento humano sobre o cosmo, tornando-se uma raça superior, portanto, a dos homens. ;)




Fernando Lafaiete 06/06/2018

O Planeta dos Macacos: Uma obra fenomenal do começo ao fim!
***NÃO POSSUI SPOILER***

Ter um livro como O Planeta dos Macacos em mãos é uma dádiva capaz de deixar qualquer leitor embasbacado. A obra de Pierre Boulle é de uma qualidade imensurável e possui uma narrativa tão viciante que me deixou vidrado durante toda a leitura. Se você procura um livro de ficção-científica que irá explodir sua mente, este é o livro certo.

A trama gira em torno de três astronautas que ao descobrirem um novo planeta, acreditam que fizeram a descoberta mais significativa entre todas as outras. O problema se dá quando fica claro que nada é o que parece. Os seres inteligentes e dominantes neste local são os macacos e os seres de consciência limitada são os humanos. Como lidar com esta troca de papéis? Como se ver nesta situação onde os caçados e escravizados são aqueles que outrora escravizava?

A escrita é excelente e a estória é inteligente e reflexiva ao extremo. Algumas cenas são incômodas e o desenvolvimento surpreende. O final consegue ser tão incrível quanto senão mais) que o famoso e aclamado desfecho da adaptação de 1968. Não tenho nenhuma dúvida de que O Planeta dos Macacos é um dos melhores livros do gênero.

Os questionamentos acerca da extinção das espécies e a luta pela preservação da vida e sustentação de uma sociedade são conceitos mais que bem trabalhados pelo autor. O personagem central é cativante e sua inteligência colabora para que ele seja mais que um bom personagem. Tudo deste livro é incrível!

Pierre Boulle explora também de maneira ácida questões envolvendo experimentos científicos com animais e fecha com chave de ouro mostrando o quanto o cérebro é um órgão instável que vive entre uma linha tênue que nos separa da loucura. Livro inteligente, com críticas espetaculares e reflexões que transbordam das páginas. Merece todo o sucesso que obteve e que continua obtendo independente de qual mídia o adapte. Uma leitura que me impactou mais do que eu esperava.
Dani 06/06/2018minha estante
Tb adorei esse!


Fernando Lafaiete 06/06/2018minha estante
Muito bom né Dani? Já esperava que fosse bom e ainda assim me surpreendi. Achei genial!


Thaís Damasceno 09/06/2018minha estante
Livrão


Fernando Lafaiete 09/06/2018minha estante
Livrão mesmo Thaís. Agora entendi a razão dele ser um dos seus favoritos da vida. :)


Thaís Damasceno 09/06/2018minha estante
Que bom que você gostou também.




Natália Tomazeli 05/12/2021

Os alienígenas são macacos!
Imagine um humano saindo do planeta terra num foguete pelo espaço à procura de um planeta. Quando ele chega nesse planeta, descobre que ali habita vida inteligente! Mas ao invés daqueles aliens verdinhos, os extraterrestres são macacos! Macacos sapientes como humanos! Mas o mais surpreendente ainda não é esse fato, mas sim o fato de que ali também habitam humanos, que ao contrário dos macacos, não possuem uma consciência, eles são como os macacos do planeta terra! Achou esquisito? Vai piorar! Nesse planeta, os humanos são tratados pelos macacos do mesmo jeito que a gente trata os animais aqui na Terra. Eles subjulgam, expõem em zoológicos, usam eles como cobaias de laboratório. Lembra do humano lá do início? O do foguete? Ele foi capturado pelos macacos sapientes do planeta. Agora ele precisa provar pra eles que não é como os outros humanos daquele planeta, que ele é racional

Esse livro foi uma grande surpresa para mim! Um clássico da ficção científica escrito pelo autor francês Pierre Boulle e publicado na década de 60, que rendeu uma famosíssima adaptação cinematográfica e que se mantém muito atual nos dias hoje. Outra supresa para mim foi notar que, ao finalizar a leitura, não tinha absolutamente ninguém que eu conheço que tenha lido esse livro! Por isso achei de suma importância vir aqui panfletar ele para vocês!

Com uma narrativa prática e fluida, o autor nos leva a ter reflexões muito amplas, não só sobre os direitos dos animais, mas também sobre como as civilizações estão sempre fadadas ao declínio, como um ciclo eterno de inícios e fins. Me lembrou muito a escrita e o estilo de história de Jules Verne, com genialidade e simplicidade.

A realidade é que não sei direito como convencer vocês a quererem ler esse livro, já que ao meu ver sua própria premissa e temática abordada já inspiram a curiosidade na leitura, mas com certeza esse é um livro principalmente para todas as pessoas que amam animais e que se interessam por assuntos sociais e antropologia. Uma ficção científica que aborda o lado mais biológico da ciência e que traz um final completamente surpreendente!

P.S.: o final é diferente do filme clássico, ainda quero maratonar todos os filmes dessa franquia, uma hora...
lufelipealro 05/12/2021minha estante
O final é bastante intrigante. O personagem leva um choque atrás de outro ao vivenciar a realidade daquele planeta, tenta se adaptar aquelas condições e, ao retornar à Terra, acreditando estar livre de todo aquele contratempo, se depara com as mesmas criaturas que encontrara no planeta Soror. Como se Soror fosse o futuro da Terra. Assisti alguns filmes das adaptações ao cinema, mas nenhum deles me impressionou mais do que o livro. Creio que vou reler este mais outras vezes rsrsrs.


Natália Tomazeli 05/12/2021minha estante
eu gostei mais do livro do que do filme, o livro parece se levar mais a sério, não sei. E o final do livro eu gostei mais


Craotchky 05/12/2021minha estante
O final é fantástico, sem dúvida dos melhores que já li.


Natália Tomazeli 06/12/2021minha estante
Nossa, sim!!!




Ana :) 03/04/2017

Um romance para muitos leitores
Esse foi meu primeiro contato com a ficção científica e mostrou-se uma ótima escolha. A narrativa me cativou e me fez refletir. O final é ótimo e tive que reler os primeiros capítulos.
A edição da Aleph vem com alguns extras, entre eles uma entrevista com Pierre Boulle e um posfácio. É bonito ver a exigência e humildade do autor ao revelar, na entrevista, que não estava satisfeito com várias passagens do romance, nem que ele se enquadrava no gênero da ficção científica. Concordo com isso em parte. Para mim, o romance utiliza o fundo científico para falar de questões humanas, entre elas a ética, empatia e as instituições que regem a sociedade ocidental capitalista.
No posfácio, Bráulio Tavares chama atenção para a importância da literatura na construção da nossa História, e como as pessoas "escolhem histórias em que estão dispostas a acreditar". O romance também revela essa convicção, o que não deixa de ser tocante para os amantes dos livros.
Uma leitura que agrada diferentes leitores, certamente.

site: http://homoliteratus.com/author/analuiza/
Mariana.Vasques 04/04/2017minha estante
Oi Ana! Ainda não li esse livro, mas ficção científica é um gênero que eu gosto bastante! Mas acredito que muitas vezes a ficção científica seja apenas o plano de fundo para questões humanas mais complexas. Recomendo alguns livros que me marcaram muito "1984", "admirável mundo novo"


Ana :) 05/04/2017minha estante
Oi Mari! Concordo muito com você. Eu quis dizer que O Planeta dos Macacos não se prende muito a explicações científicas sobre as tecnologias e teorias que apresenta, como dizem ser a pegada de outros romances no gênero.
Li o primeiro capítulo de Admirável Mundo Novo no aplicativo do Kindle, mas suspendi a leitura porque estava com outros livros acumulados. O livro ainda não me chamou de volta. Quero começar Laranja Mecânica agora, fiquei empolgada haha.
Tenho uma edição antiga de 1984 aqui, quem sabe não vira o próximo da lista? Acho que é mais referenciado entre as distopias. Também queria ler Nós, sai agora pela Aleph. Já ouviu falar?


Juliana.Radosavac 05/04/2017minha estante
Que bom que está gostando dá ficção científica, Nana! Eu não li o livro, mas não precisa explicar tudo para ser ficção científica. A ficção científica é até difícil de definir... Geralmente são futuros que podem vir a acontecer ou tem alguma explicação, mas existem casos de obras que se passam até mesmo no passado. E o tchan da ficção científica é mesmo discutir questões humanas através de tecnologias e outros recursos. Tem uns autores que até argumentaram não escrever ficção científica como a Margaret Atwood, mas é um outro caso. Posso te passar uns textos, se quiser. Ficção científica é tudo de bom!!!


Ana :) 06/04/2017minha estante
Oi Ju! Fiquei empolgada pra ler mais coisas do gênero! Eu entendo que não precisa explicar tudo, mas tem uns que são conhecidos por páginas e páginas de "teoria" embasando as tecnologias utilizadas, etc. Eu não me atraio tanto por essa parte, então prefiro os que são considerados "soft": focam em outro aspecto que não seja o repertório científico.
Pensando bem, que gênero literário não discute questões humanas, né? Hehe.
Pra mim a fronteira entre ficção científica e distopia é permeável...acho que vai mais do enfoque que o autor quer dar.
Eu super aceito indicações. Aqui tenho "Eu, Robô" e "Trilogia Fundação". Queria o "A Mão Esquerda da Escuridão" também.




Pedrim 21/05/2020

O futuro de uma humanidade não humana.
Eu sou grande fã de distopias. Já conhecia a trilogia nova de O Planeta dos Macacos e sou muito fã da história de Caeser (Cesar). O enredo deste livro me cativou, misturando viagem espacial, relatividade geral (o passar do tempo em diferentes mundos, diferentes gravidades e velocidades), evolução biológica, opressão de classes (espécies) e, um dos maiores plot twist que já li. Sou muito fã de ficção científica e não posso deixar de indicar essa grande obra pra quem também o é.
Br4ndon Lee 22/05/2020minha estante
A trilogia de Caeser é inspirada nesse livro, ou é no filme mais antigo ?


Pedrim 22/05/2020minha estante
A trilogia do Caeser é uma história que tenta responder como a Terra se tornou um planeta dos macacos


Br4ndon Lee 22/05/2020minha estante
Entendi, obrigado!
Vai para minha lista de leituras futuras!




Fernanda Rebelato 18/07/2016

Planeta dos Macacos
Ler uma história de uma das séries mais aclamadas de filmes, cria em nós, leitores, uma grande expectativa e, às vezes, a história acaba nos decepcionando. Felizmente, essa não foi a situação encontrada ao ler Planeta dos Macacos. Ouvi um monte de gente comentando sobre o livro, positiva e negativamente, mas para mim a história foi surpreendentemente boa.

Ulysse Mérou é um jornalista francês que, na companhia de um renomado cientista e seu aprendiz, parte do planeta Terra com o intuito de explorar a galáxia e conhecer outros planetas. Ao iniciarem a jornada, os três tinham conhecimento de que o tempo seria diferente em cada lugar e que, ao regressarem, a Terra também estaria diferente pois séculos haveriam se passado.

Após alguns anos de viagem, dois se não me engano, Ulysse e seus companheiros encontram outro planeta, denominado Betelgeuse. Ao desembarcarem no novo planeta, os três notaram que o lugar se parecia muito com seu planeta de origem. O mesmo ar, água, plantas e alimentos, porém as semelhanças encerram aí.

Ao explorar o ambiente eles encontram humanos que ali vivem, e o primeiro contato lhes faz notar algo assustador: os humanos ali não possuem o intelecto desenvolvidos, agem como animais e invés da fala, desenvolvem grunhidos. O planeta é dominado pelos símios, ou seja, macacos, e a espécie humana é refém e dominado por esses seres.

A história é narrada do ponto de vista de Ulysse, e a escrita é bem leve, de forma que a narrativa seja lida bem rápido. Descobrimos o novo mundo junto com o personagem e, por isso, consegui me envolver com a história. Ao decorrer do enredo, vi que minhas dúvidas também eram as dúvidas do personagem, e ele sempre tentava me mostrar o que fosse preciso. Pude sentir na pele o impacto que tudo causava a Ulysse como se fosse eu mesma em um planeta diferente.

Em determinado ponto, Ulysse é obrigado a viver com os macacos, convivendo com eles e assim, mantendo-se seguro. É através disso, que ele descobre como a civilização surgiu, suas regras, classes e divisões, sua história e os acontecimentos que os levaram a fazer testes em humanos. Aqui conseguimos notar uma mera semelhança com a nossa civilização, em que testes são feitos em outras espécies.

Com a leitura se desenrolando, notei que Pierre quis demonstrar o verdadeiro sentido do existir humano. No livro o papel de caça e caçador são invertidos e aí paramos para pensar: o fato da nossa inteligência nos torna mesmo maiores que os outros ou assim como os macacos só estamos imitando uma série de coisas que já vimos acontecer? Será que temos o direito de explorar outros seres somente pela nossa capacidade de raciocinar?

Durante a narrativa, também temos a personagem de Zira, uma macaca que ajuda Ulysse em sua jornada. Ela, sem dúvida nenhuma é a personagem mais “humana” que encontramos ali. Ela tem a sensibilidade de notar o sofrimento alheio, mesmo que em raças inferiores, e tentar ajudá-los. Zira nos faz entender que não é o corpo que o espírito habita que lhe dá valor, e sim o oposto.

Com isso, posso dizer que O Planeta dos Macacos, com todas as suas peculiaridades, é um livro surpreendente. A história é grandiosa, trata de valores, inteligência e humanidade de uma forma simples e segura que realmente nos faz refletir e tentar se imaginar conforme aquele mundo e aquelas regras. Eu não assisti a todos os filmes, por isso consegui fazer uma análise somente da leitura e adorei tudo.

Cheguei ao final do livro com a sensação angustiante e a pergunta que não saía da cabeça: e se isso realmente acontecesse? E assim, também notei uma crítica social que me fez perguntar até onde a espécie pode chegar antes que seja decretado seu fim. Para os fãs de ficção científica esse é o livro recomendado, e para quem não é tão fã assim, talvez seja a hora de arriscar novas histórias e dar uma chance para o gênero. Garanto que vale a pena ser tirado da zona de conforto.

site: www.armazemideias.com.br
Craotchky 18/07/2016minha estante
"Será que temos o direito de explorar outros seres somente pela nossa capacidade de raciocinar?" Boa pergunta. Esse livro é realmente sensacional, entrou no top 10 de 2015 e está nos meus favoritos. E o fim é genial. Provavelmente o final mais surpreendente que já li.


Fernanda Rebelato 18/07/2016minha estante
O final é demais, aliás, o livro todo é. Com certeza um dos melhores que li até agora, neste ano.


Paulo 15/08/2016minha estante
Ótima resenha Fernanda, ler seu texto me deu ainda mais vontade de ler esse livro. Com certeza vai ser minha próxima leitura.




Lia Trajano 11/11/2020

11/11/2020
Muito bom, nunca tinha assistido o filme, só as continuações mais recentes. Fiquei em dúvidas sobre o final, pq a terra " transformou-se" daquela maneira, vou dar uma olhada nas resenhas para ver se entendo.
Edit: as resenhas não ajudaram, mas a wikpedia sim, tem o enredo todo do livro lá. Uma coisa que achei improvável de acontecer foi o destino do cientista, acho que uma coisa daquelas não seria possível, não " naturalmente" como colocaram na história, mas só por meio de um acidente, choque violento etc
Agnaldo Alexandre 12/11/2020minha estante
Oi. Esse ainda não li, mas vi o filme mais antigo e uma série antiga também. Os filmes novos detesto todos como adaptações. Como filme para cinema ok, adaptação nem penso que chega perto.

Era comum nessa época não dar explicação do que aconteceu, e deixar a cargo do leitor. Mesmo sem ler, por conta do filme já usei a ideia deste livro em minhas aulas de relatividade. Pretendo ler ano que vem.


Lia Trajano 12/11/2020minha estante
Pelo que meu irmão falou do primeiro filme, mudou bastante a história se comparar com o livro.


Lia Trajano 12/11/2020minha estante
É um ótimo livro, faz pensar em várias questões: como tratamos os animais, qual seria de fato o aspecto que nos faz humanos etc




Lili Machado 17/12/2012

Antes de ver o filme, leiam o livro original!
Publicado pela primeira vez em 1963, o romance de Pierre Boulle desparou uma das maiores sagas de ficção científica, na história do cinema, desde o clássico de 1968, estrelando Charlton Heston e Roddy McDowell, até as seqüências e séries de televisão... e agora, o mais novo filme adaptado e dirigido por Tim Burton.
Num futuro não tão distante, no ano 2500, três astronautas franceses em sua primeira aventura interestelar, descem no que parece ser um planeta como a Terra, com florestas tropicais, clima temperado e ar respirável.
Mas, o paraíso não é, exatamente, o que parece ser.
Eles logo descobrem a terrível verdade: neste mundo, os humanos são feras selvagens, exibidas em zoológicos, e os inteligentes macacos reinam como seus donos e mestres.
Capturado durante uma caçada espetacular (esporte preferido dos macacos), trancado numa jaula, e ignorante da língua dos símios, Ulysse Merou tenta convencer os macacos que de que ele é inteligente e capaz de falar. – Interessante escolha de nome: Ulisses...
Porém, se ele conseguir provar que não é apenas mais um animal, ele pode estar selando sua condenação. Com o andamento da trama ele consegue se fazer entender e passa a ser tratado como um igual naquela sociedade.
Um romance irônico de intrigas e ação, um homem luta para descobrir o segredo de uma civilização enlouquecida, enquanto pensa se irá salvar a raça humana ou testemunhar sua decaída final.
Com um clímax chocante e inesperado, que não fica a dever ao final do filme original do cinema, apesar de não mostrar a Estátua da Liberdade, Boulle (autor de um roteiro de guerra: A ponte sobre o Rio Kwai) responde a essa pergunta, numa obra prima de aventura, sátira e suspense.
O livro difere em alguns pontos, do filme e de suas seqüências, sendo mais rico em detalhes e comparações com a cultura dos humanos. Os macacos de Boule vivem em cidades, usam roupas do ´seculo XX, e dirigem carros. Tecnologicamente, já até enviaram naves ao espaço, com humanos como pilotos – como nós fizemos com os símios, no início da corrida espacial.
Muitos personagens familiares estão representados no livro: Zira, Cornelius, Nova, Zaius – mas são um tanto diferentes.
O filme é um épico de ficção científica, enquanto o livro é uma fábula, um conto moral com pitadas filosóficas, mais voltado para o diálogo, no espírito das Viagens de Gulliver.
O autor tem intenção de diminuir nosso orgulho de superioridade sobre os outros animais, com base em nossas habilidades intelectuais – isso fica muito claro ao terminarmos o livro.
Mas os leitores consegirão respostas para muitas das perguntas feitas durante o filme: porque os humanos são mudos, e como se chegou a tal situação.
Enfim, um must read para todos os leitores de ficção científica.
Para outro livro que versa sobre esse tema, leiam Gênesis, de Bernard Beckett.
Lili Machado 02/02/2013minha estante
Thiago - não sei te responder porque li em inglês, em ebook.


claudio 29/10/2016minha estante
Oi tudo bem, gostaria que você ou uma outra pessoa que tenha lido este comentário me explique uma coisa que não entendi no livro. Como os cientistas astronautas puderam confundir a trajetória ao se dirigir ao planeta (que não estou lembrando o nome) que desejavam estudar com a terra do futuro dominada pelo macacos. Eles tinhas as coordenadas muito bem definidas em nenhum momento se explica no livro se houve algum problemas com os aparelhos ou alguma fenda do tempo por onde a nave poderia ter sido atraída. Tal situação também acontece no filme de 69.




Roberto 25/09/2019

O Planeta dos Macacos | O que é uma civilização?
O francês Pierre Boulle pode não ser um dos escritores mais conhecidos pelos leitores de ficção científica, principalmente por não se considerar um autor do gênero, mas seu trabalho merece reconhecimento, não só em âmbito literário, mas cinematográfico. Ele é responsável pelo roteiro do aclamado filme A Ponte do Rio Kwai, baseada em seu próprio romance de mesmo nome, mas é claro que nada chamou tanto a atenção quando seu trabalho em O Planeta dos Macacos. Com propostas e desenvolvimento de trama similares, não há grandes diferenças entre as versões das páginas e a das telas, com exceção, claro, da grande reviravolta final.

Talvez a maior diferença na abordagem narrativa entre os dois seja a sua estrutura. Enquanto o filme parte direto para a jornada do protagonista, o livro primeiro nos introduz a dois viajantes espaciais, um casal em lua de mel, que encontra uma garrafa à deriva na escuridão do espaço, mas dentro dela há uma mensagem, um diário escrito pelo jornalista Ulysse Mérou. Assim, nos situamos na narrativa principal, lendo os relatórios de Ulysse sobre uma aventura a trezentos anos-luz da Terra, a caminho da estrela Betelgeuse, em um planeta bastante similar ao nosso, com exceção de seus habitantes, uma sociedade constituída de macacos que podem falar como nós. O curioso é que neste planeta, também encontramos humanos, mas que regrediram de alguma forma e assumem o papel de animais daquele planeta.

O texto de Boulle é dinâmico e constrói os personagens, assim como suas intrigas políticas, eximiamente. A sagacidade dos diálogos e o desenvolvimento orgânico da trama faz a leitura da obra uma experiência agradável. Quando Ulysse Mérou e seus companheiros de viagem, o cientista Antelle e o jovem físico Arthur Levain, descem para a superfície de Soror, como decidiram chamar o planeta por conta de uma semelhança geográfica com a Terra, Boulle narra o primeiro contato com paciência, revelando aos poucos as informações que logo chocariam os personagens. Antelle e Arthur logo deixariam a história, o que nos deixa com os símios, principalmente o casal de cientistas Zira e Cornelius, e o respeitado ministro da ciência, Dr. Zaius. Logo, também acompanhamos de maneira pontual a humana Nova, incapaz de comunicação verbal, mas interesse romântico de Ulysse.


Na contramão de sua primeira adaptação cinematográfica, em 1968, na qual Zaius torna-se o antagonista principal e os comentários sobre armamento nuclear são o tópico mais relevante para a conjuntura da época, a obra literária tem mais interesse em evidenciar nossa arrogância, com a proposta de refletir sobre o ciclo da humanidade, principalmente na forma como as sociedades acabam obsoletas.

Os símios do livro são o reflexo mais cristalino de nossa própria realidade, não importa em qual planeta ou ano, o que alguns podem ler como uma interpretação mais pessimista do autor. Ulysse encontra-se constantemente espantado ao confrontar as coincidências daquele mundo com o seu, observando a hierarquia entre os primatas e como eles se separam em gêneros, com os gorilas, orangotangos e chimpanzé tendo diferentes funções e responsabilidades na comunidade.

“O planeta inteiro é governado por um conselho de ministros, à frente do qual está um triunvirato, compreendendo um gorila, um orangotango e um chimpanzé […] Não se misturam à massa; não são vistos nas manifestações populares, mas são eles que dirigem a maioria das grandes empresas.”

Lançado originalmente em 1963, a obra de Boulle continua atual, isso se pudermos relevar a representação feminina quase previsível pela mídia da década, onde as mulheres por vezes serviam mais como um prêmio pelos feitos heróicos do protagonista ou apenas um interesse amoroso sem personalidade. No livro temos Nova, a “parceira” de Ulysse, incumbida da exclusiva tarefa de reagir aos estímulos do protagonista. É intrigante como, em contraste, a cientista símia Zira, tenha um papel bem mais ativo e chegue a ser talvez minha personagem favorita da versão literária.

É óbvio que eu não deixaria de falar das reviravoltas encontradas no livro e no filme, completamente diferentes. Se no filme temos Charlton Heston (George Taylor, protagonista com um nome norte-americano, ao contrário do francês Ulysse) na praia, berrando e amaldiçoando a humanidade depois do que acabou de presenciar, o livro não fica atrás e entrega duas incríveis revelações que transformam a leitura de quem já assistiu o filme em uma nova experiência. Por mais que Rod Serling, um dos roteiristas da versão cinematográfica, tenha feito um trabalho impecável de adaptação, fica fácil entender quem prefira a saída mais irônica de Boulle.

“Estou cansado de viver preso, mesmo na mais confortável das jaulas, mesmo aos seus cuidados.”

Como mencionei a distinção entre o nome dos protagonistas, também vale mencionar como os dois possuem personalidades nem um pouco parecidas. De um lado, Ulysse é um jornalista arrogante e ocasionalmente hipócrita, enxergando o pedantismo de Zeius, mas não o seu, à medida que George Taylor configura a imagem do homem musculoso e carismático com um charuto sempre acesso, isso até o momento em que os perde, junto de suas roupas.

O Planeta dos Macacos é uma das leituras mais envolventes para qualquer um interessado em ficção científica ou apenas uma boa aventura, com personagens marcantes e um enredo excepcional. Entra para a lista de clássicos indispensáveis do gênero.
Lari<3 06/10/2019minha estante
acabei de ler, gostei muito também, mas fiquei curiosa/em dúvida do final. Ele chega na Terra e está dominada pelos macacos também, o que significa?


Roberto 04/01/2020minha estante
Pelo que entendi, os Macacos já se espalharam pelo espaço, tanto que eles são os narradores




spoiler visualizar
Anne.Liack 06/09/2019minha estante
Gostei da resenha. ? relamente incrível quando pegamos um livro que foi adptado para o cinema, cujo filme nós já assistimos e simplesmente damos de cara com essas surpresas. ? como um novo universo naquele mesmo universo. As vezes da uma raivinha, mas como sempre a leitura está pra nos salvar. Rs.


Luisa Jordana 06/09/2019minha estante
Obrigada! Verdade, por isso geralmente prefiro ler o livro antes, pra não acabar pegando certos preconceitos.




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