Terra Em Chamas

Terra Em Chamas Bernard Cornwell
Bernard Cornwell




Resenhas - Terra Em Chamas


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Letícia Caetano 06/06/2022

A chegada de um novo Jarl acompanhado de sua feiticeira faz a pacata vida de Uhtred ganhar animação novamente, afinal ele é um guerreiro, e seu sangue ferve pela batalha e não pela vida Senhor, casado e pai.

É em meio a uma tragédia, após uma grande vitória que Uhtred decide por não mais servir à Alfredo, agora o objetivo de retomar as terras que lhe são de direito na Nortúmbria parece ser o caminho certo a seguir. E para alcançar seu objetivo, ele decide se unir à Ragnar e Brida.

Todavia, ele se vê mais uma vez dividido, entre seguir com o dinamarques que considera como irmão, Ragnar, ou ajudar AEtheflaed, a quem tem em alta estima.
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Thiago Amorim 04/06/2022

A ambição de Skade
Esse livro traz um protagonismo feminino que não tínhamos visto nos outros. Skade seduz e conduz os homens para a ruína, em busca de uma coroa. Etelfleda, por sua vez, leva todos a vitória. Alfredo está nas últimas, Eduardo luta para se provar, mas é Etelfleda quem joga as cartas e vence o jogo.
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Douglas.Castro 14/05/2022

Perfeito
Mais um livro da serie, uma das melhores series ja escritas, recomendo a todos, leitura facil e envolvente.
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bardo 07/05/2022

Bernard Cornwell prossegue reconstruindo a história inglesa naquele que talvez seja o mais sombrio volume até o momento. Com um começo um tanto mais lento, somos apresentados a uma série de acontecimentos dramáticos que culminarão em uma reviravolta do que foi desenvolvido até o momento. Cornwell escancara a hipocrisia e a instrumentalização da fé pela igreja, ao mesmo tempo aqui e ali coloca personagens admiráveis como o padre Pyrlig. Alfredo é outro personagem complexo e interessante, exibindo as contradições de um personagem dividido entre a fé e uma ambição pessoal gigantesca. Talvez um problema que possa ser apontado na saga é que seu protagonista seja um tanto perfeito demais, em mais de um momento o autor pesa um pouco a mão, ainda que seja compreensível afinal é o próprio protagonista que nos conta sua história. Dito isso, estamos nos quinto volume e a narrativa não perde o fôlego.
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Vinicius 03/04/2022

Depois de cinco livros da história de Uhtred, o autor continua com a mesma narrativa excelente.
Porém, para mim o mais instigante tem sido conhecer um pouco da história de Alfredo. A adaptação e a inteligência do reino ao novo estilo de vida imposto pelos dinamarqueses é impressionante.
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Daniel.Lopes @encontrameulivro 28/03/2022

Cornwell e suas batalhas sujas e muito bem descritas, um espetáculo. Terra em Chamas mantém o padrão e entrega uma trama objetiva e tranquila de acompanhar e confesso que já estou ansioso para ler ao próximo livro da empreitada de Uhtred.
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Thaís Almeida 24/02/2022

Mais um do Bernard que tira o fôlego, aqui vemos o Ultred sendo tolo, sonhador e incisivo em suas decisões, e vemos um romance que não sei... diferente? Gostei mas não foi meu preferido...
Cosmonauta 24/02/2022minha estante
Melhor saga.


Daniel Roberto 18/10/2022minha estante
Ou seja, o bom e velho Uhtred de sempre: tolo, sonhador e incisivo em suas decisões! Que saga maravilhosa!




thamiis 18/02/2022

Um pacote recheado de emoções
Neste volume a vida de Uhtred de Bebbanburg se complica um pouco mais. Alfredo está terrivelmente enfermo e a iminência de sua morte gera rebuliço entre os habitantes do que hoje conhecemos como Inglaterra. Após uma tragédia que abala terrivelmente a lealdade forçada de Uhtred para com Alfredo, Uthred reencontra seu amigo e irmão Ragnar e volta a pensar em seus planos originais de recuperar Bebbanburg das garras de seu tio, porém um pedido desesperado de ajuda o deixará dividido e sem condições de negá-lo, ele parte mais uma vez para cumprir seu destino.
Em Terra em Chamas somos introduzidos à novas personagens (algumas delas igualmente dúbias em caráter e personalidade, outras insuportavelmente odiosas) cuja presença cria novos caminhos na trama. Uma em particular vai tornar a vida de Uhtred um inferno; porém, o destino é inexorável e as fiandeiras operam de maneiras misteriosas.
Esse livro me despertou uma montanha-russa de emoções, ora absurdamente divertido, com as características épicas cenas de batalha (onde sempre me pego admirada do quanto o ser humano é resiliente), o humor sombrio de Uhtred, a calma divertida de Ragnar, a raiva enrustida de Brida, a praticidade do padre Pyrlig e a astúcia camuflada de Aetelflaed, ora profundamente triste e cheio de pesar, mas também permeado por felicidade genuína ainda que fugaz. Acho particularmente interessante acompanhar a sabedoria e a evolução da personagem nas palavras do Uhtred narrador, principalmente por ele não florear a estória em benefício próprio, sempre fiel ao seu estilo irreverente, e em se tratando de destacar a inteligência de Alfredo (que convenhamos, é irritante, porém um estrategista brilhante!). É possível ver o nítido respeito que ele tem pelo rei, ainda que o deteste. Gostei também da nota histórica onde Cornwell enfatiza o papel de Aethelflaed como heroína real, tirando-a das sombras patriarcais da história para onde dezenas de milhares de mulheres foram empurradas ao longo de séculos de narrativa. You go, Cornwell!
Sigo ansiosa para acompanhar as aventuras de Uhtred de Bebbanburg e cada vez mais admirada por essa mescla de realidade e ficção tão bem construída pelo autor. Recomendo!
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Livros da Julie 15/02/2022

Uhtred coloca em xeque a sua fama de herói
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"As pessoas contam aos filhos que o sucesso está em trabalhar duro e ser frugal, mas (...) O caminho para a riqueza é se tornar bispo cristão ou abade de mosteiro, e assim ser imbuído com a permissão do céu para mentir, enganar e roubar, abrindo caminho para o luxo."
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"Não somos marionetes nas mãos de Deus. Somos seus instrumentos. Fazemos por merecer nosso destino."
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"A maioria dos pecados é doce. O diabo os faz assim."
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"A inteligência é uma arma de gume afiado e longo alcance."
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"As três fiandeiras veem nosso futuro. O presente dos deuses à humanidade é não podermos ver aonde os fios irão."
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"Todos os anais de nosso tempo são escritos por monges e padres, e um homem pode ter fugido de uma centena de batalhas, (...) mas desde que dê dinheiro à Igreja será descrito como um herói."
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"Quando um homem jura lealdade a mim ele se torna mais próximo do que um irmão. Minha vida é dele, assim como a dele é minha"
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"os juramentos são a tentativa dos homens para determinar o destino. (...) é como estabelecer um curso, mas se os ventos e as marés do destino forem fortes demais, o leme perde seu poder."
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"uma tripulação trabalha melhor quando acredita que seu senhor é justo."
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"Para ganhar tudo, o homem precisa arriscar tudo."
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"A prata costuma alcançar o que o aço não consegue."
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"Nós buscamos o futuro. Olhamos sua névoa e esperamos ver algum marco que leve o destino a fazer sentido."
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"Nenhuma coisa grandiosa é feita sem risco."
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"tentou fazer leis que tornassem o pecado ilegal. Era o mesmo que tentar moldar a água na forma de bola."
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"jamais acreditei que possamos melhorar o mundo, mas apenas sobreviver enquanto ele desliza para o caos."
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"É estranho como sabemos imediatamente se gostamos ou não das pessoas"
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"Todos somos pecadores (...) mas até a Igreja reconhece que uns pecados são piores do que outros."
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"Alguns juramentos são feitos por amor, e esses não podemos violar."
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"todos os guerreiros querem ser comandados por um homem que lhes traga sucesso."
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"Presságios e sinais, vivemos segundo eles."
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Terra em chamas é o quinto livro da série Crônicas Saxônicas, lido com as @mafaguifinhos e @nleituras.

Envelhecido e debilitado, Alfredo tenta fazer o possível para evitar novas guerras e deixar o reino intacto para seu filho Eduardo, mas a paz nem sempre pode ser comprada com prata. As terras inglesas são boas demais para serem ignoradas pelos vikings e a todo momento surge um novo e poderoso chefe guerreiro para ameaçar a tranquilidade de Wessex.

Assim, Uhtred nunca se livra das batalhas. Ele sonha com o dia em que poderá se ver liberado do seu juramento ao rei e ir de vez para Nortúmbria, e uma inesperada tragédia parece ser o sinal para que ele persiga seu objetivo. Recuperar Bebbanburg pode se tornar realidade.

Porém, as fiandeiras não facilitam o caminho do nosso (anti-?)herói e tecem seu destino de forma tortuosa. Ele se vê obrigado a atender o pedido de auxílio da filha de Alfredo e novamente coloca sua vida a serviço dos saxões.

Dessa vez o autor nos conduz por uma grande viagem pela Inglaterra: do oeste de Wessex à Ânglia Oriental; da costa sul, passando pela Mércia, até a fronteira com a Escócia, onde somos apresentados à Constantino; e de volta ao mar, chegando até o litoral da Frísia.

No período retratado no livro, a História está prestes a atingir um ponto de inflexão e há um clima de virada de chave. A hegemonia de Wessex está por um fio e Alfredo, sempre um visionário, percebe que seu filho ainda não está devidamente preparado para assumir as responsabilidades do cargo. O futuro rei precisará de ajuda para continuar combatendo os invasores à espreita e ninguém melhor do que Uhtred para estar ao seu lado.

Nosso protagonista sofre um grande baque na trama, mas também cumpre uma profecia há muito anunciada e aguardada. As mulheres que cruzam o caminho de Uhtred, e que afetam boa parte de suas decisões, podem representar dádivas ou infortúnios. Embora extremamente autoconfiante, em um nível que beira a arrogância, ele por vezes se deixa impressionar por maus presságios e supostas maldições, o que reforça a ambiguidade de sua personalidade e o poder da influência mística de uma era tão orientada por crenças e religiões.

De caráter forte e perfil cativante, as certezas de Uhtred vivem lado a lado com suas inseguranças. As crises de consciência, as dúvidas que o mantêm acordado, todos os incessantes conflitos existenciais fazem o leitor se identificar e se solidarizar. Por mais guerreiro e poderoso que seja, ele não é completamente livre. Ninguém é. Temos apenas a ilusão de termos escolhas, mas sabemos de antemão quais faremos. Nossa liberdade e, por consequência, nosso destino, são limitados por rédeas curtas. A família, o amor, a amizade, a lealdade aos deveres e aos princípios ditam o rumo, sem dar chance a grandes fugas.

Além do fardo das escolhas, o livro nos faz refletir sobre o peso das penas aplicadas, consideradas os meios mais eficazes de coibir determinadas ações e, acessoriamente, impor respeito e manter uma reputação. Alinhados à sua mentalidade medieval, os antigos faziam o possível para que a desobediência às regras não compensasse, lógica que se mantém até hoje. Contudo, a dosimetria e a devida aplicação das penalidades ainda são questões não resolvidas. Com as incongruências normativas, a burocracia processual e a corrupção intrínseca ao sistema, as instituições são desacreditadas e a criminalidade é incentivada.

Porém, a vida é pintada em tons de cinza. O autor continuamente nos confronta com situações, falas e ações em que a tênue linha que separa o certo e o errado se desvanece. O que era considerado justo e ético dependia da tradição, de quem detinha o poder e, principalmente, dos interesses. As regras, geralmente, só servem para os outros. Foi desse modo que a Igreja começou a moldar mentes e costumes.

Em adição a todas as ótimas críticas e reflexões sobre o mundo dos deuses e o dos homens e como conciliar as vontades de ambos os lados, Bernard nos dá uma aula de como escrever uma história grandiosa, envolvente e sem um único segundo de monotonia. A cada livro o autor nos surpreende e nos deixa ainda mais fisgados por essa excelente saga.

site: https://www.instagram.com/p/CZzec-AuBgu/
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Luís Gustavo 01/02/2022

Muito bom como todos da série
Não tem muito o que falar sem dar spoilers, mas a série continua no mesmo patamar dos outros livros. Gostei até mais desse, porque parece que o protagonista está cada vez mais desenvolvido. O autor coloca novas camadas para ele e para outros personagens. Enfim, leia a série sem dó que, pelo menos até o quinto volume, vale a pena.
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Felipe K. Vital 11/01/2022

Deus me mantém a quilômetros da minha mulher, porque me ama
Batalhas, batalhas e mais batalhas. A jornada de Uhtred continua cheia de sangue e dessa vez, também lágrimas... E obviamente, cruzes, martelos e espadas.

A religião e os religiosos, tão presentes na série, talvez o alicerce de toda a trama, neste livro está mais presente e mais ativo, principalmente no campo de batalha. "Naquela noite estava vestido para rezar. Usava cota de malha e carregava duas espadas"

As batalhas continuam impecáveis, como sempre foram. E Cornwell continua a nos trazer situações de combate completamente novas, algumas repetidas, mas que não são demérito, pelo contrário, é pela parede de escudos que vivemos! "Em nossos salões, a noite, cantamos histórias dos homens que matamos, das mulheres que tornamos viúvas e das crianças que tornamos órfãos."

Imersão é a palavra chave nessa obra, a sensação de estar num campo de batalha junto com os personagens é o que faz a escrita de Bernard tão singular.


Mesmo após atravessar lama e subir barrancos, seguimos firmes na parede de escudos!
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Fabiana 09/01/2022

Pegando fogo
Realizar a releitura dessa série foi a melhor escolha que poderia ter feito, iniciar o ano com essa série que tem um quentinho no meu coração é tudo de bom.
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DeiaMolder 28/12/2021

Terra em Chamas
Volume 5 - Crônicas Saxônicas
Bernard Cornwell

" O caminho para a riqueza é se tornar bispo cristão ou abade de mosteiro, e assim, ser imbuído com permissão do céu para mentir, enganar e roubar, abrindo caminho para o luxo."

Quinto volume e o autor ainda não deixou a peteca cair, continua entregando uma narrativa impressionante. Cada batalha descrita é um show. ?

Nota - se também que neste volume as mulheres chegam com tudo, podendo até brincar com o destino. ?

Assim dizendo as fiandeiras do Destino, mulheres também ? jogam com Uthred, levando - o a caminhos diferentes e sonhados. Mas será que se concretizam esses sonhos ? ?

Atenção ? está série não é para fracos de estômago ?. Sempre rola membros nos campos de batalha e escorre muito, mas muito sangue.?

E é claro que não é meu caso. ?

Vamos para o 6° volume ???
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Felipe 11/11/2021

A maldição da Bruxa
Esse 5° volume é de tirar o fôlego, traição, juramentos quebrados e feitos novamente, uma amor surgi em meio a guerra, uma maldição é lançada, uma bruxa ambiciosa e cheia de malícias e rei no bico do corvo kkkkk e quando você acha que Uthred de bebanburg vai sucumbir....vou deixar você ler kkkkk loucura de saga Bernard cornweel brinca com a história com malícia, coragem e persuasão da sua obra, simplesmente incrível!!!!
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Macartiney 31/10/2021

E a batalha tem que continuar
O pior livro da saga? Pra mim sim, foi. Mas, diga-se de passagem, num nivelamento bem alto porque não haverá um livro ruim desta saga.
Aconteceram eventos neste livro que darão combustível pra muita coisa boa, vou citar alguns sem spoillers:

1) Uhtred cada vez mais completo como guerreiro e com a reputação em dia, o que o deixa ainda mais autoritario e debochado diante de leis cristãs e seus aplicadores. Me pego dando risadas com cada uma que ele solta. Simplesmente fantástico

2) Aethelflaed dando gosto de ver, grandes momentos podemos esperar

3) Até então sempre preferi e quis Uhtred ao lado de Ragnar e lutando pelos Dinamarqueses
devido a forma como estes o recompensariam, mas sabemos que o contexto pede o contrário e nos satisfazemos com isso.. Mas a relação de Uhtred e Eduardo foi lindo de ver e dessa forma enfim foi prazeroso vê´lo se arriscando pelos Saxões.

O que pra mim perde ponto neste livro são os antagonistas fracos se comparados à Ubba, Kjartan ou Svein do Cavalo Branco e isso faz, na minha opinião, diminuir a ansiedade pela batalha. E a segunda parte do livro então foi só enrolação que em nada acrescentou a trama, no entanto qualquer pequena aventura de Uhtred é prazeroso de ler, mas não chegou a 4 estrelas.

Independente da história a ser contada Cronicas saxônicas te faz ler rapido sem ver o tempo passar e isso não vai mudar e nao vai mesmo.
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