As intermitências da morte

As intermitências da morte José Saramago




Resenhas - As Intermitências da Morte


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Nalva 23/12/2022

No dia seguinte ninguém morreu
Esse ano decidi continuar minhas leituras sobre a morte, e como sempre tive vontade de ler Saramago, uni o útil ao agradável...

O livro me pegou de surpresa de todas as formas possíveis, a começar pelo estilo do texto, de como flui bem e das questões éticas e morais levantadas ao longo de todo ele.

A história começa com a morte suspendendo suas atividades e as consequências geradas a partir deste ato nas esferas política, moral e econômica, passando a mostrar a forma como cada uma delas e seus empreendimentos encaram a morte, destacando assim a importância dessa trabalhadora incansável.

A partir da metade do livro, ao ter alguém que burla o sistema perfeito da morte (o violinista), a morte assume a personificação humana para descobrir como isso pode acontecer e a história muda totalmente o contexto, com várias adaptações em relação a sociedade, ao sistema da morte e tudo o mais. Cada acontecimento posterior a esse momento tem um desfecho imprevisível e humano.

A morte é seduzente e encanta quem se permite deixá-la conhecer. É a figura que merece ser respeitada e compreendida, valorizada pelo respectivo valor aplicado à vida.
Tô apaixonada ?
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Cah_Censi 28/01/2022

Bem diferentão
Para quem já ouviu falar sobre o aclamado Jose Saramago, sabe que ele tem um jeito, uma forma de escrita bem ímpar. Para quem ainda não conhece está prestes a embarcar nessa viagem junto com a morte, fica aqui uma dica: O autor tem uma perspectiva incrivelmente interessante sobre os aspectos de assuntos cotidianos e uma imaginação criativa surpreendente para elaborar cenários e situações fictícias de forma muito "verdadeira".
Gostei muuito da trama desse livro mas confesso que tive bastante dificuldade para me adaptar ao estilo de escrita do ator. Poucos pontos, muitas virgulas, quase zero parágrafos, não há capitulos, penas uma longa narrativa de um "caUso".

Me lembrou muito o estilo de diálogos de Desventuras em Serie.

Enfim, final surpreendente e muita reflexão lhe esperam nesse título!

BOa leitura!
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Sozzi 23/10/2023

Saramago brinca com as palavras
Isso não é escrecer, é dançar com as palavras. Como Saramago consegue imaginar aquelas situações e colocá-las no papel com tanta maestria, só genialidade explica! As Intermitências faz um plot twist que eu amei demais. Um dos meus livros favoritos!
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Natália 21/08/2022

Incrível. Recomendo
Hoje finalizei esse livro incrível do genial José Saramago.
Teve um momento que a leitura se tornou um pouco arrastada e densa, mas de repente a história toma um rumo fascinante e a narrativa ficou tão interessante e fluida que eu nem senti a história passar.
Recomendo muito. Espetacular

Resenha:
E se a morte, cansada de ser odiada pelos humanos, resolvesse fazer uma greve e, simplesmente, parasse de matar?
Ao soar das badaladas da meia-noite do último dia do ano, em um determinado país, ninguém mais morreu. O que pode parecer maravilhoso à primeira vista, essa eternidade da vida se torna um problema. Como os doentes e idosos deixaram de morrer, as funerárias se tornam desnecessárias, podendo abrir falência. Os hospitais e casas de repouso se tornam super lotados. As companhias de seguro de vida entram em crise. A Igreja diz que "sem morte não há ressurreição e sem ressurreição não há igreja". E em meio a toda essa crise e caos, está o Estado de mãos atadas. Mas, na sua intermitência, e se a morte, a qualquer momento, retomasse os afazeres de sempre? O que vai ser da nação já habituada ao caos da vida eterna?
Nessa história incrível, o leitor é conduzido a uma leitura fantástica em que a própria morte se torna um personagem.
Fernanda 06/09/2022minha estante
Puxa, não fazia ideia que esse livro tem essa levada caótica social envolvendo a morte nesse sentido. Saramago surpreende muito.


Natália 06/09/2022minha estante
Saramago é incrível. Ele consegue ter umas ideias tão originais e que envolvem o leitor. Genial demais. Recomendo muito, Fer. É demais.




LisboaPB 14/01/2022

Esse livro é incrível. Desde o início até o fim. As reflexões, a narrativa e a criatividade do autor me surpreendeu.
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Laradani 16/01/2021

E a morte parasse de trabalhar??
Eu confesso que nunca tinha inteiramente uma obra de Saramago (vergonha) meu contato era por adaptações (filmes e peças teatrais) além de trechos, mas para iniciar foi excelente.
Aliás, ler essa obra solidificou em mim o conceito de que Saramago é sim genial.

O livro é curto, porém tem tantas camadas que sou obrigada a admitir que apesar de ter amado posso não ter compreendido em sua total extensão.

Enfim, um livro que entrou para os meus favoritos e que pretendo reler.
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marcelo.batista.1428 15/11/2022


Quando leio resenhas sobre os livros ou converso com pessoas sobre o autor, a impressão que me fica é: quem imerge nesse universo vive uma experiência marcante (ou ama muito, ou odeia muito, mas nunca fica indiferente). Estou no primeiro time, mas minha última leitura de Saramago, a única entre cinco, não tinha me empolgado tanto. Mesmo porque, quando abro um livro dele, as expectativas estão lá em cima.
Iniciei empolgado com o argumento: a morte inicia uma greve em um país fictício. As pessoas param de morrer e Saramago não está interessado em explicar logicamente todas as consequências disso, mas usa o tema para desfilar sua escrita com bastante ironia, humor ácido, mas também muita reflexão e crítica a sociedade, e diria, ao capitalismo.
Depois a escrita muda, e sem eu compreender muito bem o porquê, o autor humaniza a morte. A princípio de uma maneira mais superficial. Ela tem características físicas, um cotidiano, um jeito de estar, um local para morar, objetos. E depois, de um jeito magistral, Saramago de uma forma muito singela, descrevendo o mais simples, traz o mais profundo do humano. E isso me encanta tanto quanto encantou a morte.
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Tatiana 18/05/2021

Eu adorei o livro. Esse livro me pegou forte: ele me surpreendeu, ele me divertiu, ele me chocou... O autor trata de um tema muito comum, já tratado de tantas formas em tantas mídias diferentes, a morte. No entanto, apesar de ser um tema comum, o autor consegue trazer uma reflexão completamente diferente de como a sociedade como um todo lida com a morte, assim como individualmente. Gostei bastante do livro, apesar de não ser um livro super fácil de se ler (mentalmente falando).
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Isis C. 15/12/2009

Incrível
Mais um daqueles livros que até a metade eu tive que me forçar pra não abandonar (detesto abandonar livros, por isso sempre insisto até o final). Até a metade apenas, pq valeu muito a pena ler!

"As intermitências da morte" foi o primeiro livro do Saramago que eu li, e tive que "aprender" a lê-lo. O autor tem uma forma diferente de colocar os diálogos, e tive que reler algumas páginas várias vezes até me acostumar com a falta de travessão ou aspas para as falas. Depois que passa essa fase inicial de se acostumar com a leitura, flui naturalmente.

O tema é incrível, pois todo mundo imagina que seria ótimo se ninguém mais morresse. É isso que ocorre no país em que se passa a história, enquanto todo o restante do mundo continua normal. Primeiramente há uma euforia por parte da população, mas depois as desvantagens começam a surgir. Pessoas em fase terminal, doentes, acidentados, todos esses agonizam nos hospitais pq não podem morrer. Pessoas fogem pela fronteira para conseguirem morrer. É um assunto que traz uma grande reflexão, e ensina a gente a dar valor a vida e respeitar a morte. Recomendadíssimo! ;)
Karol Vale 16/12/2009minha estante
Fora o fato de ter gostado do livro desde o começo, tivemos a mesma experiência: esse também foi o meu 1º livro do Saramago e tive de me acostumar com seu estilo de escrever. O que eu mais gostei foi a plausibilidade e a lógica das projeções feitas no livro. Simplesmente fantástico.


claudiney 06/07/2010minha estante
Acredito que o autor pôs em análise sua visão de como se dão as coisas no mundo real. As relações cotidianas estão atadas de forma invisível e pode resultar em desastrosas conseqüências após determinado acontecimento. Talvez por isso ele tenha se isolado do mundo.




Carla.Cerqueira 26/07/2021

Amei
Saramago é mestre. Nos faz pensar sobre a morte. De repente a direção da história muda para um romance inesperado. Fiquei com vontade de que a história tivesse uma continuidade. Daria um outro ótimo livro!
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Patty Lima 18/06/2023

E não morreu ninguém
Apesar do título, o livro do sempre excepcional Saramago trata da vida. Das relações familiares, dos medos e sonhos humanos. Da nossa pequenez. A escrita pouco convencional, os longos parágrafos, os personagens com características no lugar do nome, são marcas do autor bem exploradas nesta obra. Vale a pena conferir.
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ekatherinah 02/11/2022

não é o que quero ler no momento, ainda assim foi divertido
me interessei pela premissa e decidi encarar Saramago mesmo sabendo que não é a leitura mais fácil do mundo.

meu principal problema foi que a escrita dele é cansativa. A pontuação dificulta a fluidez então precisa prestar atenção redobrada para entender os diálogos e algumas descrições. Fiquei pensando em quem achou Pessoas Normais, da Sally Rooney, difícil lendo Saramago haha'. Agora, de resto, foi divertido de ler (na maior parte do tempo).

de primeira eu esperei que fôssemos seguir a morte de modo personificado, mas isso só acontece depois. A ideia geral da história é meio que uma reflexão especulativa sobre como seria se deixássemos de morrer e quais as consequências práticas disso. Por isso não acho que o tema morte seja tratado de modo mórbido ou pesado, mas ainda assim se for sensível pessoalmente melhor não ler. Comigo a parte que pegou foi sobre a produção de caixões, porque ficou bem real e lembrei dos momentos críticos da pandemia de COVID-19. Mas foi uma parte bem rápida então consegui seguir em frente sem problemas.

eu divido o livro em duas partes sendo a primeira que conta sobre o país fictício e a segunda parte que conta sobre a morte personificada. A transição entre essas partes foi muito fluida, mas chegou em um momento que eu fiquei "ué, do que estávamos falando mesmo?" de tanto que distanciou do ponto inicial do livro. Sinto que foram dois livros em um de tão diferente que foi o objeto da primeira parte e da segunda parte.

uma coisa que não foi do meu agrado é a falta de explicação no final. O narrador passa o livro inteiro explicando coisas, algumas que eu achei desnecessárias ao ponto de pular, e chega no final e não explica nada. Terminei o livro com um "hmmm, então tá né, não explica Saramago, problema é nosso, isso aí".

enfim, foi interessante como primeira experiência com o Saramago, gostei de exercitar a reflexão sobre os problemas e de seguir a abstração sobre a morte personificada. Ah, uma das coisas que eu mais gostei foi a listinha de expressões populares que aprendi com o livro xD.
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raíssa. 19/10/2022

Provavelmente um dos livros mais bem escritos que já li.
Apesar de o livro parecer ser dividido em duas partes, que se conectam pouco e quase nada tem a ver uma com a outra, é incontestável o talento desse homem usando da ironia e da filosofia pra tratar, com tanta genialidade, da morte.
Pra mim que tenho lá minhas questões com o luto e com a morte, me deparei com uma história que, ainda que fantástica, conseguiu me ajudar a naturalizar um pouco mais isso que, no fim das contas, é vida.
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