As intermitências da morte

As intermitências da morte José Saramago




Resenhas - As Intermitências da Morte


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Abya.Yala 11/03/2022

Não esperava
Não esperava esse rumo que tomou o livro, mas os últimos 30% é tão poético, uma angustia meio "doce" se é que existe isso e uma representação da morte que, particularmente, gosto da abordagem. Não é uma leitura pra qualquer momento, ou pessoa, mas achei um livro daqueles que apesar de curtos, tocam certas emoções conflitantes e que a maioria não para pra se deixar sentir.
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Milena.Saleh 27/08/2022

Um livro que não tem pressa de conquistar o leitor
O livro se trata de um país em que, certo dia, deixaram de morrer: a morte tirou férias. A primeira parte fala de todas as consequências sociais e econômicas da extensão anti-natural da vida. A segunda parte nos aproxima da morte em si, mulher, com sua companheira foice; destrincha sua personalidade e, pasme, seus sentimentos.
Fiquei positivamente impressionada com o livro. No começo, quase desisti, porque não me acertei com a narrativa impessoal e rápida dos fatos. Mas quando tive a honra de conhecer a morte, tudo mudou, e devorei o livro com gosto. Pelo final inesperado e que surpreende, recomendo muito. Nota 10!
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Carlos Nunes 30/03/2020

Reflexões sobre (e com) a morte (com m minúsculo)
Livro bastante interessante, com muitas questões sobre as quais normalmente não nos debruçamos. Em um país qualquer, a partir do primeiro dia do ano, as pessoas simplesmente param de morrer, seja em que estado estiverem. Após a euforia inicial, a população e o governo vão sed ando conta das implicações sociais e econômicas desse fato, chegando à conlcusão de que a situação não é tão boa quanto imaginávamos. Mas, aos poucos, mesmo que se utilizando de meios não ortodoxos, o povo vai se adaptando à nova condição, só para logo depois, a morte (assim mesmo, com m minúsculo) resolver voltar ao trabalho, mas com um proceder diferente. Na segunda parte, acompanhamos a morte, não só no seu trabalho, mas nas suas reflexões sobre seu proprio papel no mundo e na História. A terceira parte mostra uma situação inusitada, quando uma de suas cartas volta, levando a morte a ficar curiosa e querer descobrir mais sobre quem é essa pessoa que parece ser imune aos seus desígnios.
O livro, como todo Saramago, requer leitura atenta, mas depois que se pega o jeito, a leitura não é difícil. Apesar do tema espinhoso e propício a muitas e profundas reflexões, é colocado de forma muito bem-humorada, o que gera uma leitura bastante agradável. Um ótimo ponto de partida para conhecer a escrita do autor.
Bazz 08/04/2020minha estante
Estou terminando o livro, só vou discordar sobre ser ponto de partida para conhecer Saramago (indicaria 'o conto da ilha desconhecida' ou mesmo 'o ensaio sobre a cegueira')


Carlos Nunes 08/04/2020minha estante
Sério? Ainda não li, mas penso que CEGUEIRA deve ser beeem pesado pra começar.


Bazz 08/04/2020minha estante
Sobre a temática, Ensaio sobre a Cegueira realmente é pesado, menos bem humorado, mas imagino que o leitor vá preparado (Eu pelo menos tinha visto e gostado muito do filme)




Thailinne 13/07/2021

As intermitências da morte
Que livro difícil de ler, comecemos por aí. Esse é o único motivo de não ter nota 5. A pontuação estraçalhou meu coração a cada página. Minha nossa! Que exercício difícil. Dito isso, que livro lindo. Amei muito. Surreal de bom. Mais do que recomendo
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Olgashion 20/03/2023

O que acontece quando a morte resolve dar uma pausa no mundo? Ninguém mais morre e conseguimos ver como a morte gira tudo na vida, além do que podemos imaginar e como a morte lida com ela mesmo se parando
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mauricio.sperb 29/03/2023

Muuuuito bom, que leitura diferente e curiosa.

Só não dou cinco estrelas pelo desenvolvimento do livro ser complicado de entender e ir para uma parte muita política da situação que não me agradou pessoalmente, mas o início e o final são IMPECÁVEIS.

O começo me fez pensar em tantos absurdos e ter reflexões incríveis sobre a morte. Tem um tom mais sério, mas sempre com um leve sarcasmo e uma crítica a como lidamos com o fim da vida.

Já no final, quando a Morte (um esqueletozinho de manta preta e foice) vira a personagem principal... a história fica extremamente divertida, com diálogos ótimos e um romance belíssimo.
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André 23/06/2020

As intermitências da morte é mais do que uma ficção especulativa sobre o que aconteceria se mais ninguém morresse. É uma crítica sobre a sociedade capitalista ocidental e um ensaio sobre a relação humana com a morte, tudo isso refletido com muita ironia.

Aliás, o livro me lembrou da época que era adolescente e tinha quase como meta de vida ser o mais irônico possível em qualquer situação cabível. Felizmente, Saramago é muito mais habilidoso no uso do sarcasmo do que jamais fui.

Mas não que o autor tenha exagerado, o insólito da trama combina perfeitamente, diria até que exige, essa narrativa mordaz. A ironia é perfeita para fazer as críticas necessárias, para dar o humor e para quebrar o absurdo da narrativa.

E devo dizer também que a narrativa é maravilhosa. A leitura, apesar de profunda e ampla, nunca fica pesada ou chata, é sempre bem dinâmica e instigante. Dá pra ler de uma só vez, se você tiver tempo o suficiente. Porém, em alguns momentos senti que fica prolixa demais, sem que houvesse necessidade para construção da trama, o que pode desagradar a alguns.

Sobre a estória em si, o livro tem duas partes, digamos. A primeira é a crítica à sociedade e a trama em si não é tão importante, o que vale a pena mesmo é ver Saramago esmiuçar como para a nossa sociedade a morte é um inconveniente econômico apenas.

O capitalismo torna a vida humana somente mais um negócio, assim também o é com a morte. A grande preocupação do governo, dos grandes empresários, da monarquia e da Igreja é como a falta de mortes pode prejudicar os interesses deles, todos egoístas, evidentemente. Não há preocupação humanitária, o capitalismo só se importa com o capital, com o perdão da obviedade.

E é interessante ver como em tempos de pandemia, como o em que vivemos no momento que escrevo essa resenha, essa visão se mostra amargamente precisa. No fim, a vida humana só importa se a sua permanência for interessante para os interesses econômicos de quem tem o poder. Se a morte for mais interessante para eles, que se reabra o comércio e deixe que todos morram.

Já a segunda parte é uma estória tocante sobre a relação entre humanidade e morte. Não a relação que vemos atualmente, mas uma maneira idealizada por Saramago. E, de fato, uma relação muito mais desejável e saudável.

Nos acostumamos a tratar a morte como algo amedrontador, talvez por conta da difusão de conceitos judaico-cristãos sobre ela, ao invés de perceber que vida e morte talvez sejam somente dois lados da mesma moeda. Que morte é a mais humana das naturezas e viver a vida com medo dela é se privar de, coincidentemente, viver e poder morrer em paz.

É claro que essa é só a minha interpretação da obra, mas justamente essa é a beleza do livro, permitir que qualquer um possa refletir sobre o que é a morte e o que ela significa.
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Fernando.Goncalves 15/05/2021

Demorei um pouco a pegar o ritmo pela forma de escrever do Saramago. quando finalmente me adaptei, acabou. De forma espetacular, inclusive. Mas vou precisar ler novamente para absorver melhor.
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Julia Silva 01/02/2022

Um ótimo clássico
Talvez um dos primeiros clássico que eu me atrevi a ler, ficou umas boas semanas na prateleira esperando, não pq não fosse bom, mas sim que a escrita do Jose Saramago pede um pouco mais de paciência e atenção na leitura. Então levei alguns meses pra me acostumar e de fato engrenar na leitura, quando isso ocorreu levei um pouco mais de duas semanas pra terminar.

Sobre a história: como o título e assunto sugerem, é um livro que te faz refletir sobre muitas coisas da vida e da morte, o impacto que cada uma tem sobre as coisas e pessoas, e até uma sobre a outra.

Não é um livro ruim, mas como sendo meu primeiro clássico, senti que não entendi completamente o que o autor queria que eu entendesse, em diversas partes do livro. Acredito que em uma segunda leitura acompanhada dos grifos e anotações que fiz, e com a cabeça mais aberta, venha ser uma leitura incrível.

Aos que já estão familiarizados com esse tipo de leitura, muito provavelmente venha ser uma história favoritada.
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Eliza.Beth 17/11/2023

Se não voltarmos a morrer não temos futuro
Livro muito interessante.
O autor começa em uma visão global e parte para o individual.
Não sei o que ele pretendia como essa ideia partindo de uma visão mais abrangente, mas quando ele chega no individual? não tinha como ser mais claro.
Para mim, fico como ensinamento maior dessa leitura essa frase que coloquei no título.
Temos que morrer para ter futuro. Temos que causar minis mortes em nós mesmos ao longo da nossa vida para podermos sobreviver. Suportar. Renovar. Seguir.
Não é fácil morrer em vida. Não mesmo. Mas quase sempre vale a pena. Eu mesmo já morri umas 2 vezes? espero morrer tantas outras. Sempre em busca de uma caminho mais sereno para mim e assim, acredito, também influenciando no mundo, nessa visão global, mais abrangente?.
Ahhhhhh Saramago! Saquei tudo.
Carolina.Gomes 18/11/2023minha estante
Esse livro é tão cheio de camadas e vamos desvendando aos poucos.


Deby Rodrigues 19/11/2023minha estante
Que resenha linda! Agora quero concluir a leitura logo logo!


Eliza.Beth 19/11/2023minha estante
Vale muito a pena Deby!


skuser02844 25/11/2023minha estante
Elizabeth, sua resenha me lembrou um poeminha querido de Leminsk:
"na minha primeira queda
não abriu o pára-quedas
daí passei feito uma pedra
pra minha segunda queda
da segunda à terceira queda
foi um pulo que é uma seda
nisso uma quinta queda
pega a quarta e arremeda
na sexta continuei caindo
agora com licença
mais um abismo vem vindo". ?


Eliza.Beth 25/11/2023minha estante
Adoreiiiiii essa poema!


Carolina.Gomes 25/11/2023minha estante
Adorei o poema, tb!!


skuser02844 26/11/2023minha estante
??




@LuanLuan7 20/01/2021

?No dia seguinte ninguém morreu?.
Antes de mais nada vale lembrar: não, o seu livro não está com erro de revisão. O autor realmente não faz vista grossa com sinais de pontuação ?. Mas fica a dica: letra Maiúscula = mudança de interlocutor.
Isso posto, leitura muito fluida e leve. Apesar do tema, as cenas são poeticamente encenadas.
O livro é cheio de reflexões sobre a morte (ou a ausência dela). Vale a leitura.
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Brina 04/12/2023

Saramago, não promete nada e entrega tudo hahahaha
E pensar q tudo q fazemos é pq sabemos que um dia iremos morrer. Que graça teria a vida se ela não tivesse mais fim!? Para uns seria um super poder, e para muitos outros seriam o total desespero. A vida finita desenvolve religiões, filosofia, o gosto pela vida e ate a vontade de morrer. Sim, saber q esta vivo é sempre pensar na morte. Essas e outras são as reflexões tomadas por essa obra de arte ?
Leiam vale a pena
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Jordana Borges 08/07/2021

Foi o primeiro contato com Saramago, a história é interessantíssima e o decorrer dela também, me deixou curiosa para saber o que seria feito e que rumo tomaria a resolução de tudo? Uma personagem principal diferente de tudo que já vi, final surpreendente e inesperado! Só me incomodou um pouco a forma de escrita do autor, parágrafos muito longos e a falta da pontuação, as vezes a leitura ficou um pouco cansativa, mas nada que seja tão incômodo assim! Vale a leitura!
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guxtavoy 17/07/2021

Livro lindo
Não sei nem o que dizer... que livro lindo demais!!
O jeito que o Saramago cria essa história maior e depois converte ela em algo tão mais simples e tão mais singelo é fenomenal. Um livro emocionante, complexo e de muita reflexão. Recomendo muito!!!
Marcos Ogre 18/07/2021minha estante
É incrível como a história vai se transformando, né?




Marcia 25/03/2023

Minhas impressões sobre o livro
E de repente as pessoas pararam de morrer! A morte sumiu! Já imaginaram um cenário desse?
É o tema desse livro incrível do grande escritor José Saramago. Livro:"As intermitências da morte "
A história se passa num país fictício e de repente as pessoas percebem que ninguem estava morrendo.
Num primeiro momento pareceu uma coisa boa mas no decorrer dos dias vão surgindo os problemas. Surge a "crise das funerárias, os hospitais e lares que iam reunindo cada vez mais centenários"  A igreja se vê em apuros pois ela prega a ressurreição e sem morrer como fica?
Saramago, de forma sutil e até que divertida em vários capítulos, faz suas críticas a sociedade, a igreja e a política. 
O livro é distópico e num determinado momento a morte passa a ser um personagem. Ela aparece interagindo com as pessoas através de cartas. Já imaginaram a morte escrevendo cartas e interagindo com as pessoas? Ela explica o porquê deixou de trabalhar naquele país. Sim, foi só naquele país, mas ela retorna kkk. Nesssa etapa da história quando a morte aparece como personagem é demais. Dei muitas risadas e não faltou conteúdo a refletir. E o final foi demais!!! Que final!
Um livraço de primeira qualidade.
Deixo minha dica de leitura. 
Valeu
aartemesalva-nat 25/03/2023minha estante
Farei uma releitura desse livro um dia. :)


Daniela 25/03/2023minha estante
Fiquei interessada




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