A rede de Alice

A rede de Alice Kate Quinn




Resenhas - A rede de Alice


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Angélica Patriano 23/06/2021

Excepcional.
Não sei porque protelei para ler A rede de Alice.
Uma leitura muito bem construída, fluída e instigante.
Adoro leituras que mesclam a realidade com a ficção de maneira tão magistral que tudo se torna verdadeiro em nossa mente.
Eve é uma órfã que possui gagueira, o que muitos julgam como incapacidade, quando ela é muito inteligente e astuta. A possibilidade de fazer mais, de cumprir com o dever e ser tão capaz, ou mais, do que muitos é o que a impulsiona a aceitar a proposta do Cameron, passando a integrar A rede de Alice, a espiã de sucesso da Primeira Guerra Mundial.
Charlotte é americana, filha de pais abastados, em um relacionamento de irmandade e responsabilidade para com sua prima, que sumiu durante a Segunda Guerra. Por ter perdido o irmão, que serviu na Guerra e se suicidou depois de algum tempo decorrido de seu retorno, ela sabe como a Guerra pode afetar as pessoas e não quer perder mais ninguém, ou seja, se há 0,00001% de chance de sua prima estar viva, ela irá atrás. É o que ela faz ao investigar pistas sobre o paradeiro de sua prima e ao mudar o rumo em uma viagem rumo à clínica na Suíça para fazer um aborto.
As duas histórias se entrelaçam e estreitam de maneira que nenhum ponto fica sem explicação.
Maravilhoso.

Boa leitura!
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Ca Melo 27/08/2020

Mais uma indicação da Reese Whiterspoon que eu adoro
A rede de Alice foi uma leitura que me surpreendeu e de forma muito positiva. Eu não tenho o hábito de ler livros de ficção histórica, porque apesar de gostar muito de conhecer sobre contextos passados, tenho a errônea impressão que o livro adotará o estilo de um livro didático de História. Muito pelo contrário, Kate Quinn desenvolve uma narrativa tão envolvente que é difícil interromper a leitura.

A partir de duas diferentes perspectivas e tempos cronológicos, a Primeira e a Segunda Guerras, somos envolvidos na trama de duas protagonistas mulheres e os desafios que elas vivem por pensarem diferente do que uma sociedade patriarcal espera. Mais do que isso, estamos diante de mulheres que além de não seguirem determinados padrões, também acreditam que têm condições de lutar na guerra, o que nos leva ao serviço de espionagem em que a força feminina conseguiu atuar de maneira muito perspicaz.

Quando se pensa em guerra, a maioria dos livros ficcionais se dedica em retratar algum episódio do Nazismo e as atrocidades cometidas contra os judeus, o que não é um problema. A rede de Alice se diferencia não por colocar em foco a Primeira em detrimento da Segunda, mas de apresentar ao leitor as suas consequências em diferentes países, tratando principalmente dos traumas daqueles que sobreviveram (tema este recorrente nas obras do autor italiano Primo Levi). Com uma narrativa que não gira em torno apenas das protagonistas Charlie St. Clair e Eve Gardiner, somos imersos nos mistérios acerca de outras mulheres que fizeram parte de suas vidas. No decorrer das páginas o leitor é conduzido a montar o difícil quebra-cabeça que as une, mesmo com uma lacuna de mais de 30 anos.

Alternando o foco narrativo ora sob a perspectiva em primeira pessoa de Charlie no presente (1947), ora com a perspectiva em terceira pessoa de Eve no passado (1915), os capítulos são construídos de maneira a deixar cliffhangers, finais abertos que dão ganchos a novos desdobramentos na história. E fica aqui o alerta de gatilho para aqueles que são sensíveis às cenas de violência, tortura e abusos sexual e psicológico. É importante deixar claro, mesmo que o contexto seja o de guerra e cenas como essas são comuns, infelizmente.

A rede de Alice foi um dos melhores livros que li nesse ano e o considero de extrema relevância ao retratar o papel de mulheres reais que não tiveram o devido reconhecimento. A nota da autora ao final do livro chama atenção para esse aspecto. Kate Quinn compartilha o resultado de sua pesquisa sobre o assunto e detalha quais fatos reais lhe inspiraram a construir suas personagens e acontecimentos ao longo do livro. Essa leitura também me despertou a vontade de conhecer outras histórias que abordam as mulheres em contextos de guerra, como A guerra não tem rosto de mulher, da autora Svetlana Aleksiévitch.

site: https://abookaholicgirl.wordpress.com/2020/08/27/resenha-a-rede-de-alice-de-kate-quinn/
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Maiiviss 24/05/2021

PERFEIÇÃO EM FORMA DE LIVRO! ??
O meu livro favorito! Li ele e saí panfletando para todos! Chorei como uma condenada, tive ódio de personagens, admiração pelas minha personagem favorita e dona do meu coração Eve Gardiner, a espiã mais f*da que já imaginei. Orgulho da ousadia, independência e coragem da Charlie. O final desse livro é emocionante demais! Só mulher f*da!!!!!

Resumo: perfeito em todos os sentidos.
Recomendo a todo ser humano!! KKKKK

... Nesse romance histórico hipnotizante, duas mulheres - Uma espiã recrutada para a Rede de Alice, esquema real que ocorreu durante a primeira guerra mundial, e uma universitária americana que busca sua prima ao final da Segunda Guerra - São unidas em uma história de coragem e redenção...
Nay^^ 26/05/2021minha estante
Também saí indicando esse livro para todos!! Toda mulher deveria ler!! =)


Maiiviss 26/05/2021minha estante
Com certeza! São histórias tão diferentes e tão impactantes, que tornam o livro um POÇO de empoderamento.


Nay^^ 26/05/2021minha estante
Exatamente!! ?????




@jeanflamel 22/03/2020

Girl Power
Uma história magnífica sobre o poder feminino , onde mostra um acontecimento com fatos reais , que isso da mais empolgação pra leitura. Mostra a força das mulheres nas guerras, e como a inteligência delas foram mais úteis que homens com armas.
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Lyvia Dubuc 07/02/2022

A rede de Alice
A rede de Alice

? ? Se fôssemos comuns, estaríamos em casa reutilizando as folhas de chá e enrolando ataduras para apoiar os esforços de guerra, não carregando Lugers e contrabandeando mensagens cifradas em grampos de cabelo. Lâminas de metal como eu e você não podem ser medidas pelos padrões usados para mulheres comuns.?

Não poderia começar fevereiro com uma leitura melhor! Uma história de mulheres fortes contada de um jeito que eu ainda não tinha visto. Sinceramente, recomendo demais.

??????????
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Claudia Cordeiro 28/11/2019

Cansaço de tudo que remete ao politicamente correto. Não precisava dizer coisa do tipo "eram mulheres que não podiam ser derrotadas", "por incrível que pareça a líder era uma mulher", etc
Sem falar de coisas bobas como dizer ao vilão (estereotipado) que ele era "trouxa".
Gostei mesmo de livros marcantes como O Rouxinol e A Escolha de Sofia, nos quais pessoas são pessoas apenas. Não rótulos.
E que apego à prima. Ainda se fosse uma irmã... Bom, não consegui ter empatia com isso.
Chello 07/12/2019minha estante
Obrigado! Vou pular fora kkk


Claudia Cordeiro 07/12/2019minha estante
Bom, eu achei kkkk ngm hj em dia leu A Escolha de Sofia...


Hester1 16/01/2020minha estante
Eu li A escolha de Sofia e achei maravilhoso. Estava muito afim de ler, mas após sua resenha mudei de ideia. É ruim pagar tão caro por livros vendidos como maravilhosos, e descobrir que não é bem assim. E este especificamente não é barato.


@day_eng 29/01/2020minha estante
Quero muito ler esse livro, caso tuver interessem em trocar pelo plus ou livro X livro aceito rsrs




Thiago 30/01/2023

O livro é simplesmente maravilhoso, a história é incrível, a leitura é fluída, instigante e estimulante, não tenho um ponto para dizer que poderia ser melhor. A história em si já tinha ganhando minhas 5 estrelas, com direito a "favoritar", mas li o livro por que achei o nome interessante e gosto do tema, não cheguei nem a ler a sinopse completa ou comentários, então a nota do autor, no final do livro, conseguiu me deixar ainda mais impactado e fez com que tudo o que li se tornasse ainda mais incrível, daria quantas estrelas coubesse no skoob, rs. Super recomendo.
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Suzana 21/09/2020

Na maior parte da história os capítulos ímpares de passam no pós segunda guerra e os lares durante a primeira guerra. A protagonista do primeiro núcleo se chama Charlie e está procurando sua prima, a qual não manda notícias desde a guerra e a protagonista do segundo é Eve, uma espiã inglesa. A leitura as vezes é maçante e arrastada, mas gostei de saber que alguns personagens são reais e conhecer um pouco da história deles
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Karinabparaujo 29/02/2020

Neste romance histórico hipnotizante, duas mulheres - uma espiã recrutada para a Rede de Alice, esquema real que ocorreu durante a Primeira Guerra Mundial, e uma universitária americana que busca sua prima ao final da Segunda Guerra - são unidas em uma história de coragem e redenção
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Alice 16/04/2023

Impactante. Definitivamente impactante.
A rede de Alice é um livro que mexeu comigo de uma maneira muito complexa. Um livro com cenas fortes e impactantes (sai com nojo, ânsia de vômito e mal estar dps de algumas certas passagens). A história de Eve e a história de Charlie são completamente fascinantes e impactantes. Recomendo a leitura para aqueles que têm estômago e psicológico forte (e mesmo se você não tiver, eu recomendo s experiência kkkkk)
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Aline 16/09/2021

Romance histórico baseado em fatos reais!
Narrado em primeira e terceira pessoa em capítulos alternados, o livro nos mostra a história em dois momentos históricos diferentes sobre a vida de uma espiã e uma garota , que se entrelaçam e cria uma trama incrível. Emocionante!
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Roberta.Rozin 01/09/2021

Ótimo!
Para quem gosta de histórias que contam as atrocidades da Primeira e Segunda Guerra, podem ler que é um livro sensacional.
A trama nos conta a força, a coragem e determinação de mulheres que se tornaram espiãs durante a guerra.
A aurora mescla fatos reais e fictícios em sua narrativa.
Eve e Charlote são personagens que vão ficar para sempre nas minhas lembranças. Não só elas mas Lili, Violete, Finn e outros que também me marcaram durante a leitura desse livro lindo.
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Michele 14/07/2020

Perfeito ?
Este é o tipo de livro que você indica para todos, aquele livro que você sente necessidade que o mundo conheça, por que algo tão bom, não pode ficar esquecido... Quando comecei a leitura desse livro sabia que ele seria um favorito, e não tinha como ser diferente, personagens fortes, que mesmo sofrendo seguem em frente, que mesmo com dor, mantém sua cabeça erguida, o livro que é baseado em fatos que ocorreram durante a primeira e a segunda guerra, nos apresenta uma rede de espionagem que ajudou a salvar milhares de vidas, e que tinha como líder uma mulher incrível Alice ??, em paralelo nos mostra os resultados dessas guerras...
Eu me apaixonei por essas personagens tão reais, que eu quase podia toca-las, eu queria abraçar elas, e finalizar essa leitura foi um misto de sentimentos, pois eu não queria me despedir de pessoas tão incríveis, Evelyn, Charlie, Alice, Fin e Cameron, foi uma honra conhecer sua história, obrigada Kate Quinn, por dar voz a essa história incrível que ficou esquecida no tempo... obrigado Gui e Helena pela companhia.. e Verus lança o novo livro dessa autora incrível? Nunca te pedi nada...
Ps: preciso conhecer Grasse..
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Spy Books Brasil 28/06/2023

Um livro tecnicamente (quase) perfeito!
Eu já conhecia a qualidade dos livros de Kate Quinn, porque eu resenhei no ano passado o livro "The Rose Code", também de autoria dela. Mesmo assim, ela conseguiu me surpreender com uma qualidade ainda superior em A Rede de Alice. Um livro soberbo, que beira a perfeição.

"A Rede de Alice" foi o primeiro romance da autora na época histórica da Segunda Guerra Mundial (atualmente já são quatro títulos), e ela arrasa no controle do ritmo da narrativa, na técnica de construção das personagens e dos plots, e no clímax que chega a ser insuportável, tamanha a tensão criada pela sequência. É praticamente uma aula de escrita criativa.

Tem um pequeno senão, sobre o qual eu falo na resenha publicada no blog (acesse o link para ler mais) adiante, mas que não diminui a qualidade geral da obra. Antes de chegar lá, porém, vamos conhecer um pouco mais da trama.

A trama – Charlotte St. Clair, ou simplesmente Charlie, é uma jovem universitária norte-americana. Estudante de Matemática, ela tem 19 anos e vive um momento delicado. Grávida e solteira – um escândalo em 1947, tempo presente da narrativa –, ela é levada pela mãe para a Europa em busca de um aborto na Suíça.

Ao desembarcar numa escala do navio na Inglaterra, porém, Charlie foge para Londres. Ela quer tentar reencontrar a prima francesa, Rosie, que desapareceu na França durante a ocupação alemã.

O primeiro passo é procurar Evelyn Gardiner, ou simplesmente Eve, uma mulher mais velha, de 54 anos, nascida na França mas criada na Inglaterra, e que participou de uma investigação anterior patrocinada pelo pai de Charlie. A investigação não conseguiu localizar Rose. O relatório enviado à família, porém, trazia o nome Eve. Por isso Charlie decide procurá-la.

Eve é uma personagem complicada, com um passado nebuloso que ela tenta afogar em generosas doses diárias de uísque. Recrutada pela inteligêcia britânica durante a Primeira Guerra Mundial, Eve participou de uma rede de espionagem e operou infiltrada em território ocupado pelos alemães. Foi uma das integrantes da Rede de Alice, que dá nome ao livro.

A princípio, Eve não se interessa pela busca de Charlie, mas isso muda quando a jovem norte-americana menciona um nome que ela não ouvia há mais 30 anos.

As duas então mergulham numa busca pelo interior da França, não só pela prima de Charlie, mas também pelo resgate do passado de Eve.

Tempos narrativos - Kate Quinn usa um recurso que é comum na obra dela: alternância de capítulos entre as personagens principais.

Os capítulos de Charlie são narrados no tempo presente da história, 1947. Os de Eve são compostos por flashbacks que nos levam de volta a 1915 para contar a história do recrutamento e participação de Eve na rede de espionagem.

Aqui há um elemento incomum, que é a troca de voz do narrador entre as duas linhas narrativas. Os capítulos de 1947 são narrados em primeira pessoa por Charlie, mas os de 1915 são narrados por um narrador onipresente.

É como se a autora não confiasse na memória ébria de sua personagem Eve para revisitar esse passado com precisão. E faz todo sentido. Por razões que desconhecemos no início do livro, Eve se tornou uma pessoa amargurada, assombrada por fantasmas desse passado que insistem em visitá-la em pesadelos quase diários.

Embora pouco usual, a troca de voz narrativa não incomoda por estar bem segmentada na alternância de capítulos.

Para ler mais sobre as personagens, o clímax, conhecer o perfil de Kate Quinn ou descobrir a verdadeira Rede de Alice (sim, ela existiu de fato), acesso o Spy Books Brasil. Lá você também vai ficar sabendo qual é o único senão deste livro tecnicamente (quase) perfeito



site: spybooksbrasil.wordpress.com
Aline MSS 28/06/2023minha estante
Resenha impecável! ??????


Spy Books Brasil 29/06/2023minha estante
Obrigado, Aline! Ela está mais completa no blog.




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