A rede de Alice

A rede de Alice Kate Quinn




Resenhas - A rede de Alice


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Tiago 07/11/2020

Livro ou Roteiro?
*3.5 estrelas

A Rede de Alice logo de cara apresenta um trunfo: se focar em dois tempos (durante a Primeira Guerra Mundial e Pós Segunda Guerra) que o diferenciam da inundação de romances focados durante a Segunda Guerra Mundial que continuam a invadir o mercado editorial. Escrito por uma mulher, com personagens mulheres e inspirado em episódios reais sobre uma rede de espiãs fodonas. Tudo de bom não?

Em partes. Como romance de entretenimento A Rede de Alice é de fato um ótimo livro, te fisga e em nenhum momento deixa a trama cair muito. A autora usa o tempo intercalado de uma forma muito sagaz e a leitura flui muito bem, de forma muito gostosa.

A grande questão do livro é que ele parece pronto para virar um filme de Hollywood. E como a grande maioria dos filmes de Hollywood, há aqui uma suavização exagerada em momentos que pedem, urgem por profundidade e impacto. Há também situações um pouco inverossímeis e convenientes demais na tentativa de criar momentos de clímax e tensão.

Ou seja, para mim A Rede de Alice perdeu a oportunidade de oferecer uma história muito mais interessante e impactante. Ao invés de esperar um roteirista de Hollywood pegar seu livro e suavizar a trama, a própria autora já se antecipou e o fez isso em sua obra. Se o livro for levado aos cinemas, o roteirista contratado pode ficar tranquilo. O trabalho já está pronto.
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Lyvia Dubuc 07/02/2022

A rede de Alice
A rede de Alice

? ? Se fôssemos comuns, estaríamos em casa reutilizando as folhas de chá e enrolando ataduras para apoiar os esforços de guerra, não carregando Lugers e contrabandeando mensagens cifradas em grampos de cabelo. Lâminas de metal como eu e você não podem ser medidas pelos padrões usados para mulheres comuns.?

Não poderia começar fevereiro com uma leitura melhor! Uma história de mulheres fortes contada de um jeito que eu ainda não tinha visto. Sinceramente, recomendo demais.

??????????
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Karinabparaujo 29/02/2020

Neste romance histórico hipnotizante, duas mulheres - uma espiã recrutada para a Rede de Alice, esquema real que ocorreu durante a Primeira Guerra Mundial, e uma universitária americana que busca sua prima ao final da Segunda Guerra - são unidas em uma história de coragem e redenção
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Jotape 21/05/2020

Perfeito
A Rede de Alice foi, sem sombras de duvida, o melhor livro que li em tempos, talvez o melhor que ja li. Simbolico, sensivel, envolvente, são apenas algumas das principais características dessa obra maravilhosa. Obrigado Kate Quinn e obrigado TAG
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Spy Books Brasil 28/06/2023

Um livro tecnicamente (quase) perfeito!
Eu já conhecia a qualidade dos livros de Kate Quinn, porque eu resenhei no ano passado o livro "The Rose Code", também de autoria dela. Mesmo assim, ela conseguiu me surpreender com uma qualidade ainda superior em A Rede de Alice. Um livro soberbo, que beira a perfeição.

"A Rede de Alice" foi o primeiro romance da autora na época histórica da Segunda Guerra Mundial (atualmente já são quatro títulos), e ela arrasa no controle do ritmo da narrativa, na técnica de construção das personagens e dos plots, e no clímax que chega a ser insuportável, tamanha a tensão criada pela sequência. É praticamente uma aula de escrita criativa.

Tem um pequeno senão, sobre o qual eu falo na resenha publicada no blog (acesse o link para ler mais) adiante, mas que não diminui a qualidade geral da obra. Antes de chegar lá, porém, vamos conhecer um pouco mais da trama.

A trama – Charlotte St. Clair, ou simplesmente Charlie, é uma jovem universitária norte-americana. Estudante de Matemática, ela tem 19 anos e vive um momento delicado. Grávida e solteira – um escândalo em 1947, tempo presente da narrativa –, ela é levada pela mãe para a Europa em busca de um aborto na Suíça.

Ao desembarcar numa escala do navio na Inglaterra, porém, Charlie foge para Londres. Ela quer tentar reencontrar a prima francesa, Rosie, que desapareceu na França durante a ocupação alemã.

O primeiro passo é procurar Evelyn Gardiner, ou simplesmente Eve, uma mulher mais velha, de 54 anos, nascida na França mas criada na Inglaterra, e que participou de uma investigação anterior patrocinada pelo pai de Charlie. A investigação não conseguiu localizar Rose. O relatório enviado à família, porém, trazia o nome Eve. Por isso Charlie decide procurá-la.

Eve é uma personagem complicada, com um passado nebuloso que ela tenta afogar em generosas doses diárias de uísque. Recrutada pela inteligêcia britânica durante a Primeira Guerra Mundial, Eve participou de uma rede de espionagem e operou infiltrada em território ocupado pelos alemães. Foi uma das integrantes da Rede de Alice, que dá nome ao livro.

A princípio, Eve não se interessa pela busca de Charlie, mas isso muda quando a jovem norte-americana menciona um nome que ela não ouvia há mais 30 anos.

As duas então mergulham numa busca pelo interior da França, não só pela prima de Charlie, mas também pelo resgate do passado de Eve.

Tempos narrativos - Kate Quinn usa um recurso que é comum na obra dela: alternância de capítulos entre as personagens principais.

Os capítulos de Charlie são narrados no tempo presente da história, 1947. Os de Eve são compostos por flashbacks que nos levam de volta a 1915 para contar a história do recrutamento e participação de Eve na rede de espionagem.

Aqui há um elemento incomum, que é a troca de voz do narrador entre as duas linhas narrativas. Os capítulos de 1947 são narrados em primeira pessoa por Charlie, mas os de 1915 são narrados por um narrador onipresente.

É como se a autora não confiasse na memória ébria de sua personagem Eve para revisitar esse passado com precisão. E faz todo sentido. Por razões que desconhecemos no início do livro, Eve se tornou uma pessoa amargurada, assombrada por fantasmas desse passado que insistem em visitá-la em pesadelos quase diários.

Embora pouco usual, a troca de voz narrativa não incomoda por estar bem segmentada na alternância de capítulos.

Para ler mais sobre as personagens, o clímax, conhecer o perfil de Kate Quinn ou descobrir a verdadeira Rede de Alice (sim, ela existiu de fato), acesso o Spy Books Brasil. Lá você também vai ficar sabendo qual é o único senão deste livro tecnicamente (quase) perfeito



site: spybooksbrasil.wordpress.com
Aline MSS 28/06/2023minha estante
Resenha impecável! ??????


Spy Books Brasil 29/06/2023minha estante
Obrigado, Aline! Ela está mais completa no blog.




julhiana 14/04/2021

Mulheres que floresceram em meio ao mal
Um livro de ficção histórica com uma trama que te faz querer ler o mais rápido possível para saber o final.
Uma história sobre não só duas, mas várias mulheres corajosas. Um misto de realidade com ficção que faz qualquer um querer pesquisar mais depois.
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Evelyn Marinho 01/10/2021

"Ela terminou como tinha vivido, como um soldado"
Que história INCRÍVEL. Não vou me cansar de exaltar esse livro. Comecei a ler sem saber muito bem do que se tratava e me surpreendi tão positivamente que mesmo com as 500 paginas ( ou mais ) eu não queria que o livro acabasse. Mulheres fortes, com histórias profundas e bem trabalhadas, escrita perfeita, personagens adoráveis e maravilhosos. Esse livro me fez rir, sofrer, sentir raiva e me emocionar muito. Por mais livros assim que deixa a gente com o coração quentinho no final e aquela sensação de PUTA QUE LIVRO BOM!! AMEI ??
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iscoraline 02/10/2020

uma história sensível e forte: fleurs du mal
esse livro é sensacional. a forma como a história é contada (intercalando entre o tempo da charlie e da eve) torna tudo mais interligado e intenso. quando a espionagem começa a se desenvolver, ficamos querendo devorar cada capítulo... e no fim, temos cenas assustadoras e necessárias para entendermos o quão batalhadoras essas mulheres são, estando ali não apenas por estar, mas sim com propósitos e enfrentando o mal, o que contraria toda a ?delicadeza? e ?sensibilidade? que a sociedade da primeira/segunda guerra e até de hoje costumava ver nas mulheres, nas flores.
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João Luiz CF 10/10/2021

Romance histórico bem legal!
A Rede de Alice me fascinou desde o início. Não só pelo enredo e pela trama em si, mas também pelo fato de que a Rede realmente existiu durante a Primeira Guerra Mundial! Isso me deixou curioso, pois, até então, nunca tinha ouvido falar da atuação de espiãs mulheres na guerra.
A autora conseguiu criar um enredo bem envolvente, tramado com alguns importantes detalhes históricos, que derem um quê a mais de confiabilidade na história.
Claro que, em meio a Primeira Guerra Mundial, cenas de tortura já eram, em parte, esperadas. Esses acontecimentos, acredito eu, deixaram a história com uma pegada mais cruel, mas nada exagerado, nada que tornasse o livro pesado demais.

Tenho um certo fascínio por romances históricos, e esse conseguiu me cativar, ô se conseguiu! Recomendo a todos a leitura desta obra maravilhosa!
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Greice.Nogueira 28/02/2022

Vai sem medo.
No fim Marguerite, vou ensina-la a ser indiferente ao que os outros pensam.
É bastante libertador não ligar para a opinião de ninguém a não ser a sua.


Bom eu tive medo de começar essa leitura pois achei que era seria dificil. Mas em termos de escrita ela foi super tranquila, fluida, não me deixava confusa em nenhuma momento com o contexto histórico, não ficou pesada só relatando acontecimentos da guerra. Pelo contrário, consegui me envolver muito com a trama principal que trocava a todo capítulo entre passado e presente. Os dois com um mistério do que tinha acontecido.
As duas personagens principais que narram o livro são maravilhosas.
Todos os personagens tem camadas que as aos poucos vamos descobrindo.

A leitura pode trazer alguns momentos de desconforto com algumas cenas, mas elas são muito específicas e não estão ali apenas para causar impacto, achei isso muito legal, por saber de tudo o que aconteceu na vida real algumas descrições poderiam levar a gatilhos.


Se você gosta de romance histórico
Esse vale muito a pena.
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Isadora 09/10/2020

Maravilhoso
A rede de Alice foi o livro que me fez assinar a TAG. Não sei se já contei, mas tudo o que envolve as grandes guerras me fascina, e com essa história não foi diferente.

Grande parte do livro é baseado em personagens reais. Se a figura, propriamente dita não existiu, com certeza a situação em que ela foi submetida aconteceu de alguma forma e por isso a história se torna tão palpável. A gente consegue ver através da ficção todo o contexto histórico cruel que o mundo viveu.

Além disso, o livro nos faz lembrar das figuras femininas importantes durante a guerra. Figuras essas que se tornaram uma das maiores e mais eficientes redes de informações de espionagem durante a primeira guerra mundial. Composta principalmente por mulheres e dirigida por Louise de Bettignies. O livro vem em forma de memorial, pra não nos deixar esquecer dos esforços e sacrifícios que todas elas sofreram como soldadas fantasmas.

Evelyn Gardiner, uma secretária gaga queria servir ao exercito, mas devido ao seu gênero não era possível, adicionado ao fato da sua condição fonoaudiológica era quase considerada uma incapaz. Ao contrário do que o mundo acreditava, Cameron discordava. Perspicaz, observadora e quase invisível, essa mulher poderia passar despercebida em qualquer ambiente. Por isso ela foi mandada para Lille, uma cidade francesa que era dirigida por Alice Dubois, chefe de uma rede de espionagem feminina que captava informações que seriam de extrema utilidade para o futuro da primeira guerra mundial.
Mulheres fortes que precisavam passar por vários personagens a cada dia que passava, se arriscando com identidades falsas e criando situações para que fossem aceitas na passagem dos checkpoints alemães. Situações essas que incomodariam qualquer homem, desde mulheres esquecidas, desastradas com seus pacotes, ingênuas ou histéricas, quem poderia duvidar?!

O mais incrível do livro é pensar que elas foram capazes de se doarem de corpo e alma para mostrarem seus respectivos valores como mulheres. Capazes de esconderem relatórios perigosos em anáguas, grampos de cabelos e em saltos altos. Capazes de abrirem mão das suas virtudes pelo patriotismo. E ainda terem que suportar toda pressão de ser uma mulher.

Passamos por uma segunda personagem, Charlie, que apesar de não ter sido espiã, sentiu os efeitos da guerra em sua própria família. Grávida, sem saber quem é o pai, ela sai em uma jornada em busca de sua querida prima. E durante sua viagem a dúvida sobre manter uma criança sozinha ou abortar lhe assombra a cada nova página. Vemos uma menina de classe alta que poderia recuperar sua vida de forma mais tranquila após a perda de uma criança, à outras que precisaram tomar a decisão de abrir mão de uma gravidez indesejada e mesmo assim correr o risco de perder sua própria vida. A contradição do mundo social.

O livro nos trás tantas perspectivas do mundo feminino, que chega dói. Meu pressentimento não estava errado quanto ao livro!

@uma_almaliterária
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Patrícia 19/08/2021

A Rede de Alice
Maravilhoso!!! Ficção e realidade nos dão a dimensão da importância da participação feminina, tão esquecida, nas duas grandes guerras.
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@eleeoslivros 05/06/2019

jamais compraria esse livro em uma livraria...
... e mais uma vez, obrigado TAG!
que livro maravilhoso, gostoso de ler e mosta pra que as mulheres vieram ao mundo.
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Cris 23/05/2022

Guerra, mulheres e resistência
“A esperança é uma coisa muito dolorosa, muito mais dolorosa que a raiva.” Pág. 29

O livro nos traz uma história dividida em duas narrativas diferentes.

Em uma delas, acompanhamos em primeira pessoa a história de Charlotte, uma jovem universitária norte-americana que está na Europa acompanhada da mãe para tentar resolver um “probleminha”. O ano é 1947 - dois anos após o final da Segunda Guerra Mundial, e Charlie tem esperanças de reencontrar sua prima, que desapareceu durante a Guerra na França.

A outra narrativa é feita em terceira pessoa, e volta ao passado para nos contar a história de Eve Gardiner, em 1915, durante a Primeira Guerra Mundial. Eve era uma jovem inglesa que se uniu a uma rede de espiãs contra a ocupação alemã na França.

Apesar de serem personagens muito diferentes entre si, as duas mulheres possuem personalidades muito fortes e corajosas, e conforme a história avança, a história delas se unem em um mesmo objetivo comum.

Eu adorei o livro, realmente não imaginava que eu fosse ficar tão fascinada pela história. Vi este livro sendo falado na época do lançamento na Tag inéditos, mas acho que ele merecia ser mais conhecido. Eu mesma não leria, se não tivesse participado de uma LV aqui. Temos duas protagonistas com histórias muito interessantes, e é impossível não torcer por elas.

Eu gostei mais da linha temporal da Eve, porque nos traz bastidores da Primeira Guerra que eu nunca tinha lido. Inclusive, a autora usou muitos acontecimentos e personagens reais para contar sua história. Definitivamente, foi uma história incrível de resistência da parte de muitas mulheres, quando a gente termina dá vontade de ler mais sobre o assunto.

A narrativa da autora é ótima, os capítulos são curtos, o que facilita muito a fluidez da narrativa. A história tem algumas passagens bem pesadas com violência, e algumas situações que as mulheres da época enfrentaram, e em alguns momentos, é de partir o coração. Apesar disso, também temos um bom desenvolvimento de personagens e momentos até fofos.

Leitura recomendada para amantes de histórias de guerras, ficção histórica e livros inspirados em histórias reais.


site: http://instagram.com/li_numlivro
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Bia~* 11/02/2020

Excelente
O livro me prendeu do início ao fim. Com certeza recomendaria esse livro, inclusive já estou recomendando por aí haha

Adoro como a autora coloca as informações históricas, mesclando realidade e ficção. Deu muita vontade de pesquisar mais sobre os fatos e sobre as duas grandes guerras.
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