A Impossível Faca da Memória

A Impossível Faca da Memória Laurie Halse Anderson




Resenhas - A Impossível Faca da Memória


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Bruh 18/04/2024

No começo não gostei, achei confuso e meio clichê, aqueles romances típicos dr 2 adolescentes q se odeiam e bla bla bla, mas quando a história te pega vv vê q não é nada disso, é linda, triste, da vontade de pegar a Halyley num porinho e cuidar com todo carinho
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Biblioteca Álvaro Guerra 27/02/2024

Quando caímos na estrada pela primeira vez, eu era totalmente ingênua .Não passava de uma garota de doze anos , confusa e magoada pelo jeito como tínhamos saído de casa e por tudo que Trish havia feito . Minha estratégia era sobreviver um minuto de cada vez ...

site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/isbn/9788558890243
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Alessandra @euamolivrosnovos 10/03/2023

Instagram @euamolivrosnovos
"O que era melhor: estar vivo (se essa era a palavra certa) sem se lembrar de nada, ou estar morto?"
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Hayley e seu pai estão tentando encontrar a melhor maneira de seguirem suas vidas. Ele é um veterano de guerra com muitos traumas e um comportamento autodestrutivo. Ela perdeu a mãe muito cedo e assumiu responsabilidades que não eram esperadas para sua idade.
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Em meio à depressão do pai, Hayley vai relembrando o passado estilhaçado pela dor e pelo sofrimento, enquanto procura se agarrar a qualquer esperança de salvá-lo, em uma inversão de papéis que a deixa aterrorizada.
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"Lá na borda, a rotação da Terra tinha diminuído para nos dar o tempo de que precisávamos para reencontrar um ao outro."
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Esse é um livro com grande carga de melancolia e que aborda a depressão, e como ela pode minar uma pessoa, na ausência de uma rede de apoio adequada.
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A princípio tive dificuldade de me conectar com a Hayley, pois ela é uma protagonista muito amargurada com a vida e que não dá chances de encontrar a felicidade nas pequenas coisas.
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Porém, a autora conduziu a narrativa de uma forma que eu entendi tudo o que ela estava passando e eu terminei a leitura satisfeita com a ordem dos acontecimentos, ainda que o final tenha sido mais acelerado.
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Laurie escreve com propriedade sobre o tema e mostra situações reais, que todos nós podemos enfrentar algum dia.
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Quando mergulhados em um sentimento que parece não ter fim, não percebemos que outras pessoas também podem estar buscando apoio e que elas nos enxergam como um posto seguro. Laurie, por exemplo, quase perdeu a sua chance com Finn, um personagem essencial na trama e que a ajuda a olhar sua situação de outra maneira.
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Recomendo a leitura, mesmo que ela possa gerar alguns gatilhos, pois essa história precisa chegar a quem precisar ouvi-la.

site: https://www.instagram.com/euamolivrosnovos
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Thauanni 08/03/2023

Gostei, mas não foi perfeito...
Eu estava animadíssima pra essa leitura. É sobre um tema que eu me interesso muito, pessoas que voltam da guerra com estresse pós-traumático, e ia ter a relação de pai e filha. Eu tinha certeza de que ia amar e sofrer muito...mas eu só gostei.

A trama é legal, tem uns momentos em que o baque é forte, mas eu queria era uma dramão familiar, o pai sofrendo e a filha tendo que cuidar de tudo na casa. E o mais doido é que o livro é desse jeito, mas fraco. Bem fraquinho. A autora colocou uma outra coisa envolvendo uma mulher que fez parte da vida da Hayley e que a abandonou quando criança e agora tá de volta, tudo isso achei sem necessidade. E essas subtramas sem sentido aconteceram muito, na verdade.

A autora coloca a história e os problemas de um monte de personagem e não se aprofunda em nenhum deles. Tem o Finn, toda a questão da irmã dele e talz, mas isso não é aprofundado. A melhor amiga da Hayley, quem tem a típica família que é perfeita por fora, mas na realidade é um inferno, com pais se separando e um não querendo que o filho pequeno possa ver o outro só pra provocar, esse tipo de coisa. Essa menina ainda toma os remédios da mãe escondido, pra poder se acalmar e isso é largado e esquecido no livro. Acho que a autora quis trazer um monte de temas pesados, mas não conseguiu desenvolver nenhum direito.

Mas o livro é bom, a leitura é bem rápida e com capítulos curtos. Gostei dos personagens, mas nem tanto assim. Tem frases muitos boas, o casal é até bem legal, mas é só. Não tem muito o que falar, só é legal. Com certeza vai ter pessoas que vão amar, mas não rolou tanto assim pra mim.
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Mabell 03/01/2023

a impossível faca da memória
criei uma empatia pela hayley e pela situação do pai dela, são personagens traumatizados e com camadas.
a história é mediana, arrastada em alguns momentos, porém o romance boiolinha é uma delícia de se ler.
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Fernanda631 27/12/2022

A Impossível Faca da Memória
A Impossível Faca da Memória foi escrito por Laurie Halse Anderson e foi publicado em 2 de janeiro de 2014.
Como qualquer outro Young Adult, acompanhamos Hayley Kincay no último ano da escola, mas o passado de Hayley não é como de qualquer outra adolescente, ela é filha de um militar aposentado, onde ela passou boa parte da adolescência sendo educada pelo pai pulando de cidade em cidade.
Hayley é uma adolescente que está sendo submetida ao amadurecimento precoce enquanto vive em papéis invertidos com seu pai: é ela quem cuida dele ao invés do contrário. Com apenas dezessete anos, Hayley é obrigada a dar conta de tudo: da casa, da comida, da escola, do pai, da responsabilidade consigo mesma e principalmente da dor.
Hayley Kincain não se lembra muito do que aconteceu antes dela cair na estrada com o pai, aos 12 anos, dirigindo um caminhão por todo os Estados Unidos. Agora que ela está terminado os estudos e Andy achou melhor se estabelecerem em algum lugar para que ela possa terminar os estudos e se candidatar a universidade.
O ex-capitão de guerra, Andy, pai de Hayley, está se afundando cada vez mais nas terríveis lembranças que guarda na memória. Ele não para em emprego nenhum por suas crises circunstanciais, não sai e parece não querer sair de tal situação. Ele vive seus dias se entregando à bebida e a dor por ter perdido seus amigos, seus guerreiros, sua esposa, sua mãe.
Há bons dias, claro, mas desde que o pai resolveu que eles deveriam se mudar para a casa da falecida avó para que Hayley possa se formar em uma escola de verdade, os dias sombrios ficam cada vez mais comuns. Nesses dias, o pai está bêbado, ou chapado, ou os dois. E nesse estado ele se torna mais propenso a narrar pela milésima vez as coisas horríveis que viu e fez quando era um soldado, assim como gritar e afastar Hayley.
E com o pai em um estado cada vez mais terrível, Hayley preferia estar de volta à estrada, e não em uma escola estúpida que não a ensina nada de útil na concepção dela. Hayley não suporta seus colegas "zumbis" e a conselheira da escola que fica se intrometendo em suas vida e perguntando sobre seus planos para o futuro. A única pessoa que Hayley gosta na escola é Gracie, uma garota fofa e divertida, mas cuja família problemática a permite entender Hayley em um nível que nenhum dos outros "zumbis" parece entender.
Tendo um pai que sofre de stress pós-traumático e não admite isso em hipótese nenhuma, a garota precisou aprender a cuidar de si mesma e do pai, e assim se tornou uma garota retraída, com uma única melhor amiga que fará de tudo para afastar Finn de sua amiga para não perder a amizade que ela tanto estima por uma leve “besteira” que fez. Sem exatamente fazer de propósito ela os apresentou e agora Finn persegue sua amiga para que ela o ajude com um projeto que ele acredita ser bom para ela, mas Hayley não quer.
Finn é um personagem encantador, definitivamente esse personagem é ele. Um garoto que entende exatamente a necessidade de Hayley de ter o próprio espaço, mas sem forçar a barra vai mostrando que está tudo bem confiar nas pessoas.
Hayley fica com vontade de matar Gracie quando ela o apresenta a Finn, um belo garoto do time de natação que está tentando trazer o jornal da escola de volta à vida. Gracie o convenceu de que Hayley escreve bem e Finn não a deixará em paz até que ela escreva algo para o jornal. Apesar de odiar o jeito com que ele está sempre fazendo perguntas e vendo todas as emoções que ela tenta esconder, Hayley também começa a apreciar a inteligência de Finn e seu humor peculiar. Mas como ela pode se deixar envolver em um romance adolescente quando as coisas na sua casa estão desmoronando? E, pior do que isso, como ela vai encarar as memórias obscuras e doloridas que ela se esforçou tanto para esquecer, mas que parecem vir cada vez mais a tona desde que ela chegou a cidade?
É para Hayley terminar os estudos e só por isso que eles retornam para a cidade natal de Andy, morando na casa que fora de sua avó, e tentam estabelecer uma rotina. A princípio, a garota acha que estar de volta ao lar de infância possa fazer bem ao pai, mas conforme o tempo passa e o passado começa a alcançá-los, Hayley fica sem saber até quando eles aguentarão.
Além disso, a narrativa da Laurie é muito fluída, os acontecimentos se costuram muito bem, sem ficar forçado ou surgir do nada e desaparecer. Toda cena tem uma função bem definida e não teve nenhum momento que eu fiquei "tá, mas o que isso quer dizer? Ou qual vai ser a contribuição disso para a história?".
A Hayley foi a minha personagem preferida. Ela é complexa, e ao mesmo tempo simples. Ela tem um terrível medo de abandono e está constantemente tentando salvar o pai, além de ser extremamente afetada pela doença dele. Hayley vive em alerta constante e se culpa muito quando baixa a guarda e algo acontece. Ela não teve tempo para ser uma criança e uma adolescente normal, e a gente vê isso nos trejeitos dela, na forma como se relaciona e enxerga o mundo, no sentindo de "somos nós contra o mundo" que ela exibe.
O Andy, pai da Hayley, também tem um papel muito importante. Ver ele afundando na depressão, no álcool, sucumbindo ao TSPT (transtorno de estresse pós-traumático) foi triste. Os dias bons e os dias muito, muito ruins, e a forma como tudo isso afetava a filha dele. Apesar de já esperar gostar muito do livro, A Impossível Faca da Memória foi diferente do que eu estava esperando e me surpreendeu muito. Positivamente, aliás.
Começo dizendo que esse é um livro difícil de ser lido, pelos trechos com carga dramática pesada, e os gatilhos podem agravar isso para algumas pessoas. Mas a Laurie conduz o livro com maestria, ela utiliza uma narração singela, mas carregada de temas importantes, e o melhor ainda, é que sem romantizar esses assuntos, mostrando todos os lados, e as consequências dos transtornos para as pessoas e para quem convive ao lado delas.
No momento que estamos é muito importante falar sobre algumas doenças que são muito comuns nas pessoas hoje em dia, como a depressão, que ainda é tratada de modo leviano por muitos. Aqui também é abordado o TSPT (transtorno de estresse pós-traumático) e muitos outros temas complicados.
Mas mais do que doenças, a Laurie mostra os sentimentos das pessoas, como elas agem em frente a situações complicadas, como a amizade e amor pode mudar e muito a vida de uma pessoa. Às vezes, eles estão ali pedindo ajuda e você apenas finge que não vê.
A proporção entre drama e auto descoberta é perfeita, Hayley tem um humor ácido que nos faz rir mesmo em momentos de tensão, ela luta contra a zumbificação dos outros adolescente na escola. Hayley Kincain não é como os "zumbis" da sua escola, adolescentes com vidas tediosas e seguras que apenas aceitam tudo o que lhe dizem para fazer.
Todos os personagens secundários apresentam dramas em paralelo que compõe quadros bem da vida cotidiana, o que nos aproxima bastante da realidade.
A Impossível Faca da Memória não é uma obra fácil de ler e, para quem está em um momento de fragilidade, não acho ser uma leitura indicada. O livro traz cenas pesadas e tensas que podem acabar sendo gatilho. A obra não suaviza a luta do pai da protagonista com a própria saúde mental. Em grande parte do livro Andy está intoxicado e agindo de forma violenta. Contudo, isso é um ponto positivo para a obra A Impossível Faca da Memória, já que mostra de forma crua e chocante o impacto da guerra em uma pessoa. O livro não romantiza transtornos mentais e, apesar de não usar tais nomes, mostra bem como é difícil para alguém com Transtorno de Estresse Pós-Traumático, Depressão e Ansiedade colocar sua vida de volta nos trilhos.
O mais inteligente de A Impossível Faca da Memória para mim é como demonstra que tais transtornos causam um efeito em cadeia dentro do núcleo familiar, já que assistir o pai se deteriorar ao longo dos anos causou a Hayley traumas e cicatrizes igualmente difíceis de curar.
Mais do que saúde mental e ciclos de violência (psicológica), A Impossível Faca da Memória também explora as temáticas da co-dependência emocional entre Hayley e o pai, assim como o luto de Andy por tudo o que perdeu na (e por causa da) guerra, o vício em álcool e drogas e outros comportamentos autodestrutivos e até mesmo suicidas.
O livro mostra como é difícil pedir ajuda, tanto para Andy quanto para Hayley, e a sensação de desconexão do resto do mundo em uma pessoa que há anos luta com transtornos mentais.
Mas, nem todas as temáticas da obra são negativas. A Impossível Faca da Memória também explora o amor e a lealdade entre Hayley e seu pai, a amizade sincera de Hayley e Gracie, assim como o jovem, mas poderoso, amor da protagonista com Finn.
O título num primeiro momento pode parecer bem enigmatístico, eu tentei entender o que aquilo queria dizer sobre a história, mas aos poucos fez completamente sentido, Hayley não lembra muito bem como era a vida antes de sair com o pai por várias e várias cidades, as lembranças da infância com a madrasta são todas meio nebulosas e sempre nos faz questionar o quanto a realidade é realmente como lembramos quando passamos por perdas, abandonos e traumas.
Nessa história tem espaço para você se revoltar com o Andy (onde já se viu um pai desistir de tantas maneiras de uma filha), tem espaço para chorar e cuidar dele, tem espaço para gritar com a Hayley e mostrar que nem sempre podemos resolver tudo sozinho, tem espaço para suspirar com os primeiros amores. Esse é sem dúvida um livro cheio de emoções, uma montanha russa cheia de perigos e crescimento.
A história do pai de Hayley foi tão real que senti vontade de sacudi-lo e ao mesmo tempo de acolhê-lo. E, lá para frente, quando algo mais acontece e que acaba por destruir mais um pouco a alma desse homem, chorei.
A impossível faca da memória é um livro que aborda a vida de pessoas com transtornos e como modifica quem a tem e quem as cerca, nós mostra como é difícil para as pessoas pedirem ajuda, e como você deve sim, prestar atenção a sua volta, e oferecer toda a ajuda, nem que seja um abraço para quem precisa.
Uma leitura muito necessária para todos terem uma outra visão sobre as pessoas.
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Dyeni 20/09/2022

Acho que já passei da idade de livro adolescente. Eu entendo que a escritora quis abordar um tema muito difícil de estresse pós- traumático e que nem todos os pais agem como deveriam, mas o pai da Hayley era insuportável e ela também em alguns momentos. Talvez se eu tivesse lido em outro momento.
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Clube do Farol 08/08/2022

Resenha por Elis Finco @efinco
Olá, leitores do Clube. Hoje venho falar do novo lançamento da Laurie Halse Anderson, autora do livro Fale!, que você já pode conferir a resenha no clube, clicando aqui. Espero conseguir passar tudo que eu senti e vivi lendo essa história.

Começamos conhecendo uma garota com problemas, afinal ela está em um "castigo" escolar, que consiste em atividades extras após a aula regular. Ela começa dizendo que seus colegas são zumbis ou "esquilos". E vamos vendo como ela qualifica os que são diferentes dela ou iguais ao que ela gostaria de ser. Afinal, somos apresentados à realidade de Hayley, pelo menos a realidade que ela vive nesse momento, porque não deixa de se lamentar pela opção do pai de voltar à cidade natal dela para tentar levar uma vida “normal”. Porém logo fica claro que ambos estão longe da normalidade.

As lembranças do tempo que passaram viajando de caminhão, onde seu pai tentava fugir das lembranças que os assombram, se tornam cada vez mais doces à medida que as coisas para Andy vão se complicando. Nesse meio tempo, começaram a surgir os mistérios, de coisas não contadas ou fatos que não veem a tona totalmente, alguns logo esclarecidos, porém que vão criando algo ainda maior, e que foram me prendendo na leitura de uma maneira muito fluida, que não dava nenhuma vontade de largar o livro apesar de que eu realmente tinha que dormir (Quem nunca?).

As coisas começam a ganhar um ritmo mais intenso. e até assustador, quando o passado começa a bater na porta de Hayley e ficamos sabendo o que aconteceu antes dos anos em que ela viajou com o pai pelo país. Porque temos o contraponto do pai que não consegue esquecer e de sua filha que não consegue lembrar. Ela cria escudos para se proteger dos problemas que sua vida enfrenta, porém fica nítido que esses escudos funcionam tão bem quanto uma peneira.

À medida que a história avança, Hayley tem que enfrentar na escola a vida de uma adolescente e em casa a de única pessoa emocionalmente estável. Afinal, ela é obrigada a ver seu pai ser lentamente derrotado pela depressão e se entregando às drogas e à bebida para calar os demônios interiores. Demônios esses que são mostrados em capítulos intercalados aos da filha e deixam a leitura ainda mais profunda aos temas abordados. Como alguém, com menos de 18 anos, pode lidar com algo que afeta tão profundamente aquele que deveria ser seu protetor e cuidador, e a expõe aos traumas que trouxe das guerras em que foi soldado, da ausência de uma figura materna que equilibre sua vida, onde seu refúgio é na casa da sua amiga.

Amiga essa que mostra a Hayley que, mesmo não tendo a mesma realidade que a dela, ainda enfrenta problemas e que a vida perfeita não existe como ela gostaria de imaginar, para além de sua casa. Aqui, preciso deixar claro, que apesar da escrita da autora ser extremamente delicada e cuidadosa, o impacto dos temas não é menor. Pelo contrário, parece tornar tudo ainda mais intenso e verdadeiro. A cada avanço na leitura, as emoções e pensamentos de quem ler ficam totalmente envolvidos pela história.

E um livro que poderia ser extremamente pesado e perturbador, ganha na amizade e no interesse romântico de Hayley o "alívio" aos temas abordados, porque Finn, com seu jeito encantador e divertido, entra no seu mundo sem pedir licença e faz com que ela comece a encarar o fato de que logo será responsável pela própria vida e que o futuro é algo mais próximo do presente que o passado.

Porém, Andy cada vez mais coloca um "tic-tac" sobre a vida da própria filha, trazendo a sua ex-namorada de volta para a vida dele e de Hayley, que se vê obrigada a aceitar as lembranças que voltam independente de sua vontade de esquecer, que mesmo Finn tem seus próprios problemas para enfrentar e que evitar a morte intencional ou não de seu pai pode estar muito além de suas forças.

Eu, realmente, amei a leitura dessa história, porque nos mostra uma Hayley que cresce durante a história, amadurece enquanto pessoa e que a vida real entra em seus dias de uma forma única para quem viveu sobre rodas durante um período importante da sua vida escolar. A escola é retratada de uma maneira real, onde temos professores que realmente tentam ensinar e despertar a vontade de aprender, que se preocupam e outros que encaram tudo como um emprego ou até penitência a cumprir.

Que sem perceber projetamos nossos problemas em outras pessoas, e que essas mesmas pessoas estarão ao nosso lado para nos dar um choque de realidade, que pode ser o divisor que precisamos para que consigamos dar uma resolução ao problema ou pelo menos vermos com outros olhos. E que o amor, de todas as maneiras — seja entre amigos, namorados ou pai e filhos —, é sem dúvida uma força que nos move em direção à vida, a continuar lutando e tentando. Me deixando no fim do livro com o gosto da palavra esperança no coração, marcando a leitura.

Preciso acrescentar que mesmo para alguém que sofra de alguma das doenças abordadas na história, a leitura É recomendada. Não tem gatilhos, e a forma como tudo é tratado mostra as possíveis "armadilhas" da doença. O que pode ajudar a alguém a reconhecer que precisa de ajuda, ou que aquela pessoa que você conhece pode estar passando por algo assim.

A edição está maravilhosa, com os capítulos curtos que são marca da autora, em uma fonte maravilhosa para leitura tanto no físico quanto no e-book; a diagramação perfeita e sem erros de ortografia ou digitação. A capa do livro físico está linda e as orelhas são dignas de uma leitura com atenção e carinho.

site: http://www.clubedofarol.com/2019/05/resenha-impossivel-faca-da-memoria.html
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Goodevyning 25/05/2022

Não consegui me importar
Para ser sincera já faz alguns meses que eu terminei a leitura e ela foi muito interessante pra mim por conta de um projeto que eu fiz com uma amiga de escrever no livro para depois compartilhar a leitura, por isso a minha impressão do livro tem um apego sentimental grande.
O livro é confuso no começo, você precisa insistir até que ele comece a fazer sentido mas para isso você tem que ter uma motivação e uma força de vontade muito grande já que a protagonista é insuportável. Depois de alguns capítulos ela fica mais suportável mas então você tem que lidar com o pai dela que parece ser um adolescente mimado em muitos momentos do livro. Eu juro que eu tentei entender as questões dele mas foi difícil, na realidade eu não estava nem aí pra ele e para o que ele passou ou deixou de passar. O que realmente me fez terminar o livro foi o romance e em especial o Finn, que, apesar de cometer um errinho ou outro, é o melhor personagem de todo o livro.
Não é o melhor livro que eu já li mas também não é o pior.
Se não fosse por esse compromisso com a minha amiga eu teria largado o livro, por isso não é um livro que eu recomendaria. Por fim, foi bom para passar o tempo e desenvolver uma atividade diferente mas só, não fui tocada em nada.
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Paty 17/02/2022

Um livro que consegue ser fofo, delicado e ao mesmo tempo triste.
Gostei bastante da hayley ela é uma personagem maravilhosa. O que mais me incomodou foi como a leitura é arrastada e parece q nunca nada acontece.
A escrita e a personagem cativante foi o que salvou o livro pra mim
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kirikayyo 19/10/2021

legal né hehe
começou a ficar bom nos 86%, e olha que ficou bom mas não bombom.

fui com muita sede ao pote, foi uma das leituras que mais senti sono lendo
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@leituras_sa 20/09/2021

" - Volta. - Papai se levantou, estendendo as mãos para mim. - Hayley Rose, filhinha, por favor. Você está perto demais da beira.
- Você primeiro.
- Você não entende. - Sua voz saiu trêmula.
[...]
- É você que não entende. Eu estou na beira com você há anos".
⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀
📖 A adolescente Hayley Kincain e o pai, Andy, passaram cinco anos viajando de caminhão, fugindo das lembranças que os assombram. Agora, estão de volta à cidade natal de Andy para tentar levar uma vida “normal”, mas os horrores que ele testemunhou na guerra ameaçam destruir a existência de pai e filha. De mãos e pés atados, Hayley é obrigada a vê-lo ser lentamente derrotado pela depressão, e se entregar às drogas e à bebida para calar os demônios interiores. É então que seu próprio passado vem à tona, e o presente se estilhaça... anunciando um futuro totalmente incerto. O que você deve fazer para proteger a vida de seu pai quando a morte o está rondando? Que atitude tomar quando os papéis de pai e filha se invertem?
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🗨️ Eu admito que não leio muitos dramas, e fiquei com um certo receio ao começar a ler esse livro, pois "algo" não me atraiu nesse livro, não sei dizer o quê rs. Mas, ao começar a ler, me surpreendi muito, pois a escrita da autora é muito dinâmica, fazendo com que você leia o livro bem rapidamente. Também vou confessar que em vários momentos fiquei irritado com as atitudes da protagonista Hayley, que é uma personagem do tipo "tô nem aí", fazendo com ela não ligue muito para as pessoas, com exceção do próprio pai. E falando nessa relação entre pai e filha, ela é realmente muito emocionante, ao mostrar uma garota que tenta de tudo para tirar o pai do fundo do poço. Enfim, foi uma história que me conquistou muito, apesar de não ter dado muita atenção no início, e para quem quer ler um bom drama entre pai e filha, é uma história que você pode colocar na sua lista de desejos.
Por @dangomesn
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📃 Ficha Técnica
🔹 Título: A impossível faca da memória
🔹 Autora: Laurie Halse Anderson
🔹 Editora: Valentina
🔹 Ano: 2019
🔹 Número de páginas: 352
🔹 Avaliação: ⭐⭐⭐⭐

site: https://www.instagram.com/leituras_sa/
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Evelyn.Neto 20/09/2021

Recomendo bastante a leitura. Fala sobre a história de uma menina e seu pai que passam por algumas ?turbulências?.
Conta sobre como ela leva a vida, lida com situações difíceis, relacionamentos?
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