O conto da aia

O conto da aia Margaret Atwood




Resenhas - A história da aia


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Francisco240 14/10/2021

Não funcionou pra mim!?
A história e sua premissa é muito boa, porém é falha durante a lentidão em que a história é conduzida.
A personagem principal é bem pacata e seus personagens não são os seres mais afáveis, no entanto é notório o motivo deles serem assim em decorrência da situação que o mundo distópico é apresentado.
Não é uma história redonda e sem dúvidas ainda tem bastante pano pra manga, gosto de livros assim, porém esse não funcionou pra mim.
Wes 06/11/2021minha estante
Também não funcionou pra mim :( achei a série muito melhor.


Margô 19/11/2021minha estante
Eu gostei mais da continuidade do livro, "Os testemunhos" ou Testamentos? ( rsss...) Bem, é fácil saber o certo.
O Conto da Aia, começou a fazer sentido pra mim quando vi o seriado.


Francisco240 20/11/2021minha estante
Espero ver a série algum dia @Wes


Francisco240 20/11/2021minha estante
@Margô eu não fui cativado o suficiente para pegar um continuação




@desaniversarios 09/08/2018

É... Bem mais ou menos
A ideia do livro é contar a história de Offred, mas a verdade é que o livro pouco conta. A narrativa é bem vaga em diversos aspectos e só foi preenchida, pois assisti à série. Por sinal, há alguns pontos divergentes entre a série e o livro, mas nada que faça muita diferença. O que realmente me impressionou foi que a série é muito mais explicativa, realista e faz com que sintamos na pele a realidade absurda que vive Offred. Sempre que termino de assistir a um capítulo sinto-me mal, com medo de tudo isso virar realidade, afinal, não estamos muito longe disso. Tenho medo das mulheres perderem seus direitos, e falo em todos os aspectos! Elas perderam seus empregos, passaram a ser propriedade dos maridos e em seguida foram designadas a fins horríveis: ir às colônias (trabalharem com lixo radioativo e afins) ou serem estupradas mensalmente no seu período fértil para gerarem novas crianças que terão um destino similar. Uma realidade triste e caótica. Achei o livro legal? Achei! Mas senti que parece uma espécie de complemento à sério, como se o livro tivesse vindo depois da série e não o contrário. Acredito que isso é a primeira vez que me acontece, mas vamos lá! Não recomendo o livro, porém recomendo muitíssimo a série! Assistam!
Mari Sync 10/08/2018minha estante
Concordo total com vc!


@desaniversarios 11/08/2018minha estante
Que bom, Mari! Não estou sozinha no mundo kkkk


Priscilla 04/09/2018minha estante
Ainda não assisti à série, mas também tenho a mesma impressão que você. O livro realmente não tem muitas informações sobre o regime de exceção e a forma de vida das aias, ele passa uma ideia de medo, repressão, angústia, mas não entra em detalhes sobre as punições, sofrimentos, etc, o que parece ter na série. Uma amiga fez uns comentários sobre a série enquanto eu lia o livro e isso me fez sentir como se o livro fosse incompleto, como se a história tivesse acabado antes da hora, como se faltassem detalhes para sentir mais a história. Pretendo ver a série mas tenho receio de me sentir muito angustiada, então estou adiando. Mesmo assim, considero o livro bem recomendável, inclusive para quem quer sofrer menos com a história!


fatima.d.carval 02/12/2018minha estante
Não compreendi por que Offred não fugiu quando teve a chance! Entregou a filha e não foi junto!




Pam 04/11/2021

?Nolite te bastardes carborundorum.?
Já faz um tempo que li esse livro, porém, assisti a série recentemente e por isso senti vontade de falar sobre ele.

A história se passa no regime de Gilead, governo opressor implantado após um grupo radical subir ao poder. Com a justificativa de melhorar a vida da população e possibilitar o crescimento dela, após as baixas taxas de natalidade devido a uma grande guerra nuclear, as mulheres acabam perdendo os seus direitos e sendo subjugadas.

Com desenvolvimento distópico excelente, severas críticas a nossa organização social e repleto de reflexões pessoais, a Margaret conseguiu fazer um trabalho IMPECÁVEL.

É bem diferente das distopias que estou acostumada a ler, pois nelas sempre há uma luz no fim do túnel e um herói ou heroína dispostos a destruir o sistema a qualquer custo. Mas esse não é um livro que nos trás esperança e sim um alerta.

Todo capítulo trás um questionamento e um sentimento diferente. Depois de meses, ainda estou aqui tentando processar o quanto essa narrativa me marcou.
Lembro que me surpreendi muito com o quanto ele é descritivo e nada cansativo, embora seja perturbador.

E vai por mim, a série consegue ser tão boa quanto o livro!
Cleber 06/11/2021minha estante
Também estou adorando a série, nela conseguiram aprofundar mais sobre os personagens e dá p entender melhor o q está acontecendo


Pam 06/11/2021minha estante
Verdade Cleber! Achei esse um ponto bem positivo na série.


amandafffdo 11/07/2022minha estante
Já leu o outro livro? Dos testamentos..


Pam 12/07/2022minha estante
Ainda não li, mas pretendo ler logo




Naty 17/06/2021

Série infinitamente melhor
Minha nota talvez seria melhor se eu não tivesse assistido a série antes. Comecei o livro com uma expectativa alta uma vez que a adaptação é, ao meu ver, impecável. Ocorre que o livro é chato, cansativo e o fim? inconclusivo.
Bru 17/06/2021minha estante
Nossa sim! O começo eu achei incrível, depois ficou uma coisa tipo?????
E olha que eu nem assisti a série. Esperava muito mais :/


Carolini21 18/06/2021minha estante
Estou tendo a mesmo impressão. Estou vendo a série e lendo ao mesmo tempo e o livro está maçante com tantos detalhes inúteis.


Senhorita_morland 18/06/2021minha estante
Isso acontece mesmo, me peguei com esse mesmo problema , mas pq a série tem bastante ação, a grande sacada do livro é que ele mostra que mulheres oprimidas são assim , elas querem fazer algo mas o medo é muito maior....


Naty 18/06/2021minha estante
Exatamente. 50% do livro são cenas inúteis absurdamente detalhadas, faltou a ação da série. O livro é monótono.




Carol 04/01/2022

Brilhante
A princípio, pensei que não me daria bem com o livro, pois a narração parecia arrastada, lenta, mas entendi o motivo dessa sensação: estamos acompanhando uma mulher que teve seus direitos cerceados e é obrigada a servir como uma reprodutora, uma mulher que permanece viva pela esperança de reaver as pessoas que ama.
Com o decorrer da leitura, a história tornou-se cada vez mais envolvente e angustiante, porque apesar de ser uma distopia, é algo que podemos ver sim como uma possível realidade, especialmente quando observamos tantos casos de extremismo nos últimos anos.

Recomendo!
Ste 04/01/2022minha estante
Eu amei. Estou louca para ler o segundo..


Carol 04/01/2022minha estante
Já pretendo começar o segundo logo também


Ste 04/01/2022minha estante
Sim, não demore como eu haha. Eu li em 2020 e estou meio perdida para começar o outro em 2022. MAS VOU COMEÇAR!


Carol 04/01/2022minha estante
Te entendo! Mas o importante é começar KKKK




Gi | @girlanismos 14/06/2020

Indico para quem sabe pouco da sinopse
Inegável o quanto é repugnante toda essa sociedade criada e mais assustador ainda quando, nós mulheres, começamos a analisar que isso não seria muito difícil de acontecer realmente

Por ser um livro muito comentado eu já sabia vários pontos da história que me fizeram perder o fator surpresa. Somando a isso, a escrita da Margaret é extremamente descritiva e reflexiva resultando em uma leitura mais lenta (demorei quase duas semanas pra ler, pensei que não ia terminar)

As últimas páginas foram uma das melhores e me fizeram aumentar a nota. Não sei se pretendo ler a continuação e nem me despertou tanta vontade assim de assistir à série.
ItsVictor 14/06/2020minha estante
Eu parei na página 126, nem sei se continuo lendo.


Gi | @girlanismos 15/06/2020minha estante
Também tive que forçar um pouco pra não abandonar :/


ItsVictor 19/06/2020minha estante
vou fazer isso tbm, odeio abandonar livro


@bibidomiciano 05/08/2020minha estante
A série vale a pena!!!
Já o livro... To empurrando aqui




Natalia 14/09/2020

Leitura densa
Foi uma leitura bem densa, mas necessária.

Pelo desenrolar da história achei que não fosse ter interesse em ler o segundo volume, mas agora estou ansiosa para ler Os Testamentos.

Ansiosa também para assistir a série.
JJr. 17/09/2020minha estante
A série é show e a continuação que eles criaram ficou a nível dos livros!


Natalia 17/09/2020minha estante
Nossa, mais ansiosa ainda para ver a série. Mas vc sabe se é melhor ler os testamentos antes, ou não tem ligação?


JJr. 17/09/2020minha estante
A série se baseia no primeiro livro ai os testamentos é o final do conto da aia mas a série segue outro rumo e eles capricharam na continuação. Você vai gostar!


JJr. 17/09/2020minha estante
Eu assisti a série primeiro mas acho que o livro primeiro deve ser bem mais legal (como sempre).




Lary 08/04/2020

Comecei a ler esse livro com o intuito de me curar da ressaca literária. 3 anos sem ler mais de dois livros por ano. Qual livro eu decido ler? Pois é, uma distopia que me deixa com raiva. Ver as mulheres sendo submetidas à engravidar pra satisfazerem a vontade de famílias ricas me enoja demais. Por vezes a leitura foi difícil mas a série consegue deixar tudo pior, tanto que até hoje (e tô desde janeiro assistindo) eu não consegui chegar na metade da 2a temporada.
Luana 08/04/2020minha estante
Eu abandonei a série, tava muito difícil pra mim. Tenho vontade de ler o livro, mas não vejo como vou conseguir, se na leitura tudo é muito pior, pra mim pelo menos, pq eu entro de cabeça nos meus livros e sofro muito nesse tipo de leitura. Um dia ainda tomo coragem.


Lary 08/04/2020minha estante
Por vezes eu me vi tentando não imaginar as coisas, sabe? Mas olha, o livro me deixa com raiva mas é muito mais leve que a série.


Luana 09/04/2020minha estante
Sério? Então me anima mais a ler, pq a série chegou em um ponto pra mim, q tava me tirando o sono.


reni 30/06/2020minha estante
Também achei a série bem mais pesada, e por incrível que pareça... Bem mais detalhada. A atuação da Elizabeth Moss é impecável




Mateus 21/07/2020

Grandes expectativas
O livro aborda um assunto muito eloquente, o papel da mulher numa sociedade totalitária e teocrática, onde seu único papel é procriar.

Não foi fácil entrar no clima da história de começo, principalmente pela escrita da autora ser diferente de tudo que já li, mas depois que se acostuma, a história discorre de maneira fluída, principalmente pelos capítulos serem curtos.

A escrita de Atwood me fez sentir o que a personagem estava passando, todos seus sentimentos, incertezas, esperanças se fizeram presentes.

Entrei na história com grandes expectativas, buscava alguma ação, um foco em alguma resistência e acredito que nesse ponto fiquei um pouco desapontado, mas esse foi um erro meu, indico para todos, principalmente pela carga reflexiva de si mesmo e do próximo.
Pedro.Talassi 21/07/2020minha estante
Esse livro é perfeito, apesar de não ser fluido, como vc bem disse. A continuação é mais fluida, não desista kkkk


Mateus 21/07/2020minha estante
Gostei bastante também, o outro tem o mesmo foco em retratar os personagens? ou vai falar mais sobre o regime político?


Pedro.Talassi 21/07/2020minha estante
A narrativa é alternada entre 3 personagens, por isso fica mais fluida. O foco é mais em mostrar quem são essas personagens e como elas contribuem para tentar dar início ao que seria a queda do regime. A autora vai sim trazer mais da história sobre o que é a Gilead, mas o foco mesmo fica nessas personagens. Vale a pena! Também tem a série (caso vc n conheça) que mostra o que aconteceu dps do final desse primeiro livro


Mateus 21/07/2020minha estante
Entendi, obrigado pela indicação, mais um pra lista de desejados rs




Ana 22/06/2021

A premissa é boa
A história se passa em Gilead, onde era Os Estados Unidos. De baixo de um governo altamente religioso e totalitário, vivem "baseados" no Velho Testamento, sendo as mulheres, as mais prejudicadas. As aias formam o grupo das servas, que têm seus corpos " tomados" pelo governo. O tema é ótimo, a autora teve boas sacadas, dignas de uma distopia, mas achei que quanto ao enredo deixou a desejar. A leitura em boa parte é monótona, a narradora-protagonista, contava a história oscilando entre presente e passado, "misturados " no mesmo capítulo. Boa parte dos acontecimentos ficaram sem desfecho ou faltando um começo. O final foi típico de uma saga, que não é o caso, a menos que se tratasse da série, que também não é o caso. E o que será que têm no " Os Tratamentos"? Não sei se terei coragem.....
Aryana 23/06/2021minha estante
Eu fiquei super curiosa em ler Os testamentos, mas tb estou s coragem de encarar ?


Ana 23/06/2021minha estante
Desse hahahaha. Medo de ter decepção, e ele é grande ?


Carla 23/06/2021minha estante
Exatamente o que eu penso


Ana 23/06/2021minha estante
Até parece ser mais interessante, mas gato escaldado....rs




Ana 13/03/2023

Impactante.
Dps de tanto tempo, hj resolvi fazer a resenha do livro. Achei a leitura muito forte, impactante. Qnto sofrimento daquelas mulheres. Não consigo imaginar um mundo daquele. Curiosa para saber o que vai acontecer depois. Se ela consegue encontrar seu marido e filha e oq aconteceu com eles. A autora tem descrições tão detalhadas q parece real. Me gera uma revolta tão grande de não poder fazer alguma coisa, é um livro eu sei, mas eu mergulhei totalmente nele. Eu queria estar lá e lutar, mudar aquele lugar. Preciso comprar Os Testamentos logo, provavelmente vai demorar pq infelizmente estou desempregada. Até lá devo ler O Conto da Aia mais umas 3 vezes, mais ou menos rsrs. Mas a parte boa de estar desempregada é q posso ler mais, tem livros na minha estante esperando tempo demais para serem lidos.
Welber 14/03/2023minha estante
Quero muito ler esse livro, mas quero ler o livro físico, acredito que seja muito bom.


Ana 15/03/2023minha estante
Eu gostei muito, comprei ele em 2020, mas só li em 2022. Foi uma leitura ótima e intensa. Dá uma raivinha por tanta injustiça, mas te causa um impacto mto grande. Eu gostei mto.


Welber 15/03/2023minha estante
Fiquei até mais curioso pra ler o livro depois do seu comentário kkk muito obrigado


Ana 15/03/2023minha estante
Fico feliz em ter ajudado rsrs. Por nada ?




Ivan 16/12/2021

Distopia!
O Conto da Aia é um romance distópico escrito em 1985 por Margaret Atwood. Ele se passa num futuro muito próximo e tem como cenário uma sociedade anulada por uma revolução teocrática e totalitária. Aos poucos as liberdades foram sendo minadas até se transformar no quadro que encontramos nas páginas do livro. É uma ditadura, onde as leis são baseadas no antigo testamento, todos os indivíduos vivem sob repressão e perderam direitos fundamentais. Os cidadãos considerados criminosos são fuzilados e pendurados mortos no Muro, em praça pública, para servir de exemplo enquanto seus corpos apodrecem à vista de todos. As mulheres são vítimas de opressão, tornando-se propriedade do governo.

O nome deste lugar é Gilead, mas já foi Estados Unidos da América. Os governantes excluem as mulheres da vida em sociedade e elas são divididas em castas, cada qual com uma função muito específica no Estado: as Esposas (incumbidas de gerenciar a casa, cuidar dos filhos e do marido: vestem azul), as econoesposas (esposas de homens pobres, que precisam fazer todos os papéis: vestem listrado com todas as cores), as Marthas (servem como criadas e cozinheiras: vestem verde), as Aias (são as "reprodutoras": vestem vermelho), as Tias (senhoras que educam as mulheres para submissão) e até mesmo as "não-mulheres", condenadas a trabalhos forçados nas colônias, lugares onde o nível de radiação é mortífero. Sem direito a opinarem, se expressarem ou mesmo serem alfabetizadas, as mulheres estão no nível mais baixo da sociedade.

A história é narrada em primeira pessoa pela Offred, através de sua perspectiva pessoal. Coube a ela a categoria de Aia, o que significa existir unicamente para procriar, depois que uma catástrofe nuclear tornou estéril um grande número de pessoas. Ela mora na casa de um Comandante do regime, sendo vigiada dia e noite. As aias vão morando de casa em casa, permanecendo nelas até conceber um filho ao casal, sendo depois reenviadas a outro "lar necessitado". Offred foi treinada para não questionar o sistema, para achar seu corpo impróprio e estranho, para frear seus pensamentos e desejos e, principalmente, para viver com o propósito exclusivo de procriar. Apesar deste seu comportamento aparentemente conformado, ela não esqueceu o que é ser uma mulher livre.

Toda a ambientação e as informações fornecidas são passadas ao leitor de forma lenta, picotada e um pouco desconexa, sob o olhar bastante restrito da Offred. Ela vai nos contando sua rotina na casa do Comandante. Entre lembranças do seu passado com seu marido e filha e sua realidade no presente, cheia de horrores, ela vai tecendo sua narrativa. É uma personagem muito marcante e, através de suas memórias, descobrimos um pouco sobre quem ela foi antes do golpe, sobre os Estados Unidos e a crise que levou à ascensão de um governo militarizado e autoritário, e passamos a enxergar Gilead da mesma forma como ela.

A leitura é desafiadora, pesada, vagarosa e um tanto "indigesta", pois o livro apresenta muitas questões impactantes e proporciona diversas sensações, emoções e repulsa. Um livro que precisa ser lido com atenção, pois mescla coisas do presente junto com as memórias do passado e dos treinamentos para se tornar uma Aia, o que pode deixar a trama um pouco confusa em alguns momentos. Mas aos poucos nos acostumamos com a forma de escrever da autora e com os pensamentos da personagem, e a leitura flui tranquilamente. Mas é agonizante acompanhar a jornada da protagonista e entender os absurdos dessa nova sociedade, através dos seus pensamentos irônicos e sinceros, e suas lembranças da alegria por trás da simplicidade da vida de antes.

Seguindo a tradição do gênero distópico o livro busca criar um cenário impactante ao leitor, apresentando uma perspectiva de futuro assombrosa. Mas o objetivo da ficção cientifica não é retratar a realidade do mundo, mas sim nos alertar dos perigos de nossas próprias intolerâncias e preconceitos. O propósito da obra é propor uma reflexão profunda do que nos levaria até tal ponto como sociedade e possibilitar que tomemos um outro rumo. Ao apresentar uma realidade onde o patriarcado e o radicalismo triunfam em pleno ocidente, Atwood nos direciona para o extremo oposto – nos deixando receosos e desejosos pela liberdade.

O Conto da Aia é um livro repleto de significados: quanto ao novo nome da protagonista, a posição social das pessoas que convivem com ela, as roupas usadas pelas aias, do sistema e de suas imposições religiosas, e da rotina social detalhada ao longo das páginas. De fato, tudo por trás dessa história dá abertura para inúmeras reflexões e aprendizados. Cheio de detalhes, sentimentos e diálogos que causam uma dor e tristeza ao imaginar o mundo naquela situação, recomendo a leitura a todos aqueles que gostam de uma boa distopia, bem fundamentada e, que gostam de se emocionar com personagens ricas em descrição, cenários e diálogos muito bem construídos. As discussões propostas por Atwood alertam sobre os caminhos tortuosos que a humanidade pode tomar frente ao poder. O mais importante é a mensagem de que precisamos dar valor ao simples fato de poder ir e vir, de comprar uma roupa que desejamos ou comer algo que temos vontade. Coisas simples, mas que nos ajudam a lembrar de que somos livres. Sua mensagem poderosa deve ser absorvida e refletida, para que possamos cada vez mais nos distanciar da sociedades como a de Gilead.
Marcus.Pinese 16/12/2021minha estante
Resenha maravilhosa. Parabéns e obrigado.


Ivan 16/12/2021minha estante
Eu que agradeço pelo seu comentário!


amêndoa 17/12/2021minha estante
tenho mta vontade de ler esse livro, mas nunca encontro um momento certo pra começar ele


Ivan 17/12/2021minha estante
Demorei também ... mas vale a pena ler. Agora quer ler a continuação!




spoiler visualizar
Gi 30/12/2020minha estante
não tem o livro 2 não?


Kaila 01/01/2021minha estante
Tem, mas se passa vários anos depois, não é continuação da história da personagem


Gi 04/01/2021minha estante
aah, tendi


Gi 04/01/2021minha estante
poxa, tava doida pra ler




Stephanye.Nunes 10/05/2021

Sob o olho Dele ?
O conto da aia é incrível.
Me fez refletir sobre todos os aspectos e privilégios que tenho e o que me aconteceria se os perdesse. Esse livro deveria ser obrigatório em todas as escolas.
Bea 29/05/2021minha estante
A louca, fui pega pra ver a série neh... Coração aperto tanto, não gostei.. acho que não vou ver kkkkkkkkkkkkkkkkk..


Stephanye.Nunes 02/06/2021minha estante
?kkkkkk. A série é difícil viu. Estou criando coragem pra ver a segunda temporada até hoje.


Bea 02/06/2021minha estante
Kkkkkkkkkkkkkkkkk tá louca, não vou sair nem do primeiro episódio.


Stephanye.Nunes 11/06/2021minha estante
Comecei a segunda, que decepção.




LucasDonato 26/05/2020

Incômodo, mas necessário
Talvez pelo fato de ter acompanhado primeiro a série e só agora ter lido o livro, fiquei com a sensação de que faltavam algumas coisas, mas a culpa é puramente minha, já que a série é apenas baseada no livro (e tão incrível quanto, por sinal).

Ainda assim, o livro não perde seu valor e a leitura vale muita a pena, vez que, apesar de distópico, é possível perceber muitos locais em nossa sociedade onde as mulheres sofrem de forma semelhante às mulheres em Gilead, sendo vistas como “coisas”, propriedades dos homens e destituídas de quaisquer direitos ou liberdades. E isso é algo que precisa ser levado à reflexão.

Recomendadíssimo.
ROBERTO468 26/05/2020minha estante
Esse livro acabou comigo, uma leitura muito necessária.


LucasDonato 26/05/2020minha estante
Sim! É muito incômodo, mas é incrível


LucasDonato 26/05/2020minha estante
Já viu a série?


ROBERTO468 26/05/2020minha estante
já sim, só não vi a 3° temporada




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