Reparação

Reparação Ian McEwan




Resenhas - Reparação


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Bookster Pedro Pacifico 25/12/2023

Reparação, de Ian McEwan
O autor britânico Ian McEwan sempre aparece na minha caixa de entrada, com leitores me recomendando algum de seus livros. E, sem qualquer dúvida, “Reparação” é o mais indicado e o queridinho de muitos por aí, ganhando maior repercussão depois que foi adaptado ao cinema, com o filme “Desejo e reparação”, indicado em várias categorias do Oscar de 2008. Mas será que é tudo isso que dizem?

Na minha opinião, é um livro maravilhoso e merece todos os elogios! Com pouco menos de 500 páginas, o romance de Ian McEwan serve um pouco de tudo: personagens bem construídos, pano de fundo histórico, escrita fluída e uma narrativa envolvente. O que mais podemos pedir? E o curioso é que demorei para seguir a recomendação de tantos seguidores por aqui, porque a sinopse não me chamava tanto a atenção. Mas o talento de McEwan nessa obra só me confirmou que eu preciso confiar mais em vocês!

A personagem principal é Briony Tallis, uma garota que passa o verão com sua família em uma casa de campo na década de 30, pré Segunda Guerra Mundial. Em um dia de muito calor, Briony vê da janela sua irmã mais velha tirando a roupa e entrando em uma fonte, enquanto um garoto a observa. Influenciada por esse acontecimento, a jovem acaba fazendo escolhas e acusações que vão segui-la por toda a sua vida. Um erro que poderá ser reparado?

A parte da infância de Briony, sua perspectiva do que está a sua volta e os fatos que circundam o acontecimento é, para mim, o ponto alto do livro. Mas o autor também consegue dar sequência à narrativa de forma impecável, desenvolvendo as complexidades psicológicas de cada personagem. Destaque também para a parte envolvendo a Segunda Guerra e para o epílogo.

“Reparação” é um daqueles livros que, durante a leitura, me pegava pensando: que incrível!!!!

Nota 10/10

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Camila.Mendonca 25/12/2023minha estante
Um dos melhores do ano!!!!! Chorei muitoooo


GabriellaEstrela 25/12/2023minha estante
O filme é tudo tb ???




Giann0 11/04/2020

Reparação
Um dos melhores livros que li este ano. Simplesmente incrível.
Gleidson 11/04/2020minha estante
Muito bom mesmo! Li no final do ano passado e gostei muito também!


Giann0 14/04/2020minha estante
Um dos melhores deste ano.




Vieira67 12/06/2023

Palavra é sentença
Quantas vezes sentenciamos pessoas (da coisa mais vil a mais grave) em julgamentos e acusações por conta de um perspectiva turva que temos dela? É importante refletirmos que podemos estar diante de "dois vultos num lago", do nosso próprio repertório contaminado de pressuposições, que no final, dizem mais sobre nós mesmos.

Ao longo do livro a postura insolente de Briony me causou muita raiva. Vivi com os personagens cada emoção. Todavia, a parte que um dos personagens vivencia a guerra me deu tédio.

Amei a forma como o autor mostra a perspectiva de cada personagem de forma similar porém única, com as consequências de impressões subjetivas. A gente sente ao longo do livro o infinito particular de cada um: seus devaneios, observações e prelúdios.

Por fim, viver é estar sujeito a sentença do outro, e ter consciência disso é a chave para não sermos também os sentenciadores da vez, já que não há reparação para a palavra dita, para a acusação uma vez feita. Toda tentativa de reparação será uma medida paliativa para um estrago já causado em menor ou maior grau.

Certos atos são perenes e o que resta é a eterna responsabilidade por eles.
Alê | @alexandrejjr 07/09/2023minha estante
Parabéns pelo belíssimo texto, Ana!


Vieira67 09/09/2023minha estante
Obrigada, @alexandrejjr




Joubert 22/02/2013

Um Livro Sem Reparação
Para um correto aproveitamento do intuito do autor, é fundamental não ter visto o filme.

O livro é muito bem escrito e dividido em duas partes marcantes: romancezinho água com açúcar e drama/suspense de guerra. As duas partes se completam fazendo com que a obra assuma caráter de best-seller, porém não sei se para entrar na história.

O livro é ambientado numa Inglaterra pré segunda guerra, num formato "pobre menina rica", onde a mocinha rica se apaixona pelo mocinho pobre, após estourar a guerra e com a ajuda de preconceito da família, o mocinho vai para a guerra sonhando voltar a encontrar seu grande amor.
Marcia Cogitare 26/02/2013minha estante
Vc ainda deu 4 estrelas, quanta generosidade de sua parte Dom.
Pra mim seu Ian é uma Jane Austen de cuecas, com uma escrita mais trabalhada.




Luana 30/10/2020

"O mundo auto-suficiente que ela havia traçado com linhas claras e perfeitas fora desfigurado com os rabiscos de outras mentes, outras necessidades; e o próprio tempo, no papel tão fácil de dividir em atos e cenas, naquele exato momento estava escapulindo por entre seus dedos, de modo incontrolável."
Alê | @alexandrejjr 30/10/2020minha estante
Livraço, né?!


Luana 30/10/2020minha estante
Sim! Maravilhoso!




Érica 23/03/2023

Eu li em 2019 Enclausurado e agora, lendo Reparação, parecia que eu estava lendo outro escritor, tudo, absolutamente tudo nos dois livros é diferente e achei isso fantástico!
Reparação começa parecendo um romance à la Jane Austen e termina sendo uma história triste e linda.
Fui caçar o filme que eu nunca tinha assistido (tenho pavor da Keita Knightley kkkkk) e, obviamente que não tão bom quanto o livro, mas que é muito bonito também, elenco estrelado que não tinha como dar errado.
Preciso de um novo Ian MacEwan para saber se ele é mais Enclausurado ou mais Reparação, ou ainda se é outro completamente diverso e surpreendente.
Dani 24/03/2023minha estante
Eu tbm só li enclausurado dele.
Querendo ainda mais ler Reparação agora...


Érica 24/03/2023minha estante
Leia! vc vai gostar!!




steph (@devaneiosdepapel) 07/07/2015

Reparação - Ian McEwan
[Resenha originalmente postada no blog Devaneios de Papel]

Já tinha ouvido falar bastante sobre este livro, do conceituado autor Ian McEwan. Sabia que ele tratava de arrependimento, culpa, amor e inocência. Fiquei naquela de "compro, não compro" por meses até encontrá-lo em um bom preço, e aí, quando chegou em casa, levei mais algum tempo para começar a ler. Acho que fiz certo, pois é um livro que requer do leitor alguns momentos de reflexão, sem pressa.

Briony é a personagem principal, uma menina de 13 anos que sonha em ser escritora. Como eu e ela temos este fator em comum, foi muito fácil me identificar com ela. Briony é sonhadora e esperta, mas mesmo assim, tem aquela ingenuidade das crianças, e esta ingenuidade é que a leva a cometer um crime e carregar a culpa por muitos e muitos anos.

Eu pensava que só a cena da fonte que seria a responsável pelos mal entendidos que fazem Briony se sentir culpada ao decorrer dos anos, mas não; são diversos acontecimentos que convergem para um enorme problema. Peças que se encaixam, e como temos uma visão do todo, é impossível não ficar um pouco apavorado pensando: "não, Briony, não é isso que você está pensando!". Eu fiquei louca de raiva quando vi a bola de neve que estava se formando, queria entrar no livro e dar uns tapas em cada personagem, haha. A gente se sente muito impotente, e acho que esta foi a intenção do autor.

O livro é dividido em três partes. Na primeira, o autor nos conta todos os acontecimentos da fatídica tarde de verão de 1935; na segunda, temos uma visão da guerra e na terceira, a conclusão e as consequências do que ocorreu na primeira parte.
Gostei muito do início do livro, mesmo não sendo muito fã de romances históricos. Este aqui não se passa há tantos anos, mas há descrições de roupas, arquitetura e costumes bem típicos da época. A narrativa é em terceira pessoa e o autor alterna os pontos de vista ao longo do livro, trazendo mais dinamismo e deixando a obra mais rica.

Lá pela metade da história, na segunda parte, eu travei um pouco. Isso porque somos levados meio de supetão ao auge da Segunda Guerra, e é um período muito dramático e pesado. Fiquei angustiada o tempo todo. Este desenvolvimento foi muito útil para preparar o leitor para o que viria a seguir, na conclusão da obra.

A terceira e última parte ainda trata bastante da guerra, porém de um ponto de vista um pouco diferente. Sofri bem mais, até cheguei a ficar com os olhos marejados. Não considero spoiler o que vou dizer agora, mas o que mais me emocionou foi pelo ponto de vista ser da Briony. Ela tem uma função importante durante a guerra e é muito triste vê-la tentando dar o seu melhor, todo o seu desespero em meio a uma situação que foge ao seu controle. Acredito que boa parte das frases de impacto são ditas durante esta terceira parte.

Ian foi bem ousado no desfecho de Reparação. Fugiu do clichê e trouxe um quê de realidade bem chocante. Tudo o que eu esperava que fosse acontecer, aconteceu o oposto. A mensagem que ficou comigo foi a de que nem sempre somos capazes de contornar e apagar nossos erros, mas o fato de termos consciência e nos arrependermos pode ser suficiente para que pelo menos tenhamos paz.

Não posso deixar de falar sobre os outros personagens apresentados na obra, que são tão tridimensionais quanto Briony: Robbie, Cecelia, Leon, Emily, Lola e tantos outros que foram muito bem escritos e verossímeis. Cada um deles tem um passado, dúvidas, anseios e defeitos. Até aqueles que pouco apareceram, soaram para mim como pessoas reais.

Foi muito gostoso acompanhar a trajetória de Briony; desde sua infância até a fase adulta. Acredito que o autor soube captar muito bem como é a mente de uma pessoa criativa, o tempo todo tendo ideias, imaginando cenários, desenvolvendo histórias. No final há uma metalinguagem sensacional, que a princípio me confundiu um pouco, mas depois fez todo o sentido. Mostra como o escritor é, de certa forma, um tipo de deus.

site: http://www.devaneiosdepapel.com.br/2015/07/resenha-reparacao.html
Luana 07/07/2015minha estante
Também gostei bastante desse livro! E sua última frase disse tudo: "mostra como o escritor é, de certa forma, um tipo de deus." Confesso que quando acabei me deu uma raivinha porque eu pensei "sério mesmo que é isso? Sério? Ou será que entendi tudo errado?", mas depois eu entendi que a Briony apenas fez o que qualquer outra pessoa arrependida teria feito. :/


steph (@devaneiosdepapel) 07/07/2015minha estante
Também fiquei com raiva no final, voltei e reli algumas linhas, pra ver se tinha entendido direito. Aí depois me dei conta e gostei do final. Concordo, na verdade não tinha muito o que a Briony fazer, né... Foi triste, mas gostei bastante desse livro. Dizem que o filme é tão triste quanto.




Vi 19/11/2022

"Reparação" foi publicado pela primeira vez em 2001, pelo britânico Ian McEwan e é dividido em três partes que correspondem ao anos em que os personagens estão vivendo grandes acontecimentos na narrativa: 1935, 1940 e 1999.

a primeira parte é calorosa e aconchegante, narra a transição da infância para a adolescência de briony (personagem principal), dentro da sua casa, com toda a sua família moderna para a época e com um mundo de possibilidades dentro daquele ambiente doméstico. essa foi a parte de que mais gostei, pois é o momento mais feliz do livro, nostálgico, em que o autor disserta sobre os pensamentos comuns a infância e as relações que se constroem nesse período. mas também é nessa parte que ele vai construindo tensão sobre o que o futuro aguarda para os personagens, formando camadas e mostrando acontecimentos que só vão ser entendidos depois.

a segunda parte narra os horrores da segunda guerra mundial de forma crua, parece que você está lá vendo tudo... foi a parte mais monótona para mim.

e a terceira parte mostra, finalmente, a reparação. que fim tomou um erro cometido na infância e o que é possível fazer para reparar. confesso que pra mim foi a parte mais triste de todas, mas quase tão boa quanto a primeira. acompanhar o que aconteceu com todos aqueles personagens calorosos do começo me doeu um pouquinho.

é um livro que fala principalmente sobre vida e literatura, pois é a partir dessa última que a personagem principal -com sua alma de escritora- enxerga tudo ao seu redor e que ao final se questiona "como pode uma romancista realizar uma reparação se, com seu poder absoluto de decidir como a história termina, ela é também Deus?".
Karen 28/11/2022minha estante
Tá aqui na estante. Mas do tudo que chorei no filme, vou esperar passar fim de ano p zerar as emoções e encarar leitura. ?


Vi 30/11/2022minha estante
talvez o filme seja mais emocionante, vi algumas cenas e to criando coragem para assistir haha




Leila de Carvalho e Gonçalves 12/07/2018

Melhor Livro
Publicado em 2001, "Reparação" é considerado o melhor livro de Ian McEwan, um dos mais respeitados nomes da literatura inglesa contemporânea.

O romance, impregnado de forte carga emocional, lembra a melhor ficção do século XIX, repaginada pelo refinado estilo pós-modernista do autor. Sua história gira em torno de um estupro cuja única testemunha é Briony, filha caçula dos Tallis. Sem compreender a dimensão de seu gesto, a adolescente decide acusar injustamente um agregado da família, Robbie Turner, acabando de vez com o namoro secreto entre ele e sua irmã.

Tendo como cenário a mansão da família no interior da Inglaterra, a primeira parte do romance cobre o dia do crime durante o verão de 1935. Com uma impecável apresentação das personagens, cujas frustrações trazem à tona um clima de permanente tensão, os principais acontecimentos são apresentados sob diferentes ângulos e perspectivas temporais.

A segunda parte salta para a primavera de 1940 e acompanha a Evacuação de Dunquerque. Seu protagonista é Turner que, preso e condenado, aceita servir como soldado para reduzir a pena. Cruel e caótica, essa descrição é emocionante, digna de aplausos.

O terceiro capítulo se passa na mesma época e o foco se volta para Briony que abandonou os estudos e está trabalhando como enfermeira num hospital militar em Londres, apresentando sua extenuante rotina na instituição.

O epílogo é um deslumbramento. Briony, uma escritora de sucesso que está prestes a comemorar 77 anos, encerra a narrativa. Finalmente, ela assume o que fez e presta um tributo a literatura como a única maneira de reparar o seu erro. Com uma incrível reviravolta no desfecho, o autor vai levá-lo a nocaute.

Nota: O premiado filme "Desejo e Reparação" (2007), dirigido por Joe Wright e estrelado por James McAvoy e Keira Knightley, é uma adaptação do romance.
Bruno Gordiano 09/02/2021minha estante
O livro é espetacular, eu chorei no final.


Leila de Carvalho e Gonçalves 10/02/2021minha estante
Sou apaixonada por esse livro. Está no meu Top 10.




Alebarros 26/06/2009

Só pelo cuidado com as personagens, o livro já mereceria 5 estrelas. McEwan nos envolve com uma narrativa que passeia na medida certa entre as impressões e a psicologia de cada personagem e o desenvolvimento de uma história permeada por uma sucessão de acontecimentos surpreendentes. É o tipo de autor que não faz uso – e nem se propõe a isso - de experimentalismos formais no texto. Sua maestria está em trabalhar a “frase tradicional”, combinando em cada parágrafo inteligência, sensibilidade e beleza como poucos. Brilhante.
Maíra 27/10/2009minha estante
A sua resenha me deixou realmente curiosa. Muito bem escrita, parabéns :)


Srtª Kelly 19/01/2010minha estante
Adorei ler este livro, me deliciava com cada página lida... Um primor!


Gabi 28/03/2013minha estante
É verdade. Poucas vezes odiei tanto um personagem como odiei a Briony na Primeira Parte.




DIRCE 26/04/2009

Questionando Sartre
“O inferno são os outros” disse Sartre, mas ao ler Reparação, fui tomada pela pretensão de questionar: não seria O Inferno somos nós ? Esse questionamento surgiu ao me deparar com a culpa que Briony carrega dentro de si, e o seu esforço em tentar reparar o mal causado, quando pré – adolescente, faz uma acusação injusta, acusação esta, que altera o destino de pessoas que poderiam ter sido felizes.
Utilizando-se de uma narrativa rica em detalhes, Ian McEwan, muitas vezes, me levou a acreditar, serem reais, as cenas narradas.
Reparação, além de ser um dos melhores livros que li nos últimos tempos foi, também, um convite para conhecer outras obras do autor.
Bruno 20/10/2009minha estante
Interessante o seu comentário. Todos nós estamos sujeitos a tomar atitudes q geram consequências desastrosas. A maneira misericordiosa com q McEwan tratou dessa personagem, Briony, é magnífica e me fez refletir justamente sobre o quão frágil e complexa é a nossa existência.


Zé Pedro 10/11/2009minha estante
Depois de "reparação" me agarrei ao McEwan e não paro mais de ler. Já estou no quinto livro dele. Um belíssimo escritor.


Cláudia 05/09/2013minha estante
Concordo. Posso ler qualquer coisa dele.




spoiler visualizar
Carlos Patricio 20/12/2017minha estante
mt bom, bruninha :D curioso pra conhecer a obra dele


Bruna 24/12/2017minha estante
Leia,vai gostar.




@livrodegaia 19/03/2018

Não há como reparar...

Ian McEwan não decepciona. Eu já era fã do escritor inglês graças aos livros "A Balada de Adam Henry" e "Enclausurado", então "Reparação", sua obra mais conhecida, só veio ratificar o que eu já sabia: a literatura do moço é fascinante. "Reparação" ganhou tantos prêmios que fica até difícil listar. Foi adaptado para o cinema em 2007 ("Desejo e Reparação") e adivinhem? Chuva de prêmios e indicações: Oscar, Globo de Ouro, Bafta e até o Grande Prêmio Brasileiro na categoria melhor filme estrangeiro. Já deu para vocês perceberem que o romance alcançou enorme sucesso mundial. Foi publicado em 2001, mas já é uma obra essencial da literatura universal.

A trama se passa na Inglaterra, no período da segunda guerra mundial, e explora as consequências e o peso de uma MENTIRA. Um falso testemunho muda o curso da história de uma pessoa e de todos ao seu redor. A habilidade do autor de nos colocar na pele da vítima, sentir sua dor, frustração e sofrimento é tamanha que é impossível terminar a leitura sem um sentimento de revolta, de raiva e impotência. Só de estar escrevendo sobre isso revivo toda a angústia. A flecha foi lançada, a vida forçada a mudar seu curso de forma drástica e os caminhos que antes eram ensolarados são agora banhados de horror e solidão. Há como REPARAR? Há como voltar no tempo e devolver um futuro que seria tão promissor se não fosse por uma mentira, por um veneno, por um achismo, por uma opinião pessoal e negativa a respeito de outrem? E é possível viver carregando o peso de ter arruinado a felicidade, os sonhos, a vida de alguém?

Já haviam me alertado que este livro tem uma personagem das mais detestáveis (alô, Camila Lessa!), mas eu não estava preparada para o nível de aversão que viria a sentir. E o que dizer do desfecho? Não sei se tenho vontade de abraçar ou de bater no autor, porque ao mesmo tempo em que achei o final GENIAL em termos de qualidade literária, me senti enganada, frustrada e P* da vida com ele. Não vou falar mais nada para não estragar a leitura de ninguém, apenas recomendo fortemente. Leiam!

IG: livrodegaia
selma.martins.146 24/10/2018minha estante
Começando ler hoje.
Grande expectativa !




Lili 06/07/2010

Livro muito complicado. Prefiro o filme "Desejo e reparação" que mostra a historia do livro mais resumida e menos complicada. Um romance triste e sem final feliz. Nos induz a desejar que os personagens coadjuvantes tivessem mais cenas felizes.
Andrea 30/01/2018minha estante
Faltou aviso de spoiler!




Biblioteca Álvaro Guerra 11/05/2018

Por não entender o mundo adulto da paixão e da sexualidade, Briony Tallis, uma menina inocente que sonha ser escritora, acusa injustamente seu irmão de criação. Drama psicológico que tem como pano de fundo a Segunda Guerra Mundial e as tensões de classe da sociedade britânica.

Empreste esse livro na biblioteca pública

Livro disponível para empréstimo nas Bibliotecas Municipais de São Paulo. Basta reservar! De graça!

site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/isbn/853590235x
selma.martins.146 24/10/2018minha estante
Baixei gratuito no site lê livros .
Começando ler hoje.
Expectativa grande!




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