Reparação

Reparação Ian McEwan




Resenhas - Reparação


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Carolina 22/10/2012

Briony e Lola, seres de outro planeta!
Não têm como não ler Reparação e não se apaixonar pelos personagens e claro pelo autor. Reparação leva o leitor a decifrar os pensamentos infantis e ao mesmo tempo revelar os segredos do amor, também nos leva a conviver com momentos difíceis que o nosso mundo enfrentou, a Segunda Guerra Mundial, onde o cenário pleno,nos mostra como isso afetou milhares de pessoas.
Ao ler você vive em um mundo de dúvida e suspense, mas ao mesmo tempo de raiva. Se apaixona pelos personagens mas ao mesmo tempo, critica e odeia alguns.
Uma mesma história vista por pontos de vistas diferentes, como uma cena, uma história, um acontecido, pode mudar muitas vidas e acabar com uma grande história de amor. A mocinha, o mocinho, a criança, a indefesa, a madame, estes contam a história e ao mesmo tempo vivenciam-a.
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Vanessa.Pitsch 27/09/2012

Reparação
Um livro para ler sem pressa e desfrutar da descrição detalhada que o autor nos oferece.
Não sei se senti raiva ou pena de Briony, porque com 13 anos já se tem uma boa noção de quando estamos prejudicando alguém, mas talvez sejamos egoístas nessa idade e não nos demos conta da gravidade disso. Interessante como isso pode mudar a vida de tantas pessoas, interferia na relação de uma família inteira e ainda.
Dividido em 3 partes: a infância/adolescência de Briony, a guerra e a fase adulta dela é um livro sobre o perigo das suposições.
Recomendo!
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Lívia 17/12/2012

Magnífico!
Romancistas como Briony Tallis e Ian McEwan deveriam ser imortais para que seus leitores tivessem, para sempre, o consolo de uma póxima história ao fim de cada exemplar!
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Milla 18/12/2012

Genial
Estou conservando uma boa dose de atenção para escrever uma resenha para o livro Reparação. Desde antes de começar, já sabia que ia ser um post longo, então PACIÊNCIA!

Comprei o livro em 2011 por indicação da Juh Oliveto do L&B e, na expectativa, fui guardando-o para ler apenas agora em 2012 porque acreditei que estaria mais tranquila. Agora, psicologicamente relaxada, comecei a leitura de Reparação e qual foi a primeira impressão que tive? Decepção, livro cansativo, detalhista e muito – muito – maçante.
Mas tendo certeza que não foi a toa que críticos literários lhe contemplaram com o título de ‘obra-prima’ decidi continuar... Após alguns avanços (lentos, admito), preciso reconhecer a singularidade de Ian McEwan. O livro é excelente, como poucos livros sabem ser.

Dividido em três partes, Reparação fala sobre o quanto uma palavra ou um ato podem mudar vidas positiva e, principalmente, negativamente.
Os personagens são extremamente bem construídos, suas personalidades são elaboradas com dedicação. As cenas são cuidadosamente descrita e por diferentes ângulos, que nos transmitem uma visão completa acerca dos fatos, talvez por isso eu tenha achado bem cansativo no começo, ultimamente tenho embarcado em textos mais leves e Reparação é exageradamente denso.


Na primeira parte conhecemos a família Tallis, que está abrigando as crianças Quincey porque estes estão enfrentando o divórcio dos pais.
A pequena Briony Tallis, para recepcionar o irmão que está chegando com um amigo, escreve uma peça e conta com os primos gêmeos (Jackson e Pierrot Quincey) e a prima, Lola Quincey, para a atuação, mas aos poucos vê todos os seus planos fugirem do seu controle.
A mãe, Emily Tallis, vive trancada em seu quarto sob o pretexto de estar com enxaqueca. O pai, Jack Tallis, nunca está presente para o jantar, mas sempre encontra tempo para justificar sua demora ou falta.
Briony, aos 13 anos, é uma menina que está enfrentando as dificuldades de sair da infância e alcançar a adolescência. Sendo, desde tão nova, uma excelente escritora, é também bastante fantasiosa. Num dia quente do verão de 1935, ela presencia à distância uma cena incomum: sua irmã, Cecília, tira a roupa diante do filho da empregada, Robbie Turner, e mergulha na fonte do quintal. Briony julga compreender os fatos e decide, a partir daí, abandonar a fantasia e escrever coisas mais reais.
Quando Leon chega, convida Robbie para jantar com a família e Robbie pede para que Briony entregue um bilhete a Cecilia. Sua intenção era enviar um pedido de desculpas, mas por um equívoco, o bilhete que chega às mãos de Cecilia contém passagens eróticas que Briony lê e fica ainda mais confusa.
Antes do jantar, Briony entra na biblioteca e presencia Cecília e Robbie transando, esta cena encerra suas dúvidas, Robbie só pode ser um maníaco sexual e Cecília é sua vítima. Durante o jantar, os gêmeos fogem e todos saem à procura.
Após andar um pouco sozinha apenas com uma lanterna, Briony encontra sua prima Lola sendo estuprada, o homem sai correndo sem que nenhuma das duas consiga avistá-lo. Lola, perturbada pela situação se diz capaz de afirmar quem foi, mas Briony diz que sabe quem foi. E acusa Robbie.
A família, ao acreditar cegamente nas palavras da pequena, fecha as portas para qualquer outra hipótese e Robbie é preso, deixando para trás diversas oportunidades e um grande amor.

Na segunda parte, três anos e meio depois, encontramos Turner servindo ao exército para obter uma redução de pena, mantendo um relacionamento por intermédio de cartas com Cecília, que saiu de casa e tornou-se enfermeira, cortando qualquer vínculo com a família depois do ocorrido.
McEwan é incrível ao descrever cenas da guerra de uma forma ágil e envolvente, a disputa pela sobrevivência sem maquiagem.

Na terceira parte, nos deparamos com Briony trabalhando como enfermeira estagiária, sofrendo humilhações e enfrentando realidades diferentes do que ela almejava para si, uma formação em Cambridge, uma vida de escritora, para talvez diminuir o mal causado ou punir-se por ele. No hospital, ela perde sua individualidade e passa a ser apenas a enfermeira Tallis.
As cenas do hospital também são bastante pesadas, McEwan é cruamente realista e eu confesso que em alguns momentos fechei o livro para respirar e pensar em outras coisas porque tenho o estômago bem fraco.

É muito difícil não odiar Briony, ela é bastante estúpida e, por um capricho, destrói várias vidas. Depois sentimos ódio – é claro – com um pouco de pena, não pelos sofrimentos que ela enfrenta no hospital, mas pela culpa que ela carrega, pela certeza do erro cometido que aos poucos ela vai percebendo ser irreparável.
Reparação é um romance, mas acima de tudo é um drama bastante humano e psicológico, vemos pessoas e atos reais e refletimos um pouco sobre nós mesmos.
O epílogo é uma surpresa, que recai mais acerca do lado literário: o poder que um autor tem sobre sua obra.
Ao encerrar o livro fica bastante evidente a seguinte constatação: Ian McEwan é genial!

Indico a leitura sem margem para dúvidas, o livro é bem tramado do início ao fim, mas, por favor, não desperdice tempo e dinheiro (o livro é bem caro) se não estiver preparado para enfrentar um turbilhão de sentimentos. Reparação não tem um texto fácil, não é uma obra leve e não é um momento a toa.

Nem ia mencionar que a capa, além de ser linda, tem uma textura diferente.

Ah, eu tinha avisado lá no começo que ia ser uma resenha longa xD então, aproveitando que chegamos até aqui, que tal falar sobre o filme Desejo e Reparação ? Pois é, corri na locadora com aquela ansiedade e não foi nada frustrante, claro que o filme é mais enxuto, mas não deixa a desejar e não desrespeita a obra do autor do livro. Eu chorei horrores. Recomendo também, mas leiam o livro antes!
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Carla Reverbel 08/01/2013

Grande finale
O livro é bacana, muito bem escrito, mas sejamos sinceros, o que faz dele grande, e é grande, é o final maravilhoso.
É o tipo de fim que justifica a lida de 400, 500 páginas.
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ERIKA 04/10/2011

É possível reparar um erro do passado?
Um erro nascido da imaturidade, de uma imaginação fértil e do ciúme acompanha a personagem Briony Tallis por toda a vida. O peso da culpa a leva a procurar, primeiro perdão, e depois, expiação. No belo epílogo, descobrimos que a reparação não alcançou as pessoas que foram cruelmente injustiçadas. Mas, através da arte, Briony nos mostra que sempre há esperança de uma redenção.
Um livro escrito com maestria. Emociona e nos faz refletir.
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Gabriela 24/01/2013

Peguei o livro que uma amiga estava lendo... li a primeira frase e só pude devolver quando terminei. É lindo, emocionante e triste.
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Marlete 30/01/2013

Muito bom !
Gostei muito ! Fiquei completamente perdida e surpresa quando a narração chega à guerra, e achei muito interessante os espaçoes de tempo dentro da narração. Recomendo !
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Patyk. 09/02/2013

Vi o filme há quase quatro anos. Por ter gostado muito, quis ler o livro, o que só fiz agora, em dois dias de fevereiro de 2013.
Achei especialmente aflitivo ler Reparação depois do filme por já saber o que aconteceria no final. Isso só me fez ter mais ódio de Briony. Mas ao final de tudo me pareceu injusto odiar a Briony de 18 anos (ou a de 77 anos) pelo erro cometido aos 13 anos de idade. Passada a raiva da primeira parte do livro, senti um pouco de pena dela.
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Kamila 19/11/2011

Ian McEwan escreve um livro denso, que mergulha na mente de seus personagens principais e que nos mostra uma dura realidade: a vivida por três pessoas que, no decorrer de sua existência, vão se deparar com uma prisão em que a vontade de voltar no tempo e modificar certas coisas é uma constante. “Reparação” é um livro que brinca com a imaginação do leitor, o obrigando a participar da construção de uma realidade, em que, como no mundo visualizado por Briony, o sentimento principal é o de que nada que possa ser feito irá apagar a dor vivida.
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L F Menezes 11/05/2013

Guia prático do escritor
Todas as características de um livro do Ian McEwan: descritivo mas nem um pouco cansativo, história envolvente, personagens bem construídos, tramas diferentes e um desfecho que quebra com as expectativas. Mas agora com uma coisa a mais! Ele ensinando a escrever.
Isso mesmo, o livro trabalha com o que é melhor na hora de escrever: a ética ou a estética? Uma história real que não tem prende a atenção ou uma fictícia toda pensada para ser a mais fantástica e eletrizante? Essas são as dúvida que permanecem até o final do livro.
Mas é só isso que tem nesse livro premiado de McEwan? É claro que não (Quem viu o filme "Desejo e Reparação" sabe muito bem). A história gira em torno de Briony, que ao ver sua irmã mais velha, Cecilia, se despindo na frente de um amigo para pular na fonte da casa, acha que Robbie Turner (o amigo) está abusando de Cecilia, sendo que, na verdade, eles estavam apaixonados. O tempo passa e essa ideia de Briony acaba acarretando em uma confissão errada e na prisão de Turner, separando-o da vida de sua irmã. Vem a guerra e os presos devem se alistar. Cecilia jura esperar Robbie, que faz de tudo para sobreviver no campo de batalha. E Briony, depois de muito tempo, vendo o erro que cometeu, tenta reparar o que ela fez.
Com cenas fortes, às vezes até chocantes, McEwan consegue colocar no livro um clima leve e leitura fácil. A habilidade de colocar uma trama envolvente em um tema "difícil", já vista em "Jardim de Cimento", é repetida com a mesma maestria. Mas, claro, dessa vez foi melhor ainda!
Não cometa o erro de não ler esse livro o quanto antes. Vai que o tempo não lhe permita repará-lo.
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Júnior 16/05/2013

Quero ser Ian McEwan quando eu crescer, diria Briony Tallis, ainda pré-adolescente, ainda tecelã de peças teatrais e contos de fadas, ainda inocente e, principalmente, ainda personagem. Porque logo em seguida é impossível nominar o que Briony torna-se. E não apenas ela, mas quase todos os personagens de Reparação, romance do consagrado escritor inglês Ian McEwan, que nesta poderosa obra deslumbra ousadia e inteligência sutilmente disfarçadas numa prosa metanarrativa.

O romance se passa no turbulento período que antecede a Segunda Guerra Mundial, onde um crime de/com palavras é cometido. Então o autor começa a destrinchar todas as consequências de tal ato, perambulando pela vida dos culpados e das vítimas. Com uma narrativa bastante estética, com descrições pretenciosas e lotada de floreios, além de brilhantes construções frasais (às vezes, soando geniais) tais como abismo que se interpõe entre a ideia e sua concretização, o som líquido do canto do pássaro tinha evaporado no calor ou o simples Amá-la era um bálsamo para a alma; conduzem uma trama que especula o poder e as limitações da literatura em nossa vida.

O cuidado de McEwan a cada um de seus personagens é notável, eles parecem driblar a ficção ao percebermos suas características tão vívidas, seus anseios e pensamentos frustrantes. É como se estivéssemos lendo um relato jornalístico lírico de um crime que ocorreu no século passado e suas repercussões. Reparação também é um livro que questiona, não só o poder das palavras, mas também o perigo das imaginações férteis, a função do escritor na contemporaneidade. Há uma busca incessante, durante todo o enredo, em reparar o mal causado, até que por fim chegamos ao clímax originalíssimo que evoca toda a ousadia já mencionada. Com um desfecho que joga o leitor no limbo de perguntas sem respostas, McEwan desestabiliza o leitor, é impossível não finalizar a leitura sem antes dar um suspiro por causa da criação de uma das mais geniais personagens da literatura recente.

Briony, que não apenas almeja ser Ian McEwan, o é. E nos faz pensar o quanto é saboroso e indispensável uma vida de/com palavras, à palavra. Uma leitura altamente recomendada que, aliás, foi transformada num ótimo filme, Desejo e Reparação, pelas mãos do cineasta Joe Wright, também diretor do famosíssimo Orgulho e Preconceito.
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Uilians 30/05/2013

Grande leitura
LI e achei o máximo. O melhor livro de 2013, até agora. Parece aqueles clássicos de antigamente, onde o autor se preocupa com o detalhe e com cada palavra utilizada para montar o perfil cada personagem de cada cena. Várias cenas não me saem da cabeça há meses...
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alberto 09/11/2011

Temos de conviver com o passado
Muitas vezes lembramos de fatos passados que de uma maneira acabaram sendo decisivos para a formação de quem somos hoje. Muitas vezes, desejamos mudar esse passado, dar a ele uma outra versão, uma versão que possa nos trazer a paz, nos livrando de uma pesada pedra que carregamos. Porém, esse passado não se altera. Nada podemos fazer para dar ele o destino desejado. Temos de conviver com ele, aceitar e saber lidar com as consequências dele. Eis a lição que podemos tirar ao terminar a leitura desse maravilhosa obra.
Reparação vem cumprir o que toda obra literária deve fazer: sacudir o leitor, fazê-lo conhecer um pouco mais a si e ao outro.
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Psychobooks 28/01/2012

Resenha dupla =)
Alba:

Reparação conta a história de Briony, uma menina de apenas 13 anos, aspirante a romancista que busca por meio das palavras se expressar e brilhar.
Briony em seus devaneios cria uma rede de intrigas envolvendo sua irmã, Cecília e o filho de uma criada, Robbie.
Sua busca durante todo o livro é reverter o mal que causou numa noite regada a muito ódio e justificativas egoístas.
A narrativa é em terceira pessoa e durante o enredo acompanhamos Cecília, Robbie e Briony pelos caminhos trilhados antes e após a noite fatídica. A forma como Briony se descobre uma romancista está intrinsecamente ligada a todos os fatos que se desdobram no livro. Sua imaginação e a forma que lida com ela é a causa dos infortúnios e de sua busca por perdão.
O início do livro é bem parado, é necessária perseverança para seguir a leitura. Há um excesso de descrições, tanto de sentimentos quanto de locais, mas mais uma vez, isso é necessário para o melhor entendimento dos sentimentos de cada um dos protagonistas.
Robbie e Cecília são personagens cativantes. Desses casais que é impossível não torcer para que tudo dê certo. Briony, por outro lado, é a imagem da inveja. Em nenhum momento é possível para o leitor sentir-se atraído ou simpático à sua causa. Mas não se engane achando que isso é uma falha na construção da personagem. Pelo contrário. Percebe-se em toda a leitura que Ian McEwan em nenhum momento perdeu o controle de suas crias.
Toda a trama vai acontecendo numa crescente. Primeiramente todos os personagens são apresentados – como há de ser – seus papéis vão se desdobrando, a história vai ganhando ritmo até atingir seu ápice na revelação final. Cada inserção de personagem – seja ele protagonista ou coadjuvante – cada cena mostrada, cada palavra dita tem uma consequência mais à frente. A trama é muito bem-amarrada. Não há pontas soltas.
Pequei ao assistir primeiro o filme. “Desejo e Reparação” é inspirado no livro e há nele todos os elementos principais do enredo. O diretor foi fiel à obra, o que tira completamente a surpresa da narrativa escrita. Aconselho que leiam primeiro o livro e depois vejam os personagens criar vida na tela. A história fica mais interessante.

Irene:

Em que momento, o escritor descobre a sua vocação e, o mais importante, a capacidade de manipular os acontecimentos e a reação dos personagens por ele criados?
A par da história, é isso que vemos ao longo de “Reparação“.
De início, Briony a principal narradora, está escrevendo uma peça teatral. No entanto, ela não fica contente com a interpretação que seus primos estão dando ao texto e a mudança que isso causa em sua história.
Olhando pela janela de seu quarto, ela vê uma cena que influencia grandemente a sua criação dali em diante. É a partir da cena que ela presencia entre sua irmã, Cecília, e Robbie que surge sua verdadeira vocação para o romance. É nesse momento que ela percebe que o poder que o escritor tem é o mesmo do Criador: vida e morte. E também nesse momento que ela percebe que o escritor pode mostrar a cena de várias pontos de vista: o narrador, o personagem X, o personagem Y, etc.
(Leiam a citação que escolhi, ela exemplifica esse momento da narrativa)
Nesse trecho, fica patente o uso que Ian McEwan faz da metalinguagem (usar a criação para explicar ou mostrar a própria criação, por exemplo: em uma obra de arte de um pintor pintando um quadro há o uso da metalinguagem).
Ao longo do romance ele conta a história de pontos de vista diferentes. Há o posicionamento de Cecília, o de Robbie e o da narradora principal, Briony, quem tem o poder de contar a sua versão e mais: interferir na vida dos outros personagens.
Foi isso que não me deixou muito contente com o livro. A história é linda, os personagens são cativantes, mas chega um ponto em que o autor nos enfia “goela abaixo” que é isso que eles são: personagens. E por isso ele, na sua onisciência e onipotência faz o que quer com eles e nos mostra isso.

Link: http://www.psychobooks.com.br/2012/01/resenha-dupla-reparacao.html
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