Resenhas - Vox

Jaqueline349 21/03/2024

A premissa desse livro me chamou muito a atenção pelo simples fato de trabalhar um tema que te deixa muito aflito e desconfortável e te faz refletir sobre como uma coisa assim pode realmente acontecer a qualquer momento além de fazer algumas críticas bem fortes.
Até a metade da história eu estava angustiada sobre a forma como tudo estava sendo trabalhado e como tudo poderia dar errado de uma hora pra outra, porém em determinado momento eu me perdi um pouco na narrativa e parece que a história ficou meio arrastada e foi por um outro caminho,sendo que esse mundo "distópico" tinha muito a que ser falado como por exemplo em relação as crianças inseridas nesse sistema e mais sobre como atingem essas mulheres, parece que se transforma certo ponto em um romance com um final um pouco apressado que poderia ter sido conduzido de uma forma bem mais complicada de se resolver.

Carla513 17/03/2024

Vox
Que livro incrível, me pergunto como passei tanto tempo com esse livro guardado na estante. Uma história que nos causa um misto de emoções, raiva, revolta, impotência, esperança. Enquanto não concluí a leitura não sosseguei. Excelente.

gabie21 17/03/2024

- esse livro não é conhecido mas é tãaaao bom. é bem pesado, mas vale tanto a leitura... 100 palavras por dia não é nada, parabéns por tudo loba jean mcclellan.

simonett1 15/03/2024

Vox
Livro muito bom. As vezes me sentia angustiada, parecendo que nada disso ia ter uma solução, que as coisas não iam conseguir se resolver pra protagonista. Foi exatamente isso que me instigou a ler ainda mais rápido, o desejo de saber desesperadamente o final.

A história é foda, e é loucura pensar em viver num país assim. Mas esse livro me trouxe a esperança de que, apesar dos pesares, existe resistência em todo lugar.

"A única coisa necessária para o triunfo do mal é que os homens bons não façam nada."

Camila.Alves 12/03/2024

Como eu imaginei
Uma distopia contemporânea e muito bem construída, sem brechas, sem detalhes em aberto, um mundo bem redondinho. Gostei da distopia, fiquei com raiva lendo algumas vezes, é triste ver como nem precisamos estar em um cenário distopico como o do livro pra passar por situações de machismo na vida real. Enfim, gostei do livro, o único problema foi justamente o que eu estava prevendo quando vi que o livro tinha cerca de 320 páginas: achei o final muito corrido. A história toda acontece muito rrápido, acho que alguns detalhes poderiam ter sido explicados melhor, e tudo foi muito rápido mesmo. O final foi a parte mais chata, mas todo o resto é bem legal

Jacqueline79 07/03/2024

VOX era um livro da minha prateleira física há muito tempo ? desde 2018, ano de seu lançamento ? e algumas vezes tentei iniciar sua leitura, mas abandonei por achar uma história monótona. Após quatro anos de um governo que tentou, indiretamente, silenciar mulheres com um pensamento embasado em doutrinas religiosas irreais sobre a predominância do homem e o papel da mulher no que se diz ?família tradicional?, dei espaço a uma nova tentativa de leitura deste livro.
Quando finalmente consegui passar do décimo primeiro capítulo, a monotonia acabou.
?O que você faria para continuar livre?? é a pergunta que abre portas para um enfrentamento de um plano governamental de controle da população da maneira mais ardilosa e inteligente possível, que nos leva a laboratórios, campos de concentração, neurocirurgias e uma luta contra o silenciamento das mulheres.
Leitura recomendada a todas as mulheres fortes que já se perguntaram o que fariam para se manterem livres.

Fe Sanches @literahealing 07/03/2024

A história é muito boa, mas acho que a autora apressou muito as coisas, talvez fosse um livro que tivesse que se dividir em 2 pra poder contar tudo que esperávamos.. Esse final foi mega corrido, fiquei com várias interrogações e curiosidades, esperava muito mais sobre tudo.

Milla 07/03/2024

INCRÍVEL
Esse livro começou num ritmo bom, você vai lendo e se ambientando e de repente surge uma oportunidade de fazer a mudança e quando a protagonista embarca... meus amores!!! o livro me prendeu mto e qnd eu nao tava c ele em mãos só conseguia pensar na história e em como tudo ia acabar. me prendeu mto, adorei

Natalia.Castro 06/03/2024

Um livro ok
A história poderia ter sido desenvolvida melhor, mas é um livro que a gente consegue chegar ao fim. Na verdade, se a gente parar pra pensar, o grande "herói" do livro, acabou sendo um homem... ?

BiancaCamilly__ 06/03/2024

Você como mulher só pode falar 100 palavras por dia
é um livre que tem um potencial incrível, quando me descreveram esse livro eu fiquei louca para ler pq eu como uma mulher falante me imaginei na situação e fiquei com um certo desespero. Acho q é um livro q muito promete e pouco cumpre.
A autora deixou muita ponta solta, tinha assuntos q ela podia ter dado certa aprofundada e deixou passar
Consigo sentir o desespero da personagem mas tem algumas coisas q não fazem sentido.
Mas para quem gosta e valoriza uma distopia, vale a pena a leitura

Claudia 02/03/2024

É uma distopia
Como mulher me coloquei no lugar da personagem e fiquei aflita. O mundo, e em especial os homens de bem estão sempre tentando tirar ou até mesmo suprimir as liberdades femininas.
O livro é bom

Bru 20/02/2024

Muito bom, mas o final...
Sendo bem sincera, eu amei o livro, o enredo, a premissa e a escrita, eu simplesmente amei a escrita e como a leitura é fluida.

Gostei do livro, senti raiva dos personagens, do contexto do livro e da burrice dos personagens, mas não senti empatia em nenhum momento (para não ser tão sem coração, só senti tristeza pela Sonia, apenas ela e pelo fato dela ser menina e uma criança que estava exposta aquilo tudo sem ter o direito de ter uma vida ?normal?), a personagem principal me irritou algumas vezes, principalmente as atitudes dela como mãe, eu entendo com o Steven (que me desculpem, mas o menino era um babaca e eu entendo que ele tava passando por um monte de mudanças, mas nada justifica o que ele fez, nada mesmo), mas com os outros filho eu não entendia ela.

A história tem muito potencial, mas acredito que se a autora tivesse escrito mais umas 20 ou 30 páginas ele seria melhor, pq aí sim ela talvez teria dado um final merecido para a história.

A autora soube criar um contexto para o livro com capítulos curtos, escrita fluida, apresentação dos personagens logo no início e da história também, sem muito enrolação, mas o final é decepcionante. Não quero da spoiler, mas parece que ela escreveu o livro todo com calma e o final ela nem pensou muito, só quis da um final e pronto.

O final desse livro é como um flash, passou muito rápido, o que resultou em muitas pontas soltas no desfecho da história.

Resumindo, eu recomendo e muito esse livro, eu gostei e muito dele, mas meu conselho é não vá com muitas expectativas para ele.

@loop.literario 19/02/2024

Vox Christina Dalcher - 2018 / 320 páginas - Arqueiro
A partir de hoje você só poderá falar 100 palavras!

Imagine você acordar um belo dia e ter em seu punho uma pulseira que mede a quantidade de palavras que você diz por dia. Seu limite é de 100 palavras, se passar desse limite, a punição através de choques é certa. Ah sim, mas claro que não são todos, são somente as MULHERES.

“Vox” é uma ficção distópica que traz como enredo a limitação da comunicação para as mulheres como reflexo de um governo extremista.

Nossa protagonista, Dra. Jean McClellan é uma linguista mãe de quatro filhos e casada com Patrick, atualmente conselheiro científico do Presidente. Jean viu a liberdade das mulheres ruir aos poucos, mas não fez nada. Acreditava que seria impossível acontecer algo assim, até ter sua voz silenciada. Mas quando o irmão do Presidente teve uma lesão que suprimiu sua fala, seus serviços enquanto pesquisadora foram requisitados.

O tema deste livro é simplesmente espetacular. Uma premissa instigante, que deixaria qualquer mulher em pânico, mas que infelizmente não foi bem desenvolvido. Mesmo ciente que nem toda distopia precisa ser minuciosamente explicada, senti falta do mínimo de explicação para entender o sistema que os personagens estavam inseridos.

O conflito foi apresentado logo no início, mas se arrastou em fatos pessoais da protagonista que pouco acrescentaram em relação ao tema e que também não me fizeram apaixonar pelos protagonistas. Alias, não consegui ter empatia por nenhum dos personagens, confesso.

E quando chegamos ao desfecho, fechei com chave de ouro minha insatisfação. Apressado, com pontas soltas, conveniente e pouco crível. E não vou nem comentar quem “salvou o dia” para não morrer de raiva, rs.

Entretanto, a escrita da autora é absurdamente fluida, os capítulos curtos e cheios de ação deixam a leitura rápida. A linguagem utilizada é simples, mesmo quando explica questões científicas, o que facilita em muito a compreensão de leitura para quem tem a distopia ainda como um gênero de desafio.

Recomendo a leitura para aqueles que querem conhecer o gênero e buscam uma leitura fluida. Já os leitores mais acostumados com distopia, ficarão um pouco frustrados.

aninha 12/02/2024

Muito bom! MAS?
Eu tenho ressalvas.

Primeiro vou dizer que gostei do livro como um todo. Ele aborda a submissão da mulher causada por uma mudança extremista de governo, com fanatismo religioso e misoginia. É uma distopia daquelas, sabe? Tem muito a vibe de ?o conto da aia?, como muitos já disseram. Os capítulos são todos muito curtos, e a linguagem é bem tranquila. Tem bastante diálogo e uma narrativa que me prendeu. No geral, ele é bem fácil de ler e fluido.

Mas eu senti que perdeu um pouco o propósito dele ali pelos 60%. Se tornou ?leve? demais. Era para ser uma história que impactasse e gerasse reflexões sobre a sociedade como um todo, mas acabou se resumindo numa ficção básica que permeou a distopia.

Não gostei muito da protagonista. Achei ela hipocrita demais. Como assim ela trai o marido dela, fala que o marido não toma atitudes, compara ele com o amante, e no final o marido é quem realmente fez algo que preste?! O outro só queria que ela abandonasse tudo e fugisse, enquanto o marido tava lá trabalhando o tempo todo e teve aquele fim horroroso. Ele merecia MUITO mais.

E me incomodou muito as narrativas em que ela ?odiava? os filhos homens. Como assim? Só porque são homens? São crianças, adolescentes? que isso? Um sistema faz você odiar seus filhos? VOCÊ não vai votar, não se importa com a política (vale lembrar que a política está em TUDO) e depois odeia seus próprios filhos porque eles estão dentro desse sistema que foi imposto por pessoas ADULTAS? Eu ein?

E no fim senti pontas soltas também. Como a mãe dela? o que aconteceu afinal com os pais dela?


Enfim, sei que pelos meus comentários pode parecer que não gostei. Mas gostei.. só que realmente teve ressalvas. Umas 4 estrelas tá bom.

Recomendo pela reflexão e por prender o leitor.

@literaline 08/02/2024

Pensei muito na nota dessa leitura, realmente não foi um livro que me agradou, demorei muito pra engatar na história.

A história tem muito potencial, mas na verdade é um ?conto da aia? de baixo orçamento. A família central que se passa a história não me atraiu em nenhum momento, consegui odiar cada um de uma forma diferente.

A autora estava cheia de boas intenções pro livro, mas de boas intenções o inferno tá cheio não é mesmo? Muitas pontas soltas, um final corrido com a famosa desculpa da ?coincidência? pra fechar várias portas abertas no começo do livro sem ter trabalho na explicação.