Querido mundo

Querido mundo Bana Alabed




Resenhas - Querido mundo


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Guta 07/07/2020

A guerra sob a visão de uma criança e sua mãe
Os relatos do livro são lindos. Bana e sua mãe apresentam momentos vividos por elas e sua familia ao longo da guerra. É possivel sentir o desespero por elas passado, e também observar até nas atitudes de Bana ao longo do livro, como a guerra, mortes, incertezas conseguem moldar uma criança. É simplismente lindo e também angustiante.
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Ane Elyse Fernandes 11/02/2020

Que história incrível!
"(...) Além de ficar parada e inconsolável, também fiquei com raiva - com raiva por termos que suportar isso enquanto o mundo não fazia nada. Com raiva por estar indefesa para proteger meus filhos. Com raiva por existir um mundo onde lançar bombas e matar crianças é tolerado. Com raiva por lhe ter ensinado a ser generosa, justa e bondosa e depois ter lhe oferecido um mundo que era tudo menos isso".

{? Livro: Querido Mundo - Bana Alabed}

São leituras assim, que sacodem minhas incertezas e tristezas e fazem perceber quão privilegiada sou nessa vida. A Guerra da Síria já findou com mais de 500 mil vítimas, em que sua grande maioria, eram crianças e bebês. Milhares seguem persistindo e lutando pelas suas vidas mundo à fora, para terem a oportunidade, de se sentirem seguras e assim, tentarem seguir em frente. Bana Alabed, hoje em dia, ainda é uma menina de apenas 10 anos, mas que viu a pior faceta do ser humano. Como ela mesma diz: o desejo que compartilhamos é a busca pela paz. Afinal, para que servem as guerras, além de dizimar, em sua maioria, vítimas inocentes? Eis uma leitura importante e imprescindível para todes nós.
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TatianaTati 27/12/2018

A crueldade da guerra pelos olhos de uma criança é uma barbárie
Ler esse livro depois do Natal é bastante doloroso. Seis anos de uma guerra sangrenta, o sofrimento inimaginável dos refugiados sírios, pessoas que deixaram tudo para trás em busca de sobrevivência. Enquanto lia, eu olhava para meu quarto, meus bens, minha vida cotidiana. Imaginei como seria perder tudo o que tenho de repente, e desesperador é pouco.
Mas a pior das sensações da leitura de Querido Mundo é indescritível. Foi um baque absurdo ver Bana retratando cadáveres em seus escritos: "Quando uma pessoa morre por causa das bombas, o corpo dela fica amassado e cinza como um prédio. E o corpo fica mole, e às vezes partes dele saem, como uma perna ou um braço, e até mesmo o rosto. Não é uma coisa que você vá querer ver um dia".
Outro trecho que me impactou bastante foi o relato dela sobre a situação nos arredores de um hospital: "Centenas de pessoas feridas e sangrando deitadas no chão. Muitas estavam chorando e gemendo. Muitas estavam de olhos fechados, e eu esperava que elas estivessem apenas dormindo. O ar tinha um cheiro muito ruim – pior do que quando queimaram os pneus. É um cheiro que eu nunca vou esquecer, por mais que eu queira".
O que acontece na Síria não está distante de nós. A própria mãe de Bana relembra que a guerra contra Bashar al-Assad era algo distante da família dela. Pois a barbárie a atingiu. O que impede de nos acontecer o mesmo, em algum tempo?
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Debyh 12/12/2018

Geralmente não leio livros com fatos reais, mas confesso que dei uma chance a este por ser escrito (descrito) por uma criança. Pensei que talvez não fosse me chocar tanto, e em parte eu estava enganada quanto a isso, era uma criança em uma situação assustadora.
Este livro mistura bem dois mundos que não deveriam se encontrar. Por um lado temos a narração de uma criança contando sobre sua vida, o que seria bem comum se ela não vivesse no meio dos ataques na Síria.
continua: http://euinsisto.com.br/querido-mundo-bana-alabed/

site: http://euinsisto.com.br/querido-mundo-bana-alabed/
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Ana 09/11/2018

Eu já tinha ouvido falar sobre a história de Bana Alabed quando saiu aquela notícia sobre a J. K. Rowling ter enviado os e-books de Harry Potter para a garotinha, após um pedido de sua mãe, Fatemah. Lembro muito bem de que houve uma confusão enorme, porque as pessoas não acreditavam que Bana e Fatemah conseguiam usar a internet no meio de uma guerra. Eu nunca duvidei — até porque, convenhamos, não é lá muito difícil ter acesso à internet —, mas depois de ler Querido Mundo, eu tenho certeza do sofrimento de Bana, sua família e de todas as pessoas que viveram e ainda vivem essa guerra.

Pior do que ler sobre uma guerra, é ler sobre uma guerra sob o ponto de vista de uma criança. Quando essa criança é real, é mais doído ainda, porque você sabe que tudo aquilo que ela está narrando realmente aconteceu com ela. Apesar de ter tido ajuda de adultos para escrever o livro, dá para perceber pelos fatos citados e pela ingenuidade que só uma criança tem que é a visão dela da história — afinal, quem mais se preocuparia com um par de botas cor de rosa no meio do caos de Aleppo?

A escrita de Querido Mundo é bem simples e fluida, o que permite que a leitura seja rápida. Eu me senti muito incomodada ao ler cada relato de Bana, que geralmente eram curtos, mas muito impactantes. Incomodada porque é frustrante saber que milhares de pessoas inocentes estão morrendo em uma Guerra Civil que está destruindo a Síria. Os textos de Bana e as cartas de sua mãe, Fatemah, mostram o que realmente acontece no país desde 2011, que foi quando a guerra começou. Felizmente Bana e sua família estão em segurança na Turquia, mas quantas outras famílias ainda estão sofrendo?

O que me deixa mais triste é saber que uma barbárie dessa está acontecendo e que eu não posso fazer nada para ajudar a não ser orar para que tudo fique bem. A edição da editora Best Seller traz algumas fotos muito tocantes, como, por exemplo, imagens de Bana e seus irmãos mais novos pedindo por socorro em meio os destroços de sua vizinhança após um bombardeio. Para vocês terem ideia, existe uma foto da casa da menininha totalmente destruída por uma bomba. A gente realmente não tem um pingo de noção do que é perder tudo e continuar lutando.

Querido Mundo, apesar de ter uma linguagem fácil, está longe de ser uma leitura fácil. Mas eu acredito que essas coisas devem ser mostradas. Apesar de passar por coisas horríveis e ter vontade de desistir em vários momentos, Bana nunca perdeu a esperança, e eu tenho certeza que foi essa força de vontade, essa vontade de mudança, que salvou tantas pessoas.

site: http://www.roendolivros.com.br/
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ritita 26/10/2018

Nunca entenderei guerras
Quanto mais leio, menos entendo a motivação destes assassinos. De novo Alepo, na Síria, e tendo lido antes Fuga do campo 14, sei que a coisa piorou muito.

Bana é uma menina que vive acolhida por uma família unida e amorosa, seus pais pertencem à classe média, o que em tempos de guerra não quer dizer absolutamente nada.

Eu sorri, eu fiquei com medo das bombas, eu chorei muito pelas famílias e as crianças e eu continuo abismada com guerras por poder em pleno sec. XXI.
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Karini.Couto 30/09/2018

Olá, hoje estou fugindo um pouco das minhas leituras rotineiras e trouxe um livro bem diferente do que costumo ler, uma biografia e que nos faz pensar "fora da caixinha", ou seja, não apenas em nós mesmos, nosso país, nossos ideais, e sim ter uma visão mais ampla de mundo e seres humanos, assim como uma perspectiva real de uma pessoinha que já "experimentou" muitos horrores. O livro em questão foi escrito por Bana Alabed sobrevivente da "famosa" Guerra na Síria. Essa garotinha me inspirou e me sensibilizou e com certeza é impossível passar indiferente depois de ler sua história.

Ela começou a inspirar em uma postagem nas redes onde ela dizia: "Preciso de paz".


Sua história nos mostra a brutalidade e horror de uma guerra sem fim, mas também a coragem, superação e fé em dias melhores, coisas melhores, momentos melhores!
Paz, deveria ser algo de direito à todos, tudo isso que li e tantas outras coisas que tomamos conhecimento pela mídia em pleno, chega ser algo que as vezes me vinha a mente algo como: "Cara, sério que isso ainda está acontecendo?", "Como pode?" - Mas é uma realidade que ainda que distante da minha, me solidarizo com toda uma população que está sendo massacrada, morta, dizimada.. E a troco de que? Nada, absolutamente nada, pra mim, nada justifica uma guerra! Nunca! Jamais!
Ler sobre o que Bana com tão pouca idade viveu e a forma como ela encarou as coisas certamente me deu uma perspectiva muito mais próxima do que apenas o que a mídia nos mostra quando quer. E realmente no mínimo dá uma sensação de impotência diante a "grandeza" de atrocidades que acontecem por aí. Mas Bana nos incentiva a ajudar de alguma forma, a buscar a empatia (isso tenho de sobra) e tentar achar uma maneira de ajudar aqueles que precisam.

"...Tentei não me esquecer de nada e contar tudo certinho. Espero que você goste do meu livro. Espero que ele faça com que você tenha vontade de ajudar as pessoas."


Sua história é um choque de realidade para pensarmos e repensarmos e sim, buscarmos uma forma não apenas de sermos melhor todos os dias, mas uma forma de fazer a diferença no mundo em alguma coisa, para alguém.
O livro conta com algumas fotos reais, além de relatos felizes e outros tristes de vidas humanas de pessoas que passaram por algo que eu nunca passei e espero não passar, por algo que ninguém deveria passar.

Bana é uma menina muito astuta, sagaz, sensível e que através de seus twitters pôde não apenas comover milhões de pessoas, mas também trouxe o resgate para sua família e um recomeço, longe do horror da guerra. Em minha humilde opinião, deveria ser leitura obrigatória, para todos, inclusive nossas crianças, que são o futuro das nações e aqueles que podem mudar e muito tantas "culturas" erradas e guerras desnecessárias!

Bana, certamente é um exemplo de esperança e fé que carregarei comigo todos os dias de minha vida, pois uma vez que conheci sua história, tenho certeza que jamais esquecerei e estou passando adiante, não apenas aqui no blog, mas para outras pessoas nas quais presenteei com um exemplar desse livro!

Querido Mundo, é um pedido de paz, um pedido de socorro, um pedido de fé!

site: http://www.alempaginas.com/
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@gataleitora 25/09/2018

“ Isto vai acabar logo.”
Eu sempre trago a esperança de um mundo sem guerras principalmente para os civis inocentes que nem sabem porque governo e rebeldes começam a guerrear. Assim acontece com os moradores da Síria que simplesmente não entendem porque estão sendo atacados e como um conflito interno ganhou proporções tão grandes com outros países interferindo em sua pátria. Já foram tantas mortes e tantas bombas usadas que me pergunto todo dia se algum dia isso vai acabar.
A doce e esperançosa Bana ainda era um bebê com uma vida linda pela frente quando tudo começou a desmoronar à sua volta e ela precisou amadurecer antes da hora. Mais uma criança com a infância roubada e que precisou encarar de frente os horrores de uma guerra sem sentido. Se é que existe algum sentido numa guerra.
Ela ganhou destaque depois de lançar vários apelos pelo Twitter, pedindo socorro e paz. Cansada de ver mortes inclusive de sua melhor amiga, ela lança um grito e relata em Querido Diário todas as atrocidades que viveu em sua cidade natal. Um local que antes era tranquilo e onde ela vivia feliz com sua família repleta de amor e carinho.
Junto com sua mãe, elas escrevem este livro mostrando todos os sentimentos de perda, desespero, todos os momentos de dor, desolação, fome, sede, todos os momentos de solidariedade e de amor que viveram na esperança de trazer ao mundo um alerta sobre como as pessoas sofrem na cidade cercada e sitiada de Aleppo.
Um criança não deveria jamais conhecer bombas muito menos experimentar as consequências delas e uma menininha de sete anos não só sabe reconhecer o som de cada uma como o efeito em sua vida. Um absurdo sem tamanho!
O livro ainda traz várias fotos da família antes e depois da guerra, as fotos dos apelos de Bana e seus irmãos que apenas queriam viver em paz, poder curtir os feriados sagrados com sua família e brincar.
Vários momentos me emocionaram mas o que até agora choro só ao lembrar foi quando ela conta que queria brincar com seus irmãos e não podiam sair para a rua por causa dos bombardeios então ela simples e sabiamente cria um mini parque dentro de casa num cômodo apertado e vive momentos de alegria e leveza mesmo com mundo sendo destruído do lado de fora. E nós tantas vezes não damos valor ao que está bem ao nosso lado.
“A sobrevivência traz uma coisa purificadora, que envolve o fato de perdermos tudo: nosso país, nossa casa, nossos pertences. Quando despojados de tudo, compreendemos do que somos feitos e o que é essencial.”
Os sonhos de uma família destroçados sob os escombros de tudo que perderam e saber que vários não tiveram a sorte deles traz tanta dor ao coração que todos os dias rezo a Deus com lágrimas nos olhos e uma dor profunda no coração que acabem com a violência seja na esquina da minha casa, seja a quilômetros de distância num país desconhecido .O mundo é tão lindo e todos merecem aproveitar cada instante da luz do sol, da saciedade da sede, do sentir-se amado... Sempre.
Que não seja necessário uma criança ser ameaçada de morte para que os governantes resolvam seus dilemas sem arrogância nem ganância.
Paz ao mundo !
5/5 estrelas


site: www.minhavelhaestante.com.br
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Queria Estar Lendo 18/08/2018

Resenha: Querido Mundo
Querido Mundo é aquele tipo de livro que impacta desde a primeira frase. Escrito pela esperançosa Bana Alabed, sobrevivente do terrível pesadelo que foi (e é) a Guerra na Síria, essa é uma história para se carregar no coração e na alma e para se pensar por muito tempo.

Este exemplar foi cedido em cortesia pela Editora Record para resenha.

Eu sabia o que esperava quando peguei este livro para ler. Um coração partido, no mínimo, porque o que acompanhamos de fora do horror que se estendeu pela Síria era difícil de descrever. Muito mais do que isso, os relatos de Bana e de sua mãe (que estão ali para complementar a narrativa mais simples da garotinha) são perturbadores. Perturbam porque são simples, são curtos, são meras frases para expôr o terror aos quais essa família e dezenas de milhares de tantas outras foram obrigadas a viver.

Com uma escrita bem fácil e abrangente, Bana nos mostra seu dia-a-dia na cidade de Aleppo até o estopim do conflito e a incerteza que veio com ele. A visão de Bana é ingênua, perdida e assustada. Ela é uma criança perdida num mar de violência e da luta pelo poder e é aterrorizante acompanhar o avanço dessa guerra pelos olhos dela. Ver sua esperança se esvair e então vê-la encontrar pequenos novos focos para tentar continuar resistindo. O coração de Bana é cheio de coragem e de fé e é impossível não se emocionar com seus relatos.

É difícil explicar o que esse livro me passou além de medo. Todos os tipos de medo. Medo pelas crianças, por suas famílias. Medo pelas perdas que sofreriam e a incerteza ao que ainda seria tirado deles. Medo dos sons que vinham dos céus e da terra, que diziam respeito à guerra no seu cerne. Bana mostra os horrores através de comentários sutis, e é medonho a facilidade com que uma garotinha é forçada a entender a guerra. A morte.

O livro é bem rápido, uma leitura curta, mas extremamente marcante e devastadora. Através das palavras de Bana, somos levados até o conflito. Entendemos o que as pessoas em meio a ele estavam sofrendo; longe das políticas e das ameaças, de maneira muito mais crua e cruel.

Querido Mundo é um pedido de ajuda. Uma mão estendida para as pessoas ao redor do globo, esperando para ser alcançada e içada de volta a um período de paz, de amor e de companheirismo. O altruísmo e a esperança de Bana são seus motivadores, são a razão pela qual ela jamais desistiu, jamais se deixou abater por seus medos.

A edição da Record combina com a simplicidade da narrativa, e adiciona elementos importantes como os tweets da Bana da época do cerco e da falta de alternativas e de respostas; de quando ela pediu socorro ao mundo e teve que aguardar para ver se receberia uma resposta definitiva. Uma ação definitiva.

As fotografias da garotinha e dos seus familiares compõem outra parte da obra - e, cara, algumas delas me quebraram. O contraste da inocência de uma criança com os destroços de uma cidade destruída é de partir o coração.

Não é uma leitura fácil, mas é uma leitura necessária. O tipo de experiência que abre mais os nossos olhos, que faz diferença para o mundo.

Esse é um livro sobre coragem, sobre família e sobre fé, mas principalmente sobre como o coração de uma criança foi capaz de salvar todos ao seu redor.

site: http://www.queriaestarlendo.com.br/2018/08/resenha-querido-mundo.html
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