Resenhas - Bruxa Akata

Sami 01/01/2023

Achei incrível
Amei o mundo de magia introduzido no livro,fiquei com certa inveja do sistema de dinheiro que é colocado na sociedade das pessoas leopardo,mas ainda sim achei muito legal e cativante,me prendeu até o fim.
Só não gostei do final,achei que foi rápido demais,de resto,eu achei muito bom e recomendaria para um amigo SIM

cacau!! 26/12/2022

Melhor do que Harry Potter
É uma surpresa muito boa! A escrita começa lenta no início e vai fluindo ao longo do livro. Gostei bastante da personagem principal e sua relação entre a realidade de onde ela está e onde ela vai estudar quando descobre seu dom. O mundo real em que Akata vive é pobre e frequentemente relatado porém a outra realidade onde só estão os bruxos me encanta! É muito cativante imaginar os cenários. Eu amei todos os personagens serem pessoas de pele preta e demonstrar a realidade por meio da fantasia do livro. Com certeza indicaria esse livro no lugar de algum sem sal de J. K. Rowling!!

Beatriz 16/12/2022

Uma história pura, simples e bem adolescente, tem várias camadas culturais interessantes e um apoio histórico muito perfeito.
Merece atenção, merece amor e com toda certeza merece o mundo!

Jaaqx 13/12/2022

Um livro culturalmente muito rico e muito necessário! Gostaria de ter tido acesso a livros assim quando era mais nova! Apesar disso, talvez por estar acostumada (e gostar) de livros longos, senti falta de uma construção mais detalhada dos personagens e ate mesmo do ambiente.

Jemilly 13/12/2022

Ganharia muito "Chittim" com essa leitura
Essa é a minha segunda experiência de leitura com os livros de Nnedi Okorafor, a primeira foi a novela de ficção científica Binti (que inclusive já resenhei aqui), então já esperava uma história ricamente construída com suas referências culturais africanas, mesmo assim, ela ainda conseguiu me surpreender com Bruxa Akata, fazendo que esse seja meu livro favorito da autora.

"? Alguma parte disso faz sentido para você? 

? Mais ou menos. ? Na verdade, Sunny achou que Chichi estava completamente louca."

Não espere algo parecido com Binti, e com certeza esse é um livro mais infanto-juvenil do que ele, mas ele me conquistou um pouco por isso. Bruxa Akata tem como cenário a Nigéria, e conta a história de Sunny, uma garota negra albina que descobre que é uma pessoa-leopardo ? esses são chamados todos aqueles com habilidades místicas ?, sendo ela uma ?agente livre", que são pessoas que não vem de uma família tradicional de pessoas-leopardo conscientes de sua herança, sendo sua família chamada de Ovelhas, que são todos aqueles que não tem magia. Sunny descobre apenas aos 12 anos sobre esse mundo a parte de sua realidade, que antes disso era ?normal", dentro de todas as dificuldades de preconceitos de ser uma menina albina, com pais nigerianos, que nasceu nos EUA, e voltou para Nigéria com seus 9 anos.

"? Não sou branca! ? exclamou Sunny em resposta, finalmente conseguindo falar. 

? Meus olhos me dizem outra coisa ? retrucou (...) 

? Cale a boca, seu comedor de caramujo! Sou albina! (...)"


Sua naturalidade Americana se encontra presente e dá significado ao título do livro. A palavra ?Akata", que significa ?animal selvagem", que é usada para se referir a negros nascidos no estrangeiro, é um tipo de insulto grosseiro.  

"Havia livros escritos em hauçá, urdu, Ibirubá, árabe, efik, alemão, igbo, hieróglifos egípcios, sânscrito e até um escrito em uma língua que Chichi chamava nsibidi."


Eu realmente fiquei encantada com esse universo ricamente construído com suas referências à ?mitologia" Nigeriana, ou crenças, pois como estou falando de um sobrenatural que ainda pode ser difundido atualmente por alguns grupos africanos, não se categorizaria como mito, e como não tenho esse conhecimento prefiro ter cuidado. E falando em grupos, de maneira simples, a autora mostra a diversidade de línguas e etnias presente no país, mostra pequenas diversidades, principalmente no pequeno grupo de amigos da protagonista, os personagens Orlu, Chichi e Sasha, junto com Sunny, têm uma dinâmica muito boa e carismática, a autora soube desenvolver bem a personalidades deles, até com as pequenas nuances do temperamento, apesar de achar que faltou algo no final que mostrasse mais eles como um grupo, mas como esse é o primeiro livro dá para relevar. 

"Quanto mais inteligente você se tornar, quanto mais conhecimento você transformar em sabedoria, mais chittim cairão, e, portanto, mais rico você se tornará."


Preciso listar algumas coisas nesse universo que são muito boas, como entre as pessoas-leopardo a única maneira de ganhar ?chittim", que é o dinheiro do grupo, é através do conhecimento, cada vez que você aprende algo novo, mais chittim você ganha, bem genial. Aqui os feitiços são chamados de Juju, e para você fazer a maioria deles é preciso ter uma faca juju. É muito interessante os elementos na construção da história, existe muita coisa bizarra e extremamente legal (risos).  


Muito do marketing para a venda dessa trilogia é baseada em chamar Bruxa Akata de Harry Potter Nigeriano, o que eu acho meio ofensivo, considerando toda a diversidade, diferencial cultural e o estudo africanofuturista que Nnedi se propôs para entregar uma história tão rica, não menosprezando HP, mas dando o grande valor ao trabalho da autora aqui. 


"Um clã Oha. É um grupo de combinação mística, criado para a defesa contra algo ruim."

Não digo que na história em si não teve algo que não curti. Acho que a ?batalha final? desse livro deixou a desejar, espero que as continuações trabalhem melhor nessa parte. Outro aspecto que não posso dizer que não tem em outros livros, que é adultos mandando crianças e adolescentes para lutar para salvar o mundo, com certeza teve aqui, com um pequeno diferencial, que estavam bem mais conscientes da morte certa da maioria (rindo).  

Enfim, esse livro teve uma bagagem referencial/cultural tão boa que para falar de tudo essa resenha daria páginas e páginas, então indico muito a leitura, acredito que ele é um ótimo livro para se começar a ler o gênero fantástico e/ou a autora, indico muito.

Millene 12/12/2022

É interessante, mas...
Eu não sei bem dizer o que achei dessa leitura. Eu comecei a ler porque falaram que era bem estilo Harry Potter e eu tava querendo ler uma fantasia aconchegante como HP, Narnia, PJ, vocês entenderam, mas não achei parecido em nada, tirando uma ou duas cenas que lembram de verdade.

Por um lado eu gostei muito de ler sobre fantasia de um país fora do eixo Grã-Bretanha/EUA porque é muito incrível ler sobre criaturas novas, novos jeitos de fazer magia e novas paisagens (novos pra mim, pelo menos)

Por outro lado, tanta coisa me incomodou:
-Por exemplo como as crianças eram escritas como sendo mais velhas do que realmente são mas na verdade elas tem entre 12 e 14 anos, em muitos momentos era bem difícil imaginar elas crianças
-a variação de humor neles era mínima, mesmo depois de ver alguém sendo assassino, uma página depois eles já estavam jogando futebol e o caso nunca mais foi mencionado ou teve consequência emocional (e as duas ações aconteceram na mesma tarde)
-Nenhum adulto estar a fim de responder nada. Igual às crianças, pra mim todos os adultos soavam iguais

Eu não sei se esse livro pode ser considerado infanto-juvenil pelo por conter uma certa violência e uso de cigarro mas ao mesmo tempo não é maduro o suficiente pra pessoas mais velhas se interessarem realmente. Tá num limbo.

themayreis 10/12/2022

Albinos no topo!
Eu amei, eu amei a protagonista, amei a representação do albinismo, amei o universo, amei a trama, amei TUDO!

Mas vamos começar com a criação do universo, como um livro de fantasia isso é algo que eu sempre observo e eu achei muito legal como ela criou o universo e conectou com a "nossa realidade"

A protagonista é ALBINA e isso por si só já é incrível, mas a autora se preocupou em falar da condição com muito cuidado.

A trama é bem legal e vamos aos poucos sendo apresentados para o sistema de magia. O ponto negativo, e pra mim é um dos únicos, é que o plot do vilão acontece muito do nada e acaba mais rápido ainda.

VinAcius49 30/11/2022

?Enriquecedora? é a palavra
A cultura nigeriana, me fez pesquisar de momento em momento algumas coisas, e perceber que a autora é uma verdadeira artista no que faz. A conexão com os personagens foi um pouco difícil, porque para mim já é difícil me conectar com crianças de 12 anos QUE SÃO FIÉIS AS SUAS IDADES (sem crianças de 12 se comportando como 18 por aqui). Então, foi aquele difícil dos bons, sabe?
Para quem gosta de fantasia, um show a parte!!!

Dani 26/11/2022

A história te prende porém se resolve muito rápido
Para quem gosta de histórias como Harry Potter, o livro irá ser muito gostoso de ler. Além de ser uma história muito bem construída, que te prende, é cheia de referências culturais africanas e traz reflexões raciais e sociais muito interessantes. Achei que o final foi um pouco corrido e o que eu acreditei que seria o principal, que era o objetivo do grupo, se resolveu muito rápido e de maneira confusa até. Sei que tem outros livros, e com certeza gostaria de lê-los para acompanhar o desenvolvimento dos quatro personagens principais.

Yasmin.Gardziulis 15/11/2022

Envolvente, fantástico e intenso.

Da mesma forma que sinto minha criatividade rolar solta para ser capaz de visualizar todas as cenas e peças descritas - muito bem descritas, aliás - é como se estivesse mexendo com algo real demais para me permitir apenas imaginar.
A leitura exigiu uma pesquisa constante e isso a tornou ainda mais rica. Aprendi sobre coisas que nunca teria contato e foi simplesmente um prazer adentrar um mundo mitológico tão rico. Definitivamente vou passar a pesquisar mais sobre a cultura da etnia igbo nos próximos tempos.

Luvanor N. Alves 25/10/2022

Uma grande surpresa encontrar e conhecer Bruxa Akata e a escrita leve de Okorafor. Já no aguardo pela continuação da história de Sunny .

Clube do Farol 12/10/2022

Resenha por Milly @codigoliterario
Essa é a minha segunda experiência de leitura com os livros de Nnedi Okorafor, a primeira foi a novela de ficção científica Binti (que inclusive já resenhei aqui), então já esperava uma história ricamente construída com suas referências culturais africanas, mesmo assim, ela ainda conseguiu me surpreender com Bruxa Akata, fazendo que esse seja meu livro favorito da autora.

Não espere algo parecido com Binti, e com certeza esse é um livro mais infanto-juvenil do que ele, mas ele me conquistou um pouco por isso. Bruxa Akata tem como cenário a Nigéria, e conta a história de Sunny, uma garota negra albina que descobre que é uma pessoa-leopardo — esses são chamados todos aqueles com habilidades místicas —, sendo ela uma “agente livre", que são pessoas que não vem de uma família tradicional de pessoas-leopardo conscientes de sua herança, sendo sua família chamada de Ovelhas, que são todos aqueles que não tem magia. Sunny descobre apenas aos 12 anos sobre esse mundo a parte de sua realidade, que antes disso era “normal", dentro de todas as dificuldades de preconceitos de ser uma menina albina, com pais nigerianos, que nasceu nos EUA, e voltou para Nigéria com seus 9 anos.

Sua naturalidade Americana se encontra presente e dá significado ao título do livro. A palavra “Akata", que significa “animal selvagem", que é usada para se referir a negros nascidos no estrangeiro, é um tipo de insulto grosseiro.

Eu realmente fiquei encantada com esse universo ricamente construído com suas referências à “mitologia" Nigeriana, ou crenças, pois como estou falando de um sobrenatural que ainda pode ser difundido atualmente por alguns grupos africanos, não se categorizaria como mito, e como não tenho esse conhecimento prefiro ter cuidado. E falando em grupos, de maneira simples, a autora mostra a diversidade de línguas e etnias presente no país, mostra pequenas diversidades, principalmente no pequeno grupo de amigos da protagonista, os personagens Orlu, Chichi e Sasha, junto com Sunny, têm uma dinâmica muito boa e carismática, a autora soube desenvolver bem a personalidades deles, até com as pequenas nuances do temperamento, apesar de achar que faltou algo no final que mostrasse mais eles como um grupo, mas como esse é o primeiro livro dá para relevar.

Preciso listar algumas coisas nesse universo que são muito boas, como entre as pessoas-leopardo a única maneira de ganhar “chittim", que é o dinheiro do grupo, é através do conhecimento, cada vez que você aprende algo novo, mais chittim você ganha, bem genial. Aqui os feitiços são chamados de Juju, e para você fazer a maioria deles é preciso ter uma faca juju. É muito interessante os elementos na construção da história, existe muita coisa bizarra e extremamente legal (risos).

Muito do marketing para a venda dessa trilogia é baseada em chamar Bruxa Akata de Harry Potter Nigeriano, o que eu acho meio ofensivo, considerando toda a diversidade, diferencial cultural e o estudo africanofuturista que Nnedi se propôs para entregar uma história tão rica, não menosprezando HP, mas dando o grande valor ao trabalho da autora aqui.

Não digo que na história em si não teve algo que não curti. Acho que a “batalha final” desse livro deixou a desejar, espero que as continuações trabalhem melhor nessa parte. Outro aspecto que não posso dizer que não tem em outros livros, que é adultos mandando crianças e adolescentes para lutar para salvar o mundo, com certeza teve aqui, com um pequeno diferencial, que estavam bem mais conscientes da morte certa da maioria (rindo).

Enfim, esse livro teve uma bagagem referencial/cultural tão boa que para falar de tudo essa resenha daria páginas e páginas, então indico muito a leitura, acredito que ele é um ótimo livro para se começar a ler o gênero fantástico e/ou a autora, indico muito.

site: http://www.clubedofarol.com/2022/09/resenha-bruxa-akata-akata-1.html

Michelly 10/10/2022

Uma fantasia africana
Sunny é albina, como se não bastasse sua condição genética ainda é uma igbo nascida nos EUA. Uma africana nascida fora de sua terra que é obrigada a voltar pro país natal, uma akata.
Ela só não imaginava que voltar para casa traria mais surpresas do que imaginava.

Definitivamente o que mais me encantou no livro foi sua riqueza: o folclore, a cultura, a culinária e os costumes africanos, tudo tão pouco explorado na literatura ocidental marca lugar nessa fantasia e de forma maravilhosa.

Tinha muito tempo que um livro me prendia tanto, a escrita é fluida e a história emocionante, recomendo muito!

Rosy-@mother_ofbooks 08/10/2022

Uma fantasia cheia de cultura
É um livro bem infanto juvenil, porém cheio de surpresas. Vemos muita cultura e aprendemos muito sobre os costumes africanos.

tbathat 21/09/2022

Definitvamente um dos melhores livros de ficção que eu já li! É potente, místico, purulento e sangrento!

É belíssimo, porque você conhece muito da cultura e mitologia Nigeriana, e isso traz uma pegada mais real. Além da autora ser muito realista e profunda com os detalhes... Merece muito mais reconhecimento do que tem