Bruxa Akata

Bruxa Akata Nnedi Okorafor




Resenhas - Bruxa Akata


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Elias Flamel 27/04/2021

Mais que um novo Harry Potter
Sentado no chão em frente a uma lareira parei de me perguntar quando a chuva acabará. Não trata-se do céu cinzento em que poetas em início de escrita relacionam a tristeza. É um azul escuro, parecido com a cor do fundo do oceano. O vidro grosso da janela cheia de pingos não me dá detalhes, fazendo o imaginar e o fantasiar ser uma coisa só. Na minha frente uma pena se esforça para usar a pouca tinta do tinteiro e escreve em um papel amarelado com uma letra muito mais bela que a minhas palavras ditadas. Ela foi um presente dado por você.

Lembro e sei que nunca esquecerei daquele dia da loja ao lado do estabelecimento de Madame Malkin em que revirei os bolsos das calças, mesmo eles sendo furados. Não tinha dinheiro nem para uma simples pena. Se não podia comprar a minha, ajudei um desconhecido com muita dúvida comprar a dele. Longe de mim querer retribuição, mas sou obrigado a repetir as palavras ditas após um quase choro de gratidão:

"Esta pena vai entender a minha voz quase sempre rouca por causa deste frio?"

Nunca vou me acostumar com o inverno morno desse local e a brincadeira feita com os olhos marejados foi o início de uma amizade.

Ela escreve, ainda tem a ponta brilhante, e deixarei a carta na parte de baixo do beliche. Você, meu amigo, superou muitos medos, mas ainda arregala os olhos para qualquer altura superior a dois metros. Também tive as minhas conquistas, mudado estou e este novo homem precisa te falar de uma viagem sem volta.

A minha organização que é mais defeito do que qualidade obriga-me a confessar um punhado de sentimentos antes de falar da decisão. Hogwarts é mais que dois terços da minha felicidade e o último terço espero encontrar. Este colégio mostrou-me que a maior magia é concentrar-se em estudar com dedicação um assunto. Nos corredores frequentados por fantasmas e com belas pinturas que falam aprendi como a solidão só se solidifica com a raiva e cada momento de amizade a trinca. Feliz, sou feliz por você só ter ficado satisfeito com o rachar por completo.

Terminamos o último ano e depois de me despedir dos professores a decisão de qual caminho seguir foi fácil. O meu desejo foi ser professor e com mérito e muita ajuda consegui. Sobrou algo para dizer sobre a minha vida? Sou um tolo que tem uma voz fácil de ouvir e prefere contar o último segredo através da escrita. Acho mais fácil assim, é um dos defeitos que não consegui superar. Te conto que um dos motivos de vim para cá era tentar reviver as aventuras de Harry Potter.

Caso algum enxerido tenha botado as mãos nesta carta sem nenhum consentimento, já esclareço que não ousei enfrentar nenhum Basilisco e, Voldemort é um passado que causa apenas vergonha para a minha casa. Hoje o adulto pode dizer balançando a cabeça que o menino sentia inveja do garoto que sobreviveu. Era um sentimento poderoso que me fez invadir a biblioteca com um lampião e calculando os passos para não ser pego. Fiz isso tantas vezes no meu primeiro ano só para ler livros, conhecer outros bruxos como Harry Potter. No mundo dos trouxas o meu vigor foi o mesmo... com certa dúvida digo até que superou. Lia livros e mais livros para encontrar um novo Harry. Cabelos brancos cresceram, a vontade adormeceu sem deixar de existir e em um final de semana chegou aos meus ouvidos um nome. Não devia dar muita atenção a uma conversa de fim de noite entre professores com a voz embarga pelo whisky de fogo. Só que o nome “Bruxa Akata” causou em cada parte de mim, principalmente no coração, um efeito mais poderoso que qualquer poção. Tive que encontrá-la e alcancei este privilégio.

Vou poupar as palavras porque quero que você conheça cada fragmento daqueles bruxos...não posso cometer erros tão primários! Você precisa conhecer o mundo mágico dos leopardos. Conheci procurando a mesma emoção com Potter. Em vez de varinhas há facas, os feitiços tem o nome de jujus e o rapa é uma roupa perfeita capaz de combinar conforto e beleza. Nós, por mais de uma dúzia de vezes, tivemos problemas com Gringotes. Se o mundo adotasse a forma de ganhar dinheiro daquelas terras, o chittim como dizem os leopardos da África, estaríamos muito melhor. Fiz inúmeras comparações no início do meu desbravar e elas foram acabando de forma natural.

Sunny me fez ver um mundo novo. Comecei a imaginar como seria a minha máscara espiritual, fiz uma pilha de cálculos para ver quanto dinheiro era necessário para encher a minha prateleira com livros sobre jujus, quero conhecer cada um dos leopardos de quarto nível e imaginei feito um bobo um deles adotando-me. O mundo não mágico também é um manancial de satisfação. Quero experimentar a sopa de pimenta, pergunto-me se a Fanta na Nigéria tem um gosto diferente e tenho as minhas dúvidas se terei coragem para invocar um mascarado... estou misturando os assuntos! Estou empolgado! Percebeu? Voltei a ser criança, meu amigo. Vou para o mundo de Nnedi Okorafor ver o crescimento de Sunny e não buscar reviver a história de Harry Potter.

Não vou dizer que vou sentir saudade porque a vontade de voltar contando os detalhes de forma alfabética é grande a ponto de não ser contabilizada e nos manterá próximos. E já que confessei um segredo, não vou deixar que outro se forme. Sendo assim, te falo: sonho em ver você aqui dando permissão aos seus olhos para fazer uma infinidade de descobertas. Nos vemos em breve.

Atenciosamente,
Elias Flamel.
tutu 28/06/2021minha estante
muito bom, foi meu primeiro livro, e eu gostei muito, recomendo


Elias Flamel 28/06/2021minha estante
Foi o primeiro livro que você leu ou foi o primeiro livro da autora que você terminou?


vamps suco de uva 20/03/2024minha estante
livro perfeito, meu sonho é achar um no nivel desse livro, li a anos e nunca esqueci o quão bom é esse livro


Elias Flamel 20/03/2024minha estante
Como é bom encontrar alguém capaz de apreciar esta obra.
Gostou da continuação?




Francisco 16/07/2018

Obra recorre a mitologia africana para encantar os leitores com a sua fantástica história
Sempre ouviu-se falar que a cultura africana tinha muito a ser explorado na literatura. Ao mesmo tempo que ela sempre foi jogada para aos esteriótipos nas histórias, quando aparecia. Ou ainda, os autores persistiam na mitologia grega e dos países nórdicos. Percy Jackson, Harry Potter, Senhor dos Anéis, são alguns desses exemplos em que a fantasia é tomada por figuras mitológicas dos países europeus. Mas com a mudança desses aspectos socio-culturais, a cultura africana tem invadido a histórias e livros ocidentais. Um desses grandes exemplos é o Filme Pantera Negra que lucrou mais de 1,5 bilhão de reais e tem toda a sua história baseada na cultura africana.

Na literatura especulativa, uma desses maiores expoentes é a autora norte-americana e descedente de nigerianos, Nnedi Okorafor, que já escreveu dezenas de histórias de fantasias e ficção cientifica, incluindo a Bruxa Akata, primeiro livro da série dos Akatas, que já conquistou a critica especializada e fãs em todo o mundo.

Na história conhecemos Sunny, uma jovem que nasceu nos Estados Unidos, filha de nigerianos, que foi morar no país de seus familiares um pouco antes de completar 12 anos. A mudança para outro continente já é um transtorno significativo e ainda fica maior, porque a jovem é albina, ou seja a coloração de sua pele é bem mais clara de que as pessoas da Nigéria. Isso então se torna motivo para bullyings constantes de jovens que não a aceitavam de jeito nenhum.

Porém, tudo irá mudar na vida da jovem ao conhecer o jovem Orlu. Ele consegue "salva-la" de uma surra que ela estava prestes a levar, e com isso ele se aproxima dela. Entretanto, o que a adolescente não imaginava era que essa aproximação a colocaria em um grupo de pessoas que são bem diferentes das pessoas normais. Esse grupo eram capazes de praticar Juju (uma denominação para Magia, na África) e Sunny era uma dessas pessoas. Que agora entraria na luta contra um psicopata que estava assassinando crianças na Nigéria.



MITOLOGIA AFRICANA É A BASE DESSA FANTASIA: De acordo com a história, as pessoas no mundo podem ser divididas em dois grandes grupos. as ovelhas, que são os seres humanos. E as pessoas-leopardos, um grupo de pessoas que tem capacidade de ter duas faces. A face humana e a face espiritual.

Ao adquirir a face espiritual, as pessoas-leopardos eram capazes de fazer juju´s (magias), das mais diversas possíveis. Essa face é semelhante as máscaras de matriz africana (você já deve ter visto algumas delas em algum lugar), e cada pessoa possui uma habilidade específica. Pessoas-leopardos existem em todo o mundo, incluindo os países ocidentais, como os Estados Unidos, e suas comunidades são coincidentes as comunidades negras que existem nesses locais.

Sunny não sabe de nada disso, até se juntar ao grupo de amigos de Orlu, que ainda tem Chi Chi, e Sasha. E juntos eles tem uma enorme responsabilidade para que o nosso mundo não mude completamente. Para isso, eles se encontram constantemente com Anatov, uma pessoa-leopardo do nível quatro que começa a indicar mentores para cada um deles. E também ensina muitas coisas a eles sobre o mundo de pessoas-leopardos.

Nada disso é colocado pela a autora ao acaso, tudo tem uma base na mitologia africana e seu enorme misticismo. Pessoas-Leopardo eram uma sociedade ribeirinha que vivia na África-Ocidental e que com o tempo foram dizimados. Essa sociedade acreditava fortemente nas figuras espirituais, e nessa relação entre o mundo físico e espiritual. Inclusive eles usavam peles de leopardo, pois acreditavam que ela dava o poder necessário para que eles adquirissem contato com esse mundo. E de certa forma, isso está bem presente na história de Nnedi.


Exemplo de como foram descritas as máscaras africanas
E não é só isso. Durante a história são descritos alguns rituais, figuras mitológicas da África, sem contar que a comida nigeriana e também a prática de algumas atividades são descritas, como o próprio amor do povo pelo Futebol. É provável que você consiga captar algumas dessas nomenclaturas, pois elas estão presentes no Brasil e vieram de uma resistência muito grande que dos africanos que eram escravizados aqui em nosso continente pelos colonizadores europeus.

É tão bonito de ver uma história tão bem escrita com todas esse arcabouço mitológico que foge do eixo europeu. Não é à toa que o próprio Neil Gaiman, e Rick Riordan elogiem tanto a autora e coloquem que sua história é muito diferente de tudo aquilo que eles já viram.

REALIDADES SOCIAIS CONTRASTANTES: Além da mitologia africana presente em sua obra, a autora fez questão de colocar crianças mais reais no contexto africano, e que de certa forma congrega com a realidade de muitos países em desenvolvimento. Ao contrário de Harry Potter que ia para uma escola de Magia, e tava tudo bem para todo mundo. Sunny tinha que estar imersas as duas realidades e tentar conviver com elas. Ao adentrar na cidade de Leopardo-Bate, o tempo era exatamente o mesmo da Nigéria, então seus atrasos, e sumiços eram sentidos. E ela precisava lidar com essa relação, afinal de contas, seus pais não podiam saber de sua realidade alternativa, até porque a jovem era uma agente livre, ou seja, ela se tornou pessoa-leopardo, por causa da escolha da ser superior, e não como a maioria das pessoas, que era hereditário. É tipo a Hermione que tinha pai e mãe trouxa e era chamada de sangue-ruim.

Na história, a autora ainda aproveitou para fazer fortes criticas ao preconceito racial que existe na África, e também a corrupção que enceguecera o homem, até o mais poderoso de todos. E nesse contexto é mostrado também como a amizade é fundamental para combater o mal e se descobrir dentro de um mundo cheio de possibilidades e diversidades. Uma mensagem extremamente positiva para as crianças do mundo todo. Especialmente, as africanas que ainda não tinham tantas histórias "super conhecidas" para se sentirem representadas.

Okorafor é o tipo de voz que precisa ecoar cada vez mais no mundo. Não é à toa que suas histórias de ficção-cientifica e fantasia estão ganhando todo o mundo, e a autora já foi chamada até pela Marvel para escrever alguns arcos de Pantera Negra.

Bruxa Akata é uma história que trabalha os mesmos conceitos de amizade e luta contra o preconceito, só que do ponto de vista de uma pessoa que vivenciou isso na pele, e mostrou que não é necessário criar ambiguidades sobre algum personagem para que ele se torne emblemático, e sim, que se posicione verdadeiramente sobre o problema para que ele seja então combatido. Assim, a ignorância que ainda possuímos sobre os povos africanos e sua importância para o nosso mundo vai se esfacelando cada vez mais.


site: https://sobreosolhosdaalma.blogspot.com/2018/07/resenha-bruxa-akata-nnedi-okorafor.html
Anna Bonniee 13/08/2018minha estante
Estou lendo e tendo dúvidas. O que significa Juju? Essa para é empregada de muitas formas diferentes . Será que evice poderia me dar um help?


Francisco 18/08/2018minha estante
Anna, Juju seria algo semelhante ao que conhecemos como magia no ocidente. Espero ter ajuda


Anna Bonniee 18/08/2018minha estante
Obrigada. Acabei descobrindo com a Editora.




Isabella @epilogo.literatura 05/12/2018

Bruxa Akata
“Seus mundos [Nnedi Okorafor] abrem nossa mente para coisas novas.” - Neil Gaiman. Comprei esse livro por dois motivos principais: por ser um romance mitológico e por se tratar de uma cultura a qual nunca tive muito contato, a africana.

O livro conta a história de Sunny, uma garota nascida nos EUA, filha de pais nigerianos e que volta com eles para a Nigéria quando está prestes a completar 12 anos. Além de akata (termo pejorativo para negros estrangeiros) a jovem é albina, o que a torna alvo de bullying na escola que passou a frequentar. É nessa mesma escola que ela conhece Orlu, e essa amizade transforma toda a vida de Sunny.

Sunny é inicida em uma nova sociedade, a de pessoas-leopardo. Ela se torna parte de um quarteto de estudantes de magia, que juntos vão se descobrindo, aprendendo e treinando. A grande questão é: isso será suficiente para derrotar o assassino Chapéu Preto?

Citei a frase de Gaiman no início não foi atoa, a história realmente aborda um mundo, cultura e mitologia totalmente novos para mim. Nnedi Okorafor nos faz explorar e conhecer a sociedade das pessoas-leopardo junto com a personagem principal (inclusive com uma estratégia muito interessante de usar páginas explicativas de um livro que Sunny estava lendo dentro da história - metalinguagem pura), e também relata os problemas e realidades da sociedade Nigeriana.

Não vou mentir, no começo fiquei confusa com toda terminologia e enredo apresentados e entendo muito bem porque foi apelidado de Harry Potter nigeriano. Foi através da analogia com o universo do Harry Potter que consegui me localizar na história (ressalto aqui que é apenas uma analogia e não uma comparação!) Temos as pessoas-leopardo (bruxos), as ovelhas (trouxas), juju (magia), a faca juju (varinha) e os agentes-livre (mudblood). De forma alguma o livro se limita a apenas isso, mas acredito ser uma espécie de guia prático de entendimento.

Tenho um ponto negativo a ressaltar, no entanto. A narrativa durante o livro é muito bem feita, porém a parte final, a “grande batalha”, digamos assim, foi muito rápida e confusa, e na minha opinião podia ter sido mais explorada e até mesmo explicada. Quando terminei o livro fiquei com a sensação de história sem final, muitas coisas em aberto. Com esse incomodo na cabeça fui pesquisar mais sobre o livro antes de escrever a resenha e descobri que ele faz parte de uma série, e então, agora estou com grande expectativa para o desenvolvimento dos personagens e o desfecho da história.

Finalizo ressaltando a importância da representatividade na literatura e em outros meios de entretenimento e comunicação. É se abrindo a novas histórias e conhecendo diferentes realidades que quebramos nossos conceitos formados, os preconceitos, e passamos a entender melhor a sociedade. Vale sim a leitura!
Bela 11/01/2019minha estante
Concordo que o final/clímax foi meio corrido, mas achei interessante a autora deixar explicado que não foi um "final de fato", e que o perigo que eles enfrentam vai sim retornar. Tira um pouco a impressão que eles simplesmente ganharam a batalha do nada porque sim (pq protagonistas), sabe? Mal posso esperar pelo próximo livro ?


Isabella @epilogo.literatura 13/01/2019minha estante
Isso é verdade Isaconsolim! Depois também que descobri que era uma série fiquei mais em paz com a história, sabendo que não terminou ainda. Também anciosa para o próximo!




Lari 03/06/2020

Minha indignação da madrugada: não ter continuação em mãos!
Eu amei esse livro, descrito como o Hp nigeriano, e estou doida pela continuação, que pelo que vi só tem em inglês... (Será um sinal para voltar a estudar?)
O livro fala sobre magia, abordando os Jujus e sua mágica, nós momentos que eles eram descritos confesso que lembrei MT de uma seria da Nick.. enfim não tive a percepção de ser um HP nigeriano, acredito que a história se desenvolve por si só a ponto de não precisar se comparada a outra.
Bia Guedes 13/06/2020minha estante
Acabei de ler agora e tava pensando se tinha continuação . Gostei do livro e queria tanto continuar nesse universo


Lari 15/06/2020minha estante
Existe q continuação mas não foi traduzida para o português ?, estou apanhando para retomar o inglês e ler no idioma ?




Mari 23/03/2021

Olha, eu não sei...
Saí da minha zona de conforto, isso é um fato. Mais o que mais me incomodou nessa leitura foi eu não entender quase nada do que estava acontecendo. Foram dezenas de perguntas que, pra mim, não foram respondidas. A sensação pra mim é de que o livro começou e terminou do mesmo jeito, sem eu entender quase nada.

É triste, mais a minha verdade foi essa.
Master Teles 05/04/2021minha estante
Também me senti assim kkkk tinha tudo pra ser um livro ótimo e na verdade parece que a autora abriu diversos tópicos e não fechou nenhum, fora a batalha final que acabou em 5min e eu não entendi muito bem...




Milena | @aspaceforbooks 22/08/2018

#asfresenha - BRUXA AKATA, Nnedi Okorafor |@galerarecord |sem spoiler.
"Aceitamos aquelas coisas que nos tornam únicos ou estranhos. Pois é somente nessas coisas que podemos encontrar e desenvolver nossas habilidades mais peculiares".
?
Nascida nos estados unidos, mas atualmente morando na Nigéria, com seus pais e seus dois irmãos, o maior problema da vida de Sunny é o fato de ser albina, mesmo tentando, ela não consegue passar despercebida, durante o dia, enquanto o sol paira no céu, ela está limitada a lugares fechados ou a sombra do seu guarda chuva.

Sunny, certo dia, acaba fazendo amizade com Orlu, que por sua vez a apresenta a Chichi, e enfim, um mundo se abre para ela. Pois, seus curiosos amigos são, na verdade, pessoas-leopardo, assim como ela descobre também ser... Após sua iniciação, Sunny passa a fazer parte de um mundo cheio de magia, mas também perigos.

Ela e seus amigos, e Sasha (um menino recém chegado do EUA), formam um quarteto de estudantes, um quarteto escolhido para fazer algo grandioso, por fim nos planos de um perigoso assassino em série.
?
Ou morrer tentando.
?
Como é típico do gênero, a escrita é leve e a história cheia de aventuras, e ao mesmo tempo em que Okorafor aborda temas como amizade, preconceito, ganância, violência, machismo.

Uma das coisas que achei mais legal na obra é o fato de após ser apresentada ao mundo mágico, Sunny simplesmente se muda pra lá, e sim passa a levar uma vida dupla, pois nem seus pais, ou qualquer outra "Ovelha" (pessoas não leopardo) podem saber.

A autora trás detalhes do cotidiano da vida na Nigéria, trazendo personagens reais e cativantes, e saindo dos gregos/nórdicos/afins clássicos.

Embora, infelizmente, nem tudo sejam flores, eu particularmente, achei o final um pouco apressado, ou até mesmo meio sem sentido, pois passamos o livro todo esperando por algo que mal dura duas páginas.

Mas tudo bem, a Sunny ainda está descobrindo a vida, entrando na adolescência e conhecendo mais sobre si mesma e suas origens, temos muito chão pela frente, e aguardo ansiosamente pelo próximo volume.
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Roberta - @rkrutzmann 18/09/2018

Instagram @apenas.um.trecho
Desde que li Binti eu já estava ansiosa para ler mais obras da autora e fiquei muito feliz por ter dado essa chance para Akata Which. O universo criado pela autora é encantador e diversas vezes durante a leitura me lembrou um Harry Potter, porém de cultura africana. (Depois que vi na sinopse que ele realmente é conhecido por isso, faz sentido 😂) Os personagens que a autora criou foram muito bem elaborados e achei incrível ela ter tido a ideia de ter como protagonista uma menina negra e albina, sem contar a forma como ela criou um mundo mágico mesclando a cultura africana. Não sou negra para dizer com propriedade, mas imagino que quem seja deva sentir um orgulho imenso dessa história. E se ainda não conhece ela, por favor pare tudo e vá ler. Fiquei apaixonada em como o conhecimento é poder e que o próprio “mundo” recompensa a pessoa quando ela aprende algo novo, não achei só original como também super faz sentido. Por fim, eu amei muito a leitura e penso seriamente em reler ela em português (pois li em inglês) para pegar ainda mais detalhes dessa história maravilhosa. E não vejo a hora de o segundo volume entrar em promoção pra poder ler logo 🖤

site: https://www.instagram.com/p/Bn322uIHeRN/?taken-by=apenas.um.trecho
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Ane Carol 19/09/2018

Bruxa Akata
Na mitologia apresentada por Nnedi o mundo é dividido em dois tipos de pessoas: as ovelhas, que são pessoas sem juju (magia), o equivalente aos trouxas em Harry Potter, e as pessoas-leropardos, que apresentam características peculiares, como a habilidade de fazer juju, possuir um cara humana e outra espiritual. As pessoas-leopardos tem suas próprias regras, moeda, costumes e lugares próprios ao redor do mundo que são desconhecidos pelas ovelhas. De início pode parecer tudo um pouco confuso e de certa forma este foi uma fato que me fez gostar ainda mais da trama, pois assim como Sunny que graças aos seus novos amigos acaba descobrindo que é uma agente livre (pessoa-leopardo que não possuí ninguém na família compartilhando da mesma condição), ele se sente confusa, em relação e tem que aprender tudo aos poucos e junto com elas também vamos aprendendo. Entre um capitulo e outro temos trechos do livro Fatos rápidos para agentes livre, um livro introdutório ao qual Sunny tem acesso para entender melhor onde elá está se metendo podemos assim dizer.

Assim como toda boa história de fantasia temos um vilão a ser detido, e Sunny e seus amigos são os escolhidos para lidar com esse grande mal que vem colando em risco toda a humanidade. Pode parecer estranho ver crianças tão novas e até então inexperientes com uma responsabilidade tão grande, mas durante a leitura vamos entendendo o motivo de cada coisa e que tudo isso é apenas o começo de algo maior que está por vir.

Conforme vamos conhecendo um pouco mais da cultura africana através da culinária, do modo de se vestir, das crenças e costumes vamos percebendo o quão notável é essa influência em nossa cultura, em especial em alguns lugares do nordeste. E esses detalhes nos fazer querer saber mais sobre, e assim como Sunny e suas descobertas sobre quem ela realmente é, sua família e seu lugar no mundo, também ansiamos no final da leitura sabermos mais sobre nossa história, de como nossa cultura se formou, nossos mitos, enfim saber mais nossa a imensidão cultural que o Brasil apresenta.

Acredito que a comparação com Harry Potter pode ser algo intimidador e de certa forma soar como algo pretensioso, porém depois do sucesso que ele fez é impossível pensar em magia, criaturas mágicas e não pensar primeiramente nele, ainda que existam outras histórias anteriores a eles que já abordavam a temática com maestria. Então minha dica é não deixe que este detalhe te impeça de dar uma chance para essa história tão rica. Espero que através dessa resenha eu tenha conseguido passar a mensagem principal da história sem entregar nenhum detalhe importante, e ainda despertar seu interesse pela leitura.

site: http://www.profanofeminino.com/2018/09/bruxa-akata.html
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De Olivato - @olivatobooks 20/10/2018

Bruxa Akata
Este livro nos conta a história de Sunny, uma menina albina com apenas 12 anos que é tratada como uma párea por todos os colegas da escola. Ela é filha de nigerianos e não consegue se sentir pertencente.

Prepara-se para a surpresa, Sunny não é uma garota normal, ela é uma pessoa-leopardo, ou seja, ela tem talentos mágicos e descobre que não é a única pessoa do mundo com esses talentos, muito pelo contrário. Só que as mudanças na vida da garota não acabam ai, ela também descobre que é diferente entre as pessoas-leopardo por ser considerada uma agente livre – uma pessoa que nasce com poderes tendo como pais pessoas comuns.

Sendo incluída em um grupo com mais três jovens, Sunny vai aprendendo sobre a vida como pessoa normal ou ovelha como eles chamam, mas também vai aprendendo sobre como desenvolver os seus talentos. Um grande criminoso ronda a cidade atacando e matando várias crianças, ninguém sabe quem é o temido vilão e a tarefa do jovem quarteto é arrumar um modo fazer com que esses crimes parem de acontecer, mesmo sendo apenas aprendizes. A pergunta que não quer calar é se eles estão prontos para essa tarefa, serão suficientes para deter todo esse mal?

Eu gostei do livro, apesar de ter algumas ressalvas como achar que várias cenas foram mal desenvolvidas – não foi apenas uma ou duas que poderiam ter sido mais aproveitadas, mas várias – e que o final foi um tanto quanto rápido para o tamanho do desafio que tinha sido criado ao longo do livro. Adorei conhecer um pedaço da mitologia africana e quero ler os outros livros, sinto que os personagens ainda vão me surpreender muito. A escrita da Nnedi Okorafor é gostosa de ler e prende o leitor.

No Skoob, eu dei 3,5 de 5 estrelas e recomendo para todos que querem ler livros de fantasia.

site: https://www.instagram.com/p/BorWyT0AWe-/?taken-by=olivatobooks
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Marina 09/12/2018

Bruxa Akata
Ótimo livro, com uma leitura fluida prende a atenção e nos remete a um mundo onde a magia é a realidade.
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Camila Justi | @JustiBooks 07/01/2019

Bruxa Akata
Sunny é filha de Nigerianos mas nasceu nos Estados Unidos. Ela se destaca por ser albina, o que não é nada comum entre seu povo. Isso faz com que sofra muito preconceito em sua escola e acaba conhecendo seus melhores amigos Orlu, Chichi e Sasha.⠀⠀⠀⠀
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Mais do que a amizade, eles tem em comum a origem: todos eles são pessoas-leopardo uma espécie de bruxos com poderes diferentes uns dos outros e cada vez que realizam um "juju"(espécie de feitiço) ganham "chitim"(moeda das pessoas-leopardo) como recompensa. Existe toda uma sociedade por detrás da que conhecemos e a maioria das pessoas(ovelhas) não sabem da existência desses podereosos e peculiares seres que possuem até uma cara espiritual que se manifesta quando qurerem ou em momento de tensão.⠀⠀⠀⠀
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Para Sunny tudo isso ainda é novidade. Ela ainda está aprendendo nos livros o que é e como agir e fazendo sua iniciação. Sendo uma agente livre, ele tem poderes diferentes de seus amigos e precisa aprender a lidar com eles sozinha. Sua família não faz ideia de onde ela vai quando saí de casa e muito menos de que esse quarteto de amigos está se preparando para enfrentar o temido assasino em série que está matando crainças e planeja o fim do mundo.⠀⠀
⠀⠀⠀⠀
💬Eu adorei essa leitura. O começo é um pouco lento por conta das nomenclaturas africanas e essa temática tão diferente que é preciso prestar um pouco de atenção, mas depois o leitor fica totalmente imerso na história e curtindo cada momento. Confesso que esperava um pouco mais do final, mas acredito que por não ser um livro único teremos mais emoção nos próximos!!

site: https://www.instagram.com/justibooks/
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Paloma 23/01/2019

história louca e mágica
Esse era um dos livros dos quais eu mais estava animada para ler. Cultura africana, Nigéria como plano de fundo, narrativa cheia de elementos diversos, e claro, uma história infanto-juvenil (que eu tanto gosto).
O começo de tudo é uma confusão, mas calma, uma confusão boa. A autora nos mostra inúmeros elementos da mitologia, seus variados nomes e significados, além de elementos mágicos, lugares, expressões...um caos completo. Isso pode dificultar um pouco o entendimento da história (como o que aconteceu comigo) mas depois vamos nos acostumando e nos envolvendo com tudo.
No meio disso tudo, Sunny é uma protagonista muito bem construída e se apresenta a nós como uma menina comum com uma história louca e mágica, o que me deixou extremamente feliz! A história também envolve outras três crianças e juntas as quatro formam um grupo de amigos adorável, apesar de todos os fatores incrivelmente sombrios. Friends Forever!
Achei o final do livro corrido e isso me deixou meio decepcionada pois era uma das partes mais importantes de tudo. No fim, essa história foi bem equilibrada em apresentar informações, construir personagens e uma trama que vai continuar nos próximos volumes que com certeza quero acompanhar.
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Amiga Leitora 12/02/2019

AMIGA DA LEITORA
Sunny é uma adolescente incomum, sua pele albina sempre chamou atenção por onde quer que ela passasse. O fato de ter nascido nos Estados Unidos, mas ter sua origem no continente africano, local para onde voltou aos nove anos de idade, e por isso não pertencer nem "lá" e nem ao "aqui", também a tornam um destaque.

É através da amizade com Orlu e ChiChi, jovens da mesma idade que ela, que Sunny vai realmente entender porque durante toda a sua vida ela foi um ser Especial. Orlu e ChiChi são pessoas Leopardas, ou sejam, pessoas que detém poderes mágicos e espirituais, e ambos desconfiam que Sunny, mesmo a garota não tendo nenhum dos pais com poderes mágicos, é uma pessoa Leopardo também.

Determinados a descobrirem a verdade sobre Sunny, os amigos, acabam a levando para Leopardo- Bate, local onde as pessoas como eles podem treinar, aprimorar seus poderes e conviverem livremente sem medo de serem julgados pelo resto da população humana. Com a ajuda dos amigos e de um mestre, Sunny começa a explorar toda a personalidade e os pormenores que formam o seu outro 'eu'.

Junto com seus amigos a garota embarcar em uma grande aventura, onde descobrirá ser uma agente-livre, uma pessoa cujo a magia vem de uma geração anterior a de seus pais e com isso ela acabará descobrindo segredos sobre seus antepassados assim como também viajará em uma fascinante viagem de auto-descoberta.

Desde muito nova eu sempre tive paixão por culturas diferentes da minha, sempre quis aprender ao máximo possível tudo que fosse distinto ao que eu conhecia, foi pensando nisso que eu tentei iniciar um projeto comigo mesma de sempre buscar livros que explorasse culturas diferentes das norte americanas e europeias, uma vez que isso é o mais comum. Foi assim que ao ler sobre 'Bruxa Akata' sendo considerado o 'Harry Potter africano', eu não pensei duas vezes em adicionar ele a minha lista de leituras.

O destaque dessa leitura para mim, é sem dúvidas, os elementos místicos que são apresentados no livro estarem diretamente ligados a cultura africana, desde as entidade míticas até, por exemplo, a varinha mágica - que não é varinha e sim uma faca de juju - nos livros.

A escrita da autora é envolvente, e de certa forma até didática, a maneira como ela apresenta os elementos da trama e explica ao leitor como funcionam e qual a relevância deles no enredo é muito interessante.

Apesar alguns aspectos que me incomodaram um pouco durante a leitura, tal qual a ausência de uma figura adulta de relevância na trama, 'Bruxa Akata' é um livro que redobrou o meu interesse em livros que trazem em seu interior culturas diferentes, principalmente livros de fantasia.

* RESENHADO POR ANA LUISA DO BLOG AMIGA DA LEITORA *

site: http://www.amigadaleitora.com/2019/02/resenha-bruxa-akata-galerarecord.html
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Geórgea 13/02/2019

Bruxa Akata
Filha de nigerianos, mas nascida nos Estados Unidos, a jovem Sunny Nwazue possui mais que essas particularidades. Ela é diferente do restante da sua família por ser albina e isso gera muitos problemas e sofrimento para ela. Além de aguentar o preconceito vindo dos colegas quando retornam para a Nigéria, ela também precisa suportar o sol que queima sua pele.

“Tenho feições típicas da África Ocidental, assim como minha mãe, mas, apesar, de o resto da família ter a pele marrom-escura, eu tenho cabelo amarelo, pele da cor de “leite azedo” (ou pelo menos é isso que as pessoas imbecis me dizem) e olhos castanho-esverdeados, um testemunho de que Deus carecia da cor certa. Sou albina.”

Não demora para que um jovem note seu sufoco na escola e parta em sua ajuda. Orlu acaba virando seu amigo e com o tempo, após apresentá-la a amiga Chichi a vida de Sunny mudará para sempre. Ela descobrirá que possui poderes, assim como seus amigos.

Ela é uma pessoa-leopardo. Indivíduos que possuem poderes e a capacidade de fazerem jujus com suas facas. Eles possuem o seu próprio código, lugar e, diferente do que estamos acostumados, recebem dinheiro pelo conhecimento que adquirem. Após estudar e aprender sobre as peculiaridades desse mundo com seus amigos, eles terão uma difícil missão pela frente. Um assassino vem matando crianças das piores formas possíveis e tudo indica que o seu grupo deverá impedi-lo. Será que eles vão conseguir? O que esse assassino quer com essas crianças?

Minha Opinião

Que história bela e poderosa. Quando ouvi comentários de que era um “Harry Potter nigeriano”, fiquei, no mínimo, curiosa. Iniciei minha vida como leitora juntamente com J. K. Rowling e sempre achei difícil que alguém conseguisse fazer o que ela fez: transportar diversas pessoas para um mundo mágico. Por isso, fui com certo receio para conhecer essa história, não que eu pensasse que poderia ser ruim, mas não achava que seria tudo isso.

Para minha grande surpresa, encontrei algo diferente do que esperava. Parece Harry Potter? Em alguns sentidos. A história é boa? Muito. É melhor? Em alguns pontos, sim. Sabe quando algo é inspirado em outra coisa, mas consegue ser totalmente diferente? Ok, temos bruxos. Ok, temos um mentor. Ok, temos um lugar mágico e até o nome de “ovelhas” para se referir aos “trouxas” de Rowling. Mas, ao mesmo tempo, eu sentia uma originalidade muito grande. Creio que essa comparação é inevitável, pois esse são os elementos que geralmente fazem parte de uma história juvenil de fantasia, todavia, o que a autora explora aqui vai além do conhecido nas demais obras do mesmo gênero.

A cultura é muito latente nessa trama. O caminho percorrido também é diferente. O desenrolar dessa narrativa me parece muito mais madura desde o começo, visto que a protagonista possui apenas 12 anos. A história é forte, carregada de simbolismos e com uma narrativa impecável. Em apenas dois dias terminei a história e já estou ansiosa pela continuação, Warrior Akata que ainda não tem data de estreia no Brasil.

“Sunny revirou os olhos. De novo não, pensou ela. Que clichê. Todo mundo acha que a senhora muito idosa, a corcunda, o louco e o albino têm poderes mágicos.”

Aprendi sobre costumes diferentes e cada virada de página era uma nova informação. Em certos lugares, senti uma estranheza com algumas particularidades do país e as relações e punições que existem nele. Entretanto, algo que achei riquíssimo e digno de nota foi que a autora não nos deixa perdidos. Ela insere palavras desse contexto no texto, mas não deixa de explicá-las. Como tudo é muito novo para os leitores e não estamos acostumados com esse universo, na entrada dos primeiros capítulos temos algumas palavras que serão usadas, juntamente com suas definições, como se fossem tiradas de um manual para iniciantes.

E mais que isso, temos na nossa frente o que uma mulher nigeriana passa, pela visão da jovem Sunny. A diferença frente os irmãos que podem tudo enquanto ela não pode nada, o desprezo que o pai sente por ela, o quanto ela é julgada o tempo inteiro não apenas por sua diferença, mas por ser mulher. Tudo isso faz com que aquele bichinho da indignação cresça dentro da gente, por isso, a cada vitória sua e resposta mais direta comemoramos. Ela não decepciona no quesito força.

“Vamos começar pelo começo. Então, existem as pessoas-leopardo. Sempre estivemos por aí, espalhados pelo mundo todo. Em alguns países nos chamam de bruxos, feiticeiros, xamãs, magos… coisas desse tipo, acho. Então não se trata apenas de pessoas negras.”

Aqui a magia não é pesada, porque é bem fundamentada. Seus outros três amigos, são muito importantes para a formação desse grupo. Cada um tem uma particularidade. Chichi, Orlu e Sasha são responsáveis por completar esse grupo e trazer um equilíbrio. Juntos eles descobrirão rituais, seres sobrenaturais e fantasmas que pareciam existir apenas no imaginário das pessoas. Aqui, eles são reais. E apesar de eles já haverem sido iniciados na magia há muito tempo, eles possuem paciência e tranquilidade para guiar Sunny nessa jornada.

Neste livro as “deficiências” são vistas como um dom. A autora trouxe uma nova visão para esses detalhes. Cada um já tem uma espécie de característica ou dom específico que difere dos demais. Isso cria personagens únicos, muito bem explorados e ricos em uma bagagem incrível de histórias. Esse entrou para os meus favoritos do ano. Mal posso esperar pela continuação. As descrições são mágicas aqui, nos sentimos pisando nessa terra e conhecendo esses lugares junto com Sunny e seus amigos. Uma indicação indispensável para os fãs de fantasia.

site: http://resenhandosonhos.com/bruxa-akata-nnedi-okorafor/
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