Vidas secas

Vidas secas Graciliano Ramos




Resenhas - Vidas Secas


2772 encontrados | exibindo 46 a 61
4 | 5 | 6 | 7 | 8 | 9 | 10 |


Nah 02/05/2024

Tristeza...
Que livro triste...
Mostra apenas um recorte da vida sofrida de uma família na seca do sertão. Mas já é o suficiente pra que a gente entenda que nosso povo passa por situações inimagináveis pra quem nunca viu de perto essa dura realidade.
Podemos entender o tamanho da força e da esperança que eles carregam em si. Não foi à toa que grande parte do nosso país foi construído e desenvolvido por muitos que saíram daquela miséria em busca de uma vida melhor.
Vale a leitura.
comentários(0)comente



joaovictor 02/05/2024

Realidade de muitas familias brasileiras
Vidas secas conta a história de Fabiano,sinhá Vitoria,seus 2 filhos e a cadela baleia no interior do nordeste.
Um livro seco,pesado e triste.
Ler esse livro e saber que realmente há pessoas vivendo desse jeito é desesperador.
comentários(0)comente



Nataniel Felipe 01/05/2024

Após um longo período, adiando a leitura deste livro, enfim, acabei a leitura, muita expectativa, só me questiono o porquê não o li na época da escola? 

 O que fica é a admiração por Graciliano Ramos por esta maneira de escrever que trabalhou visões alternadas durante toda a obra, e ambos compartilham a mesma dor, a de uma terra inóspita, sofrida que é a do sertão, a fome, a seca, e todo seu sofrimento são diluídos em cada página, tornando tangível o sofrimento de família. 

E mesmo diante deste cenário o Fabiano nunca deixou se pensar na mulher e nos filhos e ser empático com sua cachorro Baleia, considerando-a da família, e tendo que tomar uma decisão que mexeria de mais no emocional da família, pois essa dor, a cena da sua cachorra o acompanhou após se retirar novamente com todos para novamente fugir da seca tenebrosa que assola o povo nordestino, a injustiça de ter sido prezo injustamente, e sua inevitável partida novamente com a sua família para um lugar onde haveria a possibilidade de dar educação aos filhos não dando a possibilidade de se tornarem vaqueiros, para não sofrer como ambos, sinhá Vitória e Fabiano não queria esse futuro para os filhos.
Sair daquela pobreza para um lugar "melhor" e assim não sofrer com a seca que assola aquele canto do mundo.  
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



SrSaraiva 01/05/2024

Do amargor da vida pra dor.
Fico pensando quantas dezenas de milhares de famílias vivenciaram o que é citado nesse relato por Fabiano e Vitória. A seca deixou o nordestino forte, transformou o caráter de um povo, criou uma série de hábitos e rituais bem como uma cultura única. Nesse livro consigo perfeitamente imaginar os cenários citados pois fui criado no sertão. Descrições sublimes do autor fazem você se imaginar em uma época assoladora. Meu Deus como o ser humano é resistente. Nordestino um bravo!
comentários(0)comente



Maria 30/04/2024

Resenha
Graciliano Ramos retrata em sua obra a dura realidade vivenciada por uma família sertaneja que foge da míseria e escassez em busca de melhores condições de vida.
comentários(0)comente



Maria Fernanda Noiman 30/04/2024

Cheguei no final e parecia que eu tava no começo
Livro chato, quanto mais eu lia mais sono me dava. Esse foi o tipo de leitura que não me marcou em nada, no momento que terminei parecia que nem tinha começado kkkkk. Não sei se conseguir entender a proposta do Graciliano, cheguei no final e parecia que estava no começo.
comentários(0)comente



Rute31 30/04/2024

Vidas Secas é um livro que sempre me despertou interesse, mas era um daqueles que eu vinha adiando. Esse ano eu pensei: chega, vou ler essa história. Já tinha lido Memórias do Cárcere, vários anos atrás, e sabia que gostava da prosa de Graciliano. Mas o que encontrei nesse livro foi uma pancada.

O livro é dividido em 13 capítulos, numa narrativa que apesar de linear não é sempre sucessiva (às vezes a distância entre um capítulo e outro são anos, e isso é sinalizado de forma muito breve).

Fabiano, Sinhá Vitória, os Meninos, Baleia. Esses são os retirantes. Por meio deles, conhecemos ainda seu Tomás da bolandeira, figura morta que representa o saber; o patrão, o soldado amarelo (representantes metafóricos do capital e do Estado). Nessa intrincada teia, Graciliano movimenta seus personagens com brutalidade e cautela, alternando a força no tear.

Sinhá Vitória quer uma cama, é seu desejo mais simples. Fabiano quer um pouco de terra, animais para cuidar. Os meninos querem saber o mundo. E Baleia queria dormir.

Não esperava uma leitura tão absurdamente comovente, embora Vidas Secas tenha acompanhado todo estudante que, como eu, devorava os livros de Português assim que os recebia. Aqueles trechos e recortes que levavam a questões me davam o tom da história, mas de modo algum me prepararam para amar Baleia, sentir pena dos meninos, me zangar com Fabiano, querer segurar as mãos de sinhá Vitória.

Vidas Secas é sobre teimosia. É sobre a insistência da vida.
comentários(0)comente



Daianex 30/04/2024

Graciliano ramos é realmente muito bom.
Por alguma razão a estrutura da escrita das histórias dele sempre me lembrar a narrativa do Dostoievski, portanto foi muito fácil me prender.

Vidas secas em específico é um ótimo livro pra ver uma expressão das relações de opressão dadas na sociedade, pra mim foi esse o ponto central da história. Infelizmente muita gente vê essa leitura como uma tentativa de retrato da realidade nordestina, coisa que não consigo enxergar.
comentários(0)comente



Maria 30/04/2024

O sofrimento dos personagens é muito bem retratado durante todo o livro, o livro em si parecia estar sofrendo junto com os personagens de uma forma que nem consigo explicar.

Acho que a comunicação entre Sinhá Vitoria e Fabiano foi o que mais me tocou, o entendimento entre eles parecia puramente primitivo e ao mesmo tempo intenso. Ótima obra, fiquei interessada nos outros livros do autor.
comentários(0)comente



Marlonbsan 30/04/2024

Vidas Secas
A seca é cruel, assim como a vida de quem vive por lá, as famílias retirantes buscam algo melhor, mas continuam enfrentando as mazelas não importa onde estão.

O livro é narrado em terceira pessoa, a linguagem não é simples e possui pouca fluidez.

A história mostra a vida sofrida e com pouca perspectiva que muitas pessoas tiveram e ainda tem nas regiões menos favorecidas pelo clima. Além dos sacrifícios que precisam ser colocados em prova para sobreviver.

Porém, o formato em que é contado não me agrada muito, já que não possui uma linearidade tão evidente entre os capítulos ou uma progressão mais gradual entre os acontecimentos. Parece mais histórias soltas ou um compilado de contos que formaram o livro. Ainda há umas repetições que, no geral, me incomodam.

Quanto aos personagens, são interessantes, possuem suas características e peculiaridades, a interação entre eles ajuda a aprofundar sobre os temas debatidos. Mas ao mesmo tempo, não consegui criar conexão com eles. O mais próximo que consegui foi com Baleia.

Mas o mais importante dessa leitura, são as reflexões sobre tudo o que ocorre, a desigualdade social é escancarada, assim como a exploração da mão de obra. E ver as nuances de como um trabalhar para sobreviver e, mesmo assim, ainda não ter o mínimo suficiente.
graazifarias 01/05/2024minha estante
Um dos meus preferidos. ?


Marlonbsan 02/05/2024minha estante
Ahh que ótimo ???




Gabriel1994 29/04/2024

ME BATA QUE EU VIRO UM REVOLUCIONÁRIO ?????
Bem, vamos falar da escrita de Graciliano Ramos? e como suas críticas "óbvias" as questões sociais são pertinentes e certeiras. Acompanhar a história de Fabiano e sua família é algo que vai te comover e te fazer pensar sobre essas pautas, ais quais o autor quis repassar em sua obra, como a mentalidade, dificuldade e escolhas dos personagens, é algo muito complexo e repassado por uma escrita simples, com características linguística da região nordestina, e a ambientação do sertão nordestino em que o livro é ambientado. Ademais, a forma como os personagens são desumanizados para poder sobreviver as situações do dia a dia em que presenciam, é algo q te faz refletir sobre muitas questões sociais e humanas , ironicamente o personagem mais humanizado do romance, é um animal, a cachorra baleia, que é um membro importante para a história e sem dúvidas um dos mais bem escritos da obra . É uma leitura obrigatória e linda que transcende o tempo.
comentários(0)comente



sntsisa 29/04/2024

?Ele, sinha Vitória, os dois filhos e a cachorra Baleia estavam agarrados à terra.?
?
De uma linguagem simples e avassaladora, ?Vidas Secas? é uma das obras mais brasileiras que já li.
Acompanhamos aqui Fabiano e sua mulher, sinha Vitória, os dois filhos e a cachorra Baleia. A seca é uma constante ameaça para essa família, que fala tão pouco, ao mesmo tempo cada um guarda uma vida interna tumultuada de pensamentos, reflexões, existencialismos?
Graciliano Ramos nos oferece essa história crua, humana e ambígua entre o ser-poder, o bem e o mal, a esperança e a desistência. Entretanto, mesmo com o medo da seca, do patrão, das perdas e do soldado amarelo em nosso encalço, a sensibilidade e a humildade ainda nos oferece uma possibilidade de existência? apesar de.
comentários(0)comente



Luiz Paulo 28/04/2024

Dor e esperança
O sobreviver árduo e seco. Vidas invisíveis cheias de dor e esperança de tranquilidade e estabilidade. Castigados pelo tempo, topografia, injustiça de classes.
Os filhos sem nome, dois. Sem nomes.
comentários(0)comente



2772 encontrados | exibindo 46 a 61
4 | 5 | 6 | 7 | 8 | 9 | 10 |