Resenhas - Herança

Chester 03/12/2020

03 de dezembro de 2012
"Nós não estamos sozinhos, pequenino, disse Saphira."

E assim termina a Saga de Eragon que me proporcionou alguns meses de alegria pelas vitórias, tristeza pelas mortes e despedidas, raiva pelas traições e covardias e, principalmente, orgulho pelos bravos guerreiros que conheci.

A leitura d'O Ciclo da Herança acabou pra mim mas continuará presente para dar exemplos de bravura, boa conduta e amizade.

Eragon e Saphira pela perseverança!
Brom e Jeod pelos ensinamentos!
Garrow; Roran, Katrina e Ismira pela família!
Angela e Solembum pelos enigmas!
Murtagh e Thorn pela superação!
Islanzadí; Arya e Fírnen pelo conhecimento!
Hrothgar e Orik pela força!
Oromis e Glaedr pela sabedoria!
Elva e Farica pela inocência!
Rhunön pela perícia!
E, Galbatorix pela audácia!

OBRIGADO!

?Ouça com atenção, pois lhe direi duas coisas: quando chegar a hora e você precisar de uma arma, olhe embaixo das raízes da árvore Menoa. Depois, quando tudo parecer perdido e o seu poder não for suficiente, vá a pedra de Kuthian e diga o seu nome para abrir o Cofre das Almas.?

Nisy 24/07/2013

Frustração
Gente, eu sinceramente já não estava esperando tanto desse livro, pois fui desencorajada a ter muita expectativa com o final dele. TODO mundo falou que o final foi super sem graça. Meu irmão simplesmente ODIOU.
Baixei totalmente minhas expectativas e ainda assim, fiquei frustrada.

Não rolou nem UM peguinha dele com a Arya e eles simplesmente não vão ficar juntos. PELO AMOR DE DEUS, QUANTO CU DOCE PAOLINI!!!!!!!! Difícil deixar o Eragon feliz com a mulher dele? Fiquei extremamente chateada com a situação!

O que me deixa mais triste é que o enredo é SENSACIONAL e o Paolini poderia ter feito desse desfecho, um dos melhores que eu já li. Mas não, ele tinha que ter cagado na história. Eu demorei 5 meses pra ler, de tanta preguiça que eu tava!

Mas enfim, apesar da preguiça, o livro vale a leitura só pra saber o que acontece com Eragon e Galbatorix. O resto, enrolação define.

aprigio 10/09/2013

aleluia, terminei
Foi com grata surpresa que ao ler eragon, me deparei com um livro ágio de estória muito boa e personagens extremamente interessantes. Com o decorrer da série, o ritmo mudou,
Paolini mudou a proposta narrativa da série logo em eldest, tornou a série mais complexa em brisingr o que não a tornou melhor por sinal, e concluiu infelizmente repetitivo com herança. Vou logo falar de algo que não aguento esperar até o final da resenha, o tal confronto com galbatorax, algo tão decepcionante que é indescritível. O personagem passou quatro livros para aparecer e ao faze-lo nada de extraordinário e impactante se faz sentir na cena, a não ser o sentimento de é ele. E o primeiro contato com o leitor não é via confronto com eragon e sim por outro personagem. Já o seu dragão negro e poderoso e tão ameaçador é uma decepção ainda maior, pois não existe o que tanto o leitor queria, pelo menos não acontece o que eu esperava, decepção semelhante ao confronto de Harry Potter e o lorde das trevas, entendeu ne?
O livro não é dinâmico, Paolini continua com seu excesso de detalhes desnecessários e em ocasiões impróprias para a boa narração e dinamismo de uma cena. Ao invés dele focar nos confrontos que realmente interessava, ele criou outros eventos para preencher o livro e deixou para o extremo final o que realmente era o prato principal e quando entregou o prato, bem, já estava frio e era pouco. Não se contentando nos deu um final a lá Tolkien, com bem menos brilhantismo obviamente, seu final lembrou muito o fim de o retorno do rei, onde depois dos acontecimentos clímax e onde devia ter terminado o livro sem mais delongas se extendeu em explicações e tem um acontecimento que me lembrou por demais o que acontece com Frodo e Sam. Acho até que foi um plágio descarado. A série terminou na minha opinião sem muito brilho e o que me pareceu no início como uma maravilhosa promessa, terminou como nada demais. A série merece ser prestigiada, pois não é ruim, mas ficou abaixo das expectativas criadas por um livro inicial muito promissor. Eragon e safhira tenham uma boa viagem para ..... lá.

Ale 15/04/2021

Enfim, o fim.
O ciclo a hesperança chega ao fim. O livro em si é interessante, mas deixa a desejar comparado aos anteriores livros da saga. O interessante fica a respeito do desenvolvimento da maturidade de alguns personagens, como o próprio Eragon. Mas achei que o autor poderia ter explorado mais alguns outros como a Herbolaria Angela, que se manteve um mistério ambulante do início ao fim, bem como o próprio Galbatorix. Nasuada também poderia ainda ter sido mais explorada, ao meu ver.

O fim é como deveria ser, não poderia ser diferente e eu achei super condizente e fiquei satisfeito. O que me desanimou um pouco foi o protagonismo evidente, coisa que em todo livro tem, mas admiro os autores que sabem mascara-lo bem.

Enfim, o fim.

Thiago 14/06/2023

Série fantástica!
Comprei os 3 primeiros volumes desta séria em 2010, mas só agora encaixei-os na minha lista de leitura. Ao mesmo tempo que lamento por não ter lido antes, também não posso esquecer do prazer atual que me proporcionou.

Um história que prende o leitor do início ao fim. Personagens cativantes e um senso de propósito digno de toda boa história de Cavaleiros e Dragões. Vai deixar saudades. (Mas confesso que já vou ler "O Garfo, a Bruxa e o Dragão", e não poderia ser diferente... preciso saber mais sobre a Alagaësia).

Fernanda DCM 22/11/2013

Podia ser melhor
Paolini escreveu tanto,e faltou tanta coisa... Murtagh sumiu, a relação dele e de Nasuada poderia ser melhor explorada; achei a luta com o Galbatorix muito decepcionante, esperava muito mais.
E o final, o que falar??? Decepcionante. Tudo bem, Eragon foi fazer o que tinha que ser feito, mas se ele tirasse umas férias de vez em quando pra visitar a família ninguém ia morrer né?
E a Arya como rainha E cavaleira foi demais... e ela também não precisaria ir treinar com o Eragon, ela e seu dragão são auto suficientes e vão aprender tudo sozinho?
E se Eragon e Arya são quase imortais, uma hora ele poderia deixar de ser treinador de cavaleiros, podia passar essa função para outra pessoa, e a Arya também poderia passar a sua de rainha, e os dois finalmente poderiam ficar juntos.
Enfim, acho que haveriam várias maneiras de proporcionar um final melhor para o Eragon. Ele lutou e sofreu muito e merecia coisa melhor. Triste. Na verdade esse final foi como uma morte pra ele, afinal ele não veria mais ninguém que amava, e os que o amavam também não o veriam mais.

Malu 15/12/2013

muito bom, porém com o final muito vago
Muito nobre e cheio de surpresas, assim como o restante dos livros. Paolini escreve com uma maestria impressionante, te faz entrar na história e viver o que os personagens vivem.
Porém,não achei o final digno do fechamento de uma saga como essa.

Nathi 15/12/2013

http://feitico-literario.blogspot.com.br/
Chatiada.

Acabei de ler o quarto livro agora a pouco, e sinceramente, decepcionada.

Decepcionada porque Arya e Eragon não ficam juntos, (nem mesmo uma bitoquinha), sendo que durante toda a série Paolini nos dá uma esperança e insiste neles. Fiquei até a última página esperando por uma reviravolta que fizesse os dois ficarem juntos; o que era mais que merecido, depois de quatro livros enormes de enrolação em relação aos dois.

Outro ponto negativo foi o desaparecimento de Murtagh, que simplesmente evaporou da história após uma brevíssima despedida.

Nasuada também, durante esse quarto livro vem mostrando maior interesse em ser mãe, ter um marido, e por fim, mesmo com duas possibilidades, Murtagh e Orrin (o rei de Surda, que além dela tê-lo considerado anteriormente, resolveria o impasse de quem seria o rei após a morte de Galbatorix) acaba sozinha, com um imenso império para conduzir.

Enfim, acho que o que faltou nesse final foi romance, Eragon e Arya, Murtagh/Orrin e Nasuada, Saphira e Fírnen poderiam ter garantido um desfecho superior para o ciclo da Herança.

Gustavo195 30/12/2023

Não é uma saga sobre dragões, é sobre relacionamentos.

Vou ignorar que foi um nerd que escreveu sobre isso. Mas é bem doido ver que a relação dragão e cavaleiro é como um relacionamento saudável deveria ser. Tem expextativas, tem ciúmes, insegurança, parceria, respeito, medos e etc. Me peguei várias vezes olhando pro meu próprio relacionamento romântico enquanto lia os livros.

Eu adorei a saga, com uma batalha final esquisita que teve um desfecho milagroso sem pé nem cabeça, mas ok.

Super recomendo

Venson 03/02/2014

Aventura acima do romance barato
(Essa resenha realmente possui spoilers, leia por sua conta e risco!)

Depois de muito tempo protelando, finalmente terminei de ler o Ciclo da Herança. Ainda digerindo o final da história, resolvi ler algumas resenhas por aqui, que acabaram por me convencer do que eu já estava inclinado a acreditar: não havia melhor final para a história.

Desde o primeiro livro ficou claro que o objetivo da história era a transformação de Eragon, um garoto camponês que quase nada sabia sobre o mundo, em um cavaleiro forte o suficiente para derrotar o império e livrar o povo das garras de Galbatorix.

A decepção coletiva pelo destino do herói e da elfa Arya é compreensível, mas não justificada. Não se tratava de seres humanos comuns, e sim de dois personagens complexos com missões complexas. Um romance entre os dois poderia até ser interessante, mas não era disso que se tratava a história do Ciclo da Herança.

E falando nisso, o nome da saga me pareceu um tanto curioso e mais profundo do que inicialmente pareceu. Ocorreu que aqueles personagens mais impactantes, tiveram um final não muito distante daquele que seus pais eram. Arya e Nasuada, por exemplo, tomaram os postos que seus pais teriam ocupado. Murtagh, filho de Morzan, partiu sem muitas despedidas, disposto a refletir sobre sua própria existência. E Eragon, filho de Brom, partiu para uma terra distante para treinar e reformar a ordem dos Cavaleiros de Dragão, missão que havia anteriormente sido dada ao seu pai.

Ao final, ficou claro que os problemas de Alagaësia não chegaram ao fim com a morte de Galbatorix, fazendo com que essa história de aventura tivesse um final aberto para novas aventuras, quebrando as ilusões de muita gente que esperou um final feliz bobinho, onde a mocinha terminaria com o mocinho e pra sempre viveriam felizes.

Maria Clara 05/06/2021

A saga é diferente e tudo o que eu já li.
As aventuras são diferentes, o vilão é diferente, e o romance é extremamente diferente.
Como todo livro tem pontos bons e ruins, mas de todo o livro é incrivelmente satisfatório.

Mauricio 24/05/2014

Um Bom Amadurecimento
Um excelente desenvolvimento para o capítulo final da saga de Eragon Matador de Espectros.
A marcha dos Varden continua seguindo em direção à Uru'Baen, capital do império e lar do rei Galbatorix.
O livro é narrado principalmente pelos pontos de vista de Eragon, que descobre que as previsões do Meninogato Solembum sobre Vroengard lhe trarão a solução para derrotar o temível rei. E de seu primo, Roran, que recebe diversas missões vindas de Nasuada para capturar cidades ao longo do caminho, demonstrando não só uma habilidade fantástica em combates, como a astúcia necessária para vencer essas lutas.

Pode-se perceber nesta obra que a escrita e a forma do autor desenvolver cada cena e cada cenário evoluiu bastante. O desfecho final surpreende tanto pela simplicidade quanto pela originalidade. Recomendo à todos que gostam do gênero ficção fantástica.

Rafael Vinícios 19/07/2021

Resenha de Herança
Nostálgico. Entrega o que promete. Vou levantar os pontos altos dessa tetralogia. Criatividade, por entregar um universo criativo, com vários detalhes bem construídos. Empolgante. A cultura élfica é muito bonita e é atraente o ideal que representa a civilização dos Elfos. Conhecimento, sustentabilidade, magia, arte, música, vida em plenitude, saúde, longevidade, força física, beleza, etc.

Fico triste por alguns pontos fracos como o desenvolvimento raso de muitos personagens que foram inseridos apenas por conveniência e desenvolvimento de outros personagens ou da história. A ausência de desenvolvimento de Galbatorix, por exemplo. 4 livros para ele só aparecer nos capítulos finais de Herança, pobre e nem é spoiler porque é previsível.

Pontos interessantes que reparei: o Salão da Profetisa apresentados na história, tenho uma teoria de que a herbolária tenha sido A Profetisa, que viveu muitos milênios atrás na era de ouro dos Cavaleiros de Dragão, por isso ela seria tão respeitável e poderosa; a maldição dos Ra'zac, que de certa forma condenaram o Eragon a vencer o Império, do contrário ele ficaria preso em Älagaesia. Interessante. Nostálgico no fim das contas.

Me despeço dessa tetralogia aqui pois acho que não voltarei a lê-la. Adeus.

Jennifer.Cavalheir 21/05/2024

Um final esperado e necessário
Quando comecei a ler este livro já notei algumas diferenças na escrita do autor comparada aos outros livros. Fiquei meio receosa, ainda mais tendo acabado de ler Brisingr e que de longe se tornou um dos meus livros favoritos. Até demorei a ler este aqui por motivos de que finalmente tinha chegado ao último livro da saga e não queria terminar tão rápido, e porque ainda estavam recente no meu ser os acontecimentos do livro anterior. Uma das diferenças que notei foi que dessa vez o autor resolveu não enrolar na história, começando com as coisas bem frenéticas, o que de maneira nenhuma achei ruim porque este livro precisava disso mesmo. Novos personagens são apresentados e outros que conhecíamos são perdidos na guerra.
Roran se vê novamente numa missão impossível a mando de Nasuada, da qual pela expectativa dela somente ele pode resolver e é o que ele faz. Na luta final contra o Rei maléfico ele tem grande importância também.
Nasuada por sua vez, sempre demonstrando ser uma grande líder e neste livro ela sofre por isso, mas novamente demonstra o quão forte e corajosa ela pode ser, contando também com a ajuda de um dos meus personagens favoritos: Murtagh. Ele se torna o conforto e alívio para ela ao mesmo tempo em que é o algoz de tudo que ela passa.
Conseguimos ver um pouco do ponto de vista de Murtagh aqui também, provando que a maior parte das coisas que ele e Thorn fazem não é por vontade própria e quando eles finalmente se libertam, conseguem se redimir ajudando Eragon, Saphira e Arya grandiosamente.
Enfim nos é apresentado o temível Rei Galbatorix que demonstrou ser exatamente o que ele é: um covarde, manipulador, mentiroso e com toda certeza, louco. Eragon não se sentia pronto para enfrentá-lo de jeito nenhum, mesmo depois de todas as provas que passou, de todo o treinamento árduo e com o apoio de sua amada dragão Saphira, Glaedr, Arya e muitos outros, ele ainda se sentia inseguro. Mas na luta final ele demonstrou o quanto havia evoluído, o quanto cresceu mentalmente e fisicamente e de uma maneira que me surpreendeu muito, ele finalmente consegue sair vitorioso. O que me deixou infeliz foi o fato do dragão Shruikan não poder ser liberto de sua loucura.
Com o Rei morto, as coisas precisam ser arrumadas. Eragon e Saphira são enviados a todos os cantos para conter rebeliões que não aceitam a nova Rainha e também ajuda a fortificar a defesa das cidades tomadas pelos Varden, ao mesmo tempo em procuram um lugar seguro para os dois e os futuros dragões, mas como esperado, não encontram e é aqui que a profecia se cumpre: eles têm que ir embora da Alagaesia. As despedidas me emocionaram muito, principalmente de Eragon dizendo adeus para sua família e para Arya e Fírnen.
Eu tinha esperança que alguma coisa mudaria, mas foi exatamente como a herbolária Angela previu, então vou ter esperança de que haja mais aventuras com Eragon e Saphira futuramente. Foi um final previsível, mas a história contada foi maravilhosa, viver essa aventura foi maravilhoso e fico triste e ao mesmo tempo feliz por ter terminado, mas que venham os próximos!! Haha! Eragon e Saphira estarão sempre em meu coração.

Andy 25/01/2013

Que as estrelas brilhem com fulgor em seu céu pelo resto de sua vida...
Por diversos momentos me imaginei sentindo o vento no rosto montado em um dragão, onde eu poderia ver o mundo inteiro e ser tão poderoso que apenas algumas palavras em um idioma desconhecido transformassem as coisas a minha volta... Ahh! Como é bom sonhar...

Esse livro me emocionou em alguns pontos, depois de quatro livros você acaba sentindo uma certa tristeza por saber que acabou; mas foi muito boa essa experiência.

Eu não acho Christopher Paolini melhor do que Tolkien, mas merece ser aplaudido pelo mundo que criou... Alagaësia me pareceu um lugar fantástico e através de suas palavras me proporcionaram momentos de muito prazer que com certeza não esquecerei tão cedo.