A origem da família, da propriedade privada e do Estado

A origem da família, da propriedade privada e do Estado Friedrich Engels




Resenhas - A origem da família, da propriedade privada e do Estado


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Ju.Cardozo 06/04/2023

A origem da família, da propriedade privada e do Estado, escrito por Friedrich Engels em 1884, apresenta uma análise crítica dos modos de organização da vida social. Levando em consideração as relações entre os sexos para além da biologia, Engels trata da opressão de gênero e do papel do casamento e da autoridade masculina na constituição da sociedade moderna, apontando, assim, para temas que hoje seriam chamados de antropológicos.A obra desenvolve-se em nove capítulos: o primeiro é dedicado à análise e à constatação dos chamados estágios pré-históricos da civilização (o estado selvagem e a barbárie) e à dedução da existência de uma estrutura familiar primitiva de cunho comunitário e baseada em laços consanguíneos matrilineares; os capítulos II, III e IV analisam a formação da família e da gens; os capítulos V a VIII são dedicados ao estudo da formação do Estado a partir da sociedade gentílica na Grécia, em Roma e entre os germanos; e o último capítulo constitui uma reflexão crítica sobre a relação entre barbárie e civilização.Baseando-se em um resumo detalhado de Karl Marx da obra de Lewis Henry Morgan, Ancient Society, or Researches in the Lines of Human Progress from Savagery through Barbarism to Civilization [Sociedade antiga, ou Pesquisas nas linhas do progresso humano, do estado selvagem até a civilização, passando pela barbárie], e em suas próprias investigações, Engels desnaturaliza a família patriarcal e monogâmica, mostrando sua origem histórica.
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IgorX96 01/07/2021

À frente de seu tempo
Engels escreve um livro a frente de seu tempo, claro que com coisas que sim, ficaram datadas, como a "evolução das sociedades". Mas todo o resto é algo que se debate hoje, como a questão da monogamia e da família tradicional patriarcal.
Engels mostra como esse modelo família está diretamente ligada à luta de classes, a propriedade privada e ao Estado.
É um livro brilhante e de um caráter antropológico excepcional.
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@umapaixaochamadalivrosblog 23/08/2021

Conceitos importantes!
Bom dia, leitores.
Continuando meus delírios comunistas, li essa obra em e-book, onde Engels, através de Marx, nos retrata de forma cronológica como surgiu o conceito de família, de propriedade privada e de Estado na civilização. A finalidade era óbvia, a manutenção opressiva da burguesia através do homem branco colonizador. E assim surgiram também o conceito de monogamia, casamento e herança através do patriarcado.

#aorigemdafamiliadapropriedadeprivadaedoestado #friedrichengels #boitempo #2019 #sociologia #notaquatro #leianaoficcao

Beijos e até a próxima.
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Romeu Felix 04/03/2023

Fiz o fichamento sobre esta obra, a quem interessar:
Nessa obra, Friedrich Engels apresenta uma análise histórica e antropológica sobre a evolução da família, da propriedade privada e do Estado. Ele argumenta que a propriedade privada é uma criação da sociedade e que o surgimento da propriedade privada está relacionado à transição do comunismo primitivo para a sociedade de classes.

Engels examina as sociedades primitivas e suas formas de organização social e conclui que as sociedades pré-históricas eram caracterizadas por uma economia baseada na coletividade e que não existia propriedade privada. Nessa época, a família era matrilinear e as mulheres ocupavam uma posição importante na sociedade.

Entretanto, com a evolução das forças produtivas, surgiram as primeiras formas de propriedade privada e o Estado para controlar a sociedade. Engels destaca que essa transição para a sociedade de classes se deu com a ascensão da propriedade privada dos meios de produção e que isso levou à subordinação da mulher na sociedade e à desigualdade social.

O autor também discute a evolução da família ao longo da história, da família matrilinear para a família patriarcal, que coincide com a transição para a sociedade de classes. Ele argumenta que a família patriarcal surgiu como forma de perpetuar a herança e garantir a propriedade privada.

Por fim, Engels defende que a solução para superar a desigualdade social é a abolição da propriedade privada dos meios de produção e a criação de uma sociedade comunista, em que a coletividade e o bem comum sejam priorizados em relação aos interesses individuais.

Comentário:

"A origem da família, da propriedade privada e do Estado" é uma obra importante para compreender a teoria marxista sobre a história e a evolução das sociedades humanas. Engels apresenta uma análise histórica e antropológica que contribui para o debate sobre a desigualdade social e a necessidade de uma transformação radical na sociedade. O livro é uma leitura essencial para quem se interessa por filosofia, sociologia e política, e traz uma visão crítica sobre a sociedade capitalista e a luta por uma sociedade mais igualitária e justa.
Por: Romeu Felix Menin Junior.
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Félix 19/12/2021

Indispensável
Essa edição da boitempo é ótima. Sem duvidas é um livro maravilhoso para os estudos marxistas e para todes que tenham interesse, porém, como é um livro de pesquisa não recomendaria para quem não está acostumado, eu mesmo tive algumas dificuldades em alguns capítulos que são focados nas origem das gens, bem antropólogo, mas a essência em si é incrível e fácil de entender. Quando eu comecei o livro eu não tinha imaginado que falaria sobre a monagamia, a origem do casamento monogamico, sobre o matriarcado e então o surgimento do patriarcado. Em como a origem da família gerou a propriedade privada e então o Estado, uma mão levou a outra, é então que a gente percebe que boa parte da direita não sabe nada sobre o socialismo e comunismo pois muitas vezes eles acreditam que se trata de deixar tudo nas mãos do Estado sendo que é o capitalismo que depende do Estado. Engels nos mostra como as pessoas não se casavam por amor e não tinham filhos por amor, tudo isso foi criado para a acumulação de capital, para a passagem de herança, que o casamento é um ato politico. A monogamia humana não tem origem natural, ela surge pois o pré capitalismo se desenvolvia usando ela chegando até o capitalismo de hoje, isso me gerou muitos questionamentos, como seria a sociedade se a monogamia fosse menos frequente? Como seria então as famílias? Engels usa as pesquisas de Lewis H. Morgan muito bem quando traz essas origens da família e povos.
Durante a leitura percebemos um toque de feminismo, e no posfácio de Marília Moschkovich ela diz isso, o marxismo abriu as portas para repensar sobre todas as formas de opressão, é por isso que na minha cabeça o feminismo deve ser marxista, se o feminismo apoiar outras formas de opressão ele é apenas um movimento vazio e hipócrita, e isso seria lamentável, por isso devemos lutar por um feminismo marxista, abrangente.
Saio dessa leitura com a certeza de que um dia terei de reler.
keyla 19/12/2021minha estante
muito bom!!




Kelly296 10/11/2021

A primeira divisão do trabalho é a que se faz entre o homem e a mulher para a procriação dos filhos sendo a primeira opressão de classe: a opressão do sexo feminino pelo masculino. E da primeira grande divisão do trabalho nasceu a grande divisão da sociedade em outra opressão de classe: a opressão dos escravos pelos senhores. Engels vai explicar comos as opressões foram surgindo sem que ninguém tentasse impedir.
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anita 15/04/2021

Engels traz aqui um breve histórico sobre as transformações da família, desde a comunidade gentílica - o que seria uma representação de comunismo primitivo -, as relações sociais e patrimoniais, até o nascimento da propriedade privada e do Estado, a instituição que surge com o objetivo de legitimar as relações de exploração. uma compreensão de fácil entendimento, apesar das complexidades envolvidas, e que contém um valor crítico indispensável. por ser bem detalhado em alguns pontos, fica um pouco maçante, mas em geral, muito bom. além disso, mais um ponto positivo para a perspectiva do entendimento da sociedade patriarcal e das relações de gênero que não decepcionou, são muito bem reconhecidas na obra!
anita 15/04/2021minha estante
sociais e patrimoniais* maçante*




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Arthurito 04/07/2021

Sensacional
A maneira que o Engels fala sobre como surgiu a família e o estado é espetacular, aborda a divisão de classes, a escravidão e a monogamia. Embora algumas partes do livro tenham sido muito entediantes, alguns dos aprendizados desse livro realmente me serão úteis, indico que leiam!
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Milena.Saleh 16/11/2020

Ótimo porém com muitos rodeios
Engels podia ter sido mais direto. Mas a enrolação é boa pq faz a gente fixar bem as ideias. Aprendi muito.
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Thaylan 07/08/2016

Um manual para destruição da cultura Ocidental
O autor cria uma tese que se impõe sobre a realidade. Ou seja, a realidade tem que caber na tese dele e não a tese que deve caber na realidade. Não passa de uma impostura intelectual.

E qual seria a tese? Várias, na verdade. Mas, grosso modo: a família é o mal do mundo. Não coloco a definição que alguns gostam de dar de "família tradicional", pois isso seria redundante. Da mesma forma seria, "família monogâmica".

O ataque é voltado para a figura de autoridade do pai, tachado pejorativamente como patriarcado. Na cabecinha de um "inteligentinho" desses, o homem que é fiel a mulher e sustenta o filho, faz isso para oprimir os dois e manter poder sobre eles. Que a mulher dona de casa é escrava, e a que trabalha fora de casa e não engravida é inteligente e independente.

Um livro que influenciou muito, de fato, as academias (universidades) e os "intelectuais". E que gera consequências até hoje.
Não seria coincidência as mulheres de hoje, serem "livres" e independentes e ainda assim serem tão infelizes e depressivas?

O livro estimula claramente a poligamia, o aborto e o incesto.

Baseado na cosmovisão marxista da dialética histórica, Angels segue a cartilha de Marx e começa a atacar todos os pilares que ergueram e que ainda sustentam nossa sociedade, nossa civilização. Quais sejam? As leis (provenientes do direito romano); a moral (judaico cristã) e; a razão (objetivista, da tradição grega).

Então, baseado em um livro de Morgan, Angels começa a criar uma "História" que explica a origem da família, da propriedade e do Estado. E a sacada final dele é que tudo isso: a família, a propriedade e o Estado ? são criações da burguesia para permanecerem no poder.

Tem muito a ver com a visão rosseauniana de que a propriedade gera conflito, que gera violência e guerras pela simples desigualdade que ela cria.

O autor deixa claro seus motivos para combater a nossa cultura. Ele quer o comunismo, uma sociedade sem classes e pra isso precisa socializar as propriedades, torná-las públicas. Nada melhor que o casamento gay, ou a poligamia, ou o incesto e outras porcarias. Por que? Porque se a família não é uma família, se todo mundo é de todo mundo e ninguém é de ninguém, ninguém sabe quem é herdeiro e a propriedade se dilui. Ela é então coletivizada.

O cara é inteligente, temos que admitir. Mas é também um canallha!

Como não perceber que tudo o que ele propõe vem sendo introduzido pouco a pouco na cultura? Eles estão destruindo todos os costumes e tradições para criarem uma contra cultura e nos impor seu modelo comunista utópico. Que sempre trouxe miséria, fome e mortes sem igual.

É sem dúvidas um livro que deve ser lido para analisar a agenda que está em pauta no mainstream. E sabermos que esse declínio da nossa cultura tem um motivo e uma causa pensada.
Vitor.Rossatti 05/09/2016minha estante
Sinceramente, meu caro Thaylan, estava até pensando em ler esse "lixo" de livro. Depois da tua recensão, não vou perder "meu precioso tempo".


Maria tereza 23/01/2017minha estante
Você não entendeu nada.


Gui 24/03/2017minha estante
você leu mesmo? porque parece que não.
sugiro que leia (ou releia) como um documento histórico, um livro que expressa o pensamento evolucionista na antropologia social, compartilhado por outros autores como morgan, frazer, tylor, entre outros. era uma tentativa de explicação do mundo, da qual alguns aspectos entendemos que foram superados e outros ainda são muito importantes pra entendermos o hoje. é um livro, não é uma novela com vilões e mocinhos.


Carlos Eduardo Perola 17/04/2019minha estante
Ou nem leu o livro ou não entendeu nada.
Em que parte ele fala em "casamento gay" ou defende aborto e incesto?


Hian.Sousa 18/05/2019minha estante
Dá pra ver que você não entendeu nada do texto, ou nem sequer o leu




Lucas.Yoshi 26/05/2023

Uma leitura super necessária para o entendimento das origens da: Família, Propriedade Privada e Estado. Pois muitos acham q foi algo natural do ser humano, SENDO QUE É NÍTIDO QUE FOI ALGO IMPOSTO POR INTERESSES!!! Não é uma leitura tão fácil, por conter tantas e tantas informações e sempre comparando um civilização com outra.
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Marcella.Pimenta 07/12/2022

A base do comunismo é a destruição da sociedade
Livro ótimo pra entender o que a esquerda quer (fim da família, da propriedade privada, e, pretensamente, do Estado), e em quê ela se baseia para tal.

O autor (parceiro de Karl Marx) busca, por meio de análise sob a perspectiva do materialismo histórico, argumentar que o casamento representa a dominação do homem sobre a mulher, portanto, a família é opressora (ele diz até que é escravidão) e a mulher só será livre quando trabalhar fora e deixar de lado a sua casa e os filhos.

Vê-se aí a origem do pensamento atual de que tudo é opressão/injustiça, de que a história é marcada pela luta de classes, de que um tem que perder pro outro ganhar e de que o mundo ideal é do avesso.

As passagens históricas (em que Engels opina menos) são bem chatas mas necessárias pra perceber o juízo de valor que ele faz delas.

Principalmente na parte em que se fala sobre a família, percebe-se a semente do feminismo. Sim, o movimento que demoniza os homens se inspirou nas ideias deles.

Enfim, as ideias em si são péssimas, mas excelentes pra se compreender a mente perversa e delirante da esquerda.
prisciloca 26/12/2022minha estante
mulher plmds, se não fosse o feminismo você nem votaria kkkkk


Marcella.Pimenta 27/12/2022minha estante
Kkk eu também pensava assim quando eu achava que o feminismo era sobre "igualdade e defesa das mulheres". Sobre o voto, veja que, historicamente, ele era "dado" em contrapartida ao alistamento ao Exército, por isso muitas mulheres nem queriam votar (Deus me livre de ir pra guerra, não?). Além disso, o movimento feminista não queria que todas as mulheres votassem, apenas as que tinham posses, até porque, não era todos os homens que podiam votar. E no Brasil, a primeira mulher com título de eleitor deu créditos disso ao marido, e não ao movimento feminista


renancordeiroa 11/01/2023minha estante
Como dizer que não entendeu sem dizer que não entendeu:


karlmarxs 12/01/2023minha estante
mulher, você tem certeza que leu o livro?!


Marcella.Pimenta 13/01/2023minha estante
O nível da "argumentação" contrária é tão bom que fica difícil responder


renancordeiroa 15/01/2023minha estante
Vc fala que o livro é pra "entender o que a esquerda quer" sendo que em nenhum momento o autor fala disso, é basicamente um livro de história no qual ele cita muitos outros autores referências no assunto. Mas vc trata como meras opiniões, e não como ciência. Afinal o bolsonarismo é isso, negação da ciência.


Marcella.Pimenta 16/01/2023minha estante
Engels é um dos expoentes da esquerda, (tanto que escreveu o Manifesto Comunista com Karl Marx). Aqui, ele não coloca apenas relatos históricos (dos autores escolhidos por ele), mas inclui a própria opinião, como se pode ver na página 198: "a emancipação da mulher só se torna possível quando ela pode participar em grande escala, em escala social, da produção e quando o trabalho doméstico lhe toma apenas um tempo insignificante". Esta é a visão do autor. E tem o livro do Hoppe, que eu li antes, que discorda do Engels


renancordeiroa 18/01/2023minha estante
Opinião baseada em estudos e fatos históricos, que inclusive é algo bem óbvio isso que ele falou. E onde vc viu nesse livro "fim da família, propriedade privada" e sobre luta de classes?




Osório 14/02/2021

"Do mesmo modo que o heterismo e a prostituição se aferraram aos calcanhares da monogamia, dali por diante a hipoteca se aferrou aos calcanhares da propriedade privada". Engels faz uma abordagem muito interessante correlacionando a família, o surgimento do Estado e da propriedade. Desde a família grupal até a família monogâmica, da terra que era do grupo no começo e a partir das sociedades "bárbaras"(como ele intitulava) onde surgiu a hipoteca. E a origem do Estado, que algumas sociedades passaram muito bem sem no começo e depois sua importância na regulação, vigiando e punindo. Como ele é um marxista, em todas as transições da sociedade, ele aborda a exploração entre as classes, entre oprimidos e opressores. Na escravidão da sociedade antiga, na servidão da Idade Média e o trabalho assalariado na época mais recente.
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Peloponeso 23/02/2023

Um conjunto de comentários interessante, talvez.
Diante da importância histórica de Engels e sua contribuição para os estudos junto com Marx, seu grande amigo; foi confuso para mim definir o que sentia em relação à esta obra.
As definições do que era ciência e onde a história se encontrava nesse meio todo faz com que alguns estudos sejam ?datados? - se posso dizer assim.
Suas suposições e comentários referentes a formas de sociedades do passado são interessantes e até mesmo suas críticas a forma que lidamos com casamento, com o papel da mulher e a família me fizeram grifar e marcar algumas boas páginas. Mas em questão histórica sinto dizer que deixa a desejar (e falo como uma estudante de história que teve que saber separar o tempo em que fora escrito o livro e o que eu estava lendo).
Finalizo dizendo que nenhuma pessoa pode passar através de sua sombra e é inegável o peso que Engels carrega.
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