Thaylan 07/08/2016
Um manual para destruição da cultura Ocidental
O autor cria uma tese que se impõe sobre a realidade. Ou seja, a realidade tem que caber na tese dele e não a tese que deve caber na realidade. Não passa de uma impostura intelectual.
E qual seria a tese? Várias, na verdade. Mas, grosso modo: a família é o mal do mundo. Não coloco a definição que alguns gostam de dar de "família tradicional", pois isso seria redundante. Da mesma forma seria, "família monogâmica".
O ataque é voltado para a figura de autoridade do pai, tachado pejorativamente como patriarcado. Na cabecinha de um "inteligentinho" desses, o homem que é fiel a mulher e sustenta o filho, faz isso para oprimir os dois e manter poder sobre eles. Que a mulher dona de casa é escrava, e a que trabalha fora de casa e não engravida é inteligente e independente.
Um livro que influenciou muito, de fato, as academias (universidades) e os "intelectuais". E que gera consequências até hoje.
Não seria coincidência as mulheres de hoje, serem "livres" e independentes e ainda assim serem tão infelizes e depressivas?
O livro estimula claramente a poligamia, o aborto e o incesto.
Baseado na cosmovisão marxista da dialética histórica, Angels segue a cartilha de Marx e começa a atacar todos os pilares que ergueram e que ainda sustentam nossa sociedade, nossa civilização. Quais sejam? As leis (provenientes do direito romano); a moral (judaico cristã) e; a razão (objetivista, da tradição grega).
Então, baseado em um livro de Morgan, Angels começa a criar uma "História" que explica a origem da família, da propriedade e do Estado. E a sacada final dele é que tudo isso: a família, a propriedade e o Estado ? são criações da burguesia para permanecerem no poder.
Tem muito a ver com a visão rosseauniana de que a propriedade gera conflito, que gera violência e guerras pela simples desigualdade que ela cria.
O autor deixa claro seus motivos para combater a nossa cultura. Ele quer o comunismo, uma sociedade sem classes e pra isso precisa socializar as propriedades, torná-las públicas. Nada melhor que o casamento gay, ou a poligamia, ou o incesto e outras porcarias. Por que? Porque se a família não é uma família, se todo mundo é de todo mundo e ninguém é de ninguém, ninguém sabe quem é herdeiro e a propriedade se dilui. Ela é então coletivizada.
O cara é inteligente, temos que admitir. Mas é também um canallha!
Como não perceber que tudo o que ele propõe vem sendo introduzido pouco a pouco na cultura? Eles estão destruindo todos os costumes e tradições para criarem uma contra cultura e nos impor seu modelo comunista utópico. Que sempre trouxe miséria, fome e mortes sem igual.
É sem dúvidas um livro que deve ser lido para analisar a agenda que está em pauta no mainstream. E sabermos que esse declínio da nossa cultura tem um motivo e uma causa pensada.