Me chame pelo seu nome

Me chame pelo seu nome André Aciman




Resenhas - Me Chame Pelo Seu Nome


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matheusfellpps 14/05/2022

Imediatamente tenho crise de ansiedade, porém...
Não sei como começar, mas vamo lá. Foi um livro bem torturante de ler, quis largar diversas vezes. Achei que a história demorou muito pra andar, e o modo como é transmitida não me agradou muito. Já vi o filme e amo ele, acho que o que não me fez gostar muito do livro, é que eu coloquei na cabeça que seria algo mais fluído como o filme, e não é. Muitas cenas achei uó, me deram vergonha de verdade. Porém, ali pro final em seus últimos 15%, acabei gostando muito de como a história foi se encerrando, mostrando um lado mais verdadeiro do amor e das memórias deles. Então, creio que o livro não me agradou muito por toda sua carga melancólica e filosófica, que simplesmente não eram para mim. Assim, mesmo com tudo isso, eu consegui criar um afeto pelo casal, que de verdade me deixou reflexivo e emotivo em alguns momentos.

"(...) você é a única pessoa de quem eu gostaria de me despedir quando morrer, porque só assim essa coisa que chamo de vida vai fazer algum sentido; e se eu ficar sabendo que você morreu, a vida como a conheço, o eu que está falando com você agora, vai deixar de existir."
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Walisson 02/05/2024

Incrível!!
Sem dúvida, uma das minhas histórias favoritas. A forma poética como o autor conta a história de amor desse casal é excepcional, as questões, o desenvolvimento e o entendimento do Elio enquanto se descobre representa o que muitos passam. Ao longo da história passei por sentimentos conflitantes e refletindo o tempo todo sobre as questões que o Elio e Oliver passavam, me fazendo pensar em como a vida é. O livro tem passagens incríveis que faz você refletir, e isso me cativou.
A narrativa do livro é diferente do que eu estou acostumando, não tendo divisões por capitulo, mas sim por partes, mas isso não me fez gostar menos do livro.
Já tinha visto o filme 2 vezes antes de ler o livro, mas mesmo assim me emocionei como se fosse a primeira vez. Essa história me toca de uma forma inexplicável. Incrível!
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Edmar Lima (@literalgia) 17/04/2020

Se não depois, quando?
Elio passa seus verões em algum lugar ao norte da Itália em uma linda casa com seus pais e seus amigos. Todos os anos, o pai do garoto recebe um jovem acadêmico que o ajuda em suas pesquisas. O visitante deste ano é Oliver, um norte-americano, que imediatamente conquista a família italiana e os empregados da casa com seu carisma e seu charme. Elio é encarregado de arrumar o quarto do rapaz e de levá-lo para conhecer a cidade. Oliver dorme no antigo quarto de Elio e os dois cômodos são interligados por um banheiro. Rapidamente os jovens se tornam amigos, mas ao mesmo tempo se afastam, perdidos em seus pensamentos enquanto tentam entender um ao outro. À medida que a história se desenvolve, se torna impossível para os personagens esconderem os seus sentimentos, o desejo é mais forte que o medo da rejeição e os dois se entregam a um amor de verão inesquecível. Contudo, o casal tem apenas algumas semanas para viver seu romance antes que Oliver retorne para casa e que o relacionamento entre os dois se torne apenas uma lembrança feliz.
Sinceramente, essa é umas das minhas histórias favoritas. Apaixonante e realista. Elio e Oliver são personagens com uma profundidade psicológica incrível, complexos em seus debates internos, principalmente sobre o que pensam um do outro. Elio desde o primeiro momento percebe em Oliver algo que nunca tinha visto em outro estudante que havia passado por sua casa. Ele prefere acreditar que não sente algo pelo rapaz, apesar de constantemente buscar a sua aprovação e de ficar desconfortável na presença do outro. Oliver, por sua vez, também omite o que sente pelo garoto, temendo o que os pais de Elio e a sociedade (pois ele nunca havia se envolvido com outro homem) pensarão sobre o relacionamento dos dois. Apesar da relação conflituosa entre eles, pois passam a maior parte do tempo se evitando e divagando sobre os seus sentimentos, Elio e Oliver atingem um nível de intimidade que jamais vi semelhante. Os namorados se tornam quase uma única pessoa, ao ponto de trocarem seus nomes: Oliver chama a Elio por seu próprio nome e o garoto faz o mesmo. As paisagens são de tirar o fôlego e o autor, André Aciman, tem um talento para descrever os gostos e sensações sentidos pelos personagens. Somos capazes de experimentar o sol em nossas costas e o sabor do pêssego que Elio desfruta enquanto observa Oliver nadar com seu calção vermelho na piscina de casa. Me chame pelo seu nome é uma história sobre um romance de verão entre dois jovens que nos traz reflexões sobre o amor e que nos mostra que finais felizes nem sempre existem no mundo real, por isso devemos aproveitar cada momento do agora, sem pensar no amanhã ou no depois de amanhã.
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Pavozzo 18/12/2021

Libido dominandi, mas com requinte
Tem uma atmosfera agradável... o calor e as terras garridas do norte de uma Itália veranil... Pinceladas com tintas de filosofia, música clássica e literatura.

Entretanto, a libido aqui faz-se senhora dos pensamentos e ações... mais do que eu acharia "razoável". Combinando isso ao estilo de "fluxo de consciência", o livro torna-se frequentemente arrastado e enjoado.

Os últimos 10% da história, no entanto, despertaram em mim sentimentos até então adormecidos. É incrível o que uma mera conversa entre pai e filho, ou algum encontro casual, pode revelar.
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Fábio 24/03/2020

você vai me matar se parar
Livro incrível, de escrita leve e fluidez de história. Sutil como Elio e ácida como Oliver. Uma história que contagia, que remete tanta literatura e nos transporta para a Itália de 1980.
Ter 17 anos se descobrir o que se passa no interior do seu ser, sem ao menos saber o que acontece. O corpo em ebulição desejo, desejo, desejo. Quem nunca passou por essa fase tentando entender a linguagem corporal os sentimentos e a atração física por todos os tipos de criaturas que andam na terra.
Quem nunca viveu um amor que não morre jamais mesmo que o primeiro amor tenha ido embora? Quem nunca teve um momento nostalgia por um fragmento do passado? O livro é um romance entre dois rapazes e o que isso importa?! Amor sempre será amor seja entre pessoas iguais ou um coelho apaixonado por um porco espinho, sempre prevalecerá o sentimento e não a opinião alheia.
Já li alguns livros dessa categoria e "me chame pelo seu nome" me fez lembrar de muitas histórias, vividas e ouvidas emolduradas no álbum do passado, quem sabe no penhasco de Monet.
Final leve mas triste com o "q" de continuidade!
Rocky Noboa 24/03/2020minha estante
Amo demais esse livro. Um dos meus favoritos :)


Fábio 24/03/2020minha estante
é o livro perfeito para se ler várias vezes, essas desventuras e aventuras que o amor proporciona são tão reais quanto a ficção do livro. Hoje ele passou para a minha lista dos favoritos.


Jefferson Vianna 24/03/2020minha estante
Amo muito! Poesia do começo ao fim...


Fábio 24/03/2020minha estante
sim, cheio de boas referências isso que torna a leitura mas fácil.




luizbrbs 28/05/2024

Esse foi uma surpresa muito boa e não é a toa o quanto ele é amado mundialmente.

Confesso que sempre deixei essa leitura pra depois, por já ter assistido ao filme trocentas vezes, mas em nenhum momento foi cansativo. Acredito que ele deu muito mais camadas ao Elio que vemos no filme.

A narrativa eufórica de um jovem com tesão quase como seguindo um fluxo de consciência faz com que o livro tome seu próprio rumo na leitura e quando vi, acabei.
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bloodinthewine 13/05/2022

"? Todos nos rebelamos de alguma forma."
não tenho palavras pra descrever o que estou sentindo agora em relação a esse livro! li sem expectativa nenhuma só porque tinha visto o filme uns dias atrás e percebi que um completa o outro de uma maneira espetacular!

dando mais foco ao livro, o autor tem uma escrita perfeita (e se alguém achou ruim, vai lendo de novo até gostar!). claro, é extremamente melancólica mas senti que isso foi muito importante pra gente conhecer a forma como o elio pensa e se sente e também entender os sentimentos dele! adorei os outros personagens, a ambientação, a época, a "estética" do livro, simplesmente inexplicável de tão bom.

é problemático? sim! esse "amor" do elio pelo oliver chega em um ponto onde se torna obsessão mas com o tempo ele muda e (não quero passar pano nem nada do tipo, só realmente entendo a situação do elio), pra mim, é compreensível.

acho que um dos motivos que alguém deve ler esse livro é porque eles são TÃO, sabe? não sei explicar mas não são o casal perfeito, muito longe disso, mas eles se conectam de alguma forma que você se apaixona de verdade por eles.

só um aviso pra quem é menor de idade ou só não curte muito: tem cena/falas pesadas e muitos palavrões!
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umbookaholic 04/02/2020

Cuidado com as expectativas!
Eu não tava curtindo tanto assim a leitura até perceber q, na vdd, eu q tinha posto minhas expectativas no lugar errado! MCPSN não é um livro jovem adulto sobre um romance entre dois caras; é um livro adulto onde Elio relembra o verão de 83. A escrita do Aciman é muito poética e gostosa de ler. Amei as várias digressões feitas por ele e me peguei querendo mais!
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@vcdisselivros 14/12/2021

Longe de ser agradável
O COMEÇO

Elio é um adolescente que passa os verões com a família e os amigos em um verdadeiro paraíso na costa italiana. Filho de um renomado professor universitário, ele conhece a rotina do pai e está acostumado a ver as idas e vindas dos jovens escritores que ficam hospedados seis semanas na vila da família.

Todos deixam sua marca, mas Oliver é diferenciado, o novo residente do verão encanta Elio com uma espontaneidade e presença sem igual. Resolutos, ambos se tratam com uma antipatia evidente, mas a paixão oculta se faz cada vez mais presente.

Com o tempo, as barreiras vão sendo vencidas e nasce uma experiência inesquecível, que os marcará para o resto da vida.

PAIXÃO DOENTIA

O título vendido como sensível, sincero e com o romance delicado da juventude tem sua cota de problemas e passa longe da beleza que encontramos em outras obras de representatividade.

O autor André Aciman, como homem heterossexual, mostra uma visão deturpada sobre o que acredita ser um relacionamento LGBTQIA+ sob a desculpa de dizer que fetichismo não é perversão, no entanto, por mais que tenhamos muitas formas de desejos, fica difícil comprar a versão de Elio e Oliver e o relacionamento tóxico de ambos.

Elio cria uma dependência emocional tão grande e tão rápido que chega a ser mórbido:

"Na noite em que o barquinho de pesca que ele embarcara não voltava, percebi que parte de mim não se importava se ele tivesse morrido, que havia até mesmo algo empolgante na imagem de seu corpo inchado e sem olhos, finalmente aparecendo na praia".

"Eu queria que ele morresse, eu mesmo queria matá-lo, até para que ele soubesse o quanto sua simples presença me incomodava, como era insuportável o fato de ele se sentir à vontade com tudo e com todos. Se não o matasse, então o deixaria aleijado para sempre, para que ficasse conosco em uma cadeira de rodas e nunca mais voltasse para os EUA. Se ficasse paraplégico, eu sempre saberia seu paradeiro e seria fácil encontrá-lo. Eu me tornaria seu senhor e me sentiria superior a ele, se fosse aleijado".

POR FIM

Tenha a certeza de que a lista de problemas seria muito maior se não fosse o espaço limitado do Instagram. Algumas coisas não devem ser romantizadas, mas o autor faz questão de dar outro tom até mesmo ao simples ato de fazer cocô...
Paulo 14/12/2021minha estante
Achei o livro ruim e o filme pior ainda.


@vcdisselivros 14/12/2021minha estante
Paulo, por aqui sinto que o livro foi pior, o filme ainda da uma bela maquiada ficando menos lamentável kkkk


Beatriz3364 14/12/2021minha estante
Nossa, me fez refletir muito! Eu fiquei totalmente apaixonada pelo filme! Acho que perdi a vontade de ler hahaha


@vcdisselivros 14/12/2021minha estante
Ana fica o aviso, mesmo quando não gosto da experiência eu recomendo a leitura, mas nesse caso não consigo. Também fui iludido pelo filme, agora ler o restante do a autor que está aqui na estante para ver se melhora.


Nicolas397 28/12/2021minha estante
EXTAMENTE TIROU AS PALAVRAS DA MINHA BOCA




psraissafreire 19/08/2021

Eu, eu vou superar... AI, EU SOU UMA FRAUDE!
André Aciman, eu não te dei o direito de acabar com meu psicológico em menos de 300 páginas! Meu Deus do céu, o que foi isso? Elio e Oliver possuem aquela relação meio perturbadora de início, mas nada clichê. É incrível o como a gente vai vendo a forma que o protagonista age e pensa em relação ao seu interesse no Oliver. "Ele quer? Ele não quer? Ele realmente gosta? Ou não gosta?" são perguntas que fiz constantemente durante a leitura. Como já coloquei numa atualização aqui no aplicativo, o autor introduz bem essas dúvidas que o Elio tem sobre si próprio e outros ao redor. Sério, teve momentos que eu realmente não sabia se eles iriam se beijar ou não! E eu ficava "MEU DEUSS, SE PEGUEM LOGO!" Uma jornada de descoberta, de poesia, de algo do tipo que nunca li na minha vida e não me arrependo de nada. Quer dizer, tenho sim um arrependimento: de não ter conhecido esses personagens antes.

Ps: quero muito ver o filme agora, socorro! ??
Ane 10/09/2021minha estante
Preciso ler!


psraissafreire 10/09/2021minha estante
MUITO bom!


Ane 10/09/2021minha estante
?




Tamirez | @resenhandosonhos 01/08/2018

Me Chame Pelo Seu Nome
Meu interesse por esse livro foi completamente desenvolvido pelo tanto que eu ouvi as pessoas falando sobre ele. Exaltada pela crítica, a adaptação cinematográfica que chegou aos cinemas em janeiro despertou o intesse no livro e a vontade de conhecer a história por trás do filme.

Primeiro, vale a pena dizer que ficaremos todo o tempo na cabeça de Elio, um garoto de 17 anos. É o seu fluxo de pensamentos que conduz a narrativa e tudo o que vemos, enxergamos através da sua visão distorcida, seja pela antipatia, desconfiança, paixão, ciúme ou desejo. Para alguns leitores isso pode ser um grande problema, pois o personagem tem seus altos e baixos e estar o tempo todo vinculado a ele sufoca um pouco.

Por isso, achei que teria uma experiência mediana, pois passa longe de ser a forma como gosto de ver os livros contados. Porém, acabei me surpreendendo um pouco. Essa questão não me incomodou tanto como eu imaginei e consegui manter um bom ritmo de leitura. O que não ajuda é que há muito do livro antes de termos realmente algo acontecendo com os personagens, realmente guardando os fatos para o final. Com isso, há um longo caminho a percorrer até nos confrontarmos com que queremos ver.

“Nas semanas que passamos juntos naquele verão, nossas vidas mal se tocaram, mas nós atravessamos para o outro lado, onde o tempo pára e o céu alcança a terra e nos oferece o que é divinamente nosso desde o nascimento.”

Elio e Oliver tem uma diferença de idade que pode incomodar a algumas pessoas. Pra mim, vendo o narrador da forma como ele se apresenta, mesmo jovem, mas maduro, com já certas experiências e consciente das suas escolhas, não acabou sendo um fator a se questionar ou problematizar. Porém, houve uma série de coisas que cobrou de mim um período de compreensão.

Elio é um garoto, bissexual, judeu, que mora na Itália nos anos 80. O contexto de sua vida passa longe de ser o meu contexto e isso cobra um certo preço na hora de criar um elo com o personagem. Ao mesmo tempo em que questionei e torci o nariz pra várias de suas atitudes, a intensidade com a qual o autor conseguiu expressar o que ele sentia passava a justificar a gerar compreensão apenas alguns parágrafos depois. Com isso, me vi repensando uma série de coisas que não imaginei me confrontar nessa leitura.

As cenas ditas “chocantes”, que deram o que falar no filme, não chegaram pra mim assim com tamanho auê. Dentro dos parâmetros, mais uma vez, da intensidade do que o garoto sente e da limitação de seu desbravamento no campo do amor, mesmo ele já tendo tido experiências sexuais com mulheres, acaba por justificar as situações, mesmo que elas não sejam “casuais”.

Como um todo, posso dizer que foi um pouco surpreendente ver a reflexão nua e crua da desoberta da sexualidade, dos conflitos que isso traz e dos sentimentos que surgem a cada novo momento. Quando passamos por essa fase, seja qual for a sua opção sexual, parece haver uma necessidade social de contenção, de que não se fale sobre o assunto. Grande parte do que pensamos, sentimos e questionamos fica preso na nossa cabeça e talvez seja por isso que ver a forma como Elio sente as coisas seja desconfortável, pois quando eramos nós, nos mantemos quietos, sem expressar em alto e bom som. Coisa essa que ele também não faz, afinal tudo se passa em sua cabeça e os invasores somos nós.

Me Chame Pelo Seu Nome não foi um livro excepcional pra mim, mas certamente suscitou uma série de debates internos que eu me confrontei e aceitei durante a leitura. E, com relação ao formato do livro, pode até soar um sacrilégio para alguns, mas dadas as devidas proporções e contexto, a forma como a narrativa é apresentada me lembrou bastante O Apanhador no Campo de Centeio, livro que também marcou a sua época por apresentar um jovem com atitudes e pensamentos pouco controlados pelas normas sociais, gerando uma expressão mais fiel dessa idade.

Eu ainda não assisti ao filme, mas pretendo fazer isso em breve para ter o total contato com a obra e descobrir se vou repetir algumas reações com a adaptação. Acho que é uma leitura que, por despertar tantas questões e gerar identificação com uns e a indignação de outros, vale a tentativa pela experiência e pra descobrir como ela vai funcionar pra você. Só tenha em mente todos os aspectos e vá para aproveitar a jonada.

site: http://resenhandosonhos.com/me-chame-pelo-seu-nome-andre-aciman/
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Thaina66 05/05/2021

Se não depois, quando?
Eu já tinha assistido a adaptação de Me chame pelo seu nome, a algum tempo então eu já tinha uma base do que esperar, mas nunca imaginei que o livro tivesse um final tão magnífico como esse.
Mesmo o livro dando uma boa enrolada, achei a forma como ele foi escrito fantástico. Ver os acontecimentos do ponto de vista do Elio, como ele foi se descobrindo, se questionado e amadurecendo ao longo da história às vezes com uma narração poética foi muito bom.
“Me chame pelo seu nome e eu vou chamar você pelo meu.
Era algo que eu nunca tinha feito antes na vida e, assim que disse meu próprio nome como se fosse dele, fui levado a um domínio que nunca tinha compartilhado com ninguém, e que não compartilhei desde então.”

E sobre as questões “polêmicas”, como a pedofiria, vendo como o Elio da forma como ele narra, mesmo jovem, mas maduro, com já certas experiências e consciente das suas escolhas, não achei uma questão para problematizar.

E a última parte do livro "Canto-Fantasma", foi uma das coisas mais lindas que eu já li, a conversa entre o Elio e seu pai sobre os acontecimentos daquele verão até os outros contatos que ele teve com o Oliver.
Sei que esse final não agradou a todos, mas só a forma que ele foi escrito pelo menos para mim foi suficiente (e até difícil dizer exatamente o que eu senti lendo).

“— Olha só. Vocês tinham uma bela amizade. Talvez mais do que amizade. E invejo vocês. No meu lugar, muitos pais esperariam que a coisa simplesmente sumisse, ou rezariam para que seus filhos se reerguessem logo. Mas eu não sou um desses pais. No seu lugar, se houver dor, cuide dela, e se houver uma chama, não a apague, não seja bruto com ela. Arrancamos tanto de nós mesmos para nos curarmos das coisas mais rápido do que deveríamos, que declaramos falência antes mesmo dos trinta e temos menos a oferecer a cada vez que iniciamos algo com alguém novo. A abstinência pode ser uma coisa terrível quando não nos deixa dormir à noite, e ver que as pessoas nos esqueceram antes do que gostaríamos de ser esquecidos não é uma sensação melhor. Mas não sentir nada para não sentir alguma coisa… que desperdício!”
Nanda.Fagundes 05/05/2021minha estante
Aí que inveja, quero terminar mas estou enrolada com o trabalho. Os: não li o que você escreveu. Kkk medo de spoiler


Thaina66 05/05/2021minha estante
Só falo para se se preparar, porque o final me destruiu


Nanda.Fagundes 05/05/2021minha estante
Ahhh meu Deus ?




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