O Menino do Vagão

O Menino do Vagão Pam Jenoff




Resenhas - O Menino No Vagão


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Junior.Silva 26/09/2017

Resenha: O menino do vagão – Pam Jenoff
O menino do vagão é uma história de ficção que se passa em um dos períodos mais sombrios da humanidade, retratando, como pano de fundo, os medos e horrores de uma guerra onde o mundo conheceu o que há de pior na humanidade. Onde a simples diferença de raças servia como pretexto para fuzilar ou jogar numa câmara de gás pessoas que eram “eleitas” inferiores por uma classe que se achava acima de tudo e de todos. Apesar de contar com uma sinopse até certo ponto dramática e um pouco romantizada, a história criada por Pam Jenoff mergulha muito mais fundo, nos fazendo refletir e sentir o drama, o medo e o pavor que pessoas inocentes eram submetidas pela escolha dos outros.

A história alterna a visão entre suas duas principais personagens, Noa, uma jovem de 16 anos, que engravida de um soldado alemão e é expulsa de casa pelos pais; e Astrid, uma judia casada com outro soldado alemão, em plena 2ª guerra mundial. Apesar de a sinopse girar em torno de Noa, Pam nos entrega personagens profundamente marcantes, que são fundamentais para que a história se desenvolva, indo muito além do já dramático caso da jovem expulsa de casa, brindando o leitor com uma história emocionante.

Particularmente, optei por não revelar muitos detalhes e cenários por onde a história se passa nessa resenha, de forma que o leitor possa ter as mesmas surpresas e se encantar com o cuidado e a pesquisa minuciosa realizada pela autora.

O livro nos proporciona uma leitura muito pouco comum. Apesar de se passar em um cenário pesado e triste, a autora nos entrega uma escrita cadenciada, com capítulos que fluem muito naturalmente para conhecermos cada ponto de sua história, tornando quase impossível nos cansarmos ou querer parar de ler em algum ponto. Muito rapidamente nos vemos envolvidos com a leitura querendo avançar e saber o que acontecerá nas páginas seguintes. Durante toda sua narrativa, somos surpreendidos com revelações que vão se completando e aliviando o ar sombrio da vida de segredos de cada personagem em meio a guerra, nos aproximando cada vez mais de cada um deles.

Em O menino do vagão temos um desfecho improvável e surpreendente, onde dificilmente estamos preparados para os acontecimentos que seguem a etapa ginal, nos deixando em estado de profunda reflexão. Certamente essa é uma das melhores leituras de 2017 com um dos epílogos mais bonitos, sensíveis e emocionantes que já tive a oportunidade de ler na minha vida.

Se você ainda tiver alguma dúvida, sugiro que inclua essa história na sua meta de leitura, você dificilmente irá se arrepender.

site: http://leitorcompulsivo.com.br
Tonyfreitas 09/10/2017minha estante
Estou lendo esse livro agora! Achei ele de leitura fácil e fluida. O tema da segunda guerra, judeus e arianos, nunca se esgota, mas esta foi a perspectiva mais diferente que já vi até hoje. Estou gostando bastante da história.


Junior.Silva 12/03/2018minha estante
Oi, Sammy, é exatamente o que você escreveu. Você gostou do livro? Espero que sim... :)




David 22/01/2019

Pode ser ficção, mas aconteceu muito no período de guerra.
A história do Menino do Vagão é uma ficção, mas com certeza deve ter ocorrido várias histórias parecidas durante a perseguição nazista nas décadas de 30 e 40 nos países dominados pelas forças alemãs.
Infelizmente ainda existe gente que apoia esse período horrível da espécie humana (os neonazistas), pessoas obrigadas a se separar de seus familiares por uma suposta diferença de "raça", como já provado cientificamente só existe uma raça, é a raça humana, o resto é preconceito e ignorância.
A história é comovente do início ao fim. Gostei muito!
Carioca_cult 14/04/2019minha estante
Adorei sua resenha !


David 14/04/2019minha estante
Obrigado Clarisse, fico feliz por ter gostado.




Suellen.Hosoi 11/06/2021

Uma história de amor, amizade e força.
Uma história envolvente, que cativa com uma amizade forte e corações partidos. Uma história de guerra, misturada com a magia do circo.
A crueldade do nazismo, junto ao amor sem limites. Terminei o livro em lágrimas, mas feliz porque no final, o amor venceu.
Ana Brolio 12/06/2021minha estante
Se no fim o amor venceu é o que importa ?


Claudia Cordeiro 03/10/2023minha estante
Spoiler não avisado..




Cris.Matthiesen 06/11/2018

Bom até certo ponto.
Demorei muito para terminar esse livro. As duas personagens principais são boas e cumprem a promessa de narrarem bem suas histórias. Mas me apeguei a Noa. Pelo seu medo, sua coragem, sua idade e seus sonhos. Astrid parece um pouco com a brincadeira de hora é o policial bom hora ela é má. Mas é apenas como senti a personalidade de Astrid. Achei que o livro custa a acontecer e quando acontece é breve e não é exatamente o que eu gostaria de ler. Não é ruim. Mas não é ótimo. Quem gosta de livros que tem o pano de fundo a Segunda Guerra, a pesquisa está muito bem feita. Talvez valesse a pena ler só por isso. Mas eu achei que ela pediu a mão na personagem que menos merecia esse final... Pareceu inacabado.

site: http://www.crismatthiesen.com/
Ananda 26/06/2019minha estante
Eu estou lendo ele e senti a mesma coisa, a demora de acontecer as coisas fiquei muito interessada quando vi a sinopse pois esse é um assunto que tenho bastante interesse mas achei tão devagar que vim ver se foi só comigo que isso aconteceu mas pelo visto não, que pena :/




Taís 13/01/2022

Esperava mais...
Leitura um pouco arrastada, 97% do livro ocorre em torno do circo o que faz parecer um pouco monótono, pensei que focaria mais na guerra e na luta pela sobrevivencia, talves por isso me decepcionei um pouco. A história em si é muito interessante e o final do livro foi a parte que mais gostei, tudo é esclarecido, não fica nada sem respostas o que torna o final do livro muito bom.
wanessa 06/02/2023minha estante
Também achei arrastado. Achei um livro raso. Criei uma expectativa dele, mas me decepcionei.




Vanessa França 03/11/2017

Quando a família de Noa descobre que o soldado alemão que estava hospedado com eles a seduziu e a deixou grávida, eles a expulsaram. Jovem e essencialmente sem dinheiro, ela vai a caminho de uma casa de Lebensborn e dá à luz um garoto de cabelos escuros e olhos escuros. Ela está atordoada, uma beleza holandesa com pele de porcelana, cabelo platinado e olhos azuis, parece irreal que ela e um soldado ariano teriam uma criança desse tipo. Também não importa. Enquanto Noa ama imediatamente a criança e quer mantê-la, o bebê é arrancado de seus braços e poucos dias depois, Noa é levado para fora da casa, deixada para defender por si mesma.

Ela faz isso limpando em uma estação de trem por uma miséria, dormindo em um armário quando ela não está trabalhando. Uma noite, enquanto arrastava uma vassoura ao redor dos degraus, ela ouvia um som estranho vindo de um vagão ferroviário; O que ela encontra quando ela investiga a atormenta. Centenas de bebês foram deixados no frio, em um carro de caixa de madeira. A maioria já morreu, alguns estão claramente a poucos minutos de morrer, mas um jovem parece ter sido poupado do pior. Agarrando-o, ela corre para que os guardas possam pegá-la. Ela e a criança parecem estar destinadas a morrer na nevasca que ajuda a sua fuga, mas ocorre um milagre: um palhaço de circo encontra-se congelando no bosque e leva-os de volta ao acampamento de inverno do artista, onde Noa e o recém-batizado Theo encontram um refúgio da guerra que está furiosa ao redor deles.

O título do livro é enganoso. Esta não é realmente uma história sobre o órfão, mas sobre as duas mulheres que cuidam dele: Noa, cujo coração generoso constantemente a leva a sacrificar-se por outros e Astrid, um trapecista judeu que treina Noa para se tornar parte do circo. É um relato absolutamente fantástico sobre a amizade feminina, sobre a sobrevivência em tempos difíceis e sobre a natureza prática do amor na guerra. O que o torna especialmente amoroso, são os heróis comuns silenciosos e fascinantes, de Noa, que tenta salvar todos os que ela encontra para Peter, que desafia o regime nazista através de uma sutil atitude, para Herr Neuhoff, que salva vidas ao esconder artistas e trabalhadores judeus à vista.

Este não é o conto mais alegre, mas, em última instância, tem um final feliz para alguns dos personagens e é um lembrete de que uma vida bem vivida é mais importante do que viver pobre por muito tempo.
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Paula.Soares 21/01/2018

Linda a história
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Minha Velha Estante 24/01/2018

Devo confessar que O menino do vagão não foi uma leitura fácil pra mim. Não por ter uma escrita densa ou complexa, mas por tudo o que me traz a mente o que foi a Segunda Guerra Mundial.

O livro conta duas histórias paralelamente e nos apresenta duas personagens principais. De um lado temos Noa, 16 anos, ingênua e romântica, engravidou de um soldado alemão que estava hospedado em sua casa, foi expulsa de casa pelos pais, teve que dar o seu filho por não ter como criá-lo e se vira como pode para sobreviver, limpando uma estação de trem e dormindo em um armário.

Tudo muda quando ela ouve o som de bebês e se surpreende ao notar que centenas deles foram deixados no frio em um dos vagões. Quase todos já estão mortos, mas um deles chama a sua atenção por se parecer com o bebê que teve e por ainda estar vivo. Noa foge dos guardas da estação com Theo, nome dado ao bebê, e, quando parece fadada a morrer congelada em uma nevasca, encontra um palhaço de circo que dá abrigo para eles em seu acampamento.

Do outro lado temos Astrid, uma judia ex-integrante de um famoso circo, que abandonou a família circense para se casar com um soldado alemão e viver na Alemanha.

As vidas de Astrid e Noa vão se cruzar quando Astrid conseguir emprego em uma companhia de circo e Noa e Theo forem abrigados nessa mesma companhia.

A história vai girar em torno dessa amizade feminina e de como esses laços podem fazer a diferença na existência de alguém, e de como a amizade pode ser importante em tempos difíceis.

site: http://www.minhavelhaestante.com.br/2018/01/o-menino-no-vagao-pam-jenoff.html
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Vivi 29/01/2018

A história de duas mulheres circenses que se tornam amigas durante a 2ª Guerra e seus conflitos.
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Ju Fornazier 20/02/2018

O garoto do trem.
Livro lindamente escrito, com o enredo vivenciado durante a guerra - e seus horrores - e o mundo do circo - e os laços criados nele.
Envolvente desde o início, pela maneira com que as estórias dos personagens são entrelaçadas, facilmente leva o leitor a não desviar os olhos da leitura.
Foi uma linda e grande surpresa esse livro!
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Vanessa.Issa 19/03/2018

Um dos livros mais lindos que já li! Recomendo demais!

Nessa mistura de ficção com fatos históricos, encontramos personagens que nos surpreendem demais.Temos belos exemplos de coragem, garra, amor materno, amizade e superação de preconceitos. É um prato cheio pra quem gosta de ler romances dos tempos da segunda guerra. Eu me emocionei demais no último capítulo. Só tenho coisas boas pra dizer desse livro!
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Raquel 10/06/2018

Uma história sobre guerra, coragem e amor
Após os pais de Noa descobrirem que ela está grávida de um soldado nazista, à põem para fora de casa. Como não vê saída, se abriga em uma casa para moças grávidas fora do casamento na Alemanha. Porém para achar abrigo nessa casa, antes ela teve de concordar em entregar seu filho para o Reich.
Quando o bebê nasce, Noa se arrepende e quê o bebê, porém os papéis já foram assinados e não há mais nada que ela possa fazer, a não ser ir embora com seus braços vazios.
Após, ela encontra serviço em uma estação de trem, onde sempre vê muitos vagões cheios de judeus que são enviados para os campos. Um dia ela vê um desses vagões, só que para sua surpresa está cheio de bebês, mortos ou a caminho da morte. Ao olhar por entre eles, vê um que a seus olhos se parece muito com o seu que perdeu. Em um momento ela está fugindo com esse bebê.
É inverno, Noa está cansada, com frio e com sede. Quanto mais ela vai conseguir fugir até achar um lugar para se abrigar com o bebê que roubou. Seu corpo sucumbe ao cansaço e ela desmaia.
Logo depois é encontrada por Peter que a leva para um circo. O circo está dispondo a abrigar a ela e o bebê, mas para isso terá que contribuir de alguma forma. E essa forma será no trapézio.
Astrid outrora Ingrid, judia escondida no circo, é designada para preparar Noa para o trapézio. Ela foi acolhida no circo, porém não fica contente com o fato do circo receber alguém que eles não sabem quem é e nem de onde veio.
Elas descobrirão a amizade, e que precisam uma da outra. Uma história comovente. Triste, mas bonita sobre a guerra, coragem e amor.
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Glenda.Strelow @cheirinho_de_livro 24/10/2018

Triste
Quem não gosta de estórias que fazem chorar, eu não recomendo...o final é muito triste mas tb o que esperar de estórias baseadas na guerra.
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Tibúrcio 13/12/2018

Ler é um ato muito libertador e particular de cada um. Ler um livro e a forma como você recebe a história é ainda mais particular. Costumo dizer que nós temos um momento para cada história. Há livros que você começa a ler e simplesmente abandona, talvez porque não tenha gostado da escrita, do enredo etc., mas também pode ser pelo fato de não ser o momento. Acredito que na maioria das vezes os livros nos escolhem. Isso aconteceu comigo com O Menino do Vagão. E que bom que ele me escolheu. Que história!
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A obra narra uma história de amizade nascida do sacrifício e da necessidade de sobrevier a Segunda Guerra. Noa, uma jovem de 16 anos, engravida de um soldado alemão. Astrid, judia de família circense e ótima trapezista, abandona o circo depois de se apaixonar e casar com o soldado Erich. Noa, é expulsa de casa e perde seu bebê para uma instituição alemã que o leva para adoção e Astrid se vê sozinha depois de se divorciar com Erich, já que este torna-se um soldado de Hitler, e volta para a casa dos pais que não estão mais lá. Noa, encontra um vagão com bebês e num instinto maternal pega um para si, mas descobre que este é um bebê judeu e sem opção foge. Com fome e frio, desmaia e acorda num lugar desconhecido, o circo, onde conhece Astrid, que depois de não encontrar os pais, consegue emprego de trapezista no antigo circo rival da família. A partir daí, a história começa a ganhar mais força.
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Este foi o primeiro contato que tive com a obra de Pam Jenoff, mas o suficiente para gostar de sua forma de escrever e querer ler outras coisas dela. A narrativa da história está centrada em dois focos narrativos, um na visão de Noa e outra na visão de Astrid e isso torna o desenvolvimento mais dinâmico e envolvente. A história gira em torno de Noa, entretanto, Pam nos presenteia com personagens marcantes e profundos que torna o enredo prazeroso.
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Uma coisa interessante na leitura é que, mesmo se tratando de uma história com fundo dramático e denso, Jenoff escreve de forma harmônica e eu diria lenta. Quando se pensa em lentidão já se imagina uma leitura arrastada, e acho que o diferencial nesse livro é isso, por mais que pareça haver uma escrita lenta, ela é extremamente fluídica. Conseguimos observar cada ponto da história e nos envolver a ponto de não percebermos o tempo. A história é cheia de revelações que vão se juntando num quebra-cabeças e trazendo os personagens para mais próximos de nós.
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O final apresenta um desfecho inimaginável, que nos deixa em estado de profunda reflexão. Acho que ler livros com temática da Segunda Guerra são sempre reflexivos, desde que sejam bem escritos, obviamente. Se tiver a oportunidade leia ou pelo menos tenha ele em sua estante até que ele resolva se mostrar para ti, sinalizando que chegou o momento. Vale muito a pena!
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