Kafka à beira-mar

Kafka à beira-mar Haruki Murakami




Resenhas - Kafka à Beira-Mar


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Tony 21/04/2020

Kafka
Imaginário japonês, com monstros, fantasmas e tudo que uma boa lenda deve conter.
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Nina 29/08/2022

Esse foi lido bem demoradamente, uma jornada, assim como a de Kafka e de Nakata.
A escrita do Murakami é extremamente poética, amo o jeito que ele descreve sentimentos e expressões. Não pude deixar de sentir também uma certa solidão vinda de cada personagem individualmente, essa solidão se estendeu a mim as vezes, como se eles e eu fôssemos um só.
Mas são só metáforas, como eles disseram, "o mundo é uma metáfora".
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Helena749 03/01/2021

...?
talvez murakami não seja meu estilo, talvez eu tenha criado expectativas e esperado por algo mais como minha querida sputinik ou floresta norueguesa, que são livros que eu gosto, ou talvez eu não tenha tido sensibilidade o suficiente para conseguir apreciar uma obra complexa, mas a impressão que eu tive é que essa história apenas dá voltas desinteressantes e me obriga a continuar porque preciso de explicações, que ao final não encontro. em vez de deixar um sentimento inconclusivo bom, apenas me sinto entediada pela leitura. pretendo ler mais livros do murakami porque o acho interessante, mas esse livro em questão, tal qual crônica do pássaro de corda, não foi bem a leitura que eu estava esperando.
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Henrique Fendrich 02/02/2020

Este foi o primeiro Murakami que li. Creio que entendi um pouco o fascínio que ele provoca e que faz com que ele seja atualmente um dos autores mais populares da literatura mundial.

Sua linguagem, ainda que considerando o processo de tradução, é ágil e pode-se dizer até vertiginosa. Ele não se perde em descrições excessivas e faz bom uso do recurso dos diálogos (ainda que, vez ou outra, as conversas pareçam mais eruditas do que seria verossímil).

Também joga muito bem com o recurso do suspense, o que fatalmente desperta o interesse e prende a atenção do leitor. São vários fios narrativos correndo de forma paralela e o leitor fica interessado em saber como eles poderão se entrelaçar lá na frente.

O fato de também criar situações fantásticas e absurdas é, apesar do estranhamento que pode provocar, mais um aliado na tentativa de se conquistar o leitor, já que ele passa a querer seguir adiante na leitura para verificar de que maneira tudo isso poderá ser explicado ao final (ainda que essas explicações provavelmente não sejam tão racionais e o mistério permaneça).

Entre os ingredientes favoráveis ao seu sucesso estão ainda as referências à cultura pop, uma certa dimensão filosófica, alguma dose de humor, a presença de alguma história de amor e alguns episódios de sexo. Soma-se a isso a criação de um personagem singular e marcante (não o protagonista, mas o velho Nakata).

Como eu já imaginava, o autor não resolve, ao final do livro, os mistérios em que se sustenta a trama, o que sempre dá margem para discussão e debate dos leitores, favorecendo, ainda dessa vez, o seu sucesso.

Como diz um personagem, já perto do final do livro, “Se as palavras não conseguem descrever corretamente os fatos, o melhor mesmo será não tentar explicá-los de maneira alguma”.

Parece ter sido essa a lógica seguida por Murakami neste livro. Como disse, lê-se com facilidade o livro, mas há sempre o risco de que o leitor se perca conforme os absurdos se sucedem. E mesmo esses ingredientes favoráveis podem sofrer desgaste pela extensão da obra.

Não sei até que ponto tudo isso se reproduz nos outros livros do autor, mas em alguma medida elas não devem estar restritas a “Kafka à beira-mar”.
Maria 02/02/2020minha estante
Não estão. Inclusive ainda não li "Kafka à beira mar", mas quero ler.


Henrique Fendrich 03/02/2020minha estante
Duvido que não estejam. Os outros comentários não são de um livro que destoa do resto da produção dele.


Henrique Fendrich 03/02/2020minha estante
Ah, sem falar que gatos desempenhar um papel importante na história!


Henrique Fendrich 03/02/2020minha estante
Ah, sem falar que gatos desempenham um papel importante na história!




Sílvia 31/12/2021

Uma surpresa maravilhosa
Uma das melhoras leituras do ano, favoritado sem dúvida. Até que enfim uma obra do Murakami que me pegou de jeito. Temos um jovem que fugiu de casa e que adota o nome de Kafka, de outro lado temos um senhor com dificuldades cognitivas que entra em contato com uma pessoa misteriosa, de nome Jhonny Walker, kkk. Muito sinistro esse pedaço do livro. Depois temos uma narrativa dividida entre os dois personagens. Kafka atrás de autoconhecimento, e o senhor em busca de uma resposta. Muito bom o modo como as narrativas dois vão se aproximando à la Édipo Rei. Toda a obra parece um elogio a uma das maiores peças de todos os tempos. Só lendo para crer como o autor conseguiu esse grande feito. Quero reler o livro um dia.
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Betina.Ribeiro 07/09/2020

Primeiro Murakami
Definitivamente, um livro que me prendeu do início ao fim. Comecei a leitura sem saber o que esperar e, mesmo surpresa com algumas maluquices, gostei bastante da leitura.
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claudia.giulia 11/06/2021

Kafka à beira-mar
Se tem alguma coisa que eu posso dizer desse livro é que é impossível terminá-lo sem que ele te impacte de alguma forma. A leitura é muito leve e instigante, tive dificuldade de largar o livro pra dormir em vários momentos. Foi meu primeiro contato com Haruki Murakami, e gostei muito da experiência de ler um autor japonês - toda a influência oriental nos conceitos de espiritualização, destino, etc., tornaram a obra muito interessante e diferente de tudo que já li. Sinto que preciso de um longo tempo de reflexão pra realmente absorver tudo, o livro todo é repleto de metáforas, analogias e significados cuja interpretação, em muitos aspectos, fica à cargo do leitor. O livro me causou até desconforto em alguns momentos, mas isso o fez mais interessante ainda pra mim. Talvez não seja um livro indicado pra pessoas que buscam uma história com começo, meio e um fim onde tudo fica redondinho e amarrado. É mais sobre o trajeto do que sobre o fim. Em todo caso, recomendo a leitura, principalmente se você está buscando uma coisa diferente, assim como eu. Definitivamente vou ler outras obras do autor.
Marcela115 02/07/2021minha estante
"uma coisa diferente": ácido e loló




Marion 27/04/2023

Vai chover peixe
Se todas as pontas soltas desse livro fossem explicadas, ele ainda seria um livro ruim. Enfim no princípio até prende a atenção.
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Renata 14/11/2018

Mereço um prêmio por conseguir concluir a leitura
Nossa, pensei que esse dia não chegaria nunca!!!! Finalmente terminei de ler esse livro chato. Só lamento, o Murakami é ótimo, mas que história longa, cheia de detalhes desnecessários. Acho q ele foca tanto na forma como o kafka faz atividades físicas que esquece de dar um desfecho mais aceitável aos personagens.

Depois de 4 livros do Murakami, sinto que é hora de dar um tempo desse escritor.

Valeu, falous!!!!
Matheus de Alencar 13/01/2019minha estante
Acabei de ler Norwegian Wood e já parti para esse, mas desde o começo já estou achando muito maçante. Dos quatro que vc leu qual achou melhor?


Vinicyus B 30/01/2019minha estante
Concordo demais com vc. Acabei de acabar e enquanto estou digerindo a história me vem pensamentos como "que papo foi aquele com o surfista?".
Muitos diálogos que não acrescentam à trama e quero apenas subscrever o que vc falou sobre as alongadas e descrições físicas.


Mick 02/08/2019minha estante
Estou começando a achar que o autor só tem de bom Norwegian Wood! Kafka foi uma decepção! Terminei mesmo por força de vontande muito grande em saber se as coisas finalmente fariam sentido no final.... Acho que ganhamos o troféu resistência ao tédio após o término da leitura!




Gigio 07/05/2023

Muito bom
Muito bem escrito e surpreendente. O autor tem uma imaginação muito fértil e o livre um certo conhecimento oculto para ser totalmente compreendido.
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Talia.Moniz 02/05/2022

O que nos prende a um livro?
Kafka à beira mar de Haruki Murakami é provavelmente a obra mais significativa do autor, sendo reconhecida mundialmente por todos aqueles que se deleitam com um bom livro. De escrita simples, porém enigmática, é o tipo de escritor que nos prende magicamente da primeira à última página de maneira obsessiva e viciante, o que nos faz ponderar como é que ele nos consegue prender com as suas histórias.

Nesse romance, acompanhamos duas narrativas: a história de um menino de 15 que decide fugir de casa para atingir a sua liberdade prematura, e a história de um velho analfabeto que procura incansavelmente algo que preencha o seu vazio. A nós leitores é dada a ideia de que a qualquer momento estas duas ações paralelas entre si, se vão cruzar a algum momento, o que cria em nós uma expectativa e uma ansiedade à espera do momento perfeito em que as histórias de Kafka e Nakata se encontram. Esse sentimento é aquilo que nos prende à leitura, que lentamente entra em nós e ocupa o nosso pensamento.

Digo que é um livro confuso. Do tipo que se  que lê e relê e não se entende, talvez você tenha que pesquisar uma coisa ou outra, mas digo por experiência, que a partir do momento que se entende o livro, qualquer aborrecimento e tédio que a obra lhe tenha causado, é completamente esquecido. Não é o tipo de livro para todos, tenho a certeza. É o tipo de livro que só depois de muito pensar é que ele se torna bom. Já para não falar nas cenas de sexo terríveis que esse Homem inventa de escrever e que me dão vontade de passar para o outro lado de tanta vergonha.

Está longe de ser o meu livro preferido do Murakami, mas ainda assim, é um escritor que para mim nunca falha. Através da escrita dele me sinto transportada para outra realidade, para o seu mundo, numa cidade no meio do Japão, em que estou constantemnete presa nos meus pensamentos. Um efeito que poucos escritores conseguem despertar em mim e é um tipo de efeito que me faz sempre querer voltar a ler livros desse Homem.
Talia.Moniz 02/05/2022minha estante
devo porém dizer que aquelas cenas de sexo são a minha 13?razão pqp murakami entrou na sua fase de fanfiqueira virgem de 13 anos do wattpad e nunca mais saiu




Fuinha1 26/05/2022

tive cinco tipos de aneurismas e não me recuperei
Primeiramente, pra ler esse livro esqueça a ideia de tentar solucionar o mistério que rodeia os personagens. Tudo, absolutamente tudo, é simbólico e metafórico. Interprete do jeito que te seja mais conveniente, não importa. Geralmente eu não tenho problema com esse tipo de leitura, mas essa aqui me incomodou demais, demais.
O jeito como todas as personagens femininas são sexualizadas, a questão de incesto, de estupro, "real" ou não, a pedofilia (porque o Kafka É um adolescente de quinze anos), a forma com que as frases filosóficas eram jogadas e discutidas quase que sem pé nem cabeça... Ai, é tanta coisa kkkk muitos capítulos tive que pausar a leitura de tão enojada e desconfortável que ficava.
Além do fato de que o Kafka é um dos protagonistas mais sem sal que já li. Eu entendo que é uma questão delicada, já que ele mesmo tem uma grande profundidade, porém era uma falta de entusiasmo, de personalidade em si, que desanimava total. No final, eu só prossegui por conta do Nakata e do Hoshino, que salvaram completamente o livro para mim. Não conseguia nem atribuir mais significado a nenhuma metáfora debatida, de tão xoxa que fiquei do meio pro final. O único personagem com o qual eu conseguia ter algum tipo de vínculo era o Hoshino, uma vez que parecia que apenas ele era realmente um humano, sem entender nada do que lhe acontecia ao redor, motivado meramente pela afeição que desenvolvera por Nakata: literalmente eu lendo esse livro hahaha. Todo o resto pareciam que tinham mestrado em fisolofia, artes cênicas, sociologia, direito, política, etc; chegava a ser engraçado como esse pessoal apenas "decidiu que iria abandonar a escola e morar numa biblioteca tal como num filme do estúdio Ghibli".
Enfim, me arrastei pra terminar esse aqui, viu. É tanto, mas tanto simbologismo que você já começa a questionar sua sanidade mental kkkkkk esse livro não me Kafkou não, infelizmente.
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Izabelly52 10/05/2023

É um desafio conseguir descrever esse livro, no todo, ele é uma experiência, são tantas possibilidades interpretativas que é impossível conduzir somente uma forma de análise, é uma obra que se materializa para a além da intenção do seu escritor e das interpretações dos seus leitores.

Kafka a beira mar é para mim a melhor obra do realismo fantástico que já li, todos seus personagens possuem dimensões que quebram os limites da compreensão humana, eles possuem camadas fantasmagóricas, espirituais, sobrenaturais, e tantas outras que é uma dura tarefa descrevê-las. A narrativa do livro é extremamente envolvente, ela é provocativa e curiosa e mesmo não apresentando um sentido lógico e claro, ela conduz todos seus eventos para um clímax que nos prende até o final.

Esse livro é uma viajem sobre o imaginário e o absurdo dentro do mundo descrito por Murakami e também pelo mundo dentro de nós mesmos. Em um questionamento constante sobre os limites do real e sobre as forças físicas que consideramos tão concretas, somos guiados a pensar sobre tudo que consideramos absoluto e natural. Ler esse livro é se transportar astralmente enquanto percorremos suas linhas impressas, uma experiência absolutamente fantástica.
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Marlo R. R. López 14/11/2009

Excelente
Antes de tudo, devo dizer: o livro é maravilhoso. E me agradou mais que o best-seller do autor, Norwegian Wood, anteriormente resenhado aqui - não que este último seja ruim, claro, longe disso. Acontece que em Kafka à Beira-mar temos uma história magistralmente bem construída, muito cativante e essencialmente imaginativa, o que faz com que suas pródigas 571 páginas não sejam nem um pouco cansativas.
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