Kafka à beira-mar

Kafka à beira-mar Haruki Murakami




Resenhas - Kafka à Beira-Mar


367 encontrados | exibindo 91 a 106
7 | 8 | 9 | 10 | 11 | 12 | 13 |


Livs 26/04/2020

Foi sem dúvidas o livro mais difícil que já li.
Não difícil na escrita, nem na forma abordada, mas possui uma profundidade a cada frase e um peso
na história difícil de se encontrar.
Para ser analisado aos poucos e não engolido de uma vez.

Um livro que se inicia triste e turbulento e termina melancólico e leve.
comentários(0)comente



Sílvia 31/12/2021

Uma surpresa maravilhosa
Uma das melhoras leituras do ano, favoritado sem dúvida. Até que enfim uma obra do Murakami que me pegou de jeito. Temos um jovem que fugiu de casa e que adota o nome de Kafka, de outro lado temos um senhor com dificuldades cognitivas que entra em contato com uma pessoa misteriosa, de nome Jhonny Walker, kkk. Muito sinistro esse pedaço do livro. Depois temos uma narrativa dividida entre os dois personagens. Kafka atrás de autoconhecimento, e o senhor em busca de uma resposta. Muito bom o modo como as narrativas dois vão se aproximando à la Édipo Rei. Toda a obra parece um elogio a uma das maiores peças de todos os tempos. Só lendo para crer como o autor conseguiu esse grande feito. Quero reler o livro um dia.
comentários(0)comente



Hugo 19/05/2020

Algo próximo de um sonho
É difícil fazer uma resenha de um livro como esse, afinal ele espalha sua história em tantos ramos que é difícil de descrever. Mas posso dizer com toda a certeza que recomendo. Ler esse livro dá a impressão de mergulhar em um sonho e ao ler a última linha acordar com um sorriso confuso no rosto.
comentários(0)comente



Gigio 07/05/2023

Muito bom
Muito bem escrito e surpreendente. O autor tem uma imaginação muito fértil e o livre um certo conhecimento oculto para ser totalmente compreendido.
comentários(0)comente



Talia.Moniz 02/05/2022

O que nos prende a um livro?
Kafka à beira mar de Haruki Murakami é provavelmente a obra mais significativa do autor, sendo reconhecida mundialmente por todos aqueles que se deleitam com um bom livro. De escrita simples, porém enigmática, é o tipo de escritor que nos prende magicamente da primeira à última página de maneira obsessiva e viciante, o que nos faz ponderar como é que ele nos consegue prender com as suas histórias.

Nesse romance, acompanhamos duas narrativas: a história de um menino de 15 que decide fugir de casa para atingir a sua liberdade prematura, e a história de um velho analfabeto que procura incansavelmente algo que preencha o seu vazio. A nós leitores é dada a ideia de que a qualquer momento estas duas ações paralelas entre si, se vão cruzar a algum momento, o que cria em nós uma expectativa e uma ansiedade à espera do momento perfeito em que as histórias de Kafka e Nakata se encontram. Esse sentimento é aquilo que nos prende à leitura, que lentamente entra em nós e ocupa o nosso pensamento.

Digo que é um livro confuso. Do tipo que se  que lê e relê e não se entende, talvez você tenha que pesquisar uma coisa ou outra, mas digo por experiência, que a partir do momento que se entende o livro, qualquer aborrecimento e tédio que a obra lhe tenha causado, é completamente esquecido. Não é o tipo de livro para todos, tenho a certeza. É o tipo de livro que só depois de muito pensar é que ele se torna bom. Já para não falar nas cenas de sexo terríveis que esse Homem inventa de escrever e que me dão vontade de passar para o outro lado de tanta vergonha.

Está longe de ser o meu livro preferido do Murakami, mas ainda assim, é um escritor que para mim nunca falha. Através da escrita dele me sinto transportada para outra realidade, para o seu mundo, numa cidade no meio do Japão, em que estou constantemnete presa nos meus pensamentos. Um efeito que poucos escritores conseguem despertar em mim e é um tipo de efeito que me faz sempre querer voltar a ler livros desse Homem.
Talia.Moniz 02/05/2022minha estante
devo porém dizer que aquelas cenas de sexo são a minha 13?razão pqp murakami entrou na sua fase de fanfiqueira virgem de 13 anos do wattpad e nunca mais saiu




Fuinha1 26/05/2022

tive cinco tipos de aneurismas e não me recuperei
Primeiramente, pra ler esse livro esqueça a ideia de tentar solucionar o mistério que rodeia os personagens. Tudo, absolutamente tudo, é simbólico e metafórico. Interprete do jeito que te seja mais conveniente, não importa. Geralmente eu não tenho problema com esse tipo de leitura, mas essa aqui me incomodou demais, demais.
O jeito como todas as personagens femininas são sexualizadas, a questão de incesto, de estupro, "real" ou não, a pedofilia (porque o Kafka É um adolescente de quinze anos), a forma com que as frases filosóficas eram jogadas e discutidas quase que sem pé nem cabeça... Ai, é tanta coisa kkkk muitos capítulos tive que pausar a leitura de tão enojada e desconfortável que ficava.
Além do fato de que o Kafka é um dos protagonistas mais sem sal que já li. Eu entendo que é uma questão delicada, já que ele mesmo tem uma grande profundidade, porém era uma falta de entusiasmo, de personalidade em si, que desanimava total. No final, eu só prossegui por conta do Nakata e do Hoshino, que salvaram completamente o livro para mim. Não conseguia nem atribuir mais significado a nenhuma metáfora debatida, de tão xoxa que fiquei do meio pro final. O único personagem com o qual eu conseguia ter algum tipo de vínculo era o Hoshino, uma vez que parecia que apenas ele era realmente um humano, sem entender nada do que lhe acontecia ao redor, motivado meramente pela afeição que desenvolvera por Nakata: literalmente eu lendo esse livro hahaha. Todo o resto pareciam que tinham mestrado em fisolofia, artes cênicas, sociologia, direito, política, etc; chegava a ser engraçado como esse pessoal apenas "decidiu que iria abandonar a escola e morar numa biblioteca tal como num filme do estúdio Ghibli".
Enfim, me arrastei pra terminar esse aqui, viu. É tanto, mas tanto simbologismo que você já começa a questionar sua sanidade mental kkkkkk esse livro não me Kafkou não, infelizmente.
comentários(0)comente



Sidney.Prando 18/07/2021

“Lembranças o aquecem por dentro. Mas, ao mesmo tempo, lembranças são capazes de estraçalhá-lo internamente. ”

Kafka à beira-mar é um livro com gosto de estoicismo e que ao mesmo tempo nos faz debruçar sobre muitas questões.
A história é narrada em torno de dois personagens. Um deles é um jovem de 15 anos que conhecemos por Kafka Tamura, um adolescente que mantem uma relação nublada com o pai, que não conhece a mãe ou a irmã mais velha. Marcado por uma profecia, em muito parecida com a que é rogada a Édipo na tragédia grega “Édipo rei de Sófocles”, Kafka está destinado a matar seu pai, dormir com sua mãe e com sua irmã.
O segundo personagem é o único Satoru Nakata, um idoso bem peculiar. Durante a sua infância que era concomitante a Segunda Grande Guerra, Nakata sofre de forma distinta a outras crianças quando submetidas a um evento misterioso, que particularmente o deixa inconsciente por vários dias. Após despertar de seu coma, Nakata perde boa parte de sua memória, o que o torna um inválido aos olhos de seus parentes. Por outro lado, ele adquire a capacidade de prever acontecimentos um tanto quanto sobrenaturais, provoca-los e até conversar com gatos.
O caminho destes dois não se cruzam diretamente, mas estão ligados desta forma em uma história cheia de mistério e apreensão.

Para mim, o livro é outro de Murakami que sem dúvidas se tornou um dos meus preferidos. Sobretudo na forma como são abordados os temas delicados e de forma tão intrínseca, que em muito faz referência ao escritor tcheco Franz Kafka.
Com uma sequência de mistérios apresentados e alguns não necessariamente revelados, o autor nos traz uma referência a essência de uma filosofia estoica. Murakami constrói essa história dotada de um sobrenatural consistente, regada sempre de referências que ultrapassam gerações, passando assim por tragédias gregas, mitologia japonesa e até cultura pop. Entretanto, o tema do amadurecimento juvenil, marcado acima de tudo na figura do garoto Kafka, é tema central evidente não somente na introdução a vida sexual, como também na abordagem de temas como destino, amor e lembranças.


site: https://www.instagram.com/p/CROrqW8tlsl/?utm_source=ig_web_copy_link
comentários(0)comente



Deborah 13/07/2020

Submerso
Quando decido ler algo de Haruki Murakami penso que é uma experiência, algo que devo mastigar, parar, pensar e seguir em frente.
Nesse livro temos uma caminhada de autoconhecimento, não limitada a idade, a lugar, a tempo. Uma caminhada que tem muitas travessias que se tornam mais sensitivas do que eu pensei. Os temas escolhidos a dedo e não senti superficialidade.
Devo citar que não é uma leitura fácil, muitas vezes o excesso de fantasia nos levas a sair da historia o que torna o livro mais duro de ler. Existem muitas MUITAS referências mesmo a músicas, figuras e literatura, o que me fez ter que pesquisar um pouco kkk

''O destino se assemelha a uma pequena tempestade de areia, cujo curso sempre se altera''
''Isso acontece porque tempestade não é algo independente, vindo de um local distante. A tempestade é você mesmo. Algo que existe em seu íntimo.''

Nada nesse livro é vazio, cada frase tem um motivo para está lá.
comentários(0)comente



Chia.Americo 01/09/2020

O que faz uma vida
A leitura do Murakami sempre é curiosa, ele é realmente meu autor favorito e escutava muita gente falando sobre esse livro, sobre ser a melhor obra dele e afirmo: como todo livro de Murakami, esse foi uma montanha russa de sentimentos e sensações.

Em uma narrativa extremamente onírica, vemos o aprofundar do que nós fazer ser o que somos, as questões existenciais e como isso está relacionado em entender o outro como ferramente para entender a si mesmo.
comentários(0)comente



Betina.Ribeiro 07/09/2020

Primeiro Murakami
Definitivamente, um livro que me prendeu do início ao fim. Comecei a leitura sem saber o que esperar e, mesmo surpresa com algumas maluquices, gostei bastante da leitura.
comentários(0)comente



Tiago600 27/10/2022

Trégua


Murakami não é para meu paladar, sempre me soou muito "pop". Tudo que havia lido até então do autor, não me despertava nada.
Aqui, ele acabou me pegando. Realismo fantástico + mitologia grega e asiática em perfeita sintonia. Bem, é isso. Falar mais sobre, seria chover no molhado.

comentários(0)comente



Naiara 29/11/2020

Expectativa destruidora de experiências
Acho que meu problema com esse livro foi a expectativa. Apesar de saber que o estilo mais forte do Murakami é o realismo mágico, eu havia, até então, lido apenas livros realistas dele (Norwegian Wood e Tsukuru Tazaki) e ambos foram absolutamente encantadores desde a primeira página. Eu achei que seria assim também com Kafka à Beira-Mar, já que começa com falas belíssimas do menino chamado corvo, mas meu barquinho naufragou completamente antes da metade da leitura.

Acho que eu estava esperando algo absurdamente mágico ou mais fora da realidade, mas no final teve apenas um ou outro elemento mágico, e todos eles já sendo manjados nas obras japonesas, tanto em mangás quanto em livros.

Tenho a sensação que os protagonistas do Murakami são sempre vazios de personalidade e sinto que é como se fosse uma versão literária da técnica do Ma que o Hayao Miyazaki utiliza em seus filmes (o vazio contemplativo), mas o Kafka parecia que saia de lugar nenhum para chegar em lugar nenhum. Foi ter algum avanço só nas páginas finais, na cena da floresta, quando eu já estava de saco cheio do livro todo.

Sinceramente, toda a história do Nakata e do Hoshino é anos luz mais interessante e cativante que a do Kafka, que parece apenas ser arrastado pela maré dos acontecimentos causados por terceiros.
comentários(0)comente



oiamandah 29/10/2022

Confesso que ainda não sei o que escrever a respeito dessa leitura. Esse é o meu segundo livro do autor e sigo apaixonada pela escrita dele.
Nessa história iremos acompanhar a trajetória de Kafka Tomura e Nakata. Ambos estão ligados sem que tenham conhecimento concreto disso e, apesar das diferenças, tentam lidar com a solidão, medo, o "destino" e a angústia frente ao futuro.

Esse não é um livro pra ler por ler. A escrita de Murakami é mais lenta, minuciosa, descritiva e poética...então é preciso paciência e tranquilidade pra absorver a história em si. Aqui tbm encontramos diversas referências filosóficas, simbolismos, conteúdo onírico gigantesco e muitas reflexões sobre a vida, escolhas e consequências. Será que estamos fadados a um destino? O que de verdade significa ser inteligente? Qual o sentido da vida, de modo geral?

Sinceramente? Não dá pra descrever esse livro, é pura imersão...apesar de ter ficado confusa em alguns momentos, amei demais a experiência. Tirei uma estrelinha pq fiquei incomodada com algumas descrições excessivas hehe ;-]
comentários(0)comente



Carol 18/01/2021

A escrita é linda e fluída, mas não gostei da história. Tive muita dificuldade de terminar a leitura, não vi sentido nos simbolismos e fantasias descritos e, ao final, fiquei frustrada com as inúmeras pontas soltas deixadas.
comentários(0)comente



367 encontrados | exibindo 91 a 106
7 | 8 | 9 | 10 | 11 | 12 | 13 |


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR