Resenhas -

Nathalia 31/08/2023

O livro que motivou meu tcc!
Esse livro tem um lugar especial no meu coração, pois fez parte da bibliografia do meu tcc, a qual tratou sobre o mesmo tema.

Sempre me choca o quanto as mulheres são largadas à margem pela sociedade - e pelos homens- mesmo sendo muitas vezes aliciadas por eles.

Sou fã do Dráuzio pelo seu trabalho com e para o outro. E agora virei fã também de seu trabalho como escritor.

Lo 29/08/2023

Tocante e real
Através da incrível capacidade do Drauzio em falar sobre um assunto sem julgar, conhecemos melhor a realidade dos presídios femininos brasileiros e como as estruturas e esteriótipos sociais se refletem nestes ambientes. Importante frisar que contém relatos com bastante descrições sobre violência e abusos.

Vanessa.Perin 18/08/2023

Bom
Gosto muito da escrita do Dr, consegue escrever de uma forma até leve assuntos tão pesados.
Da uma visão bem diferente para a vida dessas pessoas, mas mostra a importância de uma estrutura principal familiar.
Essa dificuldade na infância era a mesma histórica para quase todas as mulheres ali.

BArbara535 14/08/2023

Drauzio é muito necessário!
No ano passado li Carandiru e fiquei muito curiosa para ler Prisioneiras
Nesse livro Drauzio consegue mostrar com uma linguagem simples e sem julgamentos o dia a dia e a história das detentas
Além de trazer comparações de como era no Carandiru e como é na penitenciária feminina
As histórias das detentas e a solidão delas que muitas vezes não recebem visitas mostram como a vida das mulheres nunca é fácil em qualquer cenário ou circunstância.
É aquele livro que te revolta, te choca e te emociona!
Drauzio diz em alguns momentos do livro ?Sou médico e não juíz?, mas sem dúvidas cumpre muito mais que seu papel de médico ao ouvir mulheres que não foram ouvidas ao longo de sua história.
Vale muito a pena a leitura!!

fev 01/08/2023

Prisioneiras é, para mim, ainda mais fascinante que Estação Carandiru. Apesar de ser menos insalubre e mais organizado o encarceramento feminino consegue ser tão violento quanto o masculino em seus próprios termos. A questão de gênero, machismo e sexismo não desaparecem quando as mulheres são presas. E junto com isso há o abandono afetivo.

As histórias em Prisioneiras pareceram-me mais organizadas e mais fáceis de acompanhar do que em Estação Carandiru. Aqui não há tanta violência como no primeiro livro de Drauzio Varella. Isso se dá por ele não voluntariar em uma prisão superlotada e também por ser uma cadeia comandada pelo Primeiro Comando da Capital. Por sinal, nesse livro o médico explica um pouco sobre o funcionamento do Primeiro Comando. Funcionamento que me deixou boquiaberto pela competência, organização e poder. É claro que com o uso do medo e da violência é mais fácil comandar as pessoas. Mas ainda assim não deixa de ser surreal o poder que criminosos exercem em uma área que deveria ser exclusiva de governos e polícias. Mas o dinheiro corrompe qualquer pessoa em um país desigual. Se o dinheiro não compra, o poder mata.

Outro destaque que daria nos relatos feitos pelo autor seria quanto ao comportamento sexual das mulheres na prisão que muitas vezes se transforma pelo abandono afetivo dos companheiros e familiares. É questão interessante para ser analisada principalmente por mulheres heterossexuais que começam a se relacionarem com outras mulheres afetivo e sexualmente enquanto estão presas, mas assim que são libertas deixam e até mesmo negam essa forma de afetividade. Ainda é possível ver o quanto essas relações são sedimentadas no machismo que percorre toda a sociedade. É intrigante as várias formas de comportamentos e denominações.

Apesar de um presídio menos caótico, as mulheres estão ali também por cometerem crimes violentos. É interessante acompanhar como as dinâmicas diferem para os mesmos comportamentos e violências ou escolhas. Varella também traz uma discussão sobre o crescimento exorbitante da população prisional, o encarceramento desnecessário, os erros e acertos da justiça brasileira.

É um livro bem interessante e com uma leitura gostosa de acompanhar mesmo com as frases enormes do autor e dos seus deslizes em formas machistas e sexistas em alguns momentos. Enfim, em Prisioneiras é excelente e mostra que mulheres criminosas ainda são mulheres.

francezju 31/07/2023

O último livro da série do Drauzio traz mais uma vez a realidade dura dos presídios, mas dessa vez o feminino. Como em toda a vida, são as mulheres quem tem os piores casos: na grande maioria, muitas delas têm histórias tão complicadas que não dá nem pra julgar o que fizeram, umas sequer se arrependem.
Além disso, o Dr Drauzio fala sobre como a
hierarquia homem?mulher não se desfaz nem na vida do crime e de facção, e nem pagando por eles dentro da cadeia. A mulher não pode jamais abandonar o marido que foi preso, mas quando é ao contrário ele não tem obrigação alguma, ainda que seja o culpado e responsável por tê-la levado a essa vida ou a
cometer o delito.

Leticia2513 28/07/2023

Excelente
Mais um livro excelente do Drauzio. Amo ler sobre as histórias dos (as) detentos (as), nos faz refletir sobre a desigualdade social.

Beatriz Calixto 27/07/2023

A arte imita a vida, senti estar vendo um filme. A realidade carcerária é complexa e cheia de paradoxo onde há virtudes de pessoas capazes das piores crueldades (!!)
Sempre me choca o quanto as mulheres são largadas à margem pela sociedade - e pelos homens- mesmo sendo muitas vezes aliciadas por eles.
É interessante demais!! Um pouco de medicina, justiça, história, política e vários outros temas e curiosidades.

mrj8rie 25/07/2023

Espetacular
É o primeiro da trilogia que eu li, mas com certeza não o último. Drauzio Varella dá uma noção que eu nunca tive sobre o sistema carcerário, não conhecia. Ele mostra como a prisão feminina é tratada e diferenciada da masculina numa sociedade historicamente patriarcal e LGBTfobica e ainda expõe como o sistema carcerário atual não funciona. Queria colocar esse livro na mão do prefeito de São Paulo, uma pena que não dá.

Amanda 18/07/2023

Uma jornada profunda
Com sensibilidade e empatia, o autor nos conduz através das vidas dessas mulheres esquecidas, oferecendo uma visão penetrante sobre as injustiças do sistema prisional. Acompanhar a transformação de suas vidas é inspirador e nos faz refletir sobre a importância da compaixão e da busca pela reforma.
O livro de Drauzio Varella é um verdadeiro tributo à força do espírito humano e à possibilidade de mudança, deixando uma marca indelével em nossos corações e mentes.

Gil 17/07/2023

Prisioneiras
Não pensei que fosse chegar até o livro três dessa trilogia, pois meu objetivo era ler só o estação carandiru, mas gostei tanto da escrita e da forma de vê o mundo que o tio Drauzio tem que me encantou.
Lembro de em momentos do meu parar e pensar nas histórias que ainda não tinha lido e ficar inquieta pra voltar logo a leitura.
Com certeza essa trilogia me fez crescer muito como pessoas e ser mais crítica quanto a realidade da sociedade que me permeia

Lilian 08/07/2023

Leitura rápida e necessária
O Drauzio consegue trazer toda a rotina e as histórias que envolvem o sistema carcerário de maneira tão sensível e envolvente. Esse livro humaniza as mulheres que estão presas e nos faz compreender um pouco da sua realidade atual e das circunstâncias que as levaram ao mundo do crime.
É o tipo de livro que te trará reflexões e um misto de sensações, mas, principalmente, nos faz enxergar as presas como seres humanos e não apenas como números.

Nouzaíra 06/07/2023

Bem realista
É um relato nu e cru de um mundo que é chocante, impressionante as histórias dessas mulheres. É um trabalho brilhante do Dr. Drauzio Varela.

Geru 01/07/2023

Incrível!
Amei o livro! Fiquei "presa" nele. A escrita de Drauzio é cativante e envolvente. Além de mostrar o quanto ele é uma pessoa maravilhosa e evoluída, escancara os problemas da sociedade e os muitos motivos, ignorados por essa, que faz com que as pessoas entrem no mundo do crime, especialmente das drogas.
Também fiquei sensibilizada com as mulheres esquecidas e abandonadas no cárcere.
Já quero ler os outros títulos dele!

Vi 01/07/2023

Realmente fechou com chave de ouro a trilogia do Drauzio. Pegou nuns pontos muito sensíveis pra mim como mulher, mas é absurdo de bom.