Resenhas - Desventuras em Série: O Fim

Carlos Augusto 03/01/2010

Melhor literatura infanto-juvenil que já li
Este é o grande desfecho da maravilhosa série Desventuras em Série, e só posso dizer que é uma obra-prima da literatura fantástica. Diferentemente dos outros livros, O Fim faz uma abordagem reflexiva mais pesada a respeito da natureza humana, e não desvenda todos os mistérios (até porque não haveria sentido em ficar explicando mistério por mistério), apenas os mais importantes, e deixa os outros para que os leitores se questionem, o que dá aquela sensação de que a obra não acabou, pois faz o leitor continuar pensando na obra e debatendo com outros leitores sobre os (muitos) segredos da série, recurso este que torna a história inesquecível para quem já leu. Lemony Snicket soube conduzir a aventura muito bem em todos os livros, prendendo a atenção do leitor para situações em que parecia impossível para os protagonistas escaparem, mantendo a tensão a cada página, sem se tornar repetitivo ou enfadonho, usando livros curtos que são fáceis e rápidos de serem lidos, porém extremamente prazeirosos. Realmente recomendo a série para todos que gostam de uma boa aventura.

Pablo 04/06/2017

Como fica claro pelo nome altamente sugestivo, O Fim é o décimo terceiro e último livro das Desventuras em Série.
Diferente do que se pudesse imaginar, o livro não foca no desenvolvimento e conclusão dos mistérios envolvendo a organização secreta e os pais dos Baudelaire, o que, inicialmente, parece ser estremamente frustrante. O Fim mantém a mesma característica serial que a saga tem, de trazer uma desventura para cada livro.
Dessa vez, fugindo do Hotel Desenlace, em um barco, junto com o pérfido conde Olaf, os irmãos Baudelaire, após uma tempestade, encontram-se em uma ilha que promete mais uma desventura.

O que, inicialmente, parece apenas mais uma desventura, torna-se algo mais. A ilha é habitada por náufragos, que montaram uma sociedade que, aparentemente, está livre das perfídia do mundo, mas com uma estrutura social igualmente pérfida - numa demonstração sensacional de críticas ácidas e bem humoradas à sociedade.
Em meio há muitas reviravoltas, morte, nascimento, e redenção, a ilha se mostra um lugar importante não apenas no presente, como no passado dos Baudelaire, através de seus pais.
O livro é divertido, crítico e bem humorado e termina a saga de uma maneira emocionante, trazendo apego com cada um dos personagens principais. Apesar de não responder todas as perguntas, o livro deixa no mistério, a beleza de uma história infantil mas, ainda assim, complexa, inteligente e divertida, que eu recomendo a todos.


site: https://www.instagram.com/opablogimenez/

Guilherme Sobral 18/12/2019

Para os meus amáveis Órfãs Baudelaires, suas desventuras fizeram a minha infância, adolescência e começo da vida adulta mais feliz.
Finalmente terminei de ler O FIM, último livro da série DESVENTURAS EM SÉRIE. Essa história acompanha a minha vida a no mínimo 10 anos quando eu comecei a ler esses livros ainda em PDF.
Conheci os órfãs Baudelaire quando a Globo começou a exibir incansávelmente na Sessão da Tarde a adaptação cinematográfica de 2004 e eu resolvi pesquisar mais sobre o filme e descobri que ele era baseado na história dos três primeiros livros de uma série com 13 e eu corri para baixar na internet péssima aqui de casa.
Não sei o que aconteceu mas eu não terminei a leitura naquela época, só vim terminar de ler em 2014, quando ganhei um computador só meu e ao passar os meus arquivos que estava no pc daqui de casa achei esses 13 arquivos perdidos em alguma pasta aleatória e comecei a ler. Terminando o livro 1 e 2 durante a copa do mundo.
Um ano depois eu ainda não tinha começado a ler o terceiro e pesquisando na OLX achei uma criatura vendendo os 9 primeiros livros por 90 reais e eu comprei. Devorei o seis primeiros de uma vez e comecei a enrolar pra ler os outros 3, primeiro pq a história já tava "infantil de mais" para uma pessoa que já estava indo para o segundo ano do ensino médio, segundo pq eu ainda não tinha comprado os outros quatro que faltavam. Só vim comprar os outros no final de 2016 e mesmo assim continuei a enrolar.
Hoje termino os livros feliz por finalmente ter terminado a leitura de uma história que acompanhou a minha vida por tanto tempo e que apesar de tudo eu amo muito e tenho o maior apego do mundo.
Obrigado Daniel Handler por ter criado esse universo fantástico que sob o pseudônimo de Lemony Snicket me foi apresentado e também obrigado a Globo, por ter passado Desventuras Em Série tantas vezes que eu decorei boa parte das falas.

Kduvasconcellos 11/01/2021

Existe um Fim?
Ler os 13 livros das Desventuras em Série foi algo incrível, pois desventuras toronaram-se para nós leitores verdadeiras aventuras. Violet, Klaus e Sunny Baudelaire foram adotados por nós leitores, ao nos ligarmos de maneira tão intensa a esse série de acontecimentos que diversas vezes quase poderiam ter tirado a vida deles. Como bons tutores que nos tornamos estávamos ali lendo e sempre desejando para essas três crianças incríveis a continuidade de suas histórias. Qual era a fortuna dos Baudelaire? Será que era dinheiro ? A fortuna deles deixadas pelos seus pais foi a sobrevivência ao mundo e sua perfídia. Saber lidar com o mundo e as dificuldades que este mundo nos apresenta é a maior fortuna que se possa ter. Muitos mistérios não foram revelados de fato, caberá a nós leitores imaginar ou não, nem todos os mistérios estão ai no mundo para serem entendidos ou resolvidos. Lemony Snicket nos diz a todo momento abonde o livro e nós continuamos lendo. Enfim chegamos ao fim que é na verdade uma grande "in media res" isto é no meio de uma narrativa ou no meio das coisas nos diz Lemony. O que importa é que enfim os Baudelaire continuam repeitando a vontade de pais falecidos : " O que eles queriam não era nos proteger contra perfídias do mundo. Eles queriam que sobrevivêssemos a elas" Violet Baudelaire.

Lucas 15/03/2020

Decepcionante
Foram 13 livros cheios de mistérios e dúvidas para chegar no final e não ter a maioria das questões respondidas. Extremamente decepcionante. O autor criou muitos mistérios como o açucareiro, o grande desconhecido no mar e deixou tudo sem resposta.

Não indico a leitura.

Carlos 24/09/2023

O fim de O FIM pode ser encontrado no fim de O FIM
O que falar de Lemony Snicket (Daniel Handler)? Simplesmente um gênio!!! O Fim é um livro cativante, (quase) descobrimos o que aconteceu com os Baudelaires (n vou falar oq aconteceu pq é spoiler). Nem todas as perguntas foram respondidas, por exemplo: o que tem dentro do açucareiro???

Mas mesmo assim, um livro muito bom, e depois de ter terminado, da uma tristeza no coração. Pq ler 13 livros é uma jornada longa e incrível, então quando eu terminei, comecei a chorar mais do que uma grávida dando a luz kkkkk.

9/10 pro livro.

Tiago 24/04/2024

O fim chegou... E O QUE DIABOS TEM NO AÇUCAREIRO?
Bom, o que dizer sobre o final dessa série, dessas desventuras que a gente acompanhou por tanto tempo...
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Confesso que foi difícil engolir o final desse livro, desapegar dos órfãos Baudelaire, ter que dizer adeus a personagens tão cativantes, que já estavam começando a fazer parte de mim...
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A história desse livro é indubitavelmente muito boa, trouxe um desfecho pra saga que pode ser considerado odiável, palavra que por aqui significa desagradável, algo do qual não se pode ter apreciação, e era pra ser dessa maneira, fomos avisados desde a primeira linha do primeiro capítulo do primeiro livro, então este terrível Fim fecha com chave de ouro a história de "O Fim", mas não termina a história dos Baudelaire, e sim das suas desventuras.
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Gosto de pensar que no fim das contas, os irmãos voltam a ser enfim felizes, na medida do possível. Agora eles sabem quem foram verdadeiramente seus pais, o que eles fizeram, quem e o que foi a CSC, porque há tanta perfídia no mundo, e principalmente, agora eles tem paz para viver suas vidas como bem entenderem.
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Procrastinei muito o fim da saga, e também a escrita dessa resenha, porque acredito que nenhuma outra saga conseguirá me marcar de tal maneira como fez lemony snicket com sua obra, é difícil aceitar que acabou, que não tem "mais nada" depois de "o fim", mas é isso.
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Claro que nós, leitores, ainda temos muitas perguntas, tanto sobre a C.S.C, quanto sobre as histórias dos personagens e seus desdobramentos, mas a pergunta que não se cala é:
O QUE TEM DENTRO DO AÇUCAREIRO?
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Leiam. Simplesmente leiam. Leiam e releiam desventuras em série, vale a pena cada segundo que se passa dentro desses livros. Enfim...

(Piadas à parte, provavelmente dentro do açucareiro tem açúcar... Mas é açúcar que vem do fruto híbrido, ou algo do tipo, que pode ser tanto antídoto do Myscelium medusoide, quanto a cura, pelo menos eu interpretei assim lendo os livros e ligando os pontos)

Vinicius 25/03/2022

Enfim O fim
Nem nem sei o que dizer do O fim, é um ótimo fim , No final acaba que O Fim tem 2 otimos Fins, mas mesmo assim podemos dizer que o Fim não é realmente o fim e O Fim não tem um fim propriamente dito na vdd o Fim tem um fim em aberto.

Maria 12/02/2018

Que desventura de final...
Terminei os treze livros das "Desventuras em Série" e as notícias são igualmente desagradáveis. O último livro não explica nem um décimo de todos os mistérios que vão sendo construídos no decorrer da história, não dá fim à maioria dos personagens que estava curiosíssima pra saber, não traz nenhum tipo de "fechamento" pra trama e me deixou tipo "COMO ASSIM ACABOU?". O maior mistério de todos ficou LONGE de ser resolvido, a história não se resolveu... Infelizmente, uma pena pois fiquei apaixonada pelos 12 primeiros livros.. ? #MauComeço #ASalaDosRépteis #OLagoDasSanguessugas #SerrariaBaixoAstral #InfernoNoColégioInterno #OElevadorErsatz #ACidadeSinistraDosCorvos #OHospitalHostil #OEspetáculoCarnívoro #OEscorregadorDeGelo #AGrutaGorgônea #OPenúltimoPerigo #OFim #DesventurasEmSérie #LemonySnicket #Books

VanessadeOliveira 23/01/2017

Consequências Severas Correntes
Olha depois de 13 livros eu não sei o que dizer. Foram muitas Coisas Sinistras Contadas e pelo que deu pra perceber não ia dar pra contar realmente tudo que aconteceu porque a história é dos Baudelaires. E por mais associados e voluntários na história deles cada pessoa possui sua própria história e quero pensar que Lemony Snicket estava contando somente coisas relacionadas a eles. Infelizmente senti mais falta dos irmãos Quadmire. As poucas felicidades ocorridas foram exploradas de forma superficial porque o objetivo eram as desventuras realmente. O que mais me chamou a atenção foram as características dos personagens. Nem nobres e nem vis, e mesmo os vilões tem suas peculiaridades e suas histórias ocultas. Todas as histórias mencionadas e não expandidas são consequências de mais histórias e daí em diante...

Karine.Fields 21/08/2018

O "Han?" e Fim
Quando lançou o filme, assisti.
Quando lançaram as 2 temporadas, assisti também. Desde então, em Abril eu resolvi ler o restante, não podia mais esperar 1 ano haha.

A narrativa é inteligente, misteriosa e até engraçada tirando os infinitos sinônimos e as falas nonsense da Sunny, eu amei a saga, os personagens bem peculiares, mas esse finalzinho....hummm foi de decepcionar. Nós, os leitores Desaventurados é que ficamos sem resposta alguma sobre nada.

Tantos caminhos com tantas possibilidades...uma pena mesmo.

Quero só ver como é que a Netflix vai terminar essa história sem deixar os fans Não-loires muuuito pistolas.

Alanna. 25/01/2013

Sempre gostei muito de ornitorrincos. O fato de eles serem seres improváveis, de serem como um rascunho inacabado, uma mistura de outros animais sempre me fascinou. Ai você se pergunta: O que cargas d'água isso tem a ver com o livro, e eu te respondo que tem tudo a ver.
Passei a pensar nos nossos órfãos como ornitorrincos, eles são diferentes de tudo o que já tinha visto. Eles tem um grau de união que me fez pensar que separados, não passam de uma menina inventora, um garoto que gosta de ler, é uma menininha com recém-descobertos dotes culinários. Separados são como uma engenhoca mecânica sem um parafuso, ou um livro sem as ultimas três páginas, ou como peixe frito, ainda estalando de quente, mais sem o limão e o sal. Mais juntos, esses órfãos tem o poder de fazer coisas que ninguém acreditaria serem possíveis a jovens tão desventurados. Eles juntos são como um ornitorrinco, que é um ser único. E isso é meio surreal pra mim.
Os nossos Baudelaire me fizeram ver que existe bem e mal dentro de cada um de nós, e que nos cabe decidir o que prevalece dentro da gente. Me fizeram entender que por mais que se fuja de certas coisas, elas sempre voltam a tona de alguma maneira inexplicável. E me ensinaram a sempre desconfiar de pessoas com uma única sobrancelha e que tenham uma aparente tatuagem de tornozelo, porque essas pessoas sempre escondem segredos terríveis, e que talvez a gente nem queria saber.
Agora, eu digo a você, que quem sabe leia essa pequena mostra de uma série fascinante, que se sentir interesse em ler os livros, por favor, ignorem o apelo que o autor sempre faz logo no início dos livros, e não abandonem a leitura mesmo que esteja em uma parte terrível. Você vai ver que eu tive razão ao dizer que os nossos órfãos são como ornitorrincos, que apesar de inusitados, são parte de algo muito maior.

Amanda 16/02/2013

Talvez contenha spoilers, mas fiz as pazes com o Conde Olaf.
Não, ele não deixou de ser mau, fedido e horroroso. Eu só consegui parar de odiá-lo (e acho que os Baudelaire podem dizer o mesmo - ou não... Sei lá!). Depois de tantas desventuras, não só aquelas que viveram, como aquelas que também aconteceram antes dos irmãos nascerem, os Baudelaire se veem perdidos na planície costeira de um ilha "simples e segura", na qual todas as coisas perdidas em tempestades vão dar em suas águas. Se não agora, mais tarde. Com toda a certeza.

É nessa ilha que os órfãos descobrem segredos dos seus pais e conseguem superar a última das desventuras dessa série de desventuras que aconteceu bem no início de suas tristes vidas. É claro que, antes do momentâneo final feliz não prometido por Lemony Snicket, há mais aparições e disfarces do Conde Olaf, tentativas de assassinato, maçãs azedas e livros encharcados. Nada muito diferente dos problemas já antes enfrentados. O bom é que o fim de O FIM não é aquilo que se espera quando se começa a ler o mau começo da série; o fim de O FIM não acontece exatamente no fim de O FIM, mas depois dele! Não que o fim que encontramos seja exatamente um fim, na verdade, é mais como um fim para O FIM e um novo começo para os órfãos Baudelaire - o qual não se pode dizer que seja bom ou mau, depende das informações que você encontrar por si só, já que as pesquisas do penúltimo Snicket acabam naquela ilha "simples e segura".

Enfim, amei o livro - apesar dele não explicar todos os mistérios e os segredos que rondavam os órfãos desde muito antes dos seus nascimentos. Ainda estou curiosa sobre C.S.C., querendo saber o que tem de tão especial no açucareiro, o que esconde o último refúgio que não pegou fogo. Além disso, quero saber o que significa aquele "ponto de interrogação" subaquático que engoliu os trigêmeos e outros tantos personagens queridos. Mas tenho que me contentar com essas coisas. Como os Baudelaire aprenderam, nem todos os segredos podem ser desvendados e nem todos os enigmas resolvidos.

Ah, também aprendi outras coisas com os Baudelaire: não existe lugar totalmente seguro em um mundo contaminado por cisões, crimes e atitudes vilanescas, porque, se você não as combatê-las, elas algum dia irão acabar parando nas areias do seu refúgio na sua praia preferida. O bom é que mesmo o bem parecendo derrotado é mais forte do que qualquer coisa pérfida capaz de acontecer.

Antes que eu esqueça: sobre a escrita do nosso autor-pesquisador-personagem, Lemony Snicket, só posso dizer que é contagiante! As definições de palavras "difíceis" são engraçadas por si só, e, apesar da história ser triste, do nada você começa a rir com um mensagem secreta escrita no meio de um parágrafo, ou uma carta, ou assuntos maçantes colocados no início dos capítulos para te fazer dormir e não ler mais a história. Lemony Snicket é fantástico, com uma escrita "simples e segura" que não deixa de ser complicada.

Além disso, por mais sejam consideradas histórias para crianças, Desventuras em Série apresenta um lado mais adulto, cheio de críticas, ensinamentos e ironias à nossa própria sociedades (ou talvez não exista nada disso e eu é que tenha imaginado tudo). Depende do ponto de vista. Mas, juro, não consegui para de ver essas coisas escondidas nas entrelinhas desses fantásticos treze livros e um décimo quarto capítulo. Apareciam ideias de que as aparências enganam (vide a Víbora Incrivelmente Mortífera, por exemplo), de que as pessoas mudam e de que somos influenciados por coisas que estão além do nosso controle e vontade; ideias de mecanismos de influência e manipulação das massas; sem falar em críticas aos direitos trabalhistas (ou a falta deles), a ditadura da moda, sistemas educacionais, políticos, sociais, burocráticos... Ufa, cansei! Ou talvez não houvesse nada disso e eu é que resolvi olhar para uma mosca morta e ver uma águia treinada.

Finalmente, só posso acabar essa tentativa de resenha, com a mesma palavra que iniciava todas as histórias dessa etapa da vida dos órfãos Baudelaire e que também a finalizou: descanse em paz e boa sorte. Porque aqui o mundo silencia, Beatrice.

Tinúviel 24/02/2013

Um novo começo
E o fim nada mais é que um novo começo. Depois de ter acompanhado em 12 livros todas as desventuras do órfãos Baudelaire, o que mais desejamos era que no final todos os mistérios pudessem ser revelados, mas eles não o foram, e isso não tornou o livro ruim. Apenas um pequeno nome na ultima linha do livro o tornou totalmente impactante, me deixou sem fôlego. Os mistérios que serpenteavam todo o livro, como a morte dos pais dos Baudelaire, o sumiço dos irmãos Quagmire, onde havia ido parar o açucareiro, será sempre uma boa incógnita na minha mente, e o fato de nada disso ter sido desvendando faz com que o livro não acabe, não saia de nossas mentes, e fique conosco por muito tempo.