O Fim

O Fim Lemony Snicket




Resenhas - Desventuras em Série: O Fim


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Renata 16/08/2015

O Fim - Lemony Snicket
Adeus, órfãos Baudelaire!!
Pessoas normais pensariam que, depois de doze dolorosos e desaventurados livros, o décimo terceiro e último livro seria um desfecho agradável e feliz. Mas, quem realmente os leu, e conhece Lemony Snicket, sabe que é possível tudo se tornar ainda pior.

Nesse livro, os órfãos Baudelaire e o maléfico e inimigo dos irmãos desde o Mau Começo, Conde Olaf, estão no mesmo barco. Literalmente.

Perdidos no mar, sem comida e em condições totalmente desfavoráveis. Tudo o que Violet, Klaus, Sunny e até mesmo Olaf precisam ter é esperanças.

Depois de tempestades devastadoras e muitas desgraças, o barco acaba sendo levado até uma plataforma costeira. Os irmãos conhecem uma garota chamada Sexta-Feira que os convida a ir até a ilha onde mora, não tão longe dali. Sexta-Feira abandona Conde Olaf na plataforma quando nota sua perfídia.

Os órfãos acabam se tornando náufragos da misteriosa ilha, onde são recebidos carinhosamente, tirando o fato de terem que seguir as rígidas regras do local, incluindo entregar todos os seus pertences.

Eles passam dias na ilha, observando os costumes e ingerindo uma comida um tanto nojenta. Se sentem estranhos em estar assim tão longe da perfídia do mundo e com medo do que o Conde Olaf possa estar tramando durante todo esse tempo.

Misterioso e eletrizante. Me dá até uma dor no coração ao descrever a história desse último livro. Depois de acompanhar por tanto tempo a história desses desafortunados órfãos, é péssimo dizer que esse é o fim. Que AQUILO é o fim. O Snicket quer nos matar mesmo!

Esse é o único livro que possui mais do que treze capítulos, mas acontece que o "Capítulo Catorze" é tipo um décimo quarto livro, ou um epílogo. Cheio de enigmas, mistério e tristeza, Snicket encerra suas investigações do caso Baudelaire deixando um vazio em nossos corações.
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Léo 05/09/2015

E finalmente chega O FIM
Final surpreendente, apesar de os fatos se desenrolarem bem lentamente a partir do momento em que os órfãos começam a fugir do Conde Olaf, e se tornarem um pouco repetitivos demais antes dos últimos livros.
O autor vai te dando mínimos detalhes durante a trama sobre a verdadeira história que quer lhe contar, para revelá-la no fim de O fim, a impressão que tive é que as desventuras são um segundo plano colocado em evidência para contar um pequeno fato da vida do autor que ele menciona durante todos os livros, então se você tem muita preguiça para ler os 13 captítulos dos 13 livros, ler apenas o fim de O fim é uma boa solução para saber "o fim" da história e o que o autor queria nos contar com as aventuras dos Baudelaire. Cansativo e MUITO repetitivo em algumas partes (o capítulo 1 de todos os livros são muito semelhantes), são algumas das falhas dos livros, mas não deixam de ser divertidos e com personagens engraçados, talvez um formato mais dinâmico (série chegando em 2016) possa apresentar a série de uma maneira mais atraente.
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Pedro Azevedo | @arquivos_pe 11/01/2017

Projeto Desventuras em Série - Livro 13: O Fim
Finalmente o fim. Depois de doze desventuras, o fim chegou. Após naufragarem numa praia onde uma comunidade afastada do mundo vive de forma feliz e plena, Violet, Klaus, Sunny e Olaf tem a oportunidade de recomeçar. A entrada do Conde na comunidade é barrada de início e os órfãos se deparam com a decisão de voltar ao mundo que conhecem, como criminosos e sem saber se as pessoas que eles gostam estão vivas ou ficar na comunidade e deixar tudo para trás. Só é possível sair de lá uma vez por ano, quando a maré abaixa o que irá acontecer poucos dias depois de os náufragos chegarem a ilha. Durante esse período eles começam a questionar algumas coisas sobre os locais e a perceber que eles podem não estar longe da perfídia do mundo, não se esquecendo de Olaf, que como sempre está por perto.

Como eu já imaginava, o fim foi agridoce, aberto e comovente. Assim como os Baudelaire, o leitor está cansado de tantas desventuras e se pergunta junto com os protagonistas se eles não devem ficar na ilha e deixar toda sua vida pra trás. Finalizado de forma linda, O Fim traz o que Lemony Snicket prometeu desde o início, um final que não é feliz, e pode nem ser tão final assim.

Diário de Leitura - O Fim (Pode conter spoilers)

Amei a morte de Olaf, dando seu último suspiro para salvar Kit que está em trabalho de parto, e ainda deixou a dúvida se foi ele ou não quem queimou a Mansão Baudelaire.
Morte e renascimento, Olaf morreu, e Kit também, mas ainda sim sua filha nasceu e ficou sob os cuidados dos órfãos, que se tornam pais da menina.
É quase que assustador ver o quanto os Baudelaire são adultos, e como eles cresceram desde o primeiro livro.
O livro acaba com um ponto de interrogação sobre o que aconteceu com os Baudelaire, mas uma coisa é certa: eles alcançaram a paz que esse leitor tanto desejou (de uma forma ou de outra).

site: http://www.conversaurbana.com/single-post/2017/01/11/Projeto-Desventuras-em-S%C3%A9rie---Parte-4
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Fabricio 27/01/2017

Após o incêndio no Hotel Desenlace, provocado pelos órfãos Baudelaire, as três crianças acabam parando num barco na companhia do pérfido Conde Olaf. À deriva no mar, os irmãos Baudelaire e o Conde entram numa grande tempestade e acabam náufragos numa plataforma costeira. Nela, os quatro são recepcionados por Sexta-Feira, uma menininha habitante de uma ilha povoada por uma colônia de náufragos. Sexta-Feira explica aos novos náufragos que, toda vez que surge uma nova tempestade, os colonos saem para coletar tudo o que é trazido para a plataforma costeira. Percebendo que Olaf era uma ameaça, a menina leva apenas as crianças para sua ilha.
Ao chegarem no lugar repleto de tendas e governado por Ishmael, uma espécie de facilitador da colônia, os órfãos se vestem como os demais habitantes e passam a trajar túnicas brancas de lã. Além das vestimentas, Violet, Klaus e Sunny também passam a se alimentar e a beber apenas do que lhes é permito no costume estrito dos ilhéus.
Ish, como também era chamado o facilitador, acreditava piamente ter construído uma colônia segura, longe da perfídia do mundo.
Criando muitos carneiros que ajudavam os ilhéus a transportar os entulhos trazidos pelas tempestades até um arboreto sob a grande sombra de uma macieira de maçãs amargas, Ish sempre permanecia sentado e com seus pés enfincados num barro. Só ficava na colônia o que o facilitador permitisse, ou seja, nada, pois todos sucumbiam à "pressão dos pares". Assim sendo, os inúmeros achados na plataforma eram despejados no arboreto, do outro lado da ilha. De A a Z tinha de tudo lá. Era como uma gigantesca biblioteca de objetos, pois mais cedo ou mais tarde tudo acabava indo dar naquelas praias.
Os irmãos Baudelaire pareciam enfim ter encontrado a paz, mesmo vivendo sob tantas restrições. Pareciam realmente que viviam livres da perfídia do mundo. Porém, o Conde ainda rondava pela plataforma, à espera de causar mais um mal.
Se fazendo passar por Kit Snicket, que também fora arrastada por uma tempestade até a plataforma, Olaf tenta ludibriar os ilhéus. Portando consigo o fungo Mycelium Medusóide - arma letal e venenosa, terrivelmente temida por todos da organização C.S.C. (Corporação pelo Salvamento das Chamas) - , Olaf acaba causando uma grande catástrofe na ilha.


"De um único esporo é tão cruel o poder

Que em menos de uma hora tu podes morrer

Seria então possível deixá-lo mais ralo?

Sim, basta uma dose de raiz-de-cavalo!"


Somente um grande milagre poderia salvar os órfaos da morte. Com a ajuda da Víbora Incrivelmente Mortífera - que também havia sido arrastada até a ilha juntamente com Kit -, os órfãos conseguem sobreviver ao envenenamento. Mas se, como eu, você quis acreditar que no fim de O FIM tudo iria se resolver, sinto dizer que não foi bem assim. Não se iluda, pois não é feliz o final. Tristeza! Foi só o que sobrou.

Por mais que Lemony Snicket dissesse com seu tom sarcástico que não havia final feliz e que era bem melhor eu procurar outros livros a continuar com a saga dos desventurados órfãos Baudelaire, eu continuava insistindo na esperança de no fim de O FIM eu encontrar um destino feliz para os órfãos. Que tolo! Eu errei. Acreditei também que todos os mistérios enfim seriam solucionados. Que tolo! Eu errei de novo. O que havia dentro do tão cobiçado açucareiro ainda permanece um grande enigma. Bem como o que de fato gerou a cisão de C.S.C., dividindo-a em voluntários e vilões incendiários. E o que aconteceu aos adoráveis irmãos Quagmire? Pobres Duncan, Isadora e Quigley. E o que terá acontecido com todos no hotel em chamas? Teriam tido um terrível fim como Tio Monty, Josephine ou Dewey? Essa é uma grande interrogação, como aquela que engoliu os trigêmeos Quagmire.
Somente uma narrativa espetacular como a de Lemony Snicket me impulsionou ir até esse triste fim. Pois, por mais que ele dissesse que não haveria final feliz com um tom tão irônico, eu ainda me iludia. Que tolo! Eu errei. E não sei como alguém como eu se presta a se cativar por essa Série de Desventuras. É mesmo o cúmulo do sadismo.
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biz 16/05/2017

Gostei? Gostei!
É uma série divertida e inteligente, mesmo com situações consideradas "absurdas" (que devemos relevar por se tratar de ficção, e ficção é ficção).
Entretanto, como vi em muitos comentários, o final deixou muitos mistérios e muitas perguntas sem resposta. O que é um pouco frustrante.
Mas ainda acho que é uma leitura que vale a pena, principalmente por ser inteligente e não o tipo de leitura previsível que estamos acostumados a ver para a idade.
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Carol 26/06/2017

Beatrice.
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Rodrigojean 02/11/2017

o fim do fim
:( :)
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Webe Santos 18/12/2017

Beatrice
"Talvez se víssemos o que está à nossa frente, e tivéssemos um vislumbre dos destinos e desventuras que acontecerão conosco mais adiante, ficaríamos no útero da nossa mãe. É assim que todas as nossas histórias começam, nas trevas com os olhos fechados, e todas as nossas histórias terminam também, com todos nós pronunciando nossas últimas palavras - ou talvez as de outro alguém - antes de escorregar de volta para as trevas enquanto as nossas desventuras em série chegam ao fim."
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Márcia 29/12/2017

Um daqueles livros que, imediatamente finalizado, dá vontade de retomar do início da história para ver se entendeu tudo certinho mesmo ou simplesmente ler tudo de novo com aquela sensação de que agora tudo faz sentido! Lemony é um gênio como escritor - sutil como uma arpoada na barriga ele escreve mil histórias (ou talvez só duas ou três) dentro da saga desventurada dos irmãos Baudelaire. Sensacional, vale passar adiante!
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notmuchcompany 28/02/2018

"Nós estamos respeitando a vontade dos nossos pais", disse Violet, erguendo as maçãs o mais alto que pôde. "O que eles queriam não era nos proteger contra as perfídias do mundo. Eles queriam que sobrevivêssemos a elas."

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É provável que os seus olhos estivessem fechados quando você nasceu, abandonando o lugar seguro do útero da sua mãe — ou, se você for um cavalo-marinho, o saco vitelino do seu pai — e se juntando à perfídia do mundo sem ver exatamente aonde estava indo. Você ainda não conhecia as pessoas que o estavam ajudando a chegar até aqui, ou as pessoas que o acolheriam assim que sua vida começasse, quando você era ainda menor, mais delicado e exigente do que é agora. Parece estranho que você tivesse feito uma coisa dessas e deixado a si mesmo sob os cuidados de estranhos por tanto tempo, só abrindo os olhos pouco a pouco para ver o motivo de todo aquele alvoroço — e, contudo, é desse modo que quase todas as pessoas vêm ao mundo. Talvez se víssemos o que está à nossa frente, e tivéssemos um vislumbre dos crimes, desatinos e desventuras que acontecerão conosco mais adiante, ficaríamos no útero da nossa mãe, e então não haveria mais ninguém no mundo a não ser um grande número de mulheres muito gordas e muito irritadas. Qualquer que seja o caso, é assim que todas as nossas histórias começam, nas trevas com os olhos fechados, e todas as nossas histórias terminam também, com todos nós pronunciando nossas últimas palavras — ou talvez as de outro alguém — antes de escorregar de volta para as trevas enquanto as nossas desventuras em série chegam ao fim.
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Renan Miguel 22/03/2018

Criativamente intrigante e apaixonante.
O começo da saga demonstra ser uma estória tradicional: os órfãos estariam condenados a escapar das garras do Conde Olaf, livro após livro. Pois bem, isso realmente acontece, mas se desenrola de uma forma que eu jamais imaginaria. Dezenas de personagens vão se revelando, a real história da família Baudelarie vem à tona, a misteriosa C.S.C, e, o que é mais incrível, como tudo isso está interligado, das formas mais mirabolantes possíveis. A passagem de livro para livro acontece na medida certa, fazendo com que o leitor nunca se enjoe e fique ansioso pelo próximo.

Queria falar muito mais dessa incrível obra, que superou em muito minhas expectativas, mas serei breve...

Ponto forte: Conde Olaf vai de "detestável" a "meu malvado favorito"; acho que o vilão dá todo o charme à obra. À medida em que a história se desenrola, deixamos a raiva de lado e passamos a dar boas gargalhadas com o Olaf.
Ponto fraco (?): esperei ansioso pelo último livro para responder todas as perguntas e observar um desfecho mirabolante... Mas não houve. Ao final, temos ainda mais perguntas e muita coisa fica a critério da imaginação do leitor, sem precisão do que realmente houve.

Ponto mais impactante: exatamente o último parágrafo. Imaginei muitas teorias sobre a história (quem seria quem?, fulano tá vivo?, ciclano é essa pessoa?), mas jamais imaginei o que li na última linha. Me impactou de uma forma que até agora não absorvi. Simplesmente sensacional.

Uma saga boa para dar um tempo e reler tudo novamente. Depois de 13 livros, fico triste por ter acabado. Poderia haver mais uns 20.
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Gabi de Sanctis 26/03/2018

Não estou sabendo lidar...
Lemony Snicket, por que fez isso com o meu coração? Mais de 14 anos pra chegar aqui (sim, levei muito tempo pra ler todoa os volumer) e estou despedaçada.
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