The Hate U Give

The Hate U Give Angie Thomas




Resenhas - The Hate U Give


97 encontrados | exibindo 61 a 76
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7


Lice 07/06/2020

page-turner
É daqueles livros que você não consegue pensar em outra coisa até terminar de ler. Já entrou no meu top 3.
É incrível como a autora lida com um assunto tão sério, como o racismo, de uma forma tão leve... Tem até um toque de comédia em algumas partes.
Todo mundo deveria ler e tentar entender mais sobre tudo isso que temos visto nos últimos dias.
#BlackLivesMatter
comentários(0)comente



Mari 12/11/2020

"We want the freedom. We want the power to determine the destiny of our black and opressed communities"
comentários(0)comente



Laryssa Barros 10/07/2020

Um livro marcante!
Há algum tempo eu vi esse livro em algum vídeo no YouTube e achei que deveria ler. Só agora tive a oportunidade, e sabe aquele tipo de livro incrível que te marca para toda a vida? Este é um deles! Um livro com uma escrita leve e fluída, com personagens fortes e reais, com uma mensagem extremamente importante. Enfim, não consegui largar até terminar, e me fez enxergar coisas que eu não seria capaz de enxergar por conta própria, vou indicar esse livro para todo o mundo!
comentários(0)comente



Ludy 02/03/2021

pra sempre no meu coração.
"pessoas como nós em situações assim viram hashtags, mas raramente conseguem ter justiça. Mas acho que todos esperamos que essa vez chegue, a vez em que tudo vai acabar da forma certa." Esse livro me marcou de formas tão intensas que eu nunca vou conseguir esquecer ele.

É um livro tão necessário, que aborda temas importantes e traz uma representatividade tão grande. No livro todo eu me senti representada pela Star, o receio dela em dar a voz, o medo de não obter justiça e todos os posicionamento que ela tem são impecáveis.

Esse livro abordou um assunto muito importante, o racismo, porém uma das coisas que mais me marcaram nesse livro é a incontestável presença que a família da Star tem na vida dela. O pai, o tio o irmão mais velho e a mãe estão sempre do lado dela apoiando e nunca a deixando esquecer de onde ela veio e de quem ela é.

Eu nunca chorei tanto em um livro, esse livro tem um significado muito importante pra mim porque eu sinto que poderia ser eu ali. É uma mistura de sensação, é a representatividade preta em um livro.
comentários(0)comente



carinavd 23/04/2017

Foi intenso
Eu chorei, sorri, quis berrar, quis entrar na história e fazer alguma coisa.
Em determinados capítulos tinha que parar para pensar em tudo que estava acontecendo.
Confesso, tive dificuldade com as gírias (tinha q ler em voz alta pra entender).
Acabei a leitura querendo o filme e querendo mais.
Quero livro da Kenya.
Obs. Starr tem os melhores pais do universo YA que já li.
comentários(0)comente



Matheus 12/05/2017

Maravilhoso!
Esse livro me encantou perfeitamente! A autora soube criar personagens tão críveis e passíveis de empatia, até mesmo os que não são protagonistas. Estava esperando bastante e ele superou minhas expectativas. Além de tudo, toca em assuntos importantes para serem discutidos, sobre brutalidade policial e racismo. DEVE SER LIDO! Mal posso esperar pra quando ele chegar no Brasil. Quero mais livros da Angie Thomas!
comentários(0)comente



Humberto Assumpção 25/05/2017

The Hate U Give é Perfeito! De Angie Thomas.
The hate U Give de Angie Thomas, que vai sair em Junho pela Galera Record sob o título O Ódio Que Você Semeia.

O livro é incrível e conta a história de uma garota, a Starr, que vive em dois mundos: a vizinhança pobre e negra chamada Garden Heights onde ela mora e a escola Williamson onde ela estuda e que tem sua maioria (na verdade quase totalidade) de pessoas brancas. Ou Seja, a Starr tem duas personalidades. A Starr ?das quebradas? e a Starr que não fala gírias, que não tem atitude gueto, etc.

Então um Policial Branco atira e mata um negro e a única testemunha é a Starr.

E daí em diante você entra em uma história incrivelmente bem escrita e tocante. A Angie não nos poupou de nenhum detalhe de ambas realidades que, como uma pessoa que mora no Rio de Janeiro sabe, tentam coexistir. Uma tentando interagir e a outra fingindo que não está enxergando.

O livro é inspirado no movimento #BlackLivesMatter que teve seu início em 2013. Black Lives Matter (As Vidas Negras Importam) é um movimento ativista internacional, com origem na comunidade Afro-americana, que campanha contra a violência direcionada as pessoas negras. BLM regularmente organiza protestos em torno da morte de negros mortos por policiais, e questões mais amplas de discriminação racial, brutalidade policial, e a desigualdade racial no sistema de justiça criminal dos Estados Unidos.

Ou seja, o livro fala sobre coisas que lemos e assistimos todos os dias nos jornais.

Mas Angie nos dá uma voz e um caminho para que possamos tentar mudar isso através dessa personagem cheia de dúvidas e medos, a Starr. A história é narrada por ela em primeira pessoa e é absolutamente adorável, engraçada e forte. Muito forte.

Starr brilha o livro inteiro e nos faz ponte com outros personagens também incríveis. Tenha essa noção: são 420 páginas! Mas eu li em duas noites.

Os personagens: A mãe de Starr, a Lisa, é uma mulher guerreira que trabalha muito para educar os dois filhos mais o enteado. O Pai de Starr, um ex condenado que tem uma loja na vizinhança de Starr, tenta ensinar aos 3 filhos que eles possam viver da melhor maneira possível. Ele é onde vemos a superação por necessidade.

Outros personagens incríveis são o Seven, irmão da Starr e super protetor. O Tio da Starr, o Carlos, que mora em uma boa vizinhança e ajudou a criar a Starr enquanto o pai dela estava preso. Ele é policial e se coloca em um dilema em algumas partes do livro. E é muito interessante e sincero o desenrolar disso. E também o Chris, o namorado Branco da Starr que vai crescendo durante a leitura e você acaba se apaixonando por ele também!

É um livro importante que nos coloca contra a parede e nos faz questionar: somos preconceituosos? Quando estamos em uma rua e vemos que um negro está vindo em nossa direção, nós nos alarmamos? Nós fazemos piadas racistas? Nós podemos usar nossa desculpa de ?raça mista? para usar nomes como tição, e negão sem ter que arcar com as consequências?

Impossível não se apaixonar por Starr e Garden Heights. E na verdade eu estou bastante curioso sobre a tradução do livro, pois as partes em que ele se passa em Garden Heights tem MUITA gíria de guetto. Até o nome do livro é uma gíria. E no livro vemos a desmistificação dela.

Se faça um favor e LEIA esse livro! Ele é incrível!
Um Beijo e até mais!
comentários(0)comente



Lauraa Machado 02/07/2017

Leitura Obrigatória
Existem várias partes desse livro que deveriam ser espalhadas pelo mundo para que as pessoas aprendessem um pouco mais sobre racismo. A primeira delas é que você não precisa ser racista para dizer algo racista. Mas existem tantas outras, que a leitura desse livro deveria ser obrigatória.

Foi bem interessante ler uma história pelo ponto de vista de uma garota negra que vive em uma vizinhança perigosa nos EUA. Principalmente pela sensação que tive de que ela era só uma garota normal, e pensar em tudo que precisava fazer e tudo com que precisava lidar no seu dia-a-dia me fez sentir ainda mais privilegiada. Tem muita coisa boa nessa sensação de comunidade da vizinhança dela, mas o que eu mais percebi foram todas as coisas que ela considerava normal que não deveriam ser, como ouvir tiros de noite. E, sim, isso acontece muito no Brasil também.

Como alguém que já se revolta quando um policial mata um civil sem razão (principalmente aqui no Brasil, onde parece que ninguém se importa muito ou reclama), me surpreendi ao ver como é para as pessoas que estão no meio disso tudo. Achei incrível o jeito da autora de escrever, a construção da protagonista e dos personagens em volta dela e principalmente o jeito que ela resolveu lidar com uma de suas amigas. Acho que o livro tocou em vários assuntos bem importantes de um jeito leve, mas significativo, sem se transformar em uma lição teórica sobre racismo.
comentários(0)comente



Livia.Maria 28/12/2020

Super pertinente
Como pessoa branca, nada tenho a falar sobre a dor da personagem. É por isso mesmo que achei essa leitura urgente: a própria Starr ensina sobre a dor dela, nos dando um choque de realidade a cada capítulo.

A autora traz um monte de referência a grandes militantes pretos e tece uma narrativa super criativa (a autora foi rapper quando era adolescente!) e bem construída sobre como opera "The hate U give". Dei ainda mais valor por esse trabalho de escrita que me pareceu bem fundamentado.

Eu li em inglês mesmo, então acabei travando em algumas gírias e referências. Mas acho que a versão em português deve ser bem mais fluída, justamente porque a linguagem adotada pelos personagens é informal.
comentários(0)comente



Luciana 22/01/2018

The Hate U Give Little Infant F*cks Everybody - Tupac
Resenha disponível no meu blog: www.abookandabeat.blogspot.com.br

Nota: 4/5


"The Hate U Give Little Infants F*cks Everybody" - Tupac

The Hate U Give estava na minha lista dos devo ler desde que ganhou o Goodreads Choice Awards 2017 na categoria Debut Goodreads Author e Young Adult tirando do posto uma das minhas autoras preferidas do gênero: Kasie West (e um dos livros mais fofos dela também: By Your Side - quem não leu, leia).
Trabalho de estréia da autora Angie Thomas este livro retrata com exatidão um tema que, inacreditavelmente, ainda faz parte do nosso cotidiano: o racismo. A história é narrada em primeira pessoa por uma adolescente negra de dezesseis anos chamada Starr que testemunha o assassinato brutal e injustificável de Khalil, seu colega de mesma idade e cor, por um policial branco. Dividido em cinco partes conforme as semanas pós-evento, o livro mergulha na questão emocional desta adolescente e sua busca por justiça.
A obra foi inspirada em Oscar Grant: jovem negro americano assassinado por um policial indevidamente na California o que desencadeou inúmeros protestos e rebeliões à favor da igualdade racial em 2009. Além da tragédia citada, Thomas ainda acrescentou à narrativa eventos de sua própria vida, como o fato da protagonista ser uma das únicas negras de sua escola e ter testemunhado tiroteios ainda quando criança.
Preferi ler na língua original pois queria compreender ao máximo as barreiras gritantes existentes entre negros e brancos americanos a começar pelo modo de falar e suas gírias. Já tinha minhas expectativas do que encontraria nesta leitura mas me surpreendi ao perceber um racismo bidirecional também orientado, ainda que de maneira sutil, aos brancos.

A frase do rapper supracitada resume para mim o livro e a triste realidade enfrentada ainda hoje no mundo. The Hate U Give Little Infants: o ódio, o preconceito, a seclusão imputada aos negros desde a infância Fucks Everybody: reduzem suas oportunidades de crescimento e induzem a criminalização, culminando em um ciclo vicioso de violência e marginalização.
Nossa protagonista é uma filha amada de um ex-presidiário, moradora de uma região pobre regida por gangues e sonorizada por tiros. Criada testemunhando balas perdidas e amigos envolvidos no tráfico e consumo de drogas. Para uma melhor oportunidade de vida seus pais a enviam à Williamson Prep, escola de um bairro mais nobre povoada por basicamente brancos de renda alta. Starr então se sente presa entre os dois mundos vigiando seu modo de agir e falar, sendo incapaz de pertencer a nenhum deles. Após uma festa, ela e Khalil são abordados por um policial que acaba matando-o com três tiros sem motivo sendo, posteriormente, justificado pela mídia pelo fato da possível relação da vítima com o tráfico de drogas. Nada diferente de nosso país, não é verdade?
Somos rápidos em aceitar mortes de pessoas com possível envolvimento criminoso. Somos tentados em concordar com o medo do policial.

"... unless you're in his shoes, don't judge him, It's easier to fall into that life than stay out of it."
(a não ser que esteja em seu lugar, não o julgue. É mais fácil cair do que sair deste tipo de vida. - Tradução livre de parte de citação).

Quantas vezes negros não são olhados com medo, não são associados à violência e ao crime apenas pela sua cor? Não esperamos sempre o pior? Qual a diferença intelectual, de força, de capacidade, de beleza entre negros e brancos?

"I wish people like them would stop thinking that people like me need saving."
(Eu queria que pessoas como eles - brancos - parassem de pensar que pessoas como eu precisam de salvação. - Tradução livre de citação do livro).

Mas, ao contrário do esperado, pude perceber também no livro inúmeras referências ao preconceito dos negros com os brancos. Como o fato do pai de Starr ser contra o namoro da filha com o Chris (o personagem mais fofo) por ele ser branco, o fato de orarem ao Black Jesus (não pode ser apenas o Jesus nazareno de todos?), de se sentirem como os únicos que podem usar certos tipos de tênis Jordans ou Nikes e recriminarem brancos que dançam suas músicas ou seus passos.

Dei nota 4 ao livro por sentir que foi uma leitura um pouco cansativa. Achei que seria um page turner e fiquei um pouco decepcionada com o real resultado. Acho que pelo fato de ser um livro tão realista, o que o deixa emocionalmente carregado. Mas o recomendo a todos os que ainda sentem que cor de pele é assunto de discussão.
Acredito que enquanto houver esse debate, essa diferença do que negro (ou branco até) pode ou não pode fazer, de acharmos que são intelectualmente ou socialmente diferentes, a sociedade humana estará fadada ao fracasso.

"Eu tenho um sonho que minhas quatro pequenas crianças vão um dia viver em uma nação onde elas não serão julgadas pela cor da pele, mas pelo conteúdo de seu caráter." - Martin Luther King Jr

É uma lástima pensar que, cinquenta anos depois, o sonho de Martin continua na maioria das vezes apenas isso: um sonho.
comentários(0)comente



Julia.Martins 10/04/2019

Esse livro é tão necessário. Acabo de ler esse livro na semana em que nosso Estado assassino mata um cidadão negro com 80 tiros no Rio de Janeiro. Somos racistas e precisamos falar sobre isso nas famílias, no trabalho, na escola. Vidas negras importam e é sobre isso esse livro.
comentários(0)comente



Nai 10/07/2018

"Once upon a time there was a hazel-eyed boy with dimples. I called him Khalil. The world called him a thug."
Como descrever este livro? Eu tinha noção da sua temática e devido a sua relevância, resolvi lê-lo. Por se tratar de um livro infanto-juvenil, receei que o tema fosse tratado de maneira superficial e repleto de estereótipos. No entanto, o livro surpreende a cada questionamento realizado pela autora através da sua protagonista.

“The Hate U Give” é a história contada a partir da ótica de Starr (sim, são dois “r”  ), uma garota de 16 anos que vive em um bairro periférico nos Estados Unidos com seus pais e irmão, mas frequenta uma prestigiada escola particular. Tudo na vida dela parecia “sob controle” até ela presenciar o assassinato do seu amigo Khalil por um policial. A partir deste episódio, ela passa a questionar as suas atitudes e o como deve ser o seu posicionamento perante os seus amigos, familiares e perante a sociedade após presenciar o assassinato.

Dentre os temas abordados, temos a violência policial, tensões raciais, o questionamento de estereótipos, bem como suas implicações sociais e a influência familiar na formação do indivíduo. Além disto, discute a complexidade dos fatores que colaboram para a manutenção desta conjuntura em que o racismo ainda persiste em diversos aspectos, muitas vezes sutil, mas não menos perigoso.

Apesar de tratar de temas densos, Angie Thomas consegue tornar a leitura leve e até divertida em alguns momentos (a exemplo das ocasiões em que há citações a Harry Potter, pois a personagem Starr é fã da série).

Definitivamente, este livro é ideal para provocar jovens (e adultos, por que não?) a questionar a estrutura social vigente, compreender o racismo para além do senso comum e alertá-los que só com a discussão do tema é que podemos superá-lo.
comentários(0)comente



Marina 01/08/2018

Um bom livro, mas não superou minhas expectativas
Difícil falar sobre este livro quando quase todo mundo achou a leitura excepcional e pra mim não foi tudo isso. Novamente tive problemas com as expectativas, esperei demais do livro.
De uma forma geral eu gostei do livro, a autora aborda o tema de violência policial contra a comunidade negra de uma maneira interessante, e dá uma perspectiva da história que todas as pessoas que não são negras precisam ler/saber/conhecer. Até aí ótimo, todo mundo já falou sobre as qualidades do livro, então vou dizer as coisas que me incomodaram:
- achei o livro desnecessariamente longo. Há diversas cenas que não acrescentam muito, que fazem o ritmo do livro desandar, então em vários momentos achei um pouco cansativo.
- achei tudo muito exagerado e caricato. Ok, eu entendo que a autora quis dar um ar mais leve e ter uma pegada mais cômica, mas também não acredito que a intenção fosse que parecesse um roteiro de sitcom, onde as famílias negras e brancas caíram em clichês super esteriotipados. Acho que isso pra mim tirou muito o foco do drama, pois a violência contra a comunidade negra é um assunto muito pesado.

Enfim, é bom livro sim, e um livro muito importante, é bom ver que romances com essa temática estão virando best-sellers. Eu só não achei ele tão perfeito quanto a maioria das pessoas.
comentários(0)comente



Julia.Martins 10/04/2019

Esse livro é tão necessário. Acabo de ler esse livro na semana em que nosso Estado assassino mata um cidadão negro com 80 tiros no Rio de Janeiro. Somos racistas e precisamos falar sobre isso nas famílias, no trabalho, na escola. Vidas negras importam e é sobre isso esse livro.
comentários(0)comente



BRuNO 17/01/2019

um choque de realidade
às vezes é tão difícil percebemos o que realmente acontece em nossa volta que basta um livro para nos alertar sobre isso. a autora tratou com maestria um tema delicado e bastante arrebatador, que infelizmente ainda persiste entre nós, e nos apresentou personagens cativantes e o melhor: reais!
comentários(0)comente



97 encontrados | exibindo 61 a 76
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR